Quem governará o Tocantins? A escolha é sua

02 outubro 2022 às 00h00

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Enfim, chegou o grande dia. Neste domingo, 2, os 1.094.003 eleitores e eleitoras tocantinenses vão às urnas eleger o governador, um terço da representação do Tocantins no Senado da República – ou seja, um senador – oito deputados federais, que compõem a representação do Tocantins na Câmara Federal, e 24 deputados estaduais, que integram a Assembleia Legislativa. Ainda vão ajudar a eleger o presidente da República.
Esta será a 10ª eleição geral do Tocantins e, de longe, a mais concorrida da história do Estado, em que se verifica o maior número de postulantes a todos os cargos – governador, senador, deputado federal e deputado estadual. A campanha transcorreu em clima de tranquilidade, sem maiores animosidades. Agora chegou a hora do eleitor se manifestar na urna, dar o veredicto.
Para governador, o eleitor pode escolher entre Ronaldo Dimas (PL), Wanderlei Barbosa (Republicanos), Paulo Mourão (PT), Irajá Abreu (PSD), Karol Chaves (PSOL), Ricardo Macedo (PMB), Luciano do Osvaldo Cruz (DC) e Carmem Hannad (PCO), que disputam o direito de comandar o Estado pelos próximos quatro anos. Todos concorrem ao cargo pela primeira vez.
Perfil dos candidatos
Irajá Abreu

Irajá Abreu (PSD), 39 anos, goianiense criado no Tocantins, publicitário formado pelo Centro Universitário de Palmas, da Universidade Luterana do Brasil (Ceup/Ulbra). Irajá foi eleito em 2018 o senador mais jovem do Brasil. Na época com 35 anos, idade mínima para concorrer ao cargo. O senador exerceu antes dois mandatos de deputado federal. Irajá é filho da senadora Kátia Abreu (PP), com quem divide o plenário do parlamento.
Luciano do Osvaldo Cruz

Luciano Castro Teixeira, 42 anos, é médico clínico geral, pós-graduado em Medicina Intensiva no Hospital Sírio-Libanês (SP), pós-graduado em cardiologia pelo Hospital Albert Einstein (SP). Foi preceptor desde o primeiro dia de formação de especialista no Hospital Geral de Palmas (HGP), preceptor da residência de Clínica Médica. Empresário da área da saúde e pecuarista.
Wanderlei Barbosa

Wanderlei Barbosa, 58 anos, tocantinense, de Porto Nacional, iniciou a carreira como vereador em sua cidade, em 1988, representando o distrito de Taquaruçu do Porto, que seria emancipado no ano seguinte. Em 91 assume a subprefeitura de Taquaruçu, em 96 se elege vereador em Palmas, tendo exercido a vereança por quatro mandados consecutivos, sendo duas vezes presidente da Câmara. Em 2010 conquista uma cadeira na Assembleia Legislativa, reeleito em 2014. Em 2018 se elege vice-governador e finamente se torna governador em 2021.
Ronaldo Dimas

Ronaldo Dimas, 61 anos, mineiro de Uberaba, engenheiro civil, empresário do ramo da construção civil, foi dirigente da Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto), ingressou na política em 2002 ao se eleger deputado federal. Prefeito de Araguaína eleito em 2012, reeleito em 2016, tendo feito o sucessor em 2020. Se tornou um nome bem avaliado após o choque de gestão no comando da prefeitura de Araguaína.
Paulo Mourão

Paulo Sardinha Mourão, 66 anos, tocantinense de Cristalândia, engenheiro agrônomo. Exerceu quatro mandatos de deputado federal, foi prefeito de Porto Nacional, tendo recebido por dois anos consecutivo o prêmio de prefeito empreendedor, concedido pelo Sebrae. Foi ainda deputado estadual. Em 2018, disputou uma cadeira no Senado pelo PT, tendo ficado em 6º lugar com 10,80% dos votos.
Karol Chaves

Karol Chaves, 41 anos, paulista de Osasco, tocantinense de coração, vive no Estado desde 1992. É advogada, especialista em direitos das mulheres e pessoas LGBTQI+, e mestre em desenvolvimento regional.
Ricardo Macedo

Ricardo Ignácio de Macedo, 57 anos, tocantinense de Porto Nacional, coronel aviador da Força Aérea Brasileira (FAB), onde exerceu diversos cargos. É a primeira vez que disputa um cargo eletivo. Tem discurso voltado para moralização e combate a corrupção.
Carmem Hunnud

Carmem Hannud Carballeda Adsuara (PCO), 31 anos, psicóloga e professora do curso de Psicologia da Faculdade Católica Dom Orione (FACDO), em Araguaína. Possui formação como Agente Jurídica Popular, pelo Centro de Direitos Humanos de Cristalândia. Trabalhou como agente de pesquisa para o Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Atua com psicologia política e comunitária junto a entidades e movimentos populares.