Resultados do marcador: Arte

Local possui dois auditórios com capacidade para 720 e 2.260 lugares, equipados com camarotes e camarins

Artista plástico Marcelo Lima mostra obras que já foram expostas na França

Peckinpah já recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original

Apresentação faz parte do projeto 4ª Tem Dança, que oferece espetáculos e sessões de cinema relacionados à arte da dança todas as quartas-feiras

Evento culminará em uma roda de conversa com um dos críticos de arte mais atuantes do Brasil, Jacob Klintowitz

10 pessoas podem se inscrever para roteiro que começa no Museu de Arte Contemporânea de Goiás

Prazo para as inscrições vai de 9 de novembro a 9 de dezembro

[caption id="attachment_80066" align="aligncenter" width="620"] Ziraldo aos 79 anos. Descobriria a velhice aos 85: “A velhice é uma coisa que acontece assim de surpresa”, diz, em entrevista à Folha de S. Paulo | Foto: Ana Colla/divulgação/Flipiri[/caption]
Aos 85 anos, Ziraldo se declara velho. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo de hoje, o multiartista, eterno autor de “O Menino Maluquinho”, disse que ao tropeçar e cair deparou-se com a velhice. Percebeu que não se sente mais um adolescente. Ou seja, Ziraldo recebeu a notícia de que já não é mais um jovem por um tropeção, por uma espécie de peraltice do tempo, uma risadinha malandra da vida que lhe mostra a dentição afiada da existência, dando-lhe uma mordiscada. São poucos os que anunciam a velhice. É uma irreverência ou uma entrega dos pontos?
Ver Ziraldo assim, nu diante do tempo, é ver Ziraldo desenhando e escrevendo “O Menino Maluquinho”. A aproximação entre o menino e o velho é que me fez entristecer. Meu mundo turvou um pouquinho. Se Ziraldo está envelhecendo, eu também estou. É que me lembrei da leitura do livro, aos nove anos. Lembrei-me da última página, quando o Menino Maluquinho cresce, não podendo mais driblar o insuperável vento da vida.
Ziraldo foi tantas coisas nesse mundo imensurável de coisas, desde cantor, nos tenros anos em que sua mãe queria fazer dele um astro pop, até chegar ao patamar de Menino Maluquinho, de onde construiu sua base de resistência, passando pelo Pasquim, pela parceria com Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil, e tantos livros, tantos projetos, tanta energia dedicada à arte.
A arte ainda é sua própria vida, e a arte foi que o manteve jovem até agora, o dia de seu anúncio de que envelheceu. Enfraquecimento muscular, coordenação debilitada, e a memória traindo-o.
“O Menino Maluquinho” é sua Magnum Opus. Todo mundo leu o livro, viu os filmes, as peças, acompanhou as citações, as aventuras de tudo quanto foi jeito. Mais que o texto, as ilustrações enchem a alma da gente. O Menino Maluquinho são os desenhos, os traços do Ziraldo, seu caráter ali em linhas.
O sorriso, a alma oferecida no sorriso. A alegria de dias inteiros saindo em desfile por entre os dentes de Ziraldo risonho. Ziraldo, nosso patrimônio, anunciando a velhice de 85 anos, celebrados no dia 24 de outubro, uma velhice que vem para poucos, diga-se, e às vezes vem com muitos estragos de feitos traumáticos ocorridos pela vida afora, às vezes vem com um superávit de realizações boas, como é seu caso. O problema de anunciar a velhice é que parece estar anunciando a última página, embora tenha dito que está trabalhando em diversos projetos.

Mostra Instinto será inaugurada na próxima terça-feira (25/7)

Presente no livro “Corpo de Baile”, o conto foi adaptado e também dirigido teatralmente por Fayad, a quem a literatura tanto inspira. O goiano já imergiu nas obras de Artaud e Cassiano Ricardo

Exposição, apresentações artísticas, mesas redondas e palestras com profissionais da área de educação e saúde compõe a programação [gallery type="slideshow" size="full" ids="67345,67344,67343,67342,67341,67340,67339"]
“Nossa maior ilusão é a de que temos limitações” — Robert MonroeEntre os dias 2 e 5 de junho, a Associação Espaço Vida realiza a 1ª Mostra de Talentos + Que Especiais, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). O evento contempla exposição, apresentações artísticas, mesas redondas e palestras com profissionais da área de educação e saúde, que vão debater sobre o desenvolvimento humano, arte e inclusão. Sem fins lucrativos, a Espaço Vida é uma instituição que atende crianças, jovens e adultos com transtorno do espectro do autismo, síndrome de Down e deficiência intelectual. A primeira palestra, realizada na quinta-feira, 2 de junho, será com o doutor em Ciências e Saúde da Criança, o psicomotrista clínico Eduardo Costa, com o tema “Ser Arte: um olhar transpsciomotor”; já a segunda, realizada no dia 3, será sobre “Arte Terapia: um olhar amoroso para o ser criativo” e contará com as arteterapeutas Ivana Veiga e Jaqueline Comazzi, que também participam da última mesa redonda, no dia 5, ao lado das psicólogas Andréa Barini Stefani Ferreira e Maria Paula Miranda Chain e da educadora transdisciplinar e coordenadora da Espaço Vida, Karla Ismaragda Franco Lage. Com o tema “Arte: ferramenta de Inclusão”, a exposição é a primeira realizada em Goiás que reúne produções artísticas, dentre pinturas, esculturas e objetos confeccionados pelos educandos da associação e que estarão à venda, a fim de arrecadar fundos para a Espaço Vida. Atividades artísticas, como apresentações de teatro e dança, também compõem a mostra, que tem como principal objetivo dar visibilidade à arte como ferramenta de inclusão, construindo caminhos para a socialização, através de manifestações artísticas, explica Karla. A mostra ainda conta com o apoio do fotógrafo Waldonir Pereira Domingos Júnior, do Museu Oscar Niemeyer e do Instituto Maurício de Sousa, que cedeu o uso de imagem da Turma da Mônica, que estampa camisetas à venda no evento. No último dia da mostra, serão leiloadas uma tela de 2x2 metros pintada pelos artistas do projeto, os educandos da associação, e uma tela de 2x1 metros do artista plástico goiano G. Fogaça, que doou a obra para o evento. Toda a renda arrecadada será revertida para a Associação Espaço Vida. Serviço 1ª Mostra de Talentos + que Especiais Data: de 2 a 5 de junho Horário: 9h às 18h Local: Museu de Arte Contemporânea de Goiás – Centro Cultural Oscar Niemeyer Exposição: Entrada gratuita Palestras e mesas redondas: Inscrições antecipadas (062) 8173-6783

Projeto Experimenta Portugal fica em exibição durante um mês, a partir de 2 de junho Entre os dias 2 e 30 de junho, o Consulado Geral de Portugal terá seu principal espaço de exposições ocupado por obras, intervenções e performances de jovens artistas portugueses e brasileiros. A atração faz parte da segunda edição do Experimenta Portugal, que celebra o mês português na capital paulista com uma oferta variada de eventos e espetáculos. O projeto pretende criar uma oportunidade para experimentação em que os artistas possam dialogar e responder ao espaço expositivo e ao contexto para o qual estão produzindo suas obras, na grande maioria, inéditas. Com mapas, vídeos, instalações, ações e desenhos, eles discutirão questões em torno do tema do encantamento existente entre Portugal e o Brasil, gerando uma reflexão sobre a identidade do estrangeiro e os conceitos de fronteira. “Acredito que o estudo das ressonâncias entre a arte portuguesa e brasileira é muito interessante. Temos artistas muitos fortes em ambos os países. É importante pensarmos nas eventuais traduções da memória colonial que partilhamos nos interesses e práticas contemporâneas”, conta Rita Natálio, uma das artistas da exposição, cujo trabalho engloba performance, poesia e a pesquisa acadêmica. No lado português, integram a mostra artistas que vieram morar no Brasil e, atualmente, aqui desenvolvem sua carreira artística. Já os brasileiros entraram no projeto a convite dos artistas portugueses. O evento é gratuito e aberto ao público. Serviço Exposição de Artes Abertura: 2 de junho de 2016 | 18h Duração: de 3 a 30 de junho | Segunda a Sexta-Feira | das 10h00 às 18h00 Sábado de Performances: 18 de junho | A partir das 11h Encerramento: Conversa com os Artistas | 30 de junho |19h00 Localização: Consulado Geral de Portugal (Sala Fernando Pessoa) | Rua Canadá, 324 – Jardim América - São Paulo (SP)

Em cartaz no Espaço Culturama, a mostra exibe peças e artefatos laborados pela artista Renata Caetano O Espaço Culturama recebe a exposição “Olhar Negro”, da artista Renata Caetano. Em cartaz de 14 a 31 de março, as peças refletem a questão da identidade negra no Brasil e da vivência de Caetano em torno da história de seus antepassados. Aberta ao público, a exposição reúne bordados, cabaças, retalhos, desenhos e artigos de vestuário. Comuns, os artefatos ganham vida no trabalho da atriz, que desenvolve também um trabalho como artesã. Ao todo são 25 peças que promovem e valorizam a cultura afro-brasileira, através da figura das Orixás Femininas. O resultado são imagens, fotos, souvenirs e peças de vestuário criadas pela artista. Artista Conhecida na cena cultural da cidade principalmente por seu trabalho como atriz, Renata também se dedica ao campo da educação, onde atua, desde 2003, como professora e coordenadora artística de diversas instituições de ensino. Em 2011, ela criou sua marca de artesanato, a “Nanã Souvenirs”, que teve sua primeira exposição no 17° Festival de Cinema Ambiental (FICA). “Olhar Negro” é sua primeira exposição solo. “O que me inspirou pra esse trabalho foi a força feminina das Orixás. Quero valorizar a importância da história do negro, despertando o orgulho da comunidade pela sua origem histórico-cultural”, comenta. No evento de abertura da exposição, realizado no dia 14 de março, às 19h, o Culturama promoverá um bate-papo com a artista e o psicanalista Patrick de Oliveira. A ideia é que, juntos, eles coordenem um debate sore saberes e práticas Iorubá. Serviço “Olhar Negro”, obras de Renata Caetano Abertura: 14 de março, às 19h Visitação: até 31 de março Segundas a sextas-feiras, das 14h às 22h e aos sábados das 8h às 12h00 Local: Espaço Culturama Entrada Gratuita

Em comemoração aos 4 anos do Por Acaso, minicurso, show e encontro com danças e músicas para a cidade são realizados de terça a sábado

Galeria Sebastião dos Reis recebe a exposição “Só Frida”, composta por fotografias de Jake Vieira e pinturas sob tela de Nonatto Coelho de Oliveira