Por Carlos César Higa

Ele foi eleito duas vezes para a Presidência da República. Mas, vítima da gripe espanhola, não pôde tomar posse no segundo mandato
Começo do século XX. A palavra-chave deste período era modernidade. O paulista Francisco de Paula Rodrigues Alves queria modernizar o Brasil. Quinto presidente da República, governando de 1904 a 1906, ele promoveu grandes reformas no Rio de Janeiro, que ainda era a capital federal. A cidade maravilhosa era a porta de entrada do Brasil e precisava urgentemente transformar o seu visual.

O Centro do Rio era repleto de casarões coloniais e ruas estreitas. Rodrigues Alves, juntamente com o prefeito carioca Pereira Passos, começou a demolir aquelas construções antigas. É a modernidade tratorando os restos de colônia. Os desalojados tiveram que se mudar para as periferias ou ocupar as encostas dos morros. Rua estreita era coisa do passado, a moda agora é avenida larga. Começava a ser aberta a Avenida Central (atual Rio Branco).
Rodrigues Alves não era negacionista e sim um defensor da ciência. As epidemias que os cariocas sofriam não eram "gripezinhas". Para resolver este problema, em 1904, o presidente chamou o médico sanitarista Osvaldo Cruz para começar a vacinar de forma obrigatória a população contra a varíola. Muita gente não gostou e se rebelou contra o governo iniciando a Revolta da Vacina.
Naquela época não havia reeleição. Quem quisesse retornar à Presidência, deveria se candidatar posteriormente. Foi o que Rodrigues Alves fez. Em março de 1918, ele foi eleito novamente presidente, mas não tomou posse porque contraiu a gripe espanhola. Rodrigues Alves morreu em 16 de janeiro de 1919, no Rio de Janeiro.

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