O ex-ministro ficou a frente da pasta apenas 29 dias e se tornou crítico das ações do governo, principalmente, a respeito da demora na compra de vacinas

Nelson Teich, ex-ministro da Saúde | Foto: Marcello Casal Jr/ Agência-Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid interroga nesta quarta-feira, 5, o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, com objetivo de detalhar a atuação do governo federal no enfrentamento da pandemia. Sucessor de Luiz Henrique Mandetta, Teich será o segundo ex-ministro da Saúde, do governo Bolsonaro, a ser ouvido pelos senadores. Ele ficou à frente da pasta por apenas 29 dias.

Os senadores independentes e de oposição ao governo, que somam sete dos onze integrantes da CPI, terão oportunidade de questionar nos depoimentos se essas condutas de Bolsonaro contribuíram para a aceleração do contágio e do número de mortes causadas pelo vírus no Brasil. Os dois ex-ministros adotaram postura crítica após deixar o governo, o que indica que não devem poupar o presidente no depoimento.

Uma das principais questões será em relação a demora na aquisição e compra de vacinas. Teich criticou no final do ano passado as ações do governo sobre essa temática.  Ao  iniciar seu depoimento afirmou as dificuldades do sistema de saúde pública, que são históricas e que se tornaram mais evidentes na pandemia, levando “ao estresse máximo”.