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A procuradora-geral da Venezuela, Luísa Ortega Díaz, disse nesta quinta-feira (17/7) que 101 pessoas permanecem presas por suspeita de participação em atos de violência registados em protestos contra o governo, desde fevereiro, no país. Segundo ela, entre os detidos estão 14 funcionários públicos e seis estudantes. "Isso foi explicado durante uma reunião, entre funcionários do Ministério Público e representantes da Amnistia Internacional, que manifestaram o desejo de se deslocarem à Venezuela para abordar o tema dos direitos humanos, especialmente os acontecimentos violentos ocorridos entre 12 de fevereiro e junho", disse. De acordo com a procuradora, foram também discutidas as causas da morte de 43 pessoas durante os protestos. "Explicamos que nove [das vítimas] eram oficiais das Forças Públicas, uma era procurador do Ministério Público e que seis venezuelanos morreram tentando limpar barricadas colocadas por outro grupo que protestava violentamente." Há mais de cinco meses que se registram protestos diários na Venezuela devido à crise econômica, inflação, escassez de produtos e medicamentos, insegurança, corrupção e repressão por parte de organismos de segurança do Estado. Alguns protestos acabaram em confrontos violentos durante os quais morreram pelo menos 43 pessoas. Mais de 900 pessoas ficaram feridas, e mais de 3,2 mil foram detidas. No total, 14 policiais continuam presos e estão em curso 197 investigações sobre violações de direitos fundamentais dos manifestantes.

[caption id="attachment_10075" align="alignright" width="277"] Começa reunião de cúpula do Brics em Fortaleza, no Ceará | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]
A presidente Dilma Rousseff disse hoje (15) que está otimista com a criação do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics e de um fundo de reservas para o bloco, que reúne cinco países – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ao sair do hotel onde está hospedada em Fortaleza, para participar da sexta reunião de cúpula do bloco, ela ressaltou que a instituição deverá beneficiar os países emergentes e em desenvolvimento.
“O banco vai contribuir com recursos para garantir investimentos em infraestrutura. O Acordo Contingente de Reservas, com montante de US$ 100 bilhões, vai contribuir para que esse processo de volatilidade, enfrentado por diversas economias quando da saída dos Estados Unidos da política de expansão monetária, seja mais contido, mais administrado. [Isso] dá segurança, uma espécie de rede de proteção aos países do Brics e aos demais”, disse a presidente.
A criação do banco e do fundo de reserva deve ser anunciada na tarde de hoje, após reunião dos chefes de Estado do Brics. O banco terá capital inicial de US$ 50 bilhões, sendo US$ 10 bilhões em recursos e US$ 40 bilhões em garantias. Depois da assinatura do acordo para a criação, o banco terá que ser aprovado pelos parlamentos dos cinco países. O fundo terá capital inicial de US$ 100 bilhões, para os países do bloco com dificuldades financeiras.
A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou nesta segunda-feira (7/7) “graves” as acusações de que um agente do serviço secreto germânico fez espionagem para os Estados Unidos, exigindo um esclarecimento rápido por parte de Washington. [relacionadas artigos="8979"] Merkel falava durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em Pequim, no quadro da sua visita à China, a sétima desde que chegou ao poder em 2005. “Se as informações estiverem corretas, trata-se de um caso grave”, afirmou Merkel, realçando que, a se confirmarem as suspeitas em torno do duplo agente, isso significa “uma clara contradição” face àquilo que considerou ser uma cooperação de confiança entre agências e parceiros. Na sexta-feira, o jornal diário Süddeutsche Zeitung, as radiotelevisões regionais NDR, WDR e a agência alemã DPA avançaram com a notícia da detenção de um colaborador dos serviços secretos da Alemanha por suspeita de ter espionado para os Estados Unidos. No dia anterior, o procurador-geral federal anunciou a detenção de um alemão de 31 anos, acusado de espionagem para um serviço estrangeiro, mas não tinha precisado para que serviço o suspeito poderia estar trabalhando. Durante os interrogatórios, o colaborador dos serviços secretos alemães confessou ter fornecido informações a um serviço secreto norte-americano, segundo a NDR. As relações entre os Estados Unidos e a Alemanha ficaram mais tensas depois das revelações feitas pelo ex-colaborador da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden sobre um vasto programa de espionagem que visava, em grande parte, à Alemanha, incluindo o telefone de Angela Merkel. A Alemanha é particularmente sensível a questões de espionagem no seu próprio território, já que é um país que ficou marcado pelas ações da Stasi, a polícia secreta da antiga República Democrática da Alemanha (a Alemanha Oriental, comunista), que espionava os seus cidadãos.

Jovens e crianças escaparam quando os rebeldes islâmicos saíram para mais um ataque. Outras 200 pessoas seguem em domínio do grupo, acusado de estupro e recrutamento de crianças

Um alemão de 31 anos, cujo nome não foi revelado, funcionário do Serviço Federal de Inteligência (BND, sigla alemã) do país europeu foi preso nesta semana acusado de espionagem para os Estados Unidos da América. A imprensa informou que o suspeito teria passado informações de uma comissão da Alemanha que investiga ações de agência de inteligência de outros países, entre eles os EUA. O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, disse que a chanceler Angela Merkel conversou com o presidente Barack Obama por telefone na última quinta-feira (3/7). O porta-voz não confirmou se o caso de espionagem foi mencionado na ligação. Um jornal alemão publicou que o homem foi preso inicialmente por suspeita de espionagem para a Rússia. Citando fontes governamentais não identificadas, o veículo de comunicação disse que o funcionário do serviço de inteligência, ao ser preso, admitiu que foi abordado várias vezes por agentes norte-americanos, e que passou informações ao menos uma vez. O gabinete do procurador-geral confirmou a prisão do homem, mas não divulgou maiores detalhes. A ordem de prisão veio somente um dia depois que dois americanos, que já trabalharam para a Agência Nacional de Segurança, testemunharam para o parlamento alemão sobre o monitoramento de dados eletrônicos dos Estados Unidos. Em outubro do ano passado, as relações entre Washington e Berlim sofreu um choque, quando se tornou claro que um celular usado por Merkel havia sido grampeado, quando foi revelado vasto sistema de espionagem dos EUA. A prisão do alemão foi divulgada um dia depois de um estudante de 27 anos ser o primeiro cidadão alemão identificado por ser espionado pela Agência Nacional de Segurança (NSA). Ele estava sendo espionado porque usava um programa de criptografia que permite que o usuário permaneça anônimo.
A Rússia vai contestar, na Organização Mundial do Comércio (OMC), as sanções impostas a Moscou pelos Estados Unidos devido à crise na Ucrânia, anunciou hoje (20) o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev. "Os Estados Unidos aplicaram sanções contra a Rússia que vão ter consequências negativas para o comércio externo. Decidimos contestar essas sanções na OMC", declarou Medvedev durante um fórum internacional em São Petersburgo, transmitido pela televisão. O chefe do governo russo considerou que o procedimento não será "simples, porque os Estados Unidos dominam a OMC". Membro da OMC desde o verão de 2012, a Rússia deu já início a vários procedimentos contra a União Europeia, mas nenhum contra os EUA. Os EUA impuseram várias sanções que visam diretamente a personalidades russas e ucranianas e empresas próximas do poder russo, desde o início da crise e da anexação da Crimeia (península da Ucrânia). Medvedev acrescentou que esse procedimento "permitiria avaliar a imparcialidade e objetividade" da OMC.
Autoridades chinesas têm controlado informação censurando meios de comunicação e redes sociais online. Recentemente, foi lançado uma forte ofensiva contra “rumores online"

Segundo a esposa do ex-presidente Bill Clinton, sua família tinha uma dívida entre US$ 2,28 milhões e US$ 10,6 milhões quando deixou a Casa Branca
Hillary Clinton, ex-primeira dama dos Estados Unidos da América disse em entrevista a uma rede de televisão nessa segunda-feira (9/6), que sua família saiu inteiramente falida e com dívidas quando deixou a residência oficial da presidência norte-americana.
[caption id="attachment_6655" align="alignleft" width="266"] Hillary foi a 67ª Secretária de Estado dos Estados Unidos, servindo no governo do presidente estadunidense Barack Obama | Foto: Divulgação[/caption]
A família Clinton chegou à Casa Branca em 1993. Bill Clinton, esposo de Hillary Clinton, foi presidente por dois mandatos seguidos. Os Clinton’s deixaram o governo no final de 2001. "Deixamos a Casa Branca não só falidos, mas com muitas dívidas. Não tínhamos dinheiro quando chegamos lá e custamos para reunir os recursos para as hipotecas, as casas, a educação de Chelsea (sua filha única). Não foi fácil", admitiu a ex-primeira dama.
Quando deixou a Casa Branca, a família tinha uma dívida estimada entre US$ 2,28 milhões e US$ 10,6 milhões, segundo dados da emissora CNN. Para se restabelecer, ela e o marido começaram a cobrar por palestras e conferências.
Nesta terça-feira (10/6) Hillary lança seu novo livro “Decisões Difíceis”. Nesta semana a ex-primeira dama viajará pelos Estados Unidos para divulgar o material de memórias, no qual conta seus anos à frente das relações exteriores do país.
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No livro, Hard Choices, lançado nesta terça-feira (10/6), Hillary Clinton, elogia trabalho de Dilma Rousseff em manifestações de junho de 2013, como um "exemplo de democracia" | Foto: Divulgação[/caption]
Hillary elogia no livro a forma como a presidente Dilma Rousseff tratou os protestos do ano passado. Para a ex-primeira dama, Rousseff é uma governante que respeita a democracia. “Em vez de desprezar ou bater e prender manifestantes, como fizeram muitos outros países, incluindo a Venezuela, Dilma se juntou a eles, reconheceu as suas preocupações e pediu que trabalhassem com o governo para resolver os problemas”, afirmou.
A Rússia e a Ucrânia se reunirão novamente na próxima segunda-feira (9/6) com a União Europeia (UE) para encontrar uma solução para o conflito em torno do preço do gás russo, que ameaça o abastecimento da Europa. Um porta-voz do ministério da Energia russo confirmou hoje às agências locais que as três partes vão se reunir em Bruxelas na véspera do fim do prazo dado pela Gazprom, empresa russa de gás, à Ucrânia para o pagamento da dívida, antes do corte do abastecimento. Será a quinta reunião ministerial em Bruxelas, mas até agora Moscou e Kiev não cederam nas exigências sobre o pagamento de dívidas e a revisão das taxas de gás, respectivamente. Na última reunião, no dia 2 de junho, os dois países chegaram a lançar as bases para um novo plano de pagamento das dívidas da Ucrânia e um método para a fixação do preço do gás russo, de acordo com o comissário europeu para a Energia, Günther Oettinger. A Gazprom estendeu até 10 de junho o prazo para o corte do abastecimento energético à Ucrânia, depois de Kiev ter pago as dívidas relativas a fevereiro e março, num total de 786 milhões dólares. A Ucrânia ainda deve 1,45 milhão de dólares, relativos aos meses de novembro, dezembro e janeiro, além da fatura de maio para evitar a introdução do pagamento antecipado, o que incluiria a interrupção do abastecimento. A Naftogaz, estatal ucraniana de gás, propôs à Gazprom a revisão do contrato de fornecimento celebrado entre as duas empresas, em 2009, com o objetivo de estabelecer novos parâmetros de preços, volumes e condições de venda. Kiev exige a volta do preço de 268 dólares por 1 mil metros cúbicos, que pagava até a deposição do Presidente Víktor Yanukóvich em fevereiro. Já a Rússia insiste que o atual preço de mercado para a Ucrânia é de 485 dólares. A União Europeia propõe um preço intermediário, de cerca de 350 dólares por mil metros cúbicos, o mesmo pago por outros clientes europeus da Gazprom. O novo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que o país quer a “independência energética” e não vai pagar “preços loucos” exigidos pela Gazprom. Poroshenko, que tomou posse no último sábado (7/6), lembrou que a Ucrânia assinou um acordo com a Eslováquia para o fornecimento de gás, que atingir o 8 milhões de metros cúbicos. No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que este fornecimento não resolverá os problemas da Ucrânia e que, se ocorrer uma violação do contrato com Moscovo será obrigado a cortar o gás, afetando também a União Europeia. O bloco europeu está particularmente interessado na resolução deste conflito, uma vez que importa 40% do seu gás da Rússia e metade deste total chega ao território europeu por gasodutos ucranianos.
O governo de Barack Obama anunciou, nessa segunda-feira (2), um plano para reduzir as emissões de carbono em cerca de 30% até 2030 nas centrais termoelétricas do país. Com a proposta, o governo espera “liderar” as negociações internacionais sobre o tema. A proposta, apresentada pela Agência de Proteção do Meio Ambiente e que não terá início, pelo menos, até junho de 2016, toma como referência os níveis de 2005 e procura dar flexibilidade aos estados para alcançar esse objetivo. “Isso é como se conseguíssemos eliminar a contaminação anual de carbono de dois terços dos automóveis e caminhões dos Estados Unidos”, disse Gina McCarthy, diretora da agência, ao anunciar o plano. O documento, considerado peça-chave da agenda de Obama contra as alterações climáticas, conta com a oposição de grande parte da ala republicana do Congresso, a indústria do carvão e a Câmara de Comércio dos Estados Unidos. “Como resultado desse plano, as faturas de eletricidade irão baixar de preço à medida que esses padrões atraiam investimento em eficiência energética e no corte de resíduos; e, possivelmente, poupar dinheiro nas casas e nas empresas”, defendeu Barack Obama em conversa telefônica com grupos de saúde pública. Para facilitar a aplicação do plano, o governo dos Estados Unidos procurou dar flexibilidade aos estados, que em vez de encerrarem imediatamente as centrais termoelétricas, consideradas as mais poluentes, podem, por exemplo, aumentar a sua produção em energias renováveis ou permutar autorizações de poluição com outros estados. Segundo Gina McCarthy, a chave para que o plano funcione é que a meta de cada estado seja ajustada às suas próprias circunstâncias, e os estados podem alcançar os objetivos da melhor forma. Cerca de 40% da poluição nos Estados Unidos é oriunda das centrais de energia, e a norma vai regular as emissões de carbono em centenas de centrais, entre elas 600 alimentadas a carvão.

O rei Juan Carlos anunciou a intenção de renunciar ao trono e abrir o processo de sucessão, informou hoje o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy. “Sua majestade, o rei, acaba de comunicar-me a sua vontade de renunciar ao trono e abrir o processo sucessório. Os motivos que levaram o rei a tomar esta decisão é algo que sua majestade quer comunicar pessoalmente a todos os espanhóis ainda hoje de manhã”, acrescentou Rajoy.
[caption id="attachment_5899" align="alignright" width="620"] Dilma Rousseff durante encontro com Juan Carlos I no Palácio do Planalto em 2012 | Foto: Roberto Stuckert[/caption]
O chefe do governo espanhol disse que encontrou o rei "convencido de que este é o melhor momento para produzir esta mudança (…) e ceder a coroa ao príncipe das Astúrias”.
Numa declaração institucional inesperada, anunciada hoje de manhã, Mariano Rajoy disse ter sido contactado pelo monarca espanhol, que o informou que quer abdicar para o seu filho, Felipe de Borbón, que reinará como Felipe VI.
“Este processo vai desenvolver-se com plena normalidade, num contexto de estabilidade institucional e como mais uma expressão da maturidade da nossa democracia”, afirmou Rajoy.
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Foto: Domínio Público[/caption]
O chefe de Governo anunciou a realização de um encontro, nesta terça-feira (3), de um Conselho de Ministros extraordinário para cumprir os trâmites da Constituição, esperando que em breve as Cortes possam proceder à proclamação de Felipe de Borbon como rei de Espanha.
“Estou convencido de que os espanhóis saberão escrever esta nova fase da nossa história com maturidade e agradecimento à figura de sua majestada, o rei”, afirmou.
Rajoy disse querer “render homenagem a quem durante estes anos encarnou o ponto de encontro de todos os espanhóis e o melhor símbolo da convivência em paz e em liberdade”, tendo sido “o principal impulsionador da democracia, tão rapidamente quanto chegou ao trono que agora abandona”.
“Foi o melhor porta-voz e a melhor imagem do reino de Espanha por todos os cantos do mundo e um defensor incansável em defesa dos nossos interesses. Renuncia ao trono uma figura histórica, tão estreitamente vinculada à democracia espanhola que não se pode entender uma sem a outra”, declarou.
Para Rajoy, todos os espanhóis ficam com uma “grande dívida de gratidão” ao monarca.
O Twitter da Casa Real espanhola publicou às 10h41 (5h41 em Brasília) a informação da abdicação do Rei Juan Carlos, um tweet que uma hora mais tarde, já somava mais de 21 mil retweets e 3,5 mil marcações como favorito.
No tweet está também a carta do palácio da Zarzuela (residência real) ao chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, em que se pode ler: "De acordo com os efeitos constitucionais, juntamente com o escrito que leio, assino e entrego ao senhor Presidente do governo neste momento, comunico a minha decisão de abdicar da Coroa de Espanha".
Ainda no tweet podem ver-se fotografias do ato, em que se vê a entrega da carta por parte do monarca, e um aperto de mão entre Juan Carlos e Mariano Rajoy.

O ex-analista de informática Edward Snowden, que em 2013 revelou programas secretos de espionagem em massa, disse, na primeira entrevista a uma televisão dos Estados Unidos, que recebeu treino de espião e trabalhou para a Central de Inteligência norte-americana (CIA) no estrangeiro.
[caption id="attachment_5385" align="alignright" width="2000"] Snowden é o autor da maior divulgação de documentos secretos dos últimos anos. | Foto: Domínio Público[/caption]
“Fui treinado como espião no sentido tradicional da palavra. Vivi e trabalhei no estrangeiro, encoberto, fingindo que trabalhava em algo que não trabalhav. Inclusive, foi-me atribuído um nome que não era o meu”, disse Snowden à NBC, segundo trechos da entrevista que será divulgada hoje (28).
Autor da maior divulgação de documentos secretos dos últimos anos, Snowden falou de sua experiência profissional para rebater as tentativas da administração norte-americana de desvalorizar os seus conhecimentos. “Trabalhei secretamente para a CIA no estrangeiro, trabalhei secretamente para NSA [Agência de Segurança Nacional] no estrangeiro. Trabalhei para as informações militares, como professor na Academia de Contraespionagem, onde desenvolvi as fontes e os métodos para pôr em segurança as nossas informações e os nossos cidadãos nos pontos mais hostis do planeta”, disse o analista, entrevistado em Moscou, onde está exilado desde agosto.
“Sou um especialista, um perito. Trabalhei em todos os níveis, do mais baixo ao mais alto. Por isso, quando dizem – o governo – que sou um administrador de sistemas de nível inferior, não sabem do que falam, respondo que isso é um pouco enganador”, acrescentou.
Edward Snowden foi acusado nos Estados Unidos de espionagem e roubo de documentos oficiais.
Suas revelações sobre programas de escuta em massa de cidadãos norte-americanos, países aliados e organizações nacionais e estrangeiras reabriram o debate sobre espionagem, segurança nacional e direito à privacidade e suscitaram tensões político-diplomáticas com vários países.
Leia sobre mais sobre Edward Snowden no link: https://jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/livro-sobre-edward-snowden-sugere-que-usar-a-internet-e-falar-ao-telefone-e-como-participar-de-um-grande-comicio
Pleito acontece desde quinta-feira na União Europeia e envolve 28 países-membros. Eleitores escolher 751 deputados que farão parte do parlamento na próxima legislatura

[caption id="attachment_4754" align="alignleft" width="624"] Foto: AP[/caption]
O comandante do exército da Tailândia, Prayuth Chan-Ocha, anunciou em pronunciamento na TV nesta quinta-feira (22/5) que está tomando o controle do governo para restaurar a ordem e promover reforma políticas no país. O golpe militar aconteceu dois dias após a declaração da Lei Marcial. Depois do anúncio, o chefe do exército pediu que a população permanecesse calma e que continuasse com seus afazeres diários.
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O país sofria com uma crise política há mais de oito meses, com diversos protestos antigovernamentais. O comandante afirmou que a tomada de poder não afetaria as relações internacionais.
O exército anunciou, em seguida, que estava enviando tropas para retirar os manifestantes das ruas. "Nós vamos enviar tropas e veículos para ajudar os manifestantes a deixar todos os locais de protesto", disse o general Teerachai Nakwanit, primeiro comandante regional do Exército, à equipe da agência de notícia Reuters.
A operadora da Central Nuclear de Fukushima, a Tokyo Eletric Powe (Tepco), começou hoje (21) a fazer descargas controladas para o mar de água com baixos índices de radioatividade, método que vai usar regularmente para reduzir a acumulação de líquido contaminado na fábrica. A primeira descarga foi cerca de 560 mil litros, informou a Tepco. A empresa e o governo japonês publicaram o teor de radioatividade detectado em análises feitas por três laboratórios: da Tepco, da Agência Nuclear estatal e privado. Todos estavam abaixo do limite estabelecido pela empresa para descarregar a água, que é entre 60 e 90 vezes mais restrito do que o estipulado na lei do país. A empresa e o Executivo vão publicar os níveis regularmente enquanto durarem as operações. Após meses de intensa negociação, as associações de pescadores de Fukushima acabaram por aceitar a decisão, desde que os níveis de contaminação estejam abaixo dos limites estabelecidos.