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Cargos-chaves do governo serão desocupados entre janeiro e abril do próximo ano. Alguns secretários devem ser candidatos O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já começou a reforma de sua equipe. Recentemente, por indicação do partido Progressistas, Joel Santana assumiu a Secretaria da Indústria e Comércio. O ex-prefeito de Bela Vista Eurípedes José do Carmo — cujo nome tem de ser aprovado pelo Banco Central (dada o fato de Eurípedes do Carmo ter sido gerente-geral do BIC em Goiás, o que prova experiência e capacidade técnica, tende a ser confirmado) — será o substituto de Rivael Aguiar Pereira. O que se quer é um governo ainda mais proativo, do ponto de vista técnico, mas que também faça política. Todo mundo tem de fazer política, no melhor sentido do termo, não importando se se é ou não técnico. Há uma recomendação de que, quando forem dar entrevistas, os secretários falem das ações gerais do governo, da modernização que está empreendendo, e não apenas promovam seus próprios nomes. O governo quer e precisa mostrar que está conectado, que há unidade e um guia geral, Ronaldo Caiado. Comenta-se que a Secretaria-Geral da Governadoria vai trabalhar, internamente, para integras as secretarias. Assim como a Secretaria de Governo vai ampliar as relações com os demais poderes e segmentos organizados da sociedade. A secretária da Educação, Fátima Gavioli, decidiu ficar em Goiás e não vai disputar mandato eletivo em 2022. Pelo menos é a decisão do momento. O novo secretariado será escolhido a partir de composições político-partidárias, eventualmente com a participação de segmentos organizados da sociedade. O objetivo é agregar (novas) forças políticas e sociais. Líderes partidários participarão da escolha dos novos nomes, mas a decisão final é de Ronaldo Caiado.
1
Cristiane Schmidt/Secretaria da Economia
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2
Ernesto Roller/Secretaria de Governo
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3
Marcos Cabral/Assessoria Especial
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4
Marcos Roberto/Presidência do Detran
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5
Ismael Alexandrino/Secretaria da Saúde
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6
Renato de Castro/Codego
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7
Rivael Aguiar Pereira/Agência Goiás Fomento
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8
Ipasgo
Dois grupos estão disputando a presidência do Ipasgo. De um lado, a deputada federal Flávia Morais, do PDT — uma das campeãs de voto da disputa de 2018. De outro, o prefeito de Catalão, Adib Elias. O deputado federal José Nelto teria sido o emissário do “pedido” do gestor do Sudeste goiano.
Parlamentares marcaram presença na sessão desta quarta-feira e asseguraram possuir até sete nomes para a encampar disputa à presidência

"Estou buscando respostas de lá e de cá", afirma relatora Dra Cristina sobre discussões à respeito do tema na CCJ

Eleição para o diretório nacional ocorre em setembro e conforme o gestor de Aparecida, desejo por gestão do filho de Maguito vem de lideranças de todo o País

Indicação do presidente Michel Temer para embaixada do Brasil na Itália foi cogitada, mas precisa ser aprovada pelo Senado Federal

Cabeça da chapa, ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide segue com os trabalhos pelo interior. Dentre os nomes cogitados para vice e Senado estão Edward Madureira e Marina Sant’anna
A exatamente uma semana do prazo final para as convenções partidárias –– leia-se definições das majoritárias –– o PT goiano caminha para lançar chapa puro sangue. A convenção do PT está marcada para a noite da próxima sexta-feira, 27, e o pré-candidato ao governo pela legenda, Antônio Gomide, mantém agenda pelo interior em busca de tornar-se mais conhecido. Enquanto isso partidos com os quais o PT mantinha conversação começam a afunilar alianças com as outras chapas, caso do PDT e do Pros, que se decidiram na semana passada pela base governista.
O PCdoB ainda não se definiu, mas em reunião no último sábado (21) registrou que estará com uma chapa que apoie a reeleição da presidente Dilma, ou seja, a petista ou a peemedebista, visto que o palanque do pré-candidato Vanderlan Cardoso é do presidenciável Eduardo Campos (PSB). No nacional o PCdoB já está com o PT, o que favorece aliança com Gomide, embora num primeiro momento o partido tenha estado com o PMDB de Júnior Friboi.
[caption id="attachment_7982" align="alignleft" width="300"] Edward Madureira: "Estamos com as atividades de pré-campanha bem adiantadas. O que posso dizer é que se surgir o convite, ele será analisado, mas eu não disputaria vaga na majoritária a esta altura”[/caption]
Cotado por petistas para vice ou senatoria da chapa de Gomide, o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira afirma que até esta terça-feira (24) o PT deverá obter resposta de partidos que possam firmar aliança. A partir do cenário que começou a ser projetado no final da semana passada, a coligação do PT deverá ficar somente com o PCdoB. Questionado sobre quais seriam as possíveis legendas, o petista preferiu não comentar. O sigilo também é mantido pelo presidente estadual da sigla, Ceser Donisete, para não atrapalhar as negociações finais.
Sobre a sondagem ao seu nome, Edward diz que ela nunca se deu de maneira formal. “Acabo sabendo dessa possibilidade quase que exclusivamente pela imprensa”, diz o petista, que, até segunda ordem, tem por projeto conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Todavia, Edward Madureira não descarta a hipótese de figurar na majoritária, desde que sua equipe de pré-campanha também concorde. “Estamos com as atividades de pré-campanha bem adiantadas. O que posso dizer é que se surgir o convite, ele será analisado, mas eu não disputaria vaga na majoritária a esta altura.”
Perguntado sobre os motivos que fazem seu nome ser lembrado, embora esteja filiado ao PT há menos de um ano, o ex-reitor afirma que, possivelmente, por ele estar diretamente vinculado a uma instituição como a UFG. “Como vice eu poderia ajudar na visibilidade de Gomide pelo Estado, para o Senado seria interessante ter um senador ligado à educação, para discutir essa demanda”, analisa.
Discrição
Também ouvido pela reportagem sobre este assunto, Ceser Donisete afirma que não faltam nomes ao PT para estar na majoritária com Gomide, demonstrando que de fato a chapa puro sangue já é tratada como certa. “Há deputados federais e estaduais que se destacam pelo trabalho, também são cotados”, diz. Sobre a fragilidade de voo solo no quesito de poucos ou nenhum partido coligado, Ceser Donisete avalia que o PT tem que tratar a situação com naturalidade. Segundo ele, até as pesquisas “estão dentro do planejamento do partido.” Em levantamento mais recente, feito pelo instituto Fortiori e que foi encomendado pelo Jornal Opção, o petista figura em quarto, com 7% das intenções de voto na estimulada, enquanto o terceiro colocado, Vanderlan Cardoso (PSB), que disputa o governo pela segunda vez, aparece somente dois pontos porcentuais em sua frente. Nesta pesquisa, vigora a polarização entre o governador Marconi Perillo e o ex-governador Iris Rezende, embora o tucano se sobressaia com certa vantagem. Segundo Ceser Donisete, o PT goiano mantém como meta a duplicação das bancadas federal e estadual e uma disputa competitiva ao Senado, pela qual também é cotada a petista Marina Sant’anna, além de um vice que agregue valor à chapa. Os nomes devem ser afunilados até sexta-feira.
[caption id="attachment_2868" align="alignright" width="300"] | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O deputado federal Rubens Otoni (PT) afirma que, em crise e sem candidato a governador definido até agora, a quatro meses das eleições, “o PMDB pode apoiar Antônio Roberto [Gomide], do PT, para governador. O partido poderia indicar o vice e o candidato a senador.
Uma coisa é praticamente certa: parte do PMDB deve apoiar nosso postulante”.
Na opinião de Rubens, “a crise do PMDB abre mais possibilidades para alianças com Gomide. Nós estamos conversando com líderes de nove partidos — PC do B, PDT, PROS, Solidariedade, PPL, PHS, PRTB, PSDC e PTC. Por enquanto, são conversas, mas os líderes são simpáticos a Antônio Roberto, pois o veem como um candidato consistente em termos de conteúdo e ‘leve’ para carregar. Ele não tem arestas e restrições”.
Uma coisa é certa, frisa Rubens: “Antônio Roberto será candidato. Ele está consolidado e, portanto, não há mais como apoiar outro candidato. O que estamos discutindo agora é quem vai nos apoiar. No segundo turno, se o PMDB não nos apoiar no primeiro turno, estaremos juntos, possivelmente contra o governador Marconi Perillo”.
O deputado frisa que o PT goiano não mudou sua estratégia. “O que é mais interessante é que as portas estão se abrindo para nós. A sociedade aprecia ouvir o discurso sério e com conteúdo de Antônio Roberto. Anote: como agentes da mudança e símbolos do novo de verdade, nós vamos eleger o próximo governador de Goiás. Vamos subindo aos poucos, mas de modo sustentado, e, quando aquele que já se julga eleito, a despeito de não se ter campanha, acordar, nós estaremos no topo.”
Rubens talvez seja o responsável pela avaliação mais precisa sobre Júnior Friboi, que desistiu, na semana passada, de ser candidato a governador. “Acredito piamente que Friboi saiu do páreo em definitivo. Porque ele não é político — é empresário. Iris Rezende voltou porque é político. Mas acredito também que, dada a crise com Friboi, Iris pode não disputar a eleição para governador. O principal beneficiário será, é claro, Antônio Roberto.”