A advogada Suzana Ferreira da Silva foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) na Justiça. Ela é acusada de cometer os crimes de calúnia e injúria racial contra o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior.

O ajuizamento da ação foi feito pela 15ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia. Conforme o documento, assinado pela promotora de Justiça Alessandra Melo Silva, a defensora teria ofendido a dignidade e o decoro.

Na denúncia costa a denunciada ao participar de um podcast transmitido pelo YouTube, em 30 de setembro de 2021, teria cometido injúria racial ao fazer referência à cor do promotor de Justiça: “Aquele meio moreninho”.

Calúnia e difamação

Durante a transmissão do programa, segundo o documento do MP-GO, a autora teria cometido injúrias, afirmando que o promotor estaria lhe perseguindo no processo, ao ponto de prejudicar o cliente dela.

Não satisfeita, ela teria reproduzido nas próprias redes sociais o debate ocorrido durante audiência de instrução e julgamento. De acordo com o MP-GO, o conteúdo foi retirado de uma das redes, porém permaneceu publicado em outras. A exclusão das postagens foi solicitada pelo órgão.

Assédio sexual

A ação da promotoria destacou que nas redes sociais Suzana Ferreira alegou que o promotor de Justiça teria cometido assédio sexual contra ela. O órgão informou que foi feita uma apuração dessa denúncia, porém, não se constatou que houve “contato em audiência entre a advogada e o promotor” que caracteriza assédio.

O Jornal Opção tentou ouvir o posicionamento da advogada sobre o assunto, consultando o contato dela no cadastro público da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas o registro não está completo. O espaço para manifestação segue em aberto.