Por Euler de França Belém

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Leitor espera que o cantor Roberto Carlos não tente censurar novo livro de Paulo César de Araújo

A Editora Companhia das Letras lança o polêmico “O Réu e o Rei — Minha História com Roberto Carlos, em Detalhes”, que, se não for censurado, deve se tornar um dos best sellers deste ano

O marinheiro “sueco” que politizou o Cabo Anselmo

Suboficial da Marinha que mora na Suécia sustenta que José Anselmo dos Santos não aderiu à repressão na década de 60 e conta que, se sentindo rejeitado, ele queria abandonar as Forças Armadas. Foi politizado quase que à força pelos marinheiros de esquerda

Edição passada do Jornal Opção obteve mais de 275 mil acessos únicos

[caption id="attachment_4902" align="aligncenter" width="620"]i1 Novo portal: Jornal Opção tem acessos de diferentes capitais brasileiras. Na semana passada foram 260 mil. Imagem: Reprodução[/caption] A edição da semana passada do Jornal Opção obteve 275.861 acessos únicos. A aferição, rigorosa, é feita pelo Google Analytics. Com o lançamento do portal, os acessos ao jornal são crescentes. Os acessos são cada vez mais acentuados no Sudeste-Sul do país, notadamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. No exterior, o carro-chefe é Lisboa e, depois, Porto. No interior de Goiás, Rio Verde é campeã, seguida de Anápolis. As redes sociais são responsáveis por parte significativa dos acessos do Jornal Opção.

Philip Roth garante que está saindo de cena e deve ganhar o Nobel de Literatura

A literatura norte-americana é de alta qualidade — tanto que influencia autores atuais da Inglaterra. Ian McEwan, talvez o maior escritor inglês vivo, um par de Martin Amis, Julian Barnes e do irlandês John Banville, deve alguma coisa a Henry James, especialmente no registro da ambiguidade dos personagens do romance “Reparação”, e a Saul Bellow e a Philip Roth. Dever não é o mesmo que copiar, ou ser clone. Beber na experiência de outros autores significa, às vezes, contestá-los, revirá-los. McEwan, como Amis, se interessa por Bellow, John Updike e Roth, porém é mais parecido, aqui e ali, com Henry James. Ao se aproximarem dos autores dos Estados Unidos, ao buscarem uma literatura que deve menos ao autores experimentalistas, os escritores ingleses atuais conseguiram se libertar, ainda que não inteiramente, da camisa de força da literatura de James Joyce, aquela que, se não fosse o imenso talento do autor sulista, teria sufocado William Faulkner. Bellow e Updike morreram e Roth aposentou-se. Restam, é claro, outros grandes prosadores — nenhum deles jovem —, como Joyce Carol Oates, Thomas Pyn­chon, Cormac McCarthy e Richard Ford. O crítico literário Cezar Santos diz que Paul Auster deve ser incluído na lista. O que sinaliza a aposentadoria de Roth, de 81 anos? Talvez agora seja agraciado com o Nobel de Literatura. A literatura de Roth é de alta qualidade, mas o homem Roth, embora seja politicamente liberal, é avesso aos extremos que chamam a atenção, quer dizer, não é direitista nem é esquerdista. Sua literatura, embora cáustica com a história americana, é relativamente moderada. O autor parece mais interessado em compreender seu país e seu povo do que condená-los. Dada sua independência de espírito, à decisão de contar sem receio de incomodar e sem intenção de agradar, chegou a ser mal visto entre judeus radicais. O divertido e inquietante romance “O Complexo de Portnoy” chegou a ser tachado, por leitores ortodoxos, como antissemita, o que, evidentemente, não é. Mesmo quando critica, quando disseca o modo de vida dos judeus, com suas mães obsessivas — quais não são? —, Roth o faz de maneira amorosa. Há algum tempo, preocupou-se em recontar, de maneira alternativa mas nem tanto, a história americana. Sua trilogia contém aquilo que Roth faz de melhor: construir histórias bem contadas, com personagens delineados com precisão, e críveis. Numa entrevista à BBC, devidamente aposentado, Roth, autor de 31 livros — difícil encontrar um ruim, mediano talvez um ou dois, mas a maioria de qualidade incontestável, sobretudo “O Complexo de Port­noy” e “O Teatro de Sabbath” —, disse, como ocorreu com um, dois ou três de seus personagens, que está saindo de cena. Sim, de verdade — está desaparecendo. “Esta é minha última aparição na televisão, absolutamente minha última aparição em qualquer lugar”, disse Roth ao apresentador Alan Yentob. Em 2004, Roth disse que não saberia viver sem escrever. O autor de “Nêmesis”, seu último romance, garante que mudou de ideia. “Estava equivocado.” Ele frisou que não há mais nada a escrever. Estaria, como escritor, esgotado. Sem escrever, disse, tem “passado momentos muito bons nos últimos três ou quatro anos”. Num comunicado, a BBC disse que “Roth tem mais a dizer sobre os Estados Unidos modernos do que qualquer outro autor contemporâneo” (a leitura de “Casei Com Um Comunista”, “Pastoral Americana” e “A Marca Humana” provam que a BBC está certa). Poderia ter acrescentado a frase “ao lado de Bellow e, sobretudo, Updike”. Roth abriu seus arquivos para um biógrafo profissional e, ao contrário de Roberto Carlos, não quer que se esconda nada. Cobra apenas que o pesquisador seja fiel aos fatos.

Historiador Richard Bessel diz que, com o nazismo, a guerra era inescapável

nazismo e guerraO historiador Richard Bessel é autor de um livro seminal sobre o que os Aliados fizeram com o país gerido por Adolf Hitler: “Alemanha, 1945: Da Guerra à Paz” (Companhia das Letras, 488 páginas). Agora, a Objetiva lança, do mesmo Bessel, “Nazismo e Guerra” (256 páginas, tradução de Maria Beatriz de Medina). Com o nazismo, a guerra era inescapável. “A Segunda Guerra Mundial foi o evento que definiu o século XX, deixando milhões de mortos e redesenhando o mapa político da Europa. Diferentemente de conflitos territoriais e políticos anteriores, a guerra lançada pela Alemanha nazista foi uma guerra ideológica, travada para apagar povos e culturas inteiros da face da Terra. “‘Nazismo e Guerra’ vai ao âmago da ideologia nazista: a crença na guerra e na raça. A paz era mera preparação para a guerra que redesenharia o mapa racial da Europa. O livro começa com a construção de mitos após 1918, avança gradualmente pela década de 1920 e pela tomada do poder pelos nazistas até a expansão econômica, o rearmamento maciço e o antissemitismo promovido pelo governo na década de 1930; e então o início da Segunda Guerra Mundial. “Richard Bessel, uma das autoridades mais proeminentes da história política e social da Alemanha moderna, demonstra como o ódio racial foi a força motriz por trás do nazismo. O nacional-socialismo alemão nasceu na guerra, emergindo triunfante em um país profundamente marcado pela derrota e ávido por recuperar sua grandeza e punir aqueles que a tinham usurpado. Como filosofia política, o nazismo exaltava a luta e o conflito como objetivo de uma nação. Como movimento político e um sistema de Estado, o nazismo fez de sua ideologia realidade, lançando o continente europeu numa guerra de aniquilação e num mar de sangue. “Um trabalho de pesquisa vigoroso, ‘Nazismo e Guerra’ é uma das análises históricas mais influentes dos nossos tempos.” Pode parecer publicidade, dado o release ter sido fornecido pela Editora Objetiva, mas, no caso de Richard Bessel, não é. O professor de história contemporânea na Universidade de York é um pesquisador rigoroso e um grande intérprete do nazismo e da Segunda Guerra Mundial.

Lira Neto conclui terceiro volume da biografia de Getúlio Vargas

Lira Neto não é “um” mas “o” biógrafo de Getúlio Vargas. O presidente que modernizou o país nunca mais será o mesmo depois das pesquisas do jornalista que pesquisa como historiador experimentado e escreve como escritor do primeiro time. No Facebook, ele escreveu: “Ufa! Depois de cinco anos ininterruptos de trabalho, coloquei, neste início de madrugada, o ponto final no terceiro e último tomo da biografia ‘Getúlio’”. Lira Neto acrescenta: “Agora é mandar os originais para a editora e, depois de acertados os pormenores da edição, tirar merecidas férias. Exausto, confesso; aliviado, admito; mas recompensado pela sensação do desafio cumprido. Meu abraço a todos. Evoé!” Num segundo post, Lira Neto escreveu: “Acabo de receber a prova de capa do terceiro volume de ‘Getúlio’. Posso garantir que será a mais bela das três. Este é sempre um momento particularmente emocionante. Em breve, mostrarei a vocês todos [amigos do Facebook], assim que for liberado pela Companhia Das Letras”.

TV Record vai inaugurar sede moderna no dia 5 de junho

A nova e moderna sede da TV Record será inaugurada no dia 5 de junho, com a presença da cúpula nacional, de políticos e empresários. A sede fica na Avenida T-9, nº 1.309, no Setor Bueno. A rede, ao mesmo tempo que investe em estrutura, está procurando ampliar a qualidade de sua programação. Em Goiás, sua audiência é cada vez mais forte.

Depois de uma temporada em Nova York, Fernanda Arcanjo volta para Goiânia

Os jornalistas Edmar Oliveira e João Camargo informam que a jornalista Fernanda Arcanjo está de volta a Goiânia, onde iniciou sua vida profissional. Fernanda Arcanjo trabalhou três anos na TV Record de Santos e passou um ano em Nova York, estudando. “Trata-se de uma profissional altamente competente. Ela tem ótima presença da telinha e é dona de texto primoroso”, diz Edmar Oliveira.

Jornal digital de Yoani Sánchez obtém sucesso no mundo todo, mas é proibido em Cuba

Editado numa ditadura cruenta, o jornal digital “14ymedio”, articulado pela notável Yoani Sánchez, já se tornou um sucesso internacional. Detalhe: pode ser lido em qualquer país, menos em Cuba. Os especialistas do G2, o serviço secreto cubano, montado pela Stasi, bloquearam o jornal. O resultado é que os cubanos não estão conseguindo acessá-lo. Quando tentam são direcionados para uma página na qual Yoani é apontada como “agente da CIA”. Piada maior, claro, não há: Yoani é pobre, como a maioria dos cubanos, exceto Fidel e famiglia. Segundo livro de um ex-guarda-costas do tiranossauro rex, Fidel vive no luxo. A “Forbes” publicou indícios de que pelo menos 1 bilhão de euros ou dólares em bancos europeus. O curioso é que exatamente aqueles que defendem o embargo econômico a Cuba são os mesmos que defendem a censura no país de Fidel “Batman” Castro e Raúl “Robin” Castro — o único problema é que, no caso, a dupla, burocrática, nada tem de dinâmica. Com todas as dificuldades, pois todos que escrevem para o jornal são vigiados, o produto é bem feito, crítico, e não contém excessos. O jornal pode ser lido no link http://www.14ymedio.com.

Impressora quebra e Diário da Manhã não circula na sexta-feira

A redação do Jornal Opção não recebeu seu exemplar do "Diário da Manhã" na sexta-feira, 23. "A impressora quebrou e, por isso, o jornal não pôde circular. Mas o 'DM' deve voltar a circular no sábado", afirma uma funcionária do jornal por telefone. A funcionária informa que o jornal manteve notícias atualizadas no seu site.

“A carne do PMDB não é Friboi”

Na quinta-feira, 22, leitores enviaram uma série de piadas e frases de efeito sobre a renúncia de Júnior Friboi. Vamos listar algumas: + “A carne do PMDB não é Friboi” (Carlos César Higa) + “O PMDB de Goiás não tem mais aftosa.” + “Júnior veio do boi e ao boi voltou.” + “No fim do arco-Íris não se vê mais nenhum pote de Friboi.” + “Friboi deixou os peemedebistas na chapada.” + “Friboi tirou um peso de seu carro.” + "Friboi agora vai tentar ser governador do Texas." + "Deputados do PMDB choram: o bolso de Friboi foi embora." + "A música preferida de Iris e Friboi é 'Entre Tapas e Tapas'" + "Friboi prefere ficar com a picanha e Iris não larga o osso." (Luiz Faleiro, jornalista) + "Friboi dormiu com a picanha e acordou com a ariranha." (João Carlos) + "No meio do caminho de Friboi não tinha uma pedra. Tinha uma montanha, bem erada, de nome Iris Rezende." (Sérgio Mello, professor) + "Friboi descobriu que no PMDB tem quem Manda, Iris, e quem fica na Brasa, o empresário." (Gilberto de Castro, advogado) + "As forças ocultas que levaram Jânio Quadros à renúncia estavam numa garrafa de uísque 18 anos. As forças ocultas que derrubaram Júnior Friboi estão na íris de um ex-prefeito de Goiânia." (Caio Mendonça, historiador) + "Consta que Júnior Friboi está feliz, pois voltará a tocar berrante. Duda Mendonça, seu tutor, havia proibido." (Pedro de Almeida, sociólogo) + "Frase atribuída a Júnior Friboi: 'Em nome do povo, diga ao Iris que não fico'." (Carlos Antônio, técnico em informática) + "Na geladeira do Iris é proibido entrar carne do Friboi." (Alberto Nery) + "Com a renúncia de Friboi, Roberto Carlos voltou a ser vegetariano" (Edmar Oliveira, jornalista)

Baldy cumpre agenda de candidato majoritário visitando de quatro a seis cidades por dia

Em busca de uma vaga de deputado federal pelo PSDB, o empresário Alexandre Baldy cumpre agenda de candidato majoritário. O jovem tucano visita de quatro a seis cidades quase todos os dias, sempre em contato com grandes lideranças dos partidos da base de Marconi Perillo. Seu objetivo é percorrer mais de 100 municípios até a convenção do PSDB, marcada para 28 de junho. Nesta semana, Baldy esteve com lideranças do Entorno e do Nordeste. Em todos os lugares, o ex-titular da Secretaria de Indústria e Comércio fala da importância de manter as políticas de desenvolvimento de Goiás, principalmente tendo representantes capacitados no Congresso Nacional. “Precisamos defender os empregos gerados em nosso Estado e continuar expandindo nossa economia com a atração de novos investimentos”, diz Alexandre Baldy. No início da próxima semana, seu giro vai ser por cidades da região Sul de Goiás.

Jornalista Kelly Pires morre aos 28 anos

Morreu na quarta-feira, 21, de parada cardíaca, no Hospital Geral de Palmas (HGP), a jornalista Kelly Cristina Pires Maciel, que atuava na assessoria de imprensa do deputado Wanderlei Barbosa (SDD). A jornalista passou mal pela manhã, foi socorrida pelo Samu e chegou a dar entrada no hospital, mas morreu logo em seguida. Filha do repórter-cinematográfico Salomão Aguiar e da administradora Maria Pires, Kelly Pires era casada com o músico Marcelo Bahia. A morte da jornalista causou comoção no meio jornalístico tocantinense em função do seu vasto ciclo de amizades que construiu nos seus 28 anos de vida. O deputado Barbosa diz que não perdeu apenas uma assessora competente e dedicada, mas uma companheira de jornada política e uma amiga que considera parte da sua família. O deputado diz que Kelly deixa o exemplo de pessoa profundamente comprometida com o que fazia. “É uma perda muito triste, a Kelly era jovem e irradiava alegria por onde passava. Era uma grande profissional e um ser humano fantástico. Trabalhou conosco em Pedro Afonso e sempre foi muita prestativa a atenciosa com todos da cidade”, afirma o jornalista Fred Alves, com quem Kelly trabalhou no início da carreira.

Luzes de alerta piscam nas oposições: Marconi está se descolando de Vanderlan, Friboi e Gomide

Luzes de alerta estão piscando com intensidade nos escritores políticos de Iris Rezende (PMDB), Júnior Friboi (PMDB), Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT). Há um comentário generalizado de que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), está “descolando” no momento mais perigoso — a quatro meses das eleições. Este é o momento da “afirmação” dos candidatos. Mais: o tucano-chefe estaria se firmando como o “gestor que faz”, que une prática e teoria e que não perde tempo com discursos. Os mais assustados com o “descolamento” de Marconi Perillo são peemedebistas. Eles admitem que a crise gerada pela indefinição do nome do candidato a governador — Iris Rezende e Júnior Friboi dialogam, se tratam bem, mas não chegam a um acordo — está favorecendo o tucano e prejudicando o PMDB. A expectativa de poder está, neste momento, inteiramente com Marconi. Peemedebistas mais articulados sugerem que as oposições estão fazendo oposição a si mesmas, não a Marconi — que está, na opinião deles, “livre, leve e soldo”. Chegam a admitir que o espaço político está “ocupado” pelo governador, como se as oposições fossem uma ausência quase absoluta.

O nome de Iris Rezende pode voltar às pesquisas nos próximos dias

Há poucos dias, o principal líder do PMDB de Goiás, Iris Rezende, supostamente desistiu da pré-candidatura a governador do Estado. Porém, logo em seguida, pressionado por dezenas de aliados, recolocou-se, não como pré-candidato, e sim como uma espécie de candidato do PMDB “ético” e historicamente “relevante”. Por mais que se encontre com Júnior Friboi, o pré-candidato oficial do partido a governador, Iris não diz que não será candidato. Sugere apenas, contra a expectativa de Friboi, que não pretende ser candidato a senador. Ante a indecisão do PMDB, que praticamente volta a ter dois pré-candidatos a governador, os dirigentes de institutos de pesquisa tendem a recolocar o nome de Iris Rezende nas papeletas estimuladas, quer dizer, nas pesquisas de intenção de voto. No peemedebismo há quem defenda que é a única forma de recolocar o partido na disputa. Alega-se que, diante da falta de um candidato competitivo, o governador Marconi Perillo está “crescendo” e, assim, “descolando”.