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Atividades iniciais atendem pacientes de diversos municípios da região que realizaram agendamento prévio para consultas e exames. Inauguração oficial ainda não tem data
Foco da campanha em todos os municípios do Estado é em crianças e adolescentes de 5 a 19 anos, não vacinadas ou com esquema incompleto
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Vacinação | Foto: SMS/ Divulgação[/caption]
O "Dia D" de mobilização nacional da Campanha de Vacinação contra o Sarampo, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) é neste sábado, 15. Haverá postos instalados em todos os municípios. As salas de vacina funcionarão das 8h às 17h para receber crianças e adolescentes de 5 a 19 anos, não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto.
A gerente interina de Imunização da SES-GO, Joice Dorneles, reforça que é imprescindível a participação da comunidade na campanha. “A ação pretende interromper a circulação do vírus no País”, destaca. A vacinação prossegue até o dia 13 de março, e a meta é imunizar 80.157 pessoas em Goiás.
A campanha ocorre de forma seletiva, iniciando ou completando o esquema de vacinação para a doença, que exige duas doses. Assim, quem comparecer ao posto saúde deverá apresentar o Cartão de Vacinação, para que seu histórico vacinal seja avaliado pelo profissional.
Para viabilizar a campanha, a SES-GO distribuiu 80 mil doses da vacina tríplice viral, que, além do sarampo, também protege contra a caxumba e a rubéola, aos 246 municípios do Estado. A orientação é que as cidades aproveitem a realização da campanha e atualizem a Caderneta de Vacinação de seus moradores. O intuito é oferecer todas as vacinas da rotina para todas as faixas etárias, conforme o esquema recomendado, principalmente nas áreas rurais e de difícil acesso.
Dados
No Brasil, no período de 22 de setembro a 14 de dezembro de 2019, foram notificados 2.710 casos confirmados de sarampo, com 15 mortes, das quais 14 em São Paulo e uma em Pernambuco. No mesmo ano, em Goiás, foram notificados 199 casos suspeitos em 51 municípios. Desses, 176 foram descartados, 14 confirmados e 9 ainda seguem em investigação. Este ano, já foram notificados seis casos suspeitos em cinco municípios. Um foi confirmado e os outros cinco ainda estão em processo de investigação.A doença
O sarampo é altamente transmissível, podendo provocar sérias complicações e, inclusive, levar à morte. A transmissão pode ocorrer por dispersão de gotículas com partículas virais no ar, principalmente em ambientes fechados, como creches, escolas, clínicas e meios de transporte, incluindo aviões. O vírus é transmitido de seis dias antes até quatro dias após a erupção cutânea (manchas vermelhas na pele). Os sintomas do sarampo são febre alta, erupções por todo o corpo, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal, antecedendo ao exantema.
Previsão de aumento na demanda durante o feriado movimenta os trabalhos de coleta. Meta é elevar estoques da capital e de unidades do interior
Circulação do vírus tem registro de casos em vários Estados do País, o que requer que população seja vacinada durante campanha
Governo federal enviará equipamentos, insumos e reagentes para a realização dos exames
Nesta primeira etapa o foco é imunizar crianças e jovens de 5 a 19 anos. Setenta e um postos de saúde estão disponíveis
Epidemia já matou mais de 170 pessoas e infectou aproximadamente 7,7 mil
Resultado é inédito nos últimos cinco anos. Desde 2014, o instituto estava com as contas anuais no vermelho
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Sede do Ipasgo | Foto: Reprodução[/caption]
Ajustes de contas e medidas modernas de gestão transformaram o panorama financeiro do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), que fechou o ano de 2019 com superávit de R$ 65 milhões. O resultado é inédito nos últimos cinco anos. Desde 2014, o instituto estava com as contas anuais no vermelho.
Ao total, houve um crescimento positivo na receita de 26%, que representou R$ 359,3 milhões a mais. Por outro lado, os gastos com despesas operacionais foram reduzidos em 12%.
Em janeiro do ano passado, o Ipasgo estava com um déficit de R$ 152.839.673,92. Além disso, havia saldo a receber do Governo do Estado que se acumulava, desde 2002, e estava na casa de R$ 183,4 milhões referentes aos programas de saúde desenvolvidos instituto.
O Ipasgo também estava com dívidas junto aos prestadores de serviços credenciados, que estavam sem receber há quase quatro meses. Os atrasos eram referentes ao período de setembro a dezembro de 2018 e os valores chegavam a R$ 122,9 milhões. O não pagamento poderia inviabilizar o atendimento de cerca de 627 mil usuários, que utilizam o plano em todo o Estado.
Medidas
O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, explica que o cenário inicial de 2019 era sombrio. Em janeiro, o órgão, comparativamente, estava gastando, por mês, R$ 10,5 milhões a mais do que era arrecadado. "A projeção inicial para 2019 era de crescimento do déficit, caso medidas modernas de gestão não fossem aplicadas. No entanto, tomamos medidas sérias e transparentes e conseguimos reverter esse quadro". As primeiras medidas tomadas por Silvio Fernandes visavam a redução dos custos operacionais do órgao. Após a revisão de contratos, acordos, convênios e parcerias, o órgão alcançou, ainda no primeiro semestre, uma economia de, em torno, de R$ 50 milhões nos gastos com despesas administrativas. Em outra frente foram iniciadas negociações com o governo de Goiás para o repasse das contribuições, que foram deixadas em atraso pela gestão anterior. Entre outubro e dezembro de 2018, não foram repassados R$ 89,262 milhões ao órgão. Além de quitar as dívidas, o governador Ronaldo Caiado regularizou os repasses. Outro ponto favorável foi que, pela primeira vez, após 18 anos, o Governo de Goiás pagou regularmente, dentro do exercício anual, os valores referentes ao Programa de Apoio Social (PAS), aos serviços assistenciais prestados a vítimas do Césio 137 ou pensionistas e os gastos referentes a aposentados antes da emenda Constitucional de 19/1997. Os pagamentos referentes ao período de janeiro a dezembro de 2019 somaram cerca de R$ 17.564.214,26 a mais no caixa do Ipasgo. "O Ipasgo cortou gastos, modernizou a gestão e saiu de um déficit operacional para um superávit. Hoje, o Ipasgo está sustentável, viável e o usuário tem segurança no atendimento", garante Fernandes. Além dos ajustes nas finanças, medidas para coibir fraudes auxiliaram na recuperação financeira. Ao longo do ano, desvios de recursos descobertos pelas auditorias internas culminaram nas operações policiais Morfina e Metástase, que investigam fraudes que podem ter desviado mais de R$ 500 milhões do órgão entre 2011 e 2018. "Sabemos que esses casos emblemáticos de fraudes e desvios impactaram negativamente nos gastos assistenciais dos últimos dez anos. Mas agora estamos atuando para corrigir desvios e evitar desperdícios. O governo de Goiás está estabelecendo novas ferramentas de controle, de gestão de riscos e isso vai favorecer cada vez mais as contas do Ipasgo". IPASGO FECHA 2019 NO AZUL 2018 ano fechado com déficit operacional de R$ 152.839.673,92 (negativo) 2019 ano fechado com superávit de R$ 65.040.244,77 (positivo) Em 2019, o Ipasgo teve crescimento de 26% em sua receita Receita 2018: R$ 1.398.317.989,02 2019: R$ 1.757.694.005,77 R$ 359,3 milhões a mais no caixa do Ipasgo Queda de 12% nas despesas operacionais Despesas operacionais/administrativas 2018: R$ 174.864.956,27 2019: R$ 153.545.253,22 Despesas assistenciais cresceram 12% 2018: R$ 1.376.292.706,67 2019: R$ 1.539.106.488,78 Despesas totais 2018: R$ 1.551.157.662,94 2019: R$ 1.692.653.761,00 Resultado operacional 2018: - R$ 152.839.673,92 (déficit) 2019: + R$ 65.040.244,77 (superávit)
Governador vistoria o andamento das obras do Hospital Geral de Gurupi e pede agilidade no andamento dos trabalhos
O governador também fez um convite ao presidente Bolsonaro para acompanhar a abertura da unidade. OS gestora deve ser definida até o final de janeiro
Ordem de serviço será assinada nesta terça-feira, 7, e vai transformar unidade em UPA Porte 2
Entre setembro e dezembro, 11 crianças passaram com sucesso pelo procedimento, que é realizado em Araguaína, no Hospital Municipal Infantil Dr. Eduardo Medrado
Prefeitura de Goiânia aplicou multa e busca nova empresa para entrega da unidade de Saúde
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CIAMS do Jardim América segue com obras paralisadas | Foto: Divulgação[/caption]
Moradores do Jardim América estenderam uma faixa cobrando reabertura do Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) do bairro. As obras, de construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no local, seguem paralisadas desde pelo menos 15 de maio, quando a empresa responsável abandonou o projeto.
A Prefeitura de Goiânia acionou a empreiteira na Justiça e busca iniciar novo processo licitatório. A entrega da UPA estava prevista para agosto do ano passado.
O problema se iniciou com o pedido de aditivo da empresa Art Construtora e Incorporadora Eireli, que alegou que o projeto continha erros que requeriam acréscimo ao orçamento inicial. Na época, um responsável pela empresa atribuiu os erros à Prefeitura.
Abandono
Além disso, segundo informações da Prefeitura, houve um desentendimento interno e dissolução societária da empresa. Assim, a empreiteira abandonou as obras. Diante disso, em outubro, a Prefeitura aplicou uma multa no valor de 2% do contrato, o que é o equivalente a R$ 61,9 mil, além de declarar a empresa inidônea para licitar ou contratar com a administração pública. A Prefeitura chegou a buscar a empresa segunda colocada na licitação, mas não houve interesse pela obra. Assim, um novo processo licitatório para dar continuidade à reforma e ampliação já está em andamento na SMS. A Secretaria informa que todo o processo segue os trâmites e prazos legais. A unidade de saúde está fechada há pelo menos dois anos, quando tiveram inícios as obras para construção da UPA. Assim resolveria grande parte das urgências e emergências, reduzindo a demanda por internação hospitalar. Segundo o projeto, a UPA Jardim América será maior do que o antigo Ciams que funcionava no local, com uma ampliação de 1.144,73 m² e área total que atingirá 2.216,45 m². O Jornal Opção buscou resposta da incorporadora, mas não obteve sucesso. O canal está aberto para manifestação da empresa.
Ministério Público recomenda que a secretaria exija a recontratação dos médicos demitidos ou a contratação de novos médicos das mesmas especialidades
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Hospital de Doenças Tropicais | Foto: Divulgação[/caption]
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) expediu recomendação ao secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, para que acompanhe e fiscalize o contrato de gestão firmado com o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), que administra o Hospital de Doenças Tropicais (HDT). Além disso, recomenda que a secretaria exija a recontratação dos médicos demitidos ou a contratação de novos médicos das mesmas especialidades, para manter a qualidade e a eficiência do serviço e evitar riscos à saúde e vidas dos pacientes.
A recomendação do Ministério Público também foi expedida ao ISG para que adote medidas, em até 30 dias, para a boa gestão da unidade, observando as cláusulas contratuais bem como os princípios da administração pública.
No documento, expedido pela promotora de Justiça Villis Marra, é recomendado ao secretário de Saúde que se comprometa a efetivar o repasse das verbas nos valores e prazos contratuais, bem como realize auditoria nos contratos, caso existam dúvidas quanto a sua autenticidade.
Além disso, exige que sejam adotadas todas as providências necessárias ao devido acompanhamento e fiscalização na execução do contrato de gestão, com o aprimoramento dos instrumentos de controle, haja vista que o existente mostra-se ineficaz, a fim de evitar práticas ilícitas e danos ao erário, decorrentes da má gestão. Todas as recomendações têm prazo de 30 dias para serem efetivadas.
Resposta
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio de nota, esclarece que cumpre os requisitos de controle dos serviços prestados pelo ISG, conforme prevê o contrato de gestão assinado com a OS. O Jornal Opção tentou contato com a assessoria do ISG, mas obteve sucesso.
O presidente deixou o Hospital das Formadas Armadas nesta terça. Médicos recomendam que ele fique em repouso
