Quem deve deixar o governo entre janeiro e 2 de abril de 2022

05 dezembro 2021 às 00h02

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Cargos-chaves do governo serão desocupados entre janeiro e abril do próximo ano. Alguns secretários devem ser candidatos
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já começou a reforma de sua equipe. Recentemente, por indicação do partido Progressistas, Joel Santana assumiu a Secretaria da Indústria e Comércio. O ex-prefeito de Bela Vista Eurípedes José do Carmo — cujo nome tem de ser aprovado pelo Banco Central (dada o fato de Eurípedes do Carmo ter sido gerente-geral do BIC em Goiás, o que prova experiência e capacidade técnica, tende a ser confirmado) — será o substituto de Rivael Aguiar Pereira.
O que se quer é um governo ainda mais proativo, do ponto de vista técnico, mas que também faça política. Todo mundo tem de fazer política, no melhor sentido do termo, não importando se se é ou não técnico. Há uma recomendação de que, quando forem dar entrevistas, os secretários falem das ações gerais do governo, da modernização que está empreendendo, e não apenas promovam seus próprios nomes. O governo quer e precisa mostrar que está conectado, que há unidade e um guia geral, Ronaldo Caiado. Comenta-se que a Secretaria-Geral da Governadoria vai trabalhar, internamente, para integras as secretarias. Assim como a Secretaria de Governo vai ampliar as relações com os demais poderes e segmentos organizados da sociedade.
A secretária da Educação, Fátima Gavioli, decidiu ficar em Goiás e não vai disputar mandato eletivo em 2022. Pelo menos é a decisão do momento.
O novo secretariado será escolhido a partir de composições político-partidárias, eventualmente com a participação de segmentos organizados da sociedade. O objetivo é agregar (novas) forças políticas e sociais. Líderes partidários participarão da escolha dos novos nomes, mas a decisão final é de Ronaldo Caiado.
1
Cristiane Schmidt/Secretaria da Economia

Não está confirmando 100%, mas há a possibilidade de a economista sair em janeiro para ocupar um cargo de proa no Ministério da Economia. Teria sido convidada pelo ministro Paulo Guedes. O novo secretário (ou secretária) será da cota pessoal do governador. Poderá ser alguém do Fisco.
2
Ernesto Roller/Secretaria de Governo

É possível que deixe o governo para disputar mandato de deputado estadual pelo União Brasil. O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, terá, por certo, influência na escolha do possível novo secretário.
3
Marcos Cabral/Assessoria Especial

O ex-prefeito de Santa Terezinha deve disputar mandato de deputado estadual. É um dos nomes de Ronaldo Caiado para a disputa.
4
Marcos Roberto/Presidência do Detran

Deve deixar o governo para ser o tesoureiro da campanha do governador Ronaldo Caiado. Pode também ser remanejado para a Codego. O ex-deputado federal Pedro Chaves, do MDB, é cotado para substitui-lo. Ele foi colega de Câmara dos Deputados de Ronaldo Caiado por vários anos e o governador o percebe como um político e técnico (é engenheiro) sério e competente. Provável indicação de Daniel Vilela.
5
Ismael Alexandrino/Secretaria da Saúde

O secretário deve sair para disputar mandato de deputado federal. O substituto será da cota de Ronaldo Caiado, mas também pode ser indicado politicamente, desde que seja um técnico capaz, íntegro e tenha o respeito do pessoal da área de saúde.
6
Renato de Castro/Codego

Um político de Goianésia sugere que o ex-prefeito tem intenção de indicar o seu substituto. Seria uma pessoa do Vale do São Patrício. Castro vai disputar mandato de deputado estadual.
7
Rivael Aguiar Pereira/Agência Goiás Fomento

O substituto já está escolhido. Será o ex-prefeito de Bela Vista de Goiás Eurípedes José do Carmo, presidente do PSC em Goiás, líder influente da Igreja Assembleia de Deus e irmão do senador Luiz Carlos do Carmo. (Há o registro de que José Paulo Loureiro, ligado a Marconi Perillo, estaria influenciando a atual direção.)
8
Ipasgo
Dois grupos estão disputando a presidência do Ipasgo. De um lado, a deputada federal Flávia Morais, do PDT — uma das campeãs de voto da disputa de 2018. De outro, o prefeito de Catalão, Adib Elias. O deputado federal José Nelto teria sido o emissário do “pedido” do gestor do Sudeste goiano.