Resultados do marcador: Estratégia

Para líder da oposição à gestão Caiado, as tentativas reiteradas são parte de uma estratégia para não pagar a dívida. O que avalia como uma medida perigosa

PSDB terá o maior tempo de televisão e o explorará ao máximo, enquanto PT e PSOL usarão o espaço para chamar os eleitores às redes sociais e confiarão na tradicional militância de rua para difundir propostas

Carlos Amastha, que renunciou ao cargo de prefeito de Palmas para tentar se tornar governador do Tocantins, tropeçou em seus próprios equívocos. A aliança com um PT dividido — que trouxe a tiracolo os comunistas de estimação do PC do B — lhe obrigou a segurar a bandeira vermelha com as palavras “Lula Livre”. Ora, se Amastha queria ser o protagonista do que classificou como “nova política” tudo que ele não poderia fazer era postar-se como defensor do ex-presidente condenado. Este fato lhe trouxe desgastes desnecessários, que não foram compensados pelo tempo de TV que veio de “presente”. Além disso, o imigrante colombiano tem a péssima mania de achar que apenas suas ideias são válidas e essa arrogância acaba por afastar aliados potenciais. Também contribuiu para sua primeira derrota eleitoral o fato de sua candidatura ter sido impugnada junto ao TRE-TO — por não ter se desincompatibilizado no prazo constitucional — e essa insegurança jurídica fez sua militância balançar. Sua contestada gestão à frente da Prefeitura de Palmas, marcada pela excessiva carga tributária e denúncias de corrupção; sua falta de penetração no interior do Tocantins — após o falecimento do coordenador de campanha, o ex-deputado federal Junior Coimbra —, além do excesso de confiança de que ganharia a eleição ainda no primeiro turno, tendo em vista que era o “mais preparado”, levaram-no à bancarrota. Um petista brincou: “A gente não sabia que era o mais preparado para perder”. Em vídeo gravado para as redes sociais após o reconhecimento da derrota, Amastha preferiu atribuir sua desventura aos eleitores tocantinenses — que chamou de desinformados —, que optaram, na sua ampla maioria, pela “velha política”. A bem da verdade, o ex-candidato perdeu a chance de ficar calado e, se quisesse se manifestar, que assumisse os próprios erros. Amastha permanece subestimando os tocantinenses.
Em Goiás, desde a redemocratização no início da década de 1980, somente uma eleição foi vencida por candidato agressivo

O líder do governo ganha pontos para ser o próximo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás

O presidente do PSDB em Goiás afirmou que a sigla está trabalhando em quatro linhas de frente: o próprio governador, a primeira-dama Valério Perilo, o vice-governador José Eliton e o candidato ao Senado Vilmar Rocha

Para Antônio Gomide, os profissionais conhecem as peculiaridades do Estado. O PT era único partido que não havia definido os nomes dos consultores políticos da campanha
O candidato ao Senado na chapa do governador Marconi Perillo (PSDB) definiu o nome de Alberto Araújo como seu marqueteiro. Alberto — que foi sócio de Jorcelino Braga, marqueteiro do candidato ao governo pelo PSB, na Kanal Vídeo — também é cineasta. Ele dirigiu “Vazio Coração”, filme que estreou no ano passado com boas críticas. Ele trabalhará junto com Paulo de Tarso, marqueteiro do governador Marconi Perillo, durante a campanha. Vilmar explica: “Fizemos várias reuniões e ficou definido: o Alberto dará sugestões para Paulo e vice-versa. Será um trabalho integrado da chapa majoritária.”

Dilma, que já faz de outras redes sociais um canal de contato direto com os eleitores, é a primeira presidenciável a aderir ao aplicativo como ferramenta eleitoral