Uma montadora de aviões da Alemanha começou a montar o seu primeiro jato de passageiros 100% elétrico. A empresa é especializada em aeronaves movida à eletricidade. O projeto sai do papel antes do previsto, que era 2026, mas um dos fundadores da empresa já afirmou que empresa já trabalho na produção de um avião elétrico para 100 passageiros.

A empresa prevê que o modelo tenha autonomia de 1.000 quilômetros e a previsão é que os teste sejam iniciados somente na próxima década e o plano é de aumentar o raio de alcance até 2045.

Fim dos helicópteros?

Várias startups tem concentrados seus esforços em desenvolver aeronaves aeronaves elétricas que pretendem conquistar o mercado urbano e regional de passageiros, atualmente dominado pelos helicópteros. A Airbus SE, gigante europeia da aviação, também está investindo na próxima geração de aeronaves, planejando colocar em serviço novos modelos até meados da próxima década. A empresa adota uma abordagem dupla, com um modelo de propulsão convencional e outro movido a hidrogênio.

A meta da indústria de aviação é alcançar a neutralidade carbónica até 2050. No entanto, surgem dúvidas sobre a viabilidade desse objetivo devido à escassez e ao alto custo do chamado combustível de aviação sustentável (SAF). Companhias aéreas como a Deutsche Lufthansa AG já indicaram que poderão ter de aumentar os preços das passagens para acomodar os custos adicionais.

Entre as inovações está o design que se destaca dos outros modelos de decolagem e aterrissagem vertical elétrica. A empresa Lilium utiliza motores a jato canalizados fixados a dois conjuntos de asas, diferenciando-se dos modelos com rotores abertos, como os da Joby Aviation Inc., Archer Aviation Inc. e Volocopter GmbH, que se assemelham mais a grandes drones ou helicópteros tradicionais.

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