Por Euler de França Belém
O advogado Reginaldo Martins, virtual candidato a presidente da OAB-Goiás pelo grupo OAB Forte, está percorrendo todo o interior do Estado. Antes, em 2014, deve ser candidato a deputado pelo PP, com o apoio do presidente do partido, vice-governador José Eliton. Reginaldo Martins tem conquistando apoios importantes. Mais: apoios espontâneos, porque não tem arestas.
A oposição vai arrolar os nomes de Paulo Teles, desembargador aposentado, e de Lúcio Flávio, mas, no final, o candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás deve ser mesmo Leon Deniz. Advogados dizem que, como estava afastado da profissão, por atuar como desembargador, Paulo Teles não pode ser candidato. Lúcio Flávio não é apontado pela categoria como advogado atuante e por isso dificilmente agregaria. Leon Deniz, embora tenha sido derrotado nos últimos três pleitos, é um nome consolidado e sempre consegue articular uma estrutura poderosa. Por isso tende a ser candidato a presidente da OAB. Em 2015.
O experimentado advogado Felicíssimo Sena tem sugerido a amigos e aliados que tem vontade de disputar o comando da OAB. Aliados de Felicíssimo Sena afirmam que ele estaria se afastando do grupo de Miguel Cançado e Henrique Tibúrcio. Alguns advogados acreditam que, no final, o experimentado advogado compõe com Cançado e Tibúrcio. Dividir o grupo não é visto como uma boa ideia. Porque fortalece a oposição.
Dirigentes do Sintego estão mais preocupados com questões político-partidárias do que com questões reais da educação

Stanislaw “Shlomo” Szmajzner escapou do campo da morte na Polônia, lutou contra os nazistas como partisan soviético e morou em Goiás. Ele era amigo do fundador da capital goiana, Pedro Ludovico Teixeira
O livro “Inferno em Sobibor — A Tragédia de um Adolescente Judeu” (Edições Bloch, 1968), de Stanislaw Szmajzner, é, na opinião do escritor Richard Rashke, “o mais bem acabado relato da história e desenvolvimento de Sobibor por um sobrevivente que esteve no campo desde o início do seu funcionamento até o levante. Também se trata de um dos poucos relatos escritos por um membro-chave da Organização. Metade do livro relata a vida do autor antes de Sobibor; a outra metade trata do campo, do levante e da fuga. O livro é bastante correto quando o autor escreve sobre os eventos que ele viu, mas não é completamente acurado quanto aos acontecimentos dos quais o autor não foi testemunha ocular”.
Até sexta-feira, 23, o portal Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br) oferecia 18 exemplares do livro de Shlomo. O preço varia de 10 a 70 reais.
A Editora Companhia das Letras lança o polêmico “O Réu e o Rei — Minha História com Roberto Carlos, em Detalhes”, que, se não for censurado, deve se tornar um dos best sellers deste ano

Suboficial da Marinha que mora na Suécia sustenta que José Anselmo dos Santos não aderiu à repressão na década de 60 e conta que, se sentindo rejeitado, ele queria abandonar as Forças Armadas. Foi politizado quase que à força pelos marinheiros de esquerda
[caption id="attachment_4902" align="aligncenter" width="620"] Novo portal: Jornal Opção tem acessos de diferentes capitais brasileiras. Na semana passada foram 260 mil. Imagem: Reprodução[/caption]
A edição da semana passada do Jornal Opção obteve 275.861 acessos únicos. A aferição, rigorosa, é feita pelo Google Analytics.
Com o lançamento do portal, os acessos ao jornal são crescentes. Os acessos são cada vez mais acentuados no Sudeste-Sul do país, notadamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. No exterior, o carro-chefe é Lisboa e, depois, Porto.
No interior de Goiás, Rio Verde é campeã, seguida de Anápolis.
As redes sociais são responsáveis por parte significativa dos acessos do Jornal Opção.
A literatura norte-americana é de alta qualidade — tanto que influencia autores atuais da Inglaterra. Ian McEwan, talvez o maior escritor inglês vivo, um par de Martin Amis, Julian Barnes e do irlandês John Banville, deve alguma coisa a Henry James, especialmente no registro da ambiguidade dos personagens do romance “Reparação”, e a Saul Bellow e a Philip Roth. Dever não é o mesmo que copiar, ou ser clone. Beber na experiência de outros autores significa, às vezes, contestá-los, revirá-los. McEwan, como Amis, se interessa por Bellow, John Updike e Roth, porém é mais parecido, aqui e ali, com Henry James. Ao se aproximarem dos autores dos Estados Unidos, ao buscarem uma literatura que deve menos ao autores experimentalistas, os escritores ingleses atuais conseguiram se libertar, ainda que não inteiramente, da camisa de força da literatura de James Joyce, aquela que, se não fosse o imenso talento do autor sulista, teria sufocado William Faulkner. Bellow e Updike morreram e Roth aposentou-se. Restam, é claro, outros grandes prosadores — nenhum deles jovem —, como Joyce Carol Oates, Thomas Pynchon, Cormac McCarthy e Richard Ford. O crítico literário Cezar Santos diz que Paul Auster deve ser incluído na lista. O que sinaliza a aposentadoria de Roth, de 81 anos? Talvez agora seja agraciado com o Nobel de Literatura. A literatura de Roth é de alta qualidade, mas o homem Roth, embora seja politicamente liberal, é avesso aos extremos que chamam a atenção, quer dizer, não é direitista nem é esquerdista. Sua literatura, embora cáustica com a história americana, é relativamente moderada. O autor parece mais interessado em compreender seu país e seu povo do que condená-los. Dada sua independência de espírito, à decisão de contar sem receio de incomodar e sem intenção de agradar, chegou a ser mal visto entre judeus radicais. O divertido e inquietante romance “O Complexo de Portnoy” chegou a ser tachado, por leitores ortodoxos, como antissemita, o que, evidentemente, não é. Mesmo quando critica, quando disseca o modo de vida dos judeus, com suas mães obsessivas — quais não são? —, Roth o faz de maneira amorosa. Há algum tempo, preocupou-se em recontar, de maneira alternativa mas nem tanto, a história americana. Sua trilogia contém aquilo que Roth faz de melhor: construir histórias bem contadas, com personagens delineados com precisão, e críveis. Numa entrevista à BBC, devidamente aposentado, Roth, autor de 31 livros — difícil encontrar um ruim, mediano talvez um ou dois, mas a maioria de qualidade incontestável, sobretudo “O Complexo de Portnoy” e “O Teatro de Sabbath” —, disse, como ocorreu com um, dois ou três de seus personagens, que está saindo de cena. Sim, de verdade — está desaparecendo. “Esta é minha última aparição na televisão, absolutamente minha última aparição em qualquer lugar”, disse Roth ao apresentador Alan Yentob. Em 2004, Roth disse que não saberia viver sem escrever. O autor de “Nêmesis”, seu último romance, garante que mudou de ideia. “Estava equivocado.” Ele frisou que não há mais nada a escrever. Estaria, como escritor, esgotado. Sem escrever, disse, tem “passado momentos muito bons nos últimos três ou quatro anos”. Num comunicado, a BBC disse que “Roth tem mais a dizer sobre os Estados Unidos modernos do que qualquer outro autor contemporâneo” (a leitura de “Casei Com Um Comunista”, “Pastoral Americana” e “A Marca Humana” provam que a BBC está certa). Poderia ter acrescentado a frase “ao lado de Bellow e, sobretudo, Updike”. Roth abriu seus arquivos para um biógrafo profissional e, ao contrário de Roberto Carlos, não quer que se esconda nada. Cobra apenas que o pesquisador seja fiel aos fatos.
O historiador Richard Bessel é autor de um livro seminal sobre o que os Aliados fizeram com o país gerido por Adolf Hitler: “Alemanha, 1945: Da Guerra à Paz” (Companhia das Letras, 488 páginas). Agora, a Objetiva lança, do mesmo Bessel, “Nazismo e Guerra” (256 páginas, tradução de Maria Beatriz de Medina). Com o nazismo, a guerra era inescapável.
“A Segunda Guerra Mundial foi o evento que definiu o século XX, deixando milhões de mortos e redesenhando o mapa político da Europa. Diferentemente de conflitos territoriais e políticos anteriores, a guerra lançada pela Alemanha nazista foi uma guerra ideológica, travada para apagar povos e culturas inteiros da face da Terra.
“‘Nazismo e Guerra’ vai ao âmago da ideologia nazista: a crença na guerra e na raça. A paz era mera preparação para a guerra que redesenharia o mapa racial da Europa. O livro começa com a construção de mitos após 1918, avança gradualmente pela década de 1920 e pela tomada do poder pelos nazistas até a expansão econômica, o rearmamento maciço e o antissemitismo promovido pelo governo na década de 1930; e então o início da Segunda Guerra Mundial.
“Richard Bessel, uma das autoridades mais proeminentes da história política e social da Alemanha moderna, demonstra como o ódio racial foi a força motriz por trás do nazismo. O nacional-socialismo alemão nasceu na guerra, emergindo triunfante em um país profundamente marcado pela derrota e ávido por recuperar sua grandeza e punir aqueles que a tinham usurpado. Como filosofia política, o nazismo exaltava a luta e o conflito como objetivo de uma nação. Como movimento político e um sistema de Estado, o nazismo fez de sua ideologia realidade, lançando o continente europeu numa guerra de aniquilação e num mar de sangue.
“Um trabalho de pesquisa vigoroso, ‘Nazismo e Guerra’ é uma das análises históricas mais influentes dos nossos tempos.”
Pode parecer publicidade, dado o release ter sido fornecido pela Editora Objetiva, mas, no caso de Richard Bessel, não é. O professor de história contemporânea na Universidade de York é um pesquisador rigoroso e um grande intérprete do nazismo e da Segunda Guerra Mundial.
Lira Neto não é “um” mas “o” biógrafo de Getúlio Vargas. O presidente que modernizou o país nunca mais será o mesmo depois das pesquisas do jornalista que pesquisa como historiador experimentado e escreve como escritor do primeiro time. No Facebook, ele escreveu: “Ufa! Depois de cinco anos ininterruptos de trabalho, coloquei, neste início de madrugada, o ponto final no terceiro e último tomo da biografia ‘Getúlio’”. Lira Neto acrescenta: “Agora é mandar os originais para a editora e, depois de acertados os pormenores da edição, tirar merecidas férias. Exausto, confesso; aliviado, admito; mas recompensado pela sensação do desafio cumprido. Meu abraço a todos. Evoé!” Num segundo post, Lira Neto escreveu: “Acabo de receber a prova de capa do terceiro volume de ‘Getúlio’. Posso garantir que será a mais bela das três. Este é sempre um momento particularmente emocionante. Em breve, mostrarei a vocês todos [amigos do Facebook], assim que for liberado pela Companhia Das Letras”.
A nova e moderna sede da TV Record será inaugurada no dia 5 de junho, com a presença da cúpula nacional, de políticos e empresários. A sede fica na Avenida T-9, nº 1.309, no Setor Bueno. A rede, ao mesmo tempo que investe em estrutura, está procurando ampliar a qualidade de sua programação. Em Goiás, sua audiência é cada vez mais forte.
Os jornalistas Edmar Oliveira e João Camargo informam que a jornalista Fernanda Arcanjo está de volta a Goiânia, onde iniciou sua vida profissional. Fernanda Arcanjo trabalhou três anos na TV Record de Santos e passou um ano em Nova York, estudando. “Trata-se de uma profissional altamente competente. Ela tem ótima presença da telinha e é dona de texto primoroso”, diz Edmar Oliveira.
Editado numa ditadura cruenta, o jornal digital “14ymedio”, articulado pela notável Yoani Sánchez, já se tornou um sucesso internacional. Detalhe: pode ser lido em qualquer país, menos em Cuba. Os especialistas do G2, o serviço secreto cubano, montado pela Stasi, bloquearam o jornal. O resultado é que os cubanos não estão conseguindo acessá-lo. Quando tentam são direcionados para uma página na qual Yoani é apontada como “agente da CIA”. Piada maior, claro, não há: Yoani é pobre, como a maioria dos cubanos, exceto Fidel e famiglia. Segundo livro de um ex-guarda-costas do tiranossauro rex, Fidel vive no luxo. A “Forbes” publicou indícios de que pelo menos 1 bilhão de euros ou dólares em bancos europeus. O curioso é que exatamente aqueles que defendem o embargo econômico a Cuba são os mesmos que defendem a censura no país de Fidel “Batman” Castro e Raúl “Robin” Castro — o único problema é que, no caso, a dupla, burocrática, nada tem de dinâmica. Com todas as dificuldades, pois todos que escrevem para o jornal são vigiados, o produto é bem feito, crítico, e não contém excessos. O jornal pode ser lido no link http://www.14ymedio.com.