Por Euler de França Belém
O “Pop” publicou uma reportagem sobre a nova expansão do Flamboyant que mais parece material publicitário. O jornal não anotou sequer uma reclamação dos frequentadores do shopping, que tiveram de conviver, durante meses, com piso escorregadio e que às vezes afunda um pouco (em alguns lugares), poeira (colocaram panos que às vezes deixam escapar terra e pedaços de cimento) e, nas proximidades da Livraria Saraiva, cheiro de esgoto. O empreendimento chegou a colocar “pilastras” móveis, mas nenhum órgão público investigou a segurança da intervenção. Num País em que a segurança das pessoas é mais importante do que o lucro dos comerciantes, pelo menos a parte do shopping que sofreu uma intervenção gigantesca teria sido interditada. Outro problema: as escadas rolantes nem sempre funcionam e crianças e pessoas idosas — o elevador está sempre lotado, quando funciona — têm dificuldade para ir de um andar para o outro. Na primeira página, o editor do “Pop” publicou uma chamada como se a expansão já tivesse sido inaugurada. Curiosamente, o “Pop” pressiona mais órgãos públicos do que empreendimentos privados. É certo que um jornal não deve ser o sorriso do governo, mas também não deve ser o sorriso da iniciativa privada e a cárie da sociedade.
[Eliane Cantanhêde: analista de política do Globo News e ex-colunista da "Folha de S. Paulo". Foto do Facebook da jornalista]
A colunista Eliane Cantanhêde está na lista dos 13 (número admitido pelo jornal), 15 ou 25 jornalistas demitidos pela “Folha de S. Paulo” nesta semana. No Facebook, a jornalista comentou, brevemente: “Amigos do FB, aviso geral: amanhã [sexta-feira] eu não escrevo mais a coluna na ‘Folha’. Foi bom enquanto durou”.
O jornal “Brasil 247” publicou que Eliane Cantanhêde era a colunista da “Folha” mais alinhada com o PSDB. Não é bem assim. Pelo contrário, muitos chegaram a chamá-la de “petista”. Na verdade, trata-se de uma jornalista objetiva e íntegra, de opiniões às vezes incisivas, possivelmente tenha desagradado, muitas ou algumas vezes, ao petismo e ao tucanato.
Nas redes sociais, notadamente no Facebook, disseram que a presidente Dilma Rousseff pediu a cabeça da repórter. Nada disso aconteceu. A “Folha” alega que fez demissões para cortar custos e aumentar a rentabilidade da empresa. Portanto, o único responsável pela demissão é o jornal da família Frias.
A jornalista permanece no canal Globo News como analista de política, de alta qualidade, por sinal.
[Paulo Franco, superintendente artístico e de programação da Record, e César Filho, jornalista e apresentador. Foto de Edu Moraes/Divulgação Record]
“Em 2015, César Filho estará envolvido em projetos nas áreas de jornalismo e também de entretenimento, dentre eles o comando de um novo reality show de confinamento, inspirado no formato ‘Power Couple’, da Dori Media Group”, informa a Record.
“Na atração, já exibida em Israel e Portugal, dez casais, durante três meses, vão testar o seu amor em diversas provas na disputa por um grande prêmio.”
O princípio fundamental da conduta da força de elite da Marinha dos Estados Unidos, Seals, é: “Eu não divulgo a natureza do meu trabalho, nem busco reconhecimento por minhas ações”. Na prática, não é bem assim. Integrantes da força especial escrevem livros e pelo menos um deles revelou, num livro, como foi a morte de Osama bin Laden, líder máximo da A-Qaeda, no Paquistão, em 2011. Agora, o jornal inglês “Daily Mail” e um blog especializado em operações militares dos EUA divulgaram o nome e a fotografia do militar que matou o terrorista saudita.
Depois de 16 anos nas Forças Armadas americanas, Robert O’Neill (foto) decidiu assumir, publicamente, que foi o militar que matou Bin Laden. O jornal e o blog furaram o canal de televisão Fox, que vai exibir uma entrevista com o militar dividida em duas partes. A cúpula do canal sugere que, apesar da antecipação do nome do militar, vai revelar “detalhes nunca divulgados antes”. Quer dizer, seu “furo” será mais amplo e sedimentado.
Robert O’Neil é um militar condecorado, com duas estrelas de prata e quatro de bronze. Como outros membros dos Seals, é uma especialista em ações especiais, que envolvem, se necessário, “assassinatos”, como o de Bin Laden. O pai de Rob (como é conhecido), Tom O’Neil , disse que a família não teme os supostos longos tentáculos da Al-Qaeda. “As pessoas estão perguntando se nós estamos preocupados que o Isis [Estado Islâmico, em atuação na Síria e no Iraque] virá a nós porque Rob está” tornando público que matou Bin Laden. “Eu digo que vou pintar um grande alvo na porta da frente [de sua casa] e dizer ‘venham e nos peguem’”, sublinhou Tom O’Neil.
Quanto Robert O’Neil recebeu para falar ao canal Fox? Não se sabe. Não se sabe nem mesmo se recebeu alguma coisa. Mas nos Estados Unidos, e em vários outros países, entrevistas deste porte custam pequenas fortunas às redes de televisão. Posteriormente, as histórias são transformadas em livros, documentários (vendidos no formato de DVS) e filmes. É um negócio lucrativo, tanto do ponto de vista da audiência quanto financeiro.
Desde já, Robert O’Neil é apontado como um “herói nacional”.
[Eduardo Ohata, jornalista especializado em boxe, está na lista dos demitidos da "Folha"./Foto de seu Facebook]
O Portal Imprensa informa que a “Folha de S. Paulo” demitiu 15 jornalistas na terça-feira, 5, e deve fazer novas demissões nesta semana. O grupo Folha da Manhã, que edita a “Folha”, disse que aos profissionais que “problemas financeiros” são o motivo do passaralho. Acreditava-se, até poucos dias, que a situação da “Folha” era sólida.
Entre outros, foram demitidos: Flávia Marreiro, ex-correspondente do jornal em Caracas, Eduardo Ohata (jornalista brasileiro que mais entende de boxe, ao lado de Wilson Baldini Jr., do “Estadão”), de “Esportes”; Ana Krepp, de "Cotidiano"; Lívia Scatena, de "Gastronomia"; Euclides Santos Mendes, editor do "Painel do Leitor"; Samy Charanek, pauteiro de "Cotidiano"; Gislaine Gutierre, "Ilustrada"; e Thiago Guimarães, coordenador adjunto da Agência Folha.
O chefe de reportagem do caderno “Poder”, Cláudio Augusto, foi transferido para “Cotidiano”.

A petista garante que Paulo Garcia nunca comentou sobre a possibilidade de ser vice de vice de Iris Rezende, na eleição de 2016
A deputada estadual eleita Adriana Accorsi não é uma política autoritária, mas se define como “leal” e "seguidora das ideias de seu partido", o PT. Delegada da Polícia Civil de Goiás, a petista diz que não sai por aí defendendo caça às bruxas, porém, perguntada sobre a permanência dos vereadores Tayrone di Martino e Felisberto Tavares no PT, não hesitou. Eles devem sair. “Felisberto e Tayrone devem procurar um lugar — um partido — onde se sintam mais confortáveis. Falta clima para eles no PT. Devem procurar ser felizes com seus possíveis novos companheiros”, disse Adriana Accorsi ao Jornal Opção.
A ex-primeira-dama confirma o esquema corrupto de PC Farias, fala de sua morte e discute para foi o dinheiro arrecadado pelo tesoureiro
O deputado estadual Marcos Martins Machado (PSDB) é cotado para o cargo de delegado geral da Polícia Civil de Goiás. É muito difícil o governador Marconi Perillo “puxá-lo” para a Assembleia Legislativa, porque é o quinto suplente. O delegado geral João Carlos Gorski, da área de Inteligência, não gosta de aparecer, mas é competente e íntegro. Mas seu cargo, apesar do caráter técnico, é, acima de tudo, político.
O deputado Major Araújo é um político eficiente, posicionado e crítico. Porém, precisa ter mais cuidado com a defesa radical e cega que faz de policiais militares envolvidos com criminalidade e corrupção. Uma coisa é a defesa corporativa. Outra bem diferente é a defesa, intempestiva, sem examinar os fatos com exatidão. O Major Araújo, político limpo, não pode se sujar com a sujeira dos outros. Todo cuidado, em certos casos, é pouco.
O trabalho do delegado Alexandre Lourenço, na investigação e prisão de policiais envolvidos com traficantes e suspeitos de assassinatos, é sério e equilibrado. O titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), ao menos até agora, tem uma conduta irrepreensível. Vale a pena não desqualificá-lo por interesses políticos, pessoais e corporativos. Cobra-se que a polícia aja. Porém, quando age, sempre aparecem pessoas defendendo os criminosos.
Depois da prisão do serial killer e da desmontagem de um esquema corrupto e assassino na Polícia Militar, o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, voltou a ficar forte para continuar no cargo.
Há quem, no tucanato, já fale em lançar Joaquim Mesquita para prefeito de Goiânia, em 2016. Ou então para vereador. O secretário de Segurança Pública aprecia política, mas não planeja disputar mandato eletivo em 2016 ou 2018. Se deixar a SSP, volta para a Polícia Federal.
Se não for para o Tribunal de Contas do Estado ou para o Tribunal de Contas dos Municípios, o deputado federal Leonardo Vilela (PSDB), hoje na Secretaria de Gestão e Planejamento, deverá assumir a Secretaria de Saúde do Estado. Quando tinha interesse em seguir carreira política, Leonardo Vilela não quis assumir a Secretaria de Saúde. Temia sobretudo processos judiciais (o secretário em geral é processado com e, sobretudo, sem motivos consistentes). Agora que desistiu da política, pode assumir seu comando.
O prefeito Misael Oliveira (PDT) e o presidente do PSC, Joaquim Liminha, foram fundamentais para o governador Marconi Perillo (PSDB) ser o mais bem votado em Senador Canedo. No segundo turno, Misael Oliveira e Joaquim Liminha foram dois gigantes na campanha de Marconi Perillo. Eles disseram ao tucano-chefe: “O sr. vai ser o mais bem votado no município”. Misael Oliveira e Joaquim Liminha cumpriram a promessa, com folga: 55,39% a 44,61%.Uma diferença de 10,78% pró-Marconi Perillo. Não é pouca coisa. “Ficamos com o moderno”, resume Joaquim Liminha, secretário de Governo da Prefeitura de Senador Canedo.