Justiça

Em entrevista ao Jornal Opção na tarde de hoje, 13, a procuradora-geral do Estado Juliana Diniz Prudente ratificou seu interesse em concorrer à vaga do quinto constitucional. Juliana Prudente é uma das cotadas para a próxima vaga destinada à advocacia no Tribunal de Justiça de Goiás.
De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil as inscrições estão abertas até 29 de março às 18h.
Em 2019, Juliana assumiu o cargo de Procuradora Geral do Estado. É formada em Direito pela PUC-GO em 1999, pós-graduada e Mestre em Direito Penal pela UFG em 2002. Ingressou no cargo de Procuradora do Estado em 2003, tendo exercido suas funções na Procuradoria Administrativa.
A advocacia tem três vagas. A formação para as três listas sêxtuplas será feita em uma única sessão. Desses 18 nomes, o TJ reduz para três nomes em cada uma das listas (nove nomes) e os envia ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado. É o chefe do Executivo quem dá a palavra final e escolhe os nomes dos novos desembargadores.
Cotados
Nos bastidores, dez nomes são citados com frequência (em ordem alfabética): Alexandre Kafuri; Antônia Chaveiro; Ana Carolina Ribeiro; Augusto Ventura; Breno Caiado; João Fagundes Filho; Juliana Prudente; Ludmilla Torres; Márcio Moraes e Ricardo Baiochi.

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Na semana do Dia Internacional da Mulher, a secretária-geral da OAB Goiás Talita Hayasaki assume a presidência da Ordem de forma interina para cumprir a agenda oficial e ampliar o debate de gênero. Em entrevista ao Jornal Opção, a advogada fala sobre a paridade de gênero dentro da instituição. Um exemplo é na disputa eleitoral, as chapas só são registradas se alcançarem a cota de 50% de mulheres, tanto para titulares quanto para suplentes.
“Todo nosso sistema eleitoral obrigatoriamente deve ser em paridade, metade, metade. Essa paridade não é só para a candidatura do conselho seccional, ela também se estende para todas as diretorias, a exemplo das subseções. Isso já é um avanço da pauta para mais mulheres na política e nos espaços de poder. Mas vale ressaltar, que a nossa gestão sempre prezou pela inclusão, pluralidade e igualdade de gênero’’.
A violência contra a mulher é uma escala que exige freios, dentro desse aspecto, a presidente lembra os programas voltado para acolher mulheres proporcionados pela OAB, como a campanha de Combate às Violências contra a Mulher.
"O sentido é recolocá-las na vida. Não só no mercado de trabalho, mas com apoio psicológico, com apoio moral para que elas se sintam fortalecidas e possam romper as barreiras do medo e da submissão que vivem".
Com o intuito de coibir o assédio contra a mulher advogada no ambiente de trabalho, a Ordem também promoveu a campanha “Advocacia sem Assédio” e mantém a Ouvidoria da Mulher Advogada. Essas são ações de orientação, informação e acolhimento.

Debate
Para ampliar a discussão Talita Hayasaki vai promover mesa redonda com mulheres que ocupam espaços de decisão nesta quinta-feira, 9, para tratar sobre projetos de proteção à mulher e ideias que podem ser desenvolvidas em conjunto com a OAB. "Essa é uma tentativa de incrementar a pauta feminina na política, e para as mulheres em geral", ponderou.
A violência contra a mulher está totalmente ligada a cultura machista e patriarcal, os homens, muitas vezes, acabam expressando suas frustrações de forma violenta com as mulheres. Com isso, a agressão acaba sendo reproduzida rotineiramente. Apesar da sociedade muitas vezes ter a sensação de impunidade, Hayasaki explica que é necessário entender o devido processo legal na justiça.
"A nossa primeira bandeira enquanto advogados e advogadas é defender o devido processo legal. Então, o processo penal deve obedecer os requisitos legais”, disse.
Preocupada com o atendimento dado as mulheres em vulnerabilidade, a OAB busca capacitar os profissionais para saber lidar com a vítima. Segundo a presidente interina, o objetivo é proporcionar o acolhimento necessário à superação de situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.
"O sentido desse diálogo institucional da OAB com demais órgãos, é sugerir a capacitação dos servidores de justiça e do sistema penitenciário. A partir do momento que a gente já identificou que a violência doméstica é cultural no nosso país, precisamos nos preocupar com a capacitação profissional dos locais em que essas vítimas serão recebidas’’, disse.
Ações
Durante essa semana A OAB Goiás promove dois eventos voltado para a mulher advogada. O primeiro foi realizado nesta quarta-feira, 8, e aborda o empreendedorismo e questões de gênero. A segunda ação é uma confraternização, que será realizada no sábado, 11. Ambos os eventos são gratuitos.

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