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Secretário-geral do diretório nacional e presidente do Patriota em Goiás explica que ninguém do grupo contrário ao presidente afastado, Adilson Barroso, é contra a vinda de Jair Bolsonaro. "Nós somos contra a forma que está sendo feita. Ele não conversou com o nosso grupo"
Após a Justiça do Distrito Federal conceder liminar que suspende uma série de mudanças internas no Patriota feitas para abrir caminho para a filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e depois da entrada de Flávio Bolsonaro ter sido considerada a ‘toque de caixa’, o secretário-geral do diretório nacional e presidente do Patriota em Goiás, Jorcelino Braga, avalia que o momento é de 'aguardar', visto que a ação foi judicializada e pode ocorrer em um longo período até o julgamento.
"Isso [a suspensão] foi uma liminar, então vamos esperar o julgamento do mérito. E o próximo passo é registrar a ata da convenção em cartório. Demos entrada para registrar porque toda convenção só tem validade depois que está registrada em cartório", explicou.
Segundo Braga, a negociação para que o presidente da República ingresse no partido está sendo feita sem clareza e sem o diálogo com a maioria dos membros da sigla. "Não tem ninguém do nosso grupo que é contra a vinda do presidente. Nós somos contra a forma que está sendo feita. Ele não conversou com o nosso grupo. Conversou apenas com o Adilson [presidente afastado]. Não sabemos em quais condições se daria essa vinda e o que estaria conversado".
A liminar concedida pelo desembargador Rômulo de Araújo Mendes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), na quinta-feira, é uma vitória do grupo ligado ao vice-presidente Ovasco Resende sobre o presidente afastado Adilson Barroso. O grupo que se opõe a Adilson o afastou da presidência por 90 dias, pois ele estaria negociando "individualmente" a filiação de Jair Bolsonaro à legenda.
A decisão do desembargador anulou as regras do novo estatuto deliberadas na convenção do partido no dia 31 de maio deste ano que marcou a filiação de Flávio Bolsonaro ao partido. A reunião deflagrou a crise entre os dirigentes e o grupo de Resende, que apontou irregularidades nas deliberações.
As principais infrações apontadas pelo vice-presidente foram a ausência do chamado "quórum qualificado" para a reforma estatutária e a destituição de delegados partidários do grupo de Resende, substituídos por aliados de Barroso. Com a decisão da justiça, volta a valer o estatuto de 2019 que exige o quórum qualificado para validar chapas presidenciais pelo partido.
"Estamos entendendo que o Adilson está aproveitando o vinda do presidente para tomar a maioria do grupo hoje. A maioria do Patriota não é dele. Ele não tinha maioria dos convencionais. E ele está usando a vinda do presidente para fazer uma maioria que até o momento foi feito de forma irregular", pontuou o secretário-geral do diretório nacional do Patriota.
Conjuntura em Goiás
Apesar das divergências nas medidas adotadas no enfretamento da pandemia da Covid-19, o presidente Bolsonaro e o governador Ronaldo Caiado (DEM) são considerados aliados políticos. Nesse sentido, Braga é enfático ao afirmar que independente da filiação de Jair Bolsonaro ao Patriota, a sigla tem candidato ao governo de Goiás, o ex-prefeito de Trindade Jânio Darrot.
"Para nós em Goiás a vinda do presidente é benéfica. Bolsonaro tem uma boa avaliação em Goiás. E nós temos candidato a governador, que é o Jânio Darrot. Acreditamos que ele alavanca ainda mais a candidatura do Jânio. Ele só não será candidato a governador pelo Patriota se ele não quiser. E se não acontecer deles tomarem o partido da gente".

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