Empresa aérea reforça suspeita de que avião teria sido derrubado
02 novembro 2015 às 14h50
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Embora não tenha falado oficialmente na possibilidade, a Metrojet confirmou que desastre teve causa “externa”
Em entrevista coletiva que a empresa concedeu nesta segunda-feira (2/11) em Moscou, os representantes da Kogalymavia afirmaram que a causa da queda do avião foi “externa”.
A empresa aérea russa Kogalymavia (também conhecida como Metrojet) confirmou que o avião A231, que caiu no sábado (31) na Península do Sinai, no Egito, apresentava falhas técnicas na parte da cauda. “Ao começar a cair, o A321 sofreu prejuízos construtivos significantes”, afirmou.
Estas palavras foram contestadas pela agência Reuters que alega uma fonte na comissão egípcia encarregada de investigar o acidente — e sugeriu que o avião teria sido derrubado, como informou o Estado Islâmico.
A empresa Airbus irá fornecer todo o apoio técnico necessário às autoridades envolvidas na investigação de acidente do avião russo Kogalymavia no Egito, disse o comunicado publicado no site da filial russa da empresa Airbus.
Algumas horas depois da catástrofe, o presidente russo Vladimir Putin ordenou a criação de uma comissão especial para investigar as causas do acidente, chefiada pelo ministro do Transporte Maksim Sokolov.
A agência russa de transporte aéreo, Rosaviatsia, afirmou que a companhia aérea Kogalymavia será submetida a uma inspeção extraordinária.
O avião, que seguia a rota de Sharm El-Sheikh para São Petersburgo, desapareceu do radar em 03:21 GMT, 23 minutos após a descolagem. (Com informações da Agência Brasil)