Júri do caso está agendado para o dia 15 de outubro. Devido à sua complexidade, processo conta atualmente com 23 volumes, diversas perícias e recursos com tramitação em tribunais superiores

Martha Cosac e Henrique Talone / Foto: Reprodução – TV Anhanguera
Martha Cosac e Henrique Talone / Foto: Reprodução – TV Anhanguera

Os promotores do Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GCEAP), do Ministério Público de Goiás (MPGO), passarão a atuar no processo que trata da morte de Martha Cozac e Henrique Talone Ribeiro. Eles auxiliarão o promotor de Justiça responsável pelo caso que, devido à sua complexidade, conta atualmente com 23 volumes, diversas perícias e recursos com tramitação em tribunais superiores.

O júri do caso está marcado para o dia 15 de outubro, 18 anos após os assassinatos, que ocorreram em outubro de 1996. Pelos crimes foram denunciados o policial militar Alessandri da Rocha Almeida e Frederico da Rocha Talone.

Martha Cosac e Henrique Talone foram mortos a facadas no dia 7 de outubro de 1996, no interior da confecção “Última Página”, de propriedade de Martha, no Setor Sul.

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Segundo a denúncia do MPGO, Frederico da Rocha Talone, sobrinho de Martha, e Alessandri da Rocha Almeida teriam cometido o crime e em seguida roubaram um cheque preenchido, assinado e endossado por Martha, no valor de R$ 1,5 mil, a carteira de identidade, cartões de crédito e de banco dela, aparelho de som, joias e dinheiro.

Frederico era empregado de Martha, responsável por serviços de contabilidade da empresa, e tinha acesso à senha pessoal da conta dela. De acordo com a denúncia, no dia do crime Martha havia chegado de uma viagem e telefonado para Frederico, pedindo que ele fosse à confecção no dia seguinte para lhe entregar cheques de terceiros que estavam com ele.

De acordo com o MP, Frederico e Alessandri foram à confecção no mesmo dia, por volta das 23 horas. Martha abriu o portão de sua residência – onde também funcionava a confecção -, os dois entraram, aplicaram-lhe golpes em regiões vitais do corpo, amarraram-lhe as mãos e os pés e, em seguida, a esfaquearam. Henrique Talone, sobrinho de Martha, foi morto em seguida por ter presenciado o crime.