Por Euler de França Belém

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Não há nada de ilícito na divulgação da doença do padre Marcelo Rossi

Leitores, como Arthur de Lucca e Carlos Wilson, que se consideram ombudsmen assistentes de vários jornais, inclusive do Jornal Opção, perguntam se é lícito publicar fotografias do padre Marcelo Rossi magérrimo. Talvez seja possível responder com uma pergunta: por que não seria lícito publicar uma fotografia do padre mais magro? Li pelo menos quatro reportagens sobre a doença (bulimia) do religioso e, no geral, não eram sensacionalistas. Explicaram o que havia acontecido e esclareceram que está se recuperando. As notícias da doença e da recuperação esconderam outra, talvez mais importante para o público: a confirmação de que o Vaticano investigou e chegou a pensar em punir o padre Marcelo, que estaria se comportando de maneira exibicionista e, assim, prejudicando a seriedade da liturgia católica. Depois de uma investigação exaustiva, o Vaticano concluiu que, longe de conspurcar a liturgia católica, o padre Marcelo trabalha, com sua música, seus livros e suas missas, para atrair católicos recalcitrantes. Muitos católicos migraram para igrejas evangélicas, às vezes mais, digamos, próximas dos problemas reais dos indivíduos. Com sua pregação alegre, até festiva, o padre Marcelo aproxima-se das ações dos evangélicos. O que “agrada” certa ortodoxia. Leia uma resenha do livro sobre o padre Marcelo Rossi: https://jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/biografia-explica-por-que-marcelo-rossi-se-tornou-o-paulo-coelho-da-igreja-e-revela-sua-depressao-60258/

Uma dica para escapar do jornalismo burocrático

O Jornal Opção criou uma cultura interna que tem dado certo. Não há, na prática, editores. Todos são repórteres, inclusive aquele que é qualificado como editor-chefe. O resultado é que a redação não se tornou burocrática e uma equipe pequena (somos apenas cinco) — com repórteres que também são redatores competentes — é capaz de produzir um jornal com 48 páginas, às vezes um pouco mais. Em Goiás, pelo menos, há uma prática danosa: os melhores repórteres são guindados ao posto de editor e, assim, deixam de escrever, contentando-se com a atividade burocrática. Em “O Popular”, para ficar num exemplo, há editores que não escrevem um texto um pouco mais alentado há anos. Dos proprietários, Herbert de Moraes Ribeiro e Patrícia Moraes (ambos jornalistas criativos e inteligentes), recebemos sempre os melhores conselhos: sejam, ao mesmo tempo, ousados e responsáveis.

Net age como bicho preguiça e demora a atender reclamações de seus clientes

Moradores do Setor Bueno, nas proximidades do Parque Vaca Brava, entraram em contato com o Jornal Opção para reclamar que, na semana passada, ficaram dois dias sem acesso à programação da Net. Ao buscarem informações precisas, eram informados de que brevemente, entre as 12 e às 17 horas, um técnico iria resolver os problemas. O técnico não apareceu. O curioso é que Net teria negociado sua dívida bilionária — cerca de 5 bilhões — com o BNDES. A cúpula nacional deveria fazer uma auditoria na sua unidade de Goiânia. Alguma coisa está errada.

Júlio Hungria anuncia o fim do site Blue Bus

O às vezes polêmico site Blue Bus, criado por Júlio Hungria, está saindo do ar. Mas promete voltar, e brevemente. A direção do portal de notícias sobre publicidade e jornalismo divulgou um comunicado: “E chegou o dia em que o nosso querido ônibus azul precisou fazer uma parada. Trocar os pneus, ajustar os faróis, checar o óleo, colocar um ar condicionado, quem sabe? Temporariamente em manutenção, o Blue Bus vai fazer um pit stop. Pedimos aos seus milhares de passageiros que permaneçam em seus lugares, pois, em breve, esperamos religar os motores. Para nossos motoristas, as estradas são sempre infinitas”. Comenta-se no mercado que, apesar de bem-sucedido em termos de audiência, o site estaria com dificuldades financeiras.

O Popular publica reportagem que mais parece material publicitário do Flamboyant

O “Pop” publicou uma reportagem sobre a nova expansão do Flamboyant que mais parece material publicitário. O jornal não anotou sequer uma reclamação dos frequentadores do shopping, que tiveram de conviver, durante meses, com piso escorregadio e que às vezes afunda um pouco (em alguns lugares), poeira (colocaram panos que às vezes deixam escapar terra e pedaços de cimento) e, nas proximidades da Livraria Saraiva, cheiro de esgoto. O empreendimento chegou a colocar “pilastras” móveis, mas nenhum órgão público investigou a segurança da intervenção. Num País em que a segurança das pessoas é mais importante do que o lucro dos comerciantes, pelo menos a parte do shopping que sofreu uma intervenção gigantesca teria sido interditada. Outro problema: as escadas rolantes nem sempre funcionam e crianças e pessoas idosas — o elevador está sempre lotado, quando funciona — têm dificuldade para ir de um andar para o outro. Na primeira página, o editor do “Pop” publicou uma chamada como se a expansão já tivesse sido inaugurada. Curiosamente, o “Pop” pressiona mais órgãos públicos do que empreendimentos privados. É certo que um jornal não deve ser o sorriso do governo, mas também não deve ser o sorriso da iniciativa privada e a cárie da sociedade.

Eliane Cantanhêde é demitida pela Folha de S. Paulo. Mas ninguém pediu a sua cabeça

[Eliane Cantanhêde: analista de política do Globo News e ex-colunista da "Folha de S. Paulo". Foto do Facebook da jornalista] A colunista Eliane Cantanhêde está na lista dos 13 (número admitido pelo jornal), 15 ou 25 jornalistas demitidos pela “Folha de S. Paulo” nesta semana. No Facebook, a jornalista comentou, brevemente: “Amigos do FB, aviso geral: amanhã [sexta-feira] eu não escrevo mais a coluna na ‘Folha’. Foi bom enquanto durou”. O jornal “Brasil 247” publicou que Eliane Cantanhêde era a colunista da “Folha” mais alinhada com o PSDB. Não é bem assim. Pelo contrário, muitos chegaram a chamá-la de “petista”. Na verdade, trata-se de uma jornalista objetiva e íntegra, de opiniões às vezes incisivas, possivelmente tenha desagradado, muitas ou algumas vezes, ao petismo e ao tucanato. Nas redes sociais, notadamente no Facebook, disseram que a presidente Dilma Rousseff pediu a cabeça da repórter. Nada disso aconteceu. A “Folha” alega que fez demissões para cortar custos e aumentar a rentabilidade da empresa. Portanto, o único responsável pela demissão é o jornal da família Frias. A jornalista permanece no canal Globo News como analista de política, de alta qualidade, por sinal.

César Filho, jornalista e apresentador, é o novo contratado da TV Record

Exibindo CESAR FILHO_027_FOTO EDU MORAES.jpg [Paulo Franco, superintendente artístico e de programação da Record, e César Filho, jornalista e apresentador. Foto de Edu Moraes/Divulgação Record] “Em 2015, César Filho estará envolvido em projetos nas áreas de jornalismo e também de entretenimento, dentre eles o comando de um novo reality show de confinamento, inspirado no formato ‘Power Couple’, da Dori Media Group”, informa a Record. “Na atração, já exibida em Israel e Portugal, dez casais, durante três meses, vão testar o seu amor em diversas provas na disputa por um grande prêmio.”    

Militar americano revela que matou Bin Laden e diz não temer a Al-Qaeda e o Estado Islâmico

O princípio fundamental da conduta da força de elite da Marinha dos Estados Unidos, Seals, é: “Eu não divulgo a natureza do meu trabalho, nem busco reconhecimento por minhas ações”. Na prática, não é bem assim. Integrantes da força especial escrevem livros e pelo menos um deles revelou, num livro, como foi a morte de Osama bin Laden, líder máximo da A-Qaeda, no Paquistão, em 2011. Agora, o jornal inglês “Daily Mail” e um blog especializado em operações militares dos EUA divulgaram o nome e a fotografia do militar que matou o terrorista saudita. Depois de 16 anos nas Forças Armadas americanas, Robert O’Neill (foto) decidiu assumir, publicamente, que foi o militar que matou Bin Laden. O jornal e o blog furaram o canal de televisão Fox, que vai exibir uma entrevista com o militar dividida em duas partes. A cúpula do canal sugere que, apesar da antecipação do nome do militar, vai revelar “detalhes nunca divulgados antes”. Quer dizer, seu “furo” será mais amplo e sedimentado. Robert O’Neil é um militar condecorado, com duas estrelas de prata e quatro de bronze. Como outros membros dos Seals, é uma especialista em ações especiais, que envolvem, se necessário, “assassinatos”, como o de Bin Laden. O pai de Rob (como é conhecido), Tom O’Neil , disse que a família não teme os supostos longos tentáculos da Al-Qaeda. “As pessoas estão perguntando se nós estamos preocupados que o Isis [Estado Islâmico, em atuação na Síria e no Iraque] virá a nós porque Rob está” tornando público que matou Bin Laden. “Eu digo que vou pintar um grande alvo na porta da frente [de sua casa] e dizer ‘venham e nos peguem’”, sublinhou Tom O’Neil. Quanto Robert O’Neil recebeu para falar ao canal Fox? Não se sabe. Não se sabe nem mesmo se recebeu alguma coisa. Mas nos Estados Unidos, e em vários outros países, entrevistas deste porte custam pequenas fortunas às redes de televisão. Posteriormente, as histórias são transformadas em livros, documentários (vendidos no formato de DVS) e filmes. É um negócio lucrativo, tanto do ponto de vista da audiência quanto financeiro. Desde já, Robert O’Neil é apontado como um “herói nacional”.

Folha de S. Paulo alega problemas financeiros e demite 15 jornalistas. Vai demitir mais

[Eduardo Ohata, jornalista especializado em boxe, está na lista dos demitidos da "Folha"./Foto de seu Facebook] O Portal Imprensa informa que a “Folha de S. Paulo” demitiu 15 jornalistas na terça-feira, 5, e deve fazer novas demissões nesta semana. O grupo Folha da Manhã, que edita a “Folha”, disse que aos profissionais que “problemas financeiros” são o motivo do passaralho. Acreditava-se, até poucos dias, que a situação da “Folha” era sólida. Entre outros, foram demitidos: Flávia Marreiro, ex-correspondente do jornal em Caracas, Eduardo Ohata (jornalista brasileiro que mais entende de boxe, ao lado de Wilson Baldini Jr., do “Estadão”), de “Esportes”; Ana Krepp, de "Cotidiano"; Lívia Scatena, de "Gastronomia"; Euclides Santos Mendes, editor do "Painel do Leitor"; Samy Charanek, pauteiro de "Cotidiano"; Gislaine Gutierre, "Ilustrada"; e Thiago Guimarães, coordenador adjunto da Agência Folha. O chefe de reportagem do caderno “Poder”, Cláudio Augusto, foi transferido para “Cotidiano”.

Adriana Accorsi diz que o PT vai lançar candidato a prefeito de Goiânia

A petista garante que Paulo Garcia nunca comentou sobre a possibilidade de ser vice de vice de Iris Rezende, na eleição de 2016

Adriana Accorsi sugere que Tayrone di Martino e Felisberto Tavares deixem o PT

A deputada estadual eleita Adriana Accorsi não é uma política autoritária, mas se define como “leal” e "seguidora das ideias de seu partido", o PT. Delegada da Polícia Civil de Goiás, a petista diz que não sai por aí defendendo caça às bruxas, porém, perguntada sobre a permanência dos vereadores Tayrone di Martino e Felisberto Tavares no PT, não hesitou. Eles devem sair. “Felisberto e Tayrone devem procurar um lugar — um partido — onde se sintam mais confortáveis. Falta clima para eles no PT. Devem procurar ser felizes com seus possíveis novos companheiros”, disse Adriana Accorsi ao Jornal Opção.

Rosane Collor revela em livro a sua verdade sobre o ex-presidente Collor, como os rituais macabros

A ex-primeira-dama confirma o esquema corrupto de PC Farias, fala de sua morte e discute para foi o dinheiro arrecadado pelo tesoureiro

Marcos Martins Machado é cotado para assumir a Delegacia Geral de Polícia Civil

O deputado estadual Marcos Martins Machado (PSDB) é cotado para o cargo de delegado geral da Polícia Civil de Goiás. É muito difícil o governador Marconi Perillo “puxá-lo” para a Assembleia Legislativa, porque é o quinto suplente. O delegado geral João Carlos Gorski, da área de Inteligência, não gosta de aparecer, mas é competente e íntegro. Mas seu cargo, apesar do caráter técnico, é, acima de tudo, político.

Major Araújo precisa ter cuidado pra não contaminar seu nome ao defender criminosos que vestem farda

O deputado Major Araújo é um político eficiente, posicionado e crítico. Porém, precisa ter mais cuidado com a defesa radical e cega que faz de policiais militares envolvidos com criminalidade e corrupção. Uma coisa é a defesa corporativa. Outra bem diferente é a defesa, intempestiva, sem examinar os fatos com exatidão. O Major Araújo, político limpo, não pode se sujar com a sujeira dos outros. Todo cuidado, em certos casos, é pouco.

Delegado Alexandre Lourenço fez trabalho impecável de investigação sobre criminosos fardados

O trabalho do delegado Alexandre Lourenço, na investigação e prisão de policiais envolvidos com traficantes e suspeitos de assassinatos, é sério e equilibrado. O titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), ao menos até agora, tem uma conduta irrepreensível. Vale a pena não desqualificá-lo por interesses políticos, pessoais e corporativos. Cobra-se que a polícia aja. Porém, quando age, sempre aparecem pessoas defendendo os criminosos.