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Ex-deputado Tiãozinho Costa é preso na Operação Compadrio

[caption id="attachment_42487" align="alignnone" width="620"]Ex-deputado chegou ao MP acompanhado de policiais e afirmou estar tranquilo | Foto: Marcello Dantas Ex-deputado chegou ao MP acompanhado de policiais e afirmou estar tranquilo | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção[/caption] Ex-deputado estadual e também ex-prefeito de Araçu, Tiãozinho Costa (PT do B) está entre os nove presos da Operação Compadrio, que foi deflagrada na manhã desta terça-feira (11/8) em todo o Estado. Tiãozinho chegou à sede do Ministério Público em Goiânia acompanhado por policiais militares e afirmou aos repórteres que estão no local que está "tranquilo". Mobilizando 36 promotores de Justiça e cerca de 150 policiais militares, mandados foram cumpridos nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Morrinhos, Araçu, Uruana e São Miguel do Araguaia Em operação de combate ao desvio de dinheiro público deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), foram cumpridos ainda 21 mandados de condução coercitiva e 37 mandados de busca e apreensão. Batizada de Operação Compadrio, a ação engloba o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP, a Polícia Militar e o o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc). A investigação foi iniciada em 2013, apurando a prática de crimes contra a Administração Pública realizadas por uma organização criminosa instalada em órgãos públicos do Estado de Goiás. Segundo o MP, esse grupo utilizava funcionários fantasmas e de empresas laranjas para desviar dinheiro público.  

Ex-presidente da Assembleia Helder Valin é acionado pelo Ministério Público

Motivo é o não esclarecimento quando foi solicitado das remunerações acima do teto estabelecido pela Constituição Federal

Promotor pede suspensão de processo seletivo do Simve

Fernando Krebs alegou que manutenção do processo pode ser considerada ato de improbidade administrativa

Acusada de compra de votos, abuso de poder e corrupção, prefeita de São Domingos é cassada

O ex-prefeito Gervásio Gonçalves da Silva, marido de Etélia Vanja, também foi condenado por envolvimento direto em todas as ilegalidades constatadas

Abrigo de menores em Trindade pode ser fechado após relatos de violência e exploração

Esta não é a primeira vez que o centro de acolhimento deverá ser alvo de decisão judicial

Em Cachoeira Alta, operação interdita bares e apreende adolescentes em boates

Operação coordenada pelo MP interditou 8 estabelecimentos e apreendeu 14 adolescentes que estavam em boates

Suposto serial killer é denunciado por morte de assessora parlamentar

Confronto balístico entre arma apreendida na casa de Tiago Henrique Gomes da Rocha e projétil encontrado na cena do crime deu positivo

Atual procurador-geral de Justiça de Goiás é candidato único e deve ser reeleito para mais um mandato

Chefe do Ministério Público de Goiás, Lauro Machado Nogueira foi o único a se inscrever para a vaga na eleição do dia 9 de fevereiro

Funcionárias da Secretaria de Educação são acionadas por improbidade administrativa

Segundo TCE, uma superintendente da Seduc, em 1998, entregava cheques em branco para outra funcionária, que falsificava os talões

Operação Monte Carlo: policiais de alta patente e outros envolvidos são acionados por improbidade

Até agora, já foram mais de 70 pessoas acionados por improbidade administrativa e que estariam ligados à organização criminosa  caça-níqueis - com selo A promotora de Justiça Fabiana Zamalloa propôs mais cinco ações de improbidade administrativa contra integrantes de alguns núcleos que atuaram em Goiás, especialmente no Entorno do Distrito Federal, capitaneados pelo esquema criminoso montado por Carlos Augusto Ramos Cachoeira, para a instalação e manutenção da atividade de exploração e cartelização de jogos de azar. O esquema foi desvendado pela chamada Operação Monte Carlo. Em novembro, a promotora propôs as nove primeiras ações por improbidade contra os participantes da organização criminosa (confira no saiba mais), e agora mais cinco. Até agora, já foram mais de 70 acionados, sendo que alguns respondem a mais de um processo, como é o caso do líder Carlos Cachoeira e seus auxiliares diretos.

Operação Monte Carlo

Em fevereiro de 2012, foi deflagrada a Operação Monte Carlo, investigação desenvolvida para neutralizar condutas praticadas por um grupo de pessoas que, de forma estável e profissionalizada, com estrutura hierárquica definida, agregaram-se em quadrilha para cometimento de delitos, em especial contra a administração pública. A organização criminosa tinha por objetivo fomentar, manter e estimular a atividade de exploração e cartelização de jogos de azar, principalmente máquinas caça-níqueis e bingos. O grupo também recrutou setores do braço armado do Estado em suas diversas esferas como instrumento de cobertura, segurança e proteção ostensiva ou velada dos estabelecimentos de jogos, mediante pagamento. Policiais militares, civis e federais foram cooptados para, também mediante recebimento de vantagens, transferir informações sobre trabalhos que potencialmente poderiam ser desenvolvidos no enfrentamento à atividade ou de interesses políticos da organização, capitaneada por Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A organização tinha vários núcleos com atuações diversas, e contava com estrutura de apoio que conferia uma característica empresarial ao grupo. Também dispunha, além dos agentes de segurança pública, de uma rede de apoiadores responsável pelo controle financeiro, contábil e de recolhimento dos lucros, montagem e manutenção dos equipamentos. Ação 10 Ação civil pública por ato de improbidade administrativa, cumulada com pedido de reparação de dano moral, difuso e coletivo, contra 8 pessoas. Acionados: cabo da Polícia Militar Antônio Carlos da Silva e o tenente-coronel da PM João de Deus Teixeira Barbosa, ambos atualmente na reserva remunerada; o sargento da PM Vanildo Coelho e o soldado Valdemir Rodrigues de Araújo, além de Carlos Augusto de Almeida Ramos, Lenine Araújo de Souza, Geovani Pereira da Silva e Willian Vitorino. Na ação, a promotora de Justiça Fabiana Zamalloa descreve atos de improbidade administrativa praticados pelos policiais Antônio Carlos da Silva, João de Deus Barbosa, Vanildo Coelho, Valdemir de Araújo com a participação dos demais réus, no recebimento de vantagens indevidas para se omitirem na fiscalização da atividade ilícita. Eles também favoreceram a organização criminosa, especificamente na realização de operação policial de fechamento da casa de bingo de cartela de propriedade de Raimundo Queiroga, em Valparaíso de Goiás, em retaliação a ele, por ter sido aberta sem o consentimento de Carlos Cachoeira, o chefe da organização, e por desobediência ao comando da organização criminosa e não cumprimento dos acordos financeiros para a exploração do jogo ilegal, no repasse de percentual do faturamento obtido. Lenine e seu sócio Willian e Geovani participaram do esquema como auxiliares diretos de Cachoeira. Antônio Carlos, na época conhecido como Silva, major Silva, Cabeludo ou Silvão, era cabo da PM, lotado em Cristalina. Cooptado pela organização, tornou-se um dos principais recrutadores de policiais para o esquema, em especial para a cobertura e proteção ostensiva ou velada dos estabelecimentos de jogos da organização, bem como para o repasse de informações sobre os trabalhos policiais para enfrentamento à exploração ilícita de jogos de azar, a fim de possibilitar uma atuação prévia do grupo para neutralização da atividade estatal de combate aos jogos. Ele também foi o principal responsável pela entrega dos valores advindos da organização aos policiais cooptados por ele, bem como pela elaboração de escala de atuação destes na cobertura e proteção dos estabelecimentos. Antônio Carlos recebia mensalmente R$ 200,00, além de outros valores por serviços específicos com valores em torno de R$ 3,5 mil. Já o tenente-coronel João de Deus Barbosa, conhecido no esquema como Pintado ou Pinta, ocupava, na época, o posto de major. Entre o final de 2010 e início de 2011, estava lotado como comandante da corporação em Valparaíso, sendo destacado como comandante, a partir de 2011. Cooptado por Cachoeira, deixou de atuar na repressão dos jogos ilegais, atuando em seu favor, inclusive na realização de operações contra grupos concorrentes, mediante pagamento de propina, em valor apurado de R$ 1 mil. Os policiais Vanildo e Valdemir, lotados em Valparaíso, participaram igualmente no esquema, participando de devolução de materiais regularmente apreendidos e realizando segurança de casas de jogos pertencentes aos integrantes da organização, mediante propina. O MP requereu o bloqueio de bens dos acionados no valor de R$ 20 milhões e a condenação nas penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa. Ação 11 Ação civil pública por ato de improbidade administrativa, cumulada com pedido de reparação de dano moral, difuso e coletivo, contra 6 pessoas. Acionados: coronel da Polícia Militar Massatoshi Sérgio Katayama, Carlos Augusto de Almeida Ramos, Lenine Araújo de Souza, Geovani Pereira da Silva, Gleyb Ferreira da Cruz e Ananias Ferreira Alves. Consta da ação que o coronel, então comandante de Policiamento da Capital, com a participação dos demais acionados, aderiu à organização criminosa, inclusive com o recebimento de um telefone Nextel, distribuído para os membros mais proeminentes da organização para intercâmbio de informações de interesse da organização. Na condição de comandante, Katayama tinha acesso a informações sigilosas, em especial as referentes à atuação da PM e de outros órgãos de segurança no combate aos jogos ilegais, tendo aderido à organização chefiada por Cachoeira, valendo-se do seu cargo para beneficiar o grupo e a si mesmo. O MP requereu o bloqueio de bens dos acionados no valor de R$ 20 milhões e a condenação nas penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa. Ação 12 Ação civil pública por ato de improbidade administrativa, cumulada com pedido de reparação de dano moral, difuso e coletivo, contra 15 pessoas. Acionados: tenente-coronel da Polícia Militar Uziel Nunes dos Reis e o cabo Francisco Miguel de Souza, além de Carlos Augusto de Almeida Ramos, Lenine Araújo de Souza, Geovani Pereira da Silva, Willian Vitorino, José Olímpio de Queiroga Neto, Rosalvo Simprini Cruz, Raimundo Washington de Sousa Queiroga, Otoni Olímpio Júnior, Francisco Marcelo de Souza Queiroga, Terezinha Francisca da Silva Medeiros, Antônio José Sampaio Naziozeno, Fernando César da Silva e Danilo Dias Dutra. Na ação, são descritos atos de improbidade administrativa praticados pelos policiais Uziel e Francisco Miguel com a participação dos demais acionados, pela adesão à organização criminosa, beneficiando-se do esquema. Conforme esclarece a promotora, Raimundo Washington e seus irmãos Otoni e Francisco, sob a coordenação de José Olímpio, tinham exclusividade na exploração de jogos de azar no Entorno do DF e, nessa condição, contribuíram para os atos de improbidade praticados pelos agentes públicos, ao promoverem o financiamento das propinas pagas aos agentes de segurança pública. Por outro lado, os policiais foram beneficiários diretos, em razão de suas atuações omissivas ou comissivas a favor da manutenção da exploração do jogo ilegal pela organização chefiada por Carlinhos Cachoeira. Uziel, conhecido no esquema como “U”, “Uz”, “Baixinho” ou “Pescador”, era na época dos fatos, major da PM, no posto de subcomandante da corporação em Luziânia. Cooptado pela organização, utilizava o seu cargo para repassar informações privilegiadas sobre a atuação dos órgãos de segurança no combate aos jogos ilegais no Entorno do DF. Para isso, recebia R$ 1 mil mensais, sendo que, em determinados períodos, chegou a receber valores tanto da cúpula da organização criminosa, gerenciados por Lenine e Geovani, como de José Olímpio, que detinha a exclusividade dos jogos ilegais no Entorno. Uziel repassou, em pelo menos duas ocasiões, informações privilegiadas sobre atuação da Força Nacional, o que possibilitou que os membros do esquema evitassem o êxito de operações deflagradas por aquele órgão. O cabo Francisco, na época lotado em Luziânia, foi o principal responsável pela entrega dos valores de propina a outros militares cooptados, bem como na elaboração de escala de atuação e cobertura e proteção dos estabelecimentos do grupo. O MP requereu o bloqueio de bens dos acionados no valor de R$ 20 milhões e a condenação nas penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa. Ação 13 Ação civil pública por ato de improbidade administrativa, cumulada com pedido de reparação de dano moral, difuso e coletivo, contra 15 pessoas. Acionados: cabo da Polícia Militar Antônio Carlos da Silva (reserva remunerada) e o major da PM Antonil Ferreira dos Santos, além de Carlos Augusto de Almeida Ramos, Lenine Araújo de Souza, Geovani Pereira da Silva, Willian Vitorino, Cristiano Rufino, José Olímpio de Queiroga Neto, Raimundo Washington de Sousa Queiroga, Otoni Olímpio Júnior, Francisco Marcelo de Sousa Queiroga, Terezinha Francisca da Silva Medeiros, Antônio José Sampaio Naziozeno, Fernando César da Silva e Danilo Dias Dutra. Fabiana Zamalloa descreve atos de improbidade administrativa praticados pelos policiais militares, com a participação dos demais acionados, agindo a favor da organização criminosa. Segundo a ação, o major Antonil, conhecido como “Batman”, estava lotado na 33ª CIPM/5° CRPM, quando passou a colaborar ativamente do esquema, recebendo mensalmente R$ 1 mil. Já Antônio Carlos da Silva, estava lotado na 32ª CIPM Cristalina, vinculada ao 5° CRPM, tornando-se um dos principais recrutadores de policiais militares para a organização criminosa, em especial para a cobertura e proteção ostensiva e velada de estabelecimentos de jogos da organização criminosa, para a realização de escolta no transporte de equipamentos e valores, bem como repasse de informações sobre trabalhos policiais para enfrentamento à atividade. Para a execução da tarefa, Antônio Carlos recebia R$ 200,00, além de outros valores por serviços específicos. O MP requereu o bloqueio de bens dos acionados no valor de R$ 20 milhões e a condenação nas penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa. Ação 14 Ação civil pública por ato de improbidade administrativa, cumulada com pedido de reparação de dano moral, difuso e coletivo, contra 15 pessoas. Acionados: cabo da Polícia Militar Antônio Carlos da Silva (reserva remunerada), os cabos da PM Francisco Miguel de Souza e André Pessanha de Aguiar, o sargento da reserva remunerada Adão Alves Pereira, os soldados Valdemir Rodrigues de Araújo e Edmilson Vilas Boas de Souza, além dos policiais militares Milton Ferreira Biliu, Jorge Flores Cabral, Luiz Cláudio de Souza, Júlio César Guimarães Santos, Leonam Pereira Ribeiro dos Santos, Marco Aurélio Barbosa da Costa, Teodorico Mendes de Souza Filho, Luís Fabiano Rodrigues da Silva, Leonardo Jefferson Rocha Lima e Witer Dantas da Costa; e ainda os sargentos Edmar Francisco Dourado e Emerson Rodrigues dos Santos. Também foram acionados o chefe da organização criminosa e seus auxiliares Carlos Augusto de Almeida Ramos, Lenine Araújo de Souza, Geovani Pereira da Silva, José Olímpio de Queiroga Neto, Raimundo Washington de Sousa Queiroga, Otoni Olímpio Júnior, Francisco Marcelo de Sousa Queiroga, Terezinha Francisca da Silva Medeiros, Antônio José Sampaio Naziozeno, Fernando César da Silva e Danilo Dias Dutra. A promotora sustenta que os 19 policiais militares, com a participação dos demais acionados, receberam vantagens indevidas para se omitirem na fiscalização da atividade ilícita, favorecendo a organização criminosa com o repasse de informações sobre a atuação das forças de segurança pública no combate ao jogo ilegal. Antônio Carlos, então cabo em Cristalina cooptado por Cachoeira, tornou-se um dos principais recrutadores de policiais militares para proteção da organização criminosa e responsável pela entrega das propinas dentro da corporação, elaboração de escala de atuação, entre outras tarefas, pelas quais recebia mensalmente R$ 200,00 e outros valores por serviços específicos. Francisco Miguel, na época dos fatos, lotado em Valparaíso, a exemplo do cabo Antônio Carlos, agia a favor do esquema, inclusive na escolta e transporte de equipamentos e valores dos estabelecimentos de propriedade de Raimundo Queiroga, uma vez que exercia a função de gerente de segurança desses locais. Em relação ao sargento da reserva Adão Pereira, consta que ele estava lotado em Valparaíso, quando também passou a atuar na proteção da organização criminosa, prestando serviços de segurança no Bingo Caveirinha, de propriedade de Queiroga, mediante escala feita por Francisco Miguel. O PM André Pessanha, cabo em Valparaíso, por intermediação de Antônio Carlos, também fazia serviços de segurança às casas de jogos dos membros da organização criminosa. Dentre os serviços prestados, estava a ronda ostensiva com viaturas da PM nas imediações das casas de jogos, em razão do elevado número de casos de assaltos a estabelecimentos comerciais na região, serviço comum a todos os demais acionados que eram gerentes de segurança ou faziam a segurança das casas de jogos ilegais

Contrato para implantação do sistema biométrico em Goiás pode ser suspenso

De acordo com a promotora Fabiana Zamalloa, houve exigências excessivas na processo licitatório, nas quais resultou em restrição da concorrência

Ex-prefeito de Águas Lindas é acionado por doação ilegal de imóveis que chegam a R$ 200 milhões

Geraldo Messias de Queiroz (PP) atualmente busca uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás  [caption id="attachment_16450" align="alignleft" width="620"]destaque aguas lindas Ex prefeito de Águas Lindas de Goiás e atual candidato a deputado estadual, Geraldo Messias de Queiroz | Foto: Divulgação[/caption] A promotora de Justiça Tânia d'Able, da 5ª Promotoria de Justiça de Águas Lindas, propôs ação de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias de Queiroz (PP), e outros sete envolvidos na doação de 136 áreas públicas que pertenciam ao patrimônio municipal e foram transferidas ilegalmente para particulares entre 2009 e 2012, durante a gestão do ex-prefeito. Atualmente, Geraldo Messias é candidato a deputado estadual em Goiás. Segundo apurado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), os imóveis totalizam quase 400 mil m². Usando como base o valor de R$ 500 o metro quadrado, que é o valor da região mais desvalorizada de Águas Lindas de Goiás, verifica-se que o prejuízo ao município supera a quantia de R$ 199.871.400,00. A maior parte dos imóveis está localizada nos loteamentos Parque da Barragem e Mansões Olinda. Há ainda imóveis doados irregularmente em oito loteamentos. “Evidente que esses atos praticados pelo ex-gestor do município e seus aliados tiverem por finalidade, tão somente, dilapidar o patrimônio público para atender a interesses privados, beneficiando pessoas e empresas, fazendo novos aliados políticos, sem qualquer preocupação com o princípio da supremacia do interesse público, e os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade”, afirmou Tânia d'Able. Também foram acionados pelo MPGO o ex-procurador do município, Jair Esteves Machado Junior; o ex-secretário de Habitação, Helder Morato Axhcar; o ex-secretário de Finanças, Marcos Antônio Domingos; o ex-diretor de Regularização Fundiária, José Bonifácio da Silva Melo; o suposto membro de Comissão Deliberativa, Augusto Pereira Gomes Neto; o irmão do ex-prefeito, Ângelo Chaves de Queiroz, e o então candidato a vice-prefeito às nas eleições de 2012, Everaldo Ramiro da Silva. Conforme apontado na ação, todas as doações foram realizadas sem licitação, sem motivação da escolha do beneficiário e sem qualquer publicidade.

Ex-secretário de Goiânia e dois ex-servidores são acionados por improbidade administrativa

Os dois comissionados teriam recebido salário sem terem desempenhado função. Os dados obtidos pelo órgão demonstraram que durante o exercício de 2012 eles teriam recebido juntos quase R$ 30 mil

Cadu é denunciado por latrocínio, tentativa de latrocínio, receptação e porte ilegal de arma de fogo

Peça acusatória também inclui pedido à Justiça da quebra do sigilo telefônico do acusado e que sejam tomadas medidas pertinentes para assegurar sua integridade física e psicológica

Investigados na Operação Curto-Circuito são acionados por fraudes em licitações em Luziânia

Os mesmos alvos desta ação já haviam sido denunciados pela Promotoria de Justiça de Novo Gama, também pela prática de improbidade administrativa. Há ainda uma denúncia contra eles realizada pelo Ministério Público do Tocantins por fraude em licitações