Por Alexandre Parrode

Jogada do prefeito desagrada líderes o PMDB, como o deputado estadual Bruno Peixoto, que quer disputar a prefeitura

Políticos e intelectuais ressaltam caráter moderno do pré-candidato a governador pelo PSDB e afirmam que é conectado aos tempos atuais e não é populista

O deputado frisa que, se lançar mais de um candidato a governador, as oposições podem contribuir para a eleição de José Eliton

O ex-líder do DEM vai tentar retomar o mandato de senador, mas já está sendo disputado pelo menos por seis partidos políticos

Se o postulante do PSDB for eleito governador, o deputado federal, aceitando a vice, se credenciará para a disputa de 2022

Com a retomada da expectativa de poder, a partir da pegada municipalista do governo, o tucano reagrupa sua base para bancar seu vice para governador

João do Léo é muito mais ligado ao parlamentar tucano do que ao senador do DEM

Benitez Calil afirma que Ronaldo Caiado sai na frente, mas desidrata-se pelo meio do caminho. “O principal problema dele e do PMDB é que acham que fazer oposição não é ter projeto, e sim atacar”

[caption id="attachment_77265" align="aligncenter" width="620"] Ronaldo Caiado, Daniel Vilela e Maguito Vilela[/caption]
O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, costuma dizer, privadamente, que a dupla Daniel Vilela e Maguito Vilela estão mais próximos do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, do que dele. Na sua opinião, o político que realmente faz oposição ao tucano é o senador Ronaldo Caiado, do DEM. Trata-se do candidato de seus sonhos a governador.
Mas Iris Rezende, esperto como é, sabe que, para ser candidato a governador — com alguma chance de ser eleito —, Ronaldo Caiado precisa do PMDB e, sobretudo, do apoio dos Vilelas. Senão será carta fora do baralho. Por isso, com certa sutileza, o prefeito opera uma tentativa de reaproximação, senão com o deputado Daniel Vilela, que é visto como intransigente pelo irismo, com o ex-prefeito Maguito Vilela. O que o irismo tenta, inclusive com o apoio do deputado estadual José Nelto, é produzir uma chapa com Ronaldo Caiado para governador e Daniel Vilela para vice (ou senador). O vilelismo teria direito também de indicar um dos candidatos a senador, possivelmente o deputado Pedro Chaves. A outra vaga ficaria para o vereador Jorge Kajuru ou outro nome da base política.

Mas há a possibilidade de uma composição com o pré-candidato do PMDB, Daniel Vilela. Antônio Gomide é cotado para ser seu vice

O irismo avalia que, sem o vereador, a Câmara Municipal de Goiânia vai ficar mais tranquila e que os projetos de Iris Rezende serão aprovados com mais facilidade

O senador sabe que o PMDB triturou três outros moicanos: Henrique Meirelles, Júnior Friboi e Vanderlan Cardoso

Eduardo Zaratz afirma que Ronaldo Caiado, José Eliton e Daniel Vilela são fortes. Mas sugere que o ex-prefeito de Aparecida não saiu do jogo
A base política do governador Marconi Perillo e de seu candidato a governador, José Eliton, vai crescer nos próximos meses. Prefeitos do PMDB e até do DEM devem desembarcar na base aliada, sobretudo depois de receberam os benefícios proporcionados pelo programa Goiás na Frente.
Os prefeitos do PMDB e do DEM afirmam que foram abandonados pelos líderes regionais e que eles só aparecem de verdade quando há eleições. Detalhe: o governador Marconi Perillo tem sugerido aos seus aliados para não pressionar nenhum político a se filiar aos partidos de sua base. Quem quiser fazê-lo terá ser maneira espontânea. Repita-se: não há pressão. Quem se filiar significa que quer se distancias dos partidos antigos, em busca de melhor acolhida noutros pousos.

Parlamentar do PMDB sugere que o parlamentar quer disputar mandato de deputado federal ao lado do vereador e de Iris Araújo