Resultados do marcador: Mobilidade

Plano inclui a compra garantida de 4,8 milhões de metros cúbicos de biometano por mês para os próximos 20 anos

Com investimento de R$ 95 milhões, 46 novos ônibus Euro 6 serão entregues para atender a várias cidades da região

Promotora Alice Almeira Freire, titular da 7ª Promotoria de Justiça, destacou a importância do momento para fortalecer a democracia e promover políticas públicas mais eficazes

Há anos se discute o tema, mas os projetos não avançam. Agora, no entanto, há uma expectativa renovada

Vale lembrar que os preços variam de acordo com a localidade e a concessionária

Até o momento, foram recebidos 33 veículos para a HP, 5 para a Reunidas e 18 para a Cootego

Multas por condução sem CNH em Goiás neste ano chegou a 27.640 mil

Durante vaias aos representantes da Prefeitura de Goiânia e ao governador em exercício, Lula pediu respeito às autoridades e disse que a visita é institucional e não partidária

O BRT Norte-Sul tem inauguração marcada para o dia 31 de agosto. Nesta semana, o governo de Goiás entregou 60 ônibus que serão usados no percurso, que vai do Terminal Recanto do Bosque, na região Noroeste da capital, até o terminal Isidória, na região Sul. Dez veículos são elétricos e os outros são convencionais a diesel, porém todos têm ar-condicionado.
O sistema de transporte de Goiânia é bem complexo, porque além da capital o sistema atende as cidades da região metropolitana o que amplia rotas e também passageiros. Eu como usuário do transporte coletivo digo com propriedade que o ônibus em Goiânia não é convidativo e não facilita a vida de quem precisa.
O tempo que levo para me deslocar do meu trabalho até a minha casa, às vezes, é o mesmo tempo de fazer o mesmo trajeto a pé. Goiânia caminha para um colapso no trânsito e não vai ser esse transporte que temo aí que vai tirar os carros da rua. A capital tem 1,4 milhão de habitantes e 1,2 milhão de veículos, a maior proporção do país.
O BRT Norte-Sul, apesar de alguns problemas no projeto, foi bem pensado. Existiriam soluções mais baratas e menos danosas ao patrimônio público. Um exemplo prático é a avenida Rebouças e Francisco Morato, em São Paulo. As duas avenidas formam um corredor que liga a Zona Oeste de São Paulo até o Centro. Os ônibus que circulam naquela via são de piso baixo com porta dos dois lados. Os veículos são de diversos tipos, grandes articulados e veículos convencionais. O piso em todo esse trecho é rígido e mais resistente do que o asfalto.
Esse é um modelo barato e não demoraria 10 anos para ficar pronto. Os ônibus que circulam nessa via poderiam atender outras localidades além do Eixo Norte-Sul aumentando a frota de veículos e alimentando outros bairros. Sim, agora o projeto do BRT parece meio burro.
Não existe "bala de prata" para resolver o problema do trânsito e do transporte. Muitas cidade tem um sistema, que pode até ser antigo, mas que funciona e a gestão de Goiânia, nos últimos dez anos não olhou para isso e insistiu em um erro com um projeto caro e que desfigurou a Praça Cívica e a Avenida Goiás.
O que é feito com boa vontade, honestidade e intelgiência já funciona para a população.

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O ritmo da política é diferente para quem está na política ou para quem acompanha, como nós da imprensa, por exemplo. Ano que eleição é aquele frisson, quando nós (jornalistas) achamos que as coisas estão meio paradas em plena pré-campanha é porque tem muita coisa acontecendo nos bastidores da política.
Para a população o tempo da política só chega de fato a cada dois anos, a partir de agosto, quando começa a campanha eleitoral na TV e também quando a gente começa a ver os carros adesivados com uma salada de números e cores. Para alguns o ritmo político só começa, de fato, na véspera da eleição.
Acompanhamos de perto para não perder nada, mas acho que de 2022 esse pedágio eleitoral de 2024 começou muito cedo, saturou, cansou, porém é mais importante do que nunca para o que irá acontecer em 2026.
A eleição deste ano começou a ser discutida muito cedo e de forma rasa, no final de outubro de 2022. Sempre se discutiu nomes, composições políticas, o que será da oposição ante ao conservadorismo pedante e chato do eleitorado goiano? Para onde irá a esquerda e o que será da direita?
A parte ruim disso é que para as eleições de 2024 começou-se a discutir os problemas da cidade muito tarde. Passamos pouco menos de quatro anos de uma gestão forasteira, desgastada e suspeita no poder. Lógico, não é e nunca foi difícil achar um problema na cidade.
O fato é que Goiânia nunca esteve tão suja, feia e mal cuidada como está agora. É injusto atribuir isso apenas à gestão do prefeito Rogério Cruz (SD). O problema da gestão de Goiânia vem de anos de administração que fez só o que pode para apresentar um projeto de cidade a longo prazo.
O próximo prefeito vai pegar uma verdadeira bomba para administrar, porque com um apetite voraz dos vereadores para negociar e fazer lobby é complicado executar um plano de cidade que atenda as necessidades da população no lugar de favorecer o setor imobiliário e a si próprio.
Rogério Cruz, se tinha pretensões políticas, não as tem mais. De fato essa foi uma das piores gestões que Goiânia já teve, só não dá para cravar que foi a pior, porque ainda temos cinco meses de governo e dois meses de eleições.
E a nós eleitores o que resta? Quando chegar em meados de setembro ou agosto a população ter entendido que a vereança é muito importante para nossa qualidade de vida. Não basta escolher, mas é preciso cobrar, porque com a pressão popular os vereadores de Goiânia ainda abaixam um pouco a guarda do interesse pessoal
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A princípio, o consórcio RedeMob, que também é responsável pelo Eixo Anhanguera, ficaria com o BRT Norte-Sul

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