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Comitê de Direitos Humanos da organização enviou documento com uma lista de questões ao governo dele
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Na contramão de todos os presidentes recentes, presidente não considera evento de 1964 um golpe e ignora práticas de tortura no período| Foto: Reprodução/ Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) enviou uma carta ao governo brasileiro no qual solicita explicações por ameaças à democracia e aos direitos humanos nos últimos três anos. O documento foi revelado pelo colunista Jamil Chade, do portal UOL. Oficialmente, o Palácio do Planalto não confirmou o recebimento.
O documento lista os ataques do presidente contra o Judiciário, a fragilidade do combate à corrupção, o corte de recursos para programas de apoio à mulher, o discurso do ódio por parte das lideranças políticas, a situação dos indígenas, da imprensa, afrodescendentes, violência policial e outras suspeitas de violações aos direitos humanos.
O governo do Brasil já havia apresentado ao comitê um comunicado sobre a situação do País, mas ele tratava das questões de direitos humanos apenas até o final de 2018 e não explicava o que havia sido feito na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Agora, o órgão da ONU pede uma descrição da atual estrutura legal em vigor para punir a corrupção, além de dados sobre o número de investigações, processos e condenações por corrupção, incluindo a natureza e o nível dos réus e informações atualizadas sobre a situação e os resultados das investigações iniciadas no contexto da Operação Lava-Jato.
De acordo com Jamil Chade, a ONU também pede do governo “informações sobre o progresso feito para responsabilizar os autores de abusos históricos dos direitos humanos durante o período da ditadura militar (1964-1985), incluindo a elaboração da implementação concreta das recomendações da Comissão de Anistia e da Comissão Nacional da Verdade”. Na contramão de todos os presidentes recentes, Bolsonaro não considera evento de 1964 um golpe e ignora práticas de tortura no período.
O comitê ainda pede explicações sobre os ataques de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Outras questões apresentadas pelo órgão da ONU se referem à atuação na pandemia de Covid-19; à proteção aos povos indígenas, incluindo a exploração mineral em áreas indígenas; e à violência contra negros e mulheres, incluindo a temática do aborto, em um contexto em que relatos de empecilhos ao aborto legal têm sido enviados aos órgãos internacionais.

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Nenhum membro da cúpula do PMDB, sobretudo os deputados federais, quer falar sobre o assunto, mas começa a se desenhar uma explicação sobre os motivos que levaram Iris Rezende a tecer severas críticas à presidente Dilma Rousseff (PT), dias atrás. Acontece que Iris, que não costuma colocar dinheiro próprio em suas campanhas, estava esperando um repasse do PMDB nacional para usar na campanha. Esse dinheiro viria do PT nacional, visto que os partidos compõem a chapa que disputa a reeleição à Presidência. Acontece que Renan Calheiros (PMDB-AL), por conta própria, fez a distribuição da verba — aproximadamente R$ 35 milhões — e dividiu o dinheiro entre os Estados em que o PMDB tem candidato ao governo com o apoio do PT — Rondônia, Amazonas, Paraíba, Pará e Alagoas. Para Goiás, que tem candidatos dos dois partidos disputando o governo, não sobrou dinheiro. O que corre nos bastidores é que Iris ficou tão nervoso, visto que contava com o repasse, que disparou contra Dilma.

Assessoria de Ana Paula Rezende explicou em nota que ela se referia ao governador Marconi Perillo (PSDB) e seus aliados durante discurso proferido no escritório de seu pai. Declaração havia causado mal-estar entre friboizistas