Resultados do marcador: Prefeitura de Goiânia

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Iris Rezende é o mais rejeitado dos pré-candidatos ao Paço

Pesquisa mostra que 30% dos eleitores da capital não votariam no ex-prefeito do PMDB

Virmondes Cruvinel: “Defendemos pelo menos duas candidaturas competitivas pela base”

Segundo deputado, PSD colocará nomes para disputar pelo grupo de sustentação em 2016. Secretário Vilmar Rocha e Francisco Júnior são cotados

Iris Rezende é um candidato forte, pelo fato de ser gestor, e fácil de ser derrotado, porque é o velho

[caption id="attachment_44761" align="alignright" width="620"]montagem4 Iris Rezende pode ser atropelado por Vanderlan Cardoso ou por Jayme Rincon, que, além de gestores, representam mais o novo | Fotos: Fernando Leite[/caption] Os peemedebistas, mesmo os que não têm muita simpatia por seu estilo trator de esteira, garantem que Iris Rezende será candidato a prefeito de Goiânia em 2016, quando terá 83 anos, pelo PMDB. O peemedebista-chefe é um político paradoxal. As pesquisas sugerem, no momento, que é, mesmo, o candidato com mais apelo popular. Ao mesmo tempo, depois de disputar várias eleições, mantém seu prestígio quase intocado. Portanto, trata-se de um candidato imbatível? Não. O paradoxo é exatamente este: Iris Rezende é o candidato mais forte e, ao mesmo tempo, o mais fácil de ser derrotado. Parece confuso, mas não é. Dependendo dos candidatos a prefeito, Iris tende a ser eleito com facilidade. Um Waldir Soares pode assustá-lo, inicialmente, mas tende a perder para o peemedebista. O motivo é simples: trata-se de um gestor experimentando contra um político que administrou no máximo uma delegacia de polícia. Porém, se enfrentar gestores consistentes e que consigam articular um marketing político eficiente e sugerir que representam forças renovadoras e modernizadoras, pode perder. Vanderlan Cardoso (PSB) é consistente como gestor — foi prefeito de Senador Canedo, eficiente, e dirige a Cicopal, uma grande empresa — e eleitoralmente, pois disputou duas vezes o governo do Estado. Pesquisas indicam que está atrás de Iris Rezende, mas bem posicionado. O que lhe falta é um discurso mais moderno e cosmopolita, menos provinciano. Jayme Rincón (PSDB), presidente da Agetop, é consagrado como um gestor de alta eficiência. É o principal responsável pelo fato do governo de Marconi Perillo conseguir arrancar grandes obras do papel e construí-las em tempo quase recorde. Politicamente, não tem experiência. Mas, como aprecia política e é articulado, pode formatar um marketing eficiente e se apresentar como o fato novo e dinâmico da disputa de 2016. Se conseguir identidade com o eleitor goianiense — que é moderno — nem Iris nem Vanderlan conseguirão segurá-lo.

Waldir Soares garante que supera Iris Rezende nas pesquisas de intenção de voto

delegadoO deputado federal Waldir Soares diz que pretende disputar a Prefeitura de Goiânia pelo PSDB. “Só saio do partido se sentir que fui preterido. Quero que o partido aponte as regras para definir o candidato a prefeito até outubro. Convenhamos, não é pedir muito.” Waldir diz que tem sido assediado em Brasília e em Goiânia por líderes de quase todos os partidos. O deputado se tornou o objeto do desejo dos partidos. “Sou o noivo preferido”, exulta. “Espero que o PSDB queira se casar comigo e não me obrigue a buscar outra noiva.” Ele afirma que mantém relacionamento com políticos inclusive do PMDB. “Iris Rezende, José Nelto e Bruno Peixoto me respeitam. Em 2014, Iris tentou me convencer a disputar mandato de deputado estadual pelo PMDB, mas eu queria disputar mandato de deputado federal. Ele chegou a sugerir que poderia me apoiar para prefeito, em 2016.” Pesquisas registram sua ascensão. “Serpes e Fortiori apontaram que eu estava em terceiro e, depois, em segundo lugar. Agora, sei que lidero as pesquisas de intenção de voto.” Waldir diz que Iris possivelmente disputará a prefeitura. “Sei que sua família não quer. Há o problema da idade [83 anos, em 2016], uma campanha em Goiânia é muita dura e o PMDB precisa se renovar. Observe-se que Marconi Perillo sempre retirou bons nomes do PMDB, como Thiago Peixoto e, agora, Marcelo Melo. Mas os líderes do peemedebismo são os mesmos desde 1982 pelo menos. A população percebe isto, nota que não há renovação de quadros.” Os políticos “ouvem mas às vezes não captam bem o sentimento das ruas”, na avaliação de Waldir. “Os eleitores cobram renovação e não querem ‘dinossauros’. E não querem políticos envolvidos em esquemas.” Ao que dizem que mal foi eleito deputado, Waldir já está planejando disputar uma prefeitura, o deputado assinala: “Na verdade, não estou abandonando meu mandato. Mas percebo que os eleitores me querem num cargo executivo para que possa fazer as coisas que prego aqui e agora. Um prefeito, se quiser, pode colaborar para melhorar a segurança de sua cidade”. Vocacionado para a vida pública, Waldir diz que é um político full time. “Minha mulher disse a um repórter que, se quiser ficar perto de mim, precisa me acompanhar aos eventos. Na sexta-feira, pensei em levar meus filhos à escola, mas não consegui.” Na sexta-feira, 28, quando falou com o Jornal Opção, o deputado-delegado estava indo para um casamento coletivo em Goianira, cidade do entorno de Goiânia. “Eu não paro.” O que o governador Marconi Perillo diz a Waldir quando conversam? “Recentemente, Marconi saiu de Goiânia e me procurou em Brasília. Ele me disse que não tinha candidato definido a prefeito de Goiânia e que as regras seriam ‘claras’. As regras para a disputa da capital, assim como de outras cidades, devem ser decididas em nível nacional, inclusive com a participação do presidente do PSDB, Aécio Neves.” No domingo, 30, Waldir irá para Curitiba, onde, com outros integrantes da CPI da Petrobrás, vai ouvir envolvidos na Operação Lavo Jato-Petrolão. “Aproveitei e agendei uma visita ao prefeito da capital do Paraná. Curitiba é uma cidade-modelo em várias áreas. Quero informações precisas sobre reciclagem de lixo e transporte coletivo.” Aos que dizem que não tem experiência com gestão, Waldir corrige: “Podem dizer que não tenho experiência como gestor-prefeito, mas, no Paraná, trabalhei com o ex-prefeito e arquiteto Jaime Lerner. Eu fui auditor fiscal em Curitiba. Vou dizer uma coisa que até parece heterodoxa. Na primeira campanha para deputado, em 2010, obtive 40 mil votos. Foi uma campanha franciscana, mas organizada e bem administrada. Em 2014, mesmo sem recursos financeiros, planejei minha candidatura e obtive quase 300 mil votos — um recorde histórico em Goiás. O que usei na campanha? Marketing, gestão e criatividade, como uso inteligente das redes sociais, mantendo-me em contato direto com os eleitores. Minha campanha deveria ser examinada com mais atenção pelos meus críticos. Foi uma grande campanha com custo reduzido e isto se deve ao fato de eu ter noções de gestão. Não tenho igreja e não há grupos por trás de mim. Nas delegacias nas quais trabalhei, fui um gestor eficiente. O que há, e muito, são preconceitos contra mim”.

Anselmo Pereira trabalha 24 horas por dia para ser vice de Jayme Rincón

Cansado (se se poder assim) de ser vereador, Anselmo Pereira trabalha, em tempo quase integral, para ser o vice de Jayme Rincón na disputa da Prefeitura de Goiânia em 2016. É a última cartada de Anselmo Pereira.

Adriana Accorsi é prioridade no PT para 2016

Vereador e líder do Paço Municipal na Câmara de Vereadores, Carlos Soares avalia que deputada é a que mais "sobressai" no partido até o momento

Petista Nelcivone Melo é o novo secretário da Sustentabilidade

Na equipe do prefeito Paulo Garcia desde 2010, presidente da Amma será o responsável por acelerar a implantação dos projetos sustentáveis em todas as secretarias

Ala do PSDB cobra candidatura de Cristina Lopes à Prefeitura de Goiânia

Posicionamento foi cobrado recentemente ao ser eleita presidente metropolitana. Vereadora na capital, a tucana é do Paraná

Delegado Waldir: “Só queria ser reconhecido e valorizado no PSDB”

De olho na disputa de 2016, deputado admite insatisfação e afirma que saída do partido dependerá de uma questão de "respeito"

PMDB: o pior aliado político

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Waldir Soares deve ser o fenômeno que pode retirar Iris Rezende da disputa no segundo turno

goiania-montagem Costuma-se acreditar que, em política, há favas contadas. Não há. Nunca houve. Mesmo assim, há analistas que sugerem, mais do que explicitam, que Iris Rezende, do PMDB — com 83 anos, a 17 anos de um século —, será eleito prefeito de Goiânia, em 2016, daqui a um ano e três meses. Não é bem assim, é claro. Pois é preciso combinar com os “russos” — Vanderlan Cardoso, do PSB, Waldir Soares, do PSDB, Jayme Rincón, do PSDB, e Adriana Accorsi, do PT. Com quatro ou cinco candidatos na disputa, dificilmente Iris Rezende será eleito no primeiro turno. Mais: pode não ir para o segundo turno, surpreendendo os analistas apressados. Como assim? Há um fenômeno eleitoral — ainda pouco examinado sem as viseiras do preconceito — em curso que pode ser uma barreira ao desempenho eleitoral do peemedebista-chefe. Trata-se do delegado de polícia e deputado federal Waldir Soares, que deve trocar o PSDB por outro partido, possivelmente o PTN, do qual assumiria a presidência em Goiás. Há diferenças cruciais mas também um certo “parentesco” político entre Iris Rezende e Waldir Soares. O peemedebista tem prestígio e popularidade em Goiânia. Pode-se definir prestígio como popularidade cristalizada, ou como credibilidade estabilizada. É o prestígio que, quando a popularidade às vezes cai, mantém o político com o respeito da sociedade. A popularidade às vezes é circunstância — um dia se tem, noutro se perde. Waldir Soares, por enquanto, tem popularidade, mas ainda falta-se prestígio — respeitabilidade na sociedade civil. Porém, não se ganha eleição apenas com prestígio — é seminal que se tenha popularidade, quer dizer, votos em quantidade suficiente para derrotar os adversários. No momento, segundo pesquisas incipientes — porque não há candidaturas definidas —, os três principais contendores são Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Waldir Soares. Há um detalhe a ser examinado com atenção. Na periferia, onde está o voto popular — o mais disputado, porque a classe média não se conquista, pois vota como quer, com independência às vezes extrema —, Waldir Soares e Iris Rezende estão disputando os eleitores pau a pau, quase empatados. Redutos tidos como iristas, como a região Noroeste, estão sendo atacados com volúpia pelo delegado-deputado. O que salva o peemedebista, ao menos no momento, é que se sai melhor no eleitorado de classe média, que, apesar de considerá-lo “muito velho” — e isto pode ser um entrave às suas pretensões —, o avalia como “gestor qualificado”. Entretanto, se o ataque de Waldir Soares for mais intenso, Iris Rezende terá de se preocupar. Porque, na disputa pelos votos da classe média, terá como rivais Vanderlan Cardoso e Jayme Rincón, apontados como gestores eficientes. Mesmo Adriana Accorsi (que, por ser delegada de polícia, tem certo apelo na periferia), apesar do desgaste do PT, pode ter uma votação expressiva na classe média. O que concluir? Que Waldir Soares pode até não ser eleito, dada a falta de penetração na classe média, mas pode canibalizar Iris Rezende, contribuindo para retirá-lo do segundo turno. E, se isto acontecer, o delegado pode ser responsável por “puxar para cima” tanto Vanderlan Cardoso quanto Jayme Rincón — com um deles, ou os dois, indo para o segundo turno.

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Eduardo Machado e Sandes Júnior dizem que Marconi banca Rincón e apostam que Iris vai perder eleição

[caption id="attachment_38237" align="aligncenter" width="620"]Jayme Rincón: candidato de Marconi | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Jayme Rincón: candidato de Marconi | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, e o deputado federal Sandes Júnior, do PP, dizem que têm duas certezas na vida. A primeira é que o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB), deve ser o candidato a prefeito de Goiânia bancado pelo governador de Goiás, Marconi Perillo. A segunda é que, embora saia em primeiro lugar, dificilmente Iris Rezende será eleito prefeito de Goiânia. “O eleitor goianiense respeita Iris, mas sente-se saturado em relação ao ex-prefeito.” Eduardo Machado admite que Rincón vai começar com índices baixos e vai crescer progressivamente. “Já Iris vai começar no alto e vai cair aos poucos”, frisa.

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Empresário visita presidente da Câmara Municipal de Goiânia nesta quinta-feira. Na pauta, claro, política

“Delegado Waldir tem todo direito de pleitear a candidatura”, diz Jayme Rincón

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