Resultados do marcador: Hora da mudança

Em São Paulo, o debate é forte devido ao elevado número de advogados no interior e que não participam do processo eleitoral por questões geográficas

Em contrapartida, Vanuza Valadares apoiaria o líder emedebista para deputado estadual na disputa eleitoral de 2022

“Nerópolis quer mudança, mas os eleitores esperam que o ‘substituto’ de Gil Tavares seja consistente”, afirma tucano

Eleitores reclamam que saúde, educação e segurança são temas descurados pelo prefeito do Sudoeste goiano

Eleitores querem críticas duras à gestão do prefeito, mas não ataques pessoais a Iris Rezende

Caiadista afirma que, na eleição de 2020, Valmir Pedro não terá a máquina do governo do Estado por trás de sua campanha

“Chegou a hora de o PSDB renovar em todos os fronts. Não adianta falar em renovação mas não dar o exemplo”

Se entender o recado das urnas, Marcos Abrão abrirá espaço para quem foi eleito

O ex-prefeito Carlão Oliveira não gosta de oba-oba. Mas os eleitores dizem que em Goianira há um prefeito, Miller Assis (PSD), que todos querem defenestrar, e um quase-prefeito, que todos querem pôr no “paço” municipal o mais rápido possível. Trata-se de Carlão.

[caption id="attachment_69394" align="aligncenter" width="620"] Divino Lemos, Alsueres Mariano, Zélio Cândido e Misael Oliveira: o postulante que terá mais dificuldade na eleição é o quarto[/caption]
Pode-se falar mal do ex-prefeito de Senador Canedo Divino Lemes (PSD) — sugerindo que não fez uma gestão tão criativa e inovadora quanto a de Vanderlan Cardoso. Mas as pesquisas de intenção de voto sempre mostram-no em primeiro lugar — à frente de Alsueres Mariano (PR) e do prefeito Misael Oliveira (PDT). O eleitor está dizendo, ao bancá-lo, que não quer os grupos que estão no poder há 12 anos — o de Vanderlan e o de Misael? Pode ser. É provável que o desgaste de Divino Lemes tenha ficado no passado, quer dizer, pode ter sido esquecido.
Há uma tendência a subestimar Zélio Cândido, porque o empresário não tem deslanchado. Porém, quando começar a campanha de fato, com Vanderlan bancando-o de maneira mais ostensiva, o quadro pode mudar. Acrescente-se que, ao contrário de outros postulantes, tem estrutura financeira para bancar uma campanha consistente, inclusive com a contratação de um marqueteiro de primeira linha. Até há pouco, falava-se que Izaura Cardoso, mulher de Vanderlan, poderia substitui-lo. Tudo indica que não há mais como retirar Zélio do páreo.
O caso mais complicado é o de Misael. O prefeito fez obras, não é apontado como gestor desqualificado. Mas as pesquisas e as ruas são implacáveis. Sua rejeição é alta, quase incontornável. Eleitores e políticos têm na ponta da língua os motivos da rejeição do líder do PDT: arrogância no tratamento pessoal, indiferença com os pleitos dos indivíduos, inclusive dos aliados, e falta de tato no relacionamento direto. O prefeito é visto como um cidadão que não atende populares, políticos e empresários. Frase de um aliado: “Misael fica feliz por não atender telefonemas”.
Um vereador é peremptório: “O eleitor de Senador Canedo quer devolver Misael à política de Goiânia, que, na verdade, é sua cidade. Ao menos em termos do nosso município, o prefeito é um político de proveta, uma invenção de Vanderlan que deu errado”. De fato, falta sintonia entre o prefeito e os eleitores.
Retirar Iris Rezende do páreo pode ser o início de uma caminhada para o peemedebismo voltar ao governo do Estado