Deputado estadual Eduardo Siqueira compara o pai a Juscelino Kubistchek
16 maio 2015 às 17h18
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A Assembleia Legislativa do Tocantins realizou na quinta-feira, 14, sessão solene em homenagem aos 26 anos de Palmas. A iniciativa da solenidade foi da deputada Valderez Castelo Branco (PP), e a pedido da deputada Luana Ribeiro todos os ex-prefeitos da capital receberam uma placa da Assembleia Legislativa, em reconhecimento aos serviços prestados à cidade. O deputado Eduardo Siqueira Campos, primeiro prefeito eleito de Palmas, foi um dos homenageados.
Em seu pronunciamento, em que fez questão de dedicar aos cidadãos palmenses, o deputado Eduardo relembrou a escolha do quadrilátero no centro do recém-implantado Estado do Tocantins e a ousadia do então governador Siqueira Campos na escolha do local.
“Foi uma atitude visionária, pensando nas gerações futuras e criou aqui um centro de excelência para a qualidade de vida e o desenvolvimento”, afirmou ao se referir a uma série de protestos oriundos do interior do Estado, que reivindicavam que Araguaína ou outra cidade já existente como capital naquele momento. Eduardo também comparou a atitude de Siqueira Campos com a coragem do presidente Juscelino Kubistchek em transferir a Capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília.
Eduardo Siqueira revelou que foi um dos primeiros a conhecer os projetos da nova capital. O ex-prefeito relembrou sua gestão e fez reflexões sobre os desafios atuais da cidade, como a expansão urbana e a criação de condomínios em áreas rurais, mas com perfil urbano, e que logo recorrerão à Prefeitura em busca de serviços públicos.
Ainda com perfil histórico, e concordando com o arquiteto Walfredo Antunes, que projetou Palmas, Eduardo afirmou que o local da Capital também contemplava a outra margem do Rio do Tocantins, onde hoje está localizado o distrito de Luzimangues, município de Porto Nacional.
O deputado demonstrou sua preocupação com o crescimento de Luzimangues e da necessidade da população do distrito ter acesso à capital. “Já está se pensando em uma segunda ponte? Ou vamos aguardar um repórter ‘chamar um helicóptero águia’ e mostrar um engarrafamento de 10 quilômetros?”, indagou ao se referir a uma possível ocorrência que possa fechar a ponte e impedir o acesso a Palmas. “No início, Brasília também foi refém de seu entorno, pois não possuía as três pontes”, complementou.
Eduardo destacou ainda o trabalho de Ailton Lélis na implantação do paisagismo da capital e encerrou desejando ainda mais progresso a Palmas e ao Tocantins. “Assim como também sonharam Lysias Rodrigues, Joaquim Teotônio Segurado e José Wilson Siqueira Campos”, finalizou.
Palmas completa 26 anos de lançamento de sua pedra fundamental nesta quarta-feira, 20.