Irajá Abreu, Dulce Miranda e Célio Moura são indicados para integrar gabinete de transição
23 novembro 2022 às 07h14
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O senador Irajá Abreu (PSD), que tem mandato até 2026; e os deputados federais Célio Moura (PT) e Dulce Miranda (MDB), não reeleitos, integram a lista de 100 parlamentares indicados para os grupos de trabalho que vão atuar no gabinete de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os nomes foram anunciados nesta terça-feira, 22, pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição.
O senador Irajá Abreu irá compor o grupo temático Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do qual já integra a senadora Kátia Abreu (pP-TO), indicada como líder do agronegócio e não como parlamentar.
O deputado Célio Moura foi escalado para integrar o grupo temático Desenvolvimento Agrário e a deputada Dulce Miranda compõe o grupo encarregado de discutir políticas politicas de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Os parlamentares foram indicados pelos partidos que integram a base aliada do novo governo. Alckmin explicou que o grupo é importante porque os parlamentares acompanham os projetos em discussão na Câmara Federal e no Senado. O vice-presidente disse ainda que eles vão acompanhar também a discussão da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Dos três parlamentares indicados apenas o deputado Célio Moura (PT) esteve empenhado na eleição do presidente Lula, nos dois turnos. A deputada Dulce Miranda (MDB), entrou na campanha no segundo turno. No primeiro turno seu partido, MDB mantinha aliança com o candidato a governador Ronaldo Dimas (PL). Decidida a disputa estadual no primeiro turno, Dulce e Marcelo Miranda se sentiram à vontade para anunciar apoio ao candidato do PT. Já o senador Irajá Abreu manteve postura de neutralidade nos dois turnos da eleição presidencial, enquanto sua mãe, senadora Kátia Abreu virou lulista de primeira hora, no segundo turno.