Resultados do marcador: Alianças Políticas

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Cientista Política explica qual o papel das alianças nas candidaturas

Prazo final para convenções é nesta quarta-feira, 16, onde a chapa do PDT com PSB pode ser oficializada

"O PL vai acompanhar o prefeito Gustavo Mendanha porque poucos candidatos são competentes como ele", disse Magda Mofatto

Com a aproximações do pleito que definirá os novos vereadores e prefeitos de Goiás, partidos deixam de lado rixas históricas para tentar uma caminhada conjunta
[caption id="attachment_281037" align="alignnone" width="620"] Lívio Luciano, presidente do DEM em Goiânia | Foto: Divulgação[/caption]
Faltando menos de 3 meses para as eleições municipais, previstas para ocorrer em meados de novembro, os partidos políticos têm trabalhado incansavelmente nos bastidores para garantir a eleição exitosa de seus candidatos. Para isso, em Goiás, rezando na tradicional cartilha política, as legendas se movimentam para conseguir compor alianças com outras siglas com as quais têm afinidades e que poderão proporcionar, ao mesmo tempo, recursos políticos e financeiros para o pleito. Mas como águas passadas não movem moinhos, alguns partidos parecem estar dispostos a deixar de lado as convencionais rivalidades para viabilizar uma caminhada conjunta nas eleições.
É o caso de grupos como os do MDB, DEM e PSD. Rivais historicamente, tais legendas, movidas talvez pelas alterações na legislação eleitoral como a extinção da possibilidade de coligações proporcionais, os efeitos da pandemia e o cenário político atípico, têm abertos diálogos e podem, sim, compor alianças que, em outros tempos, seriam, no mínimo, inviáveis.
Em Goiás, o DEM de Ronaldo Caiado e o MDB de Iris Rezende, opositores tradicionais, trocam afagos já há algum tempo. No início de 2018, lideranças que integram uma ala do MDB chegaram a se reunir para explicitar seu apoio à candidatura de Caiado ao governo do Estado. O apoio, além de ter vingado, agora tem sua retribuição. Isso, porque desde o início do ano, mesmo com o prefeito Iris manifestando desinteresse em se candidatar à reeleição, o DEM fincou o pé e declarou total apoio ao emedebista octogenário.
Mesmo com o clamor do MDB e do DEM, Iris acabou cumprindo o que prometeu e anunciou, oficialmente, que não seria candidato e ainda que encerraria sua carreira política em janeiro de 2021. Para o emedebista Gustavo Mendanha, pré-candidato à reeleição de Aparecida de Goiânia, Iris agora ficará como um conselheiro político, “não só para o MDB, mas para qualquer político que queira aprender com sua experiência”.
“E agora, é evidente que talvez outras pessoas que estão no MDB vão ter oportunidade de aparecer um pouco mais”, afirmou o gestor de Aparecida, que adiantou que espera contar com o apoio de cerca de 15 partidos para sua reeleição.
Saída de Iris abala interlocuções
Um nome que se enquadra na fala de Mendanha é o do ex-deputado federal e ex-governador Maguito Vilela que, com a saída de Iris da disputa, vira a figura do MDB para brigar pela cadeira no Paço Municipal. Porém, se com o Iris o DEM tinha o fervor da empolgação, com Maguito o cenário parece ser diferente. Presidente do DEM em Goiânia, Lívio Luciano não demonstra entusiasmo, agora, com uma aliança como o MDB. Ao Jornal Opção, o presidente afirmou que “a interlocução natural seria com o Iris”, e como o prefeito não “manifestou nada até agora, então, a articulação [com o MDB] não tem evoluído”. [caption id="attachment_281039" align="alignnone" width="620"]
PSL pode se aliar a opositores históricos
O PSL se autointitula um “partido independente”, segundo o próprio pré-candidato da sigla ao Paço Municipal, Major Araújo. O deputado estadual conta que é o nome definido para ser homologado candidato em 13 de setembro, na convenção partidária, e avalia que, por conta de sua postura, o PSL pode ter algumas situações emblemáticas na hora de compor alianças. “Tem gente que chama o PSL de um partido radical por causa das bandeiras que ele defende, e isso dificulta alianças. Para completar, eu, particularmente, como pré-candidato que será homologado no dia 13, não concordo com o toma-lá-dá-cá que rola nessas alianças que são feitas. Ninguém vem de graça”, declarou. [caption id="attachment_281040" align="alignright" width="384"]

Bancada goiana em Brasília deve estar mais próxima do candidato do PSL que o do PT