Bastidores

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PUC de Goiás demite 14 professores. O objetivo do reitor Wolmir Amado é reduzir custos

Os professores foram avisados por telefone e não receberam nenhuma explicação sobre a razão das demissões

Vanderlan Cardoso demite cerca de 30% dos trabalhadores da Cicopal, em Senador Canedo

Vereador de Senador Canedo afirma que diretoria da empresa disse aos demitidos que as vendas caíram e que é preciso “enxugar para não morrer”

“O governo só não caiu por sua causa”, dizem políticos a Michel Temer durante jantar de Dilma

[caption id="attachment_41906" align="alignright" width="620"]Michel a frente de Dilma Michel Temer: será ele o homem à frente do governo Dilma? Os políticos entendem que sim[/caption] Estiveram presentes no jantar promovido pela presidente Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, 4, além dos presidentes de partido: os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil); José Eduardo Cardozo (Justiça); Joaquim Levy (Fazenda); Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior); e Kátia Abreu (Agricultura). Mas quem chamou mais a atenção, segundo informações de bastidor, foi Michel Temer (PMDB). O vice-presidente foi cercado pelos presidentes de partido, que disseram a ele: “O governo só não caiu por sua causa”. Temer olhava para Dilma, “sorria amarelo” e respondia: “É…”. Os políticos que estiveram no jantar relataram que Temer fez mais sucesso que Dilma no encontro. “As pessoas entendem que ele é o grande pilar da sustentabilidade do governo”, informa um político. Acontece que as pessoas entendem que Temer, por ser o presidente nacional do PMDB, é peça política fundamental neste momento de crise do governo Dilma.

Deputado Rubens Otoni estaria tentando derrubar Salma Saddi do Iphan em Goiás

Salma Saddi é apontada como uma força da natureza, ousada, competente e íntegra, no comando do Iphan em Goiás. Apesar disso, e de ter um apoio multipartidário, o deputado federal Rubens Otoni, do PT, estaria jogando duro, em tempo integral, para derrubá-la com o objetivo de colocar um aliado no seu lugar. Salma Saddi [foto acima, de seu Facebook] tem o apoio de setores da esquerda, do governador Marconi Perillo, da presidente Iphan nacional. Sobretudo, não há nenhum setor ligado à preservação do patrimônio histórico que defenda sua saída. Aliás, todos dizem o mesmo: “Fica, Salma Saddi. O patrimônio histórico agradece”. Rubens Otoni, que não trabalhou para emplacar Edvard Madureira num cargo federal, pode não conseguir aplicar um pequeno golpe de Estado no Iphan.

Lúcia Vânia se filia ao PSB em 25 de agosto e é a maior conquista política do partido nos últimos anos

A senadora Lúcia Vânia e o empresário Vanderlan Cardoso se reuniram na segunda-feira, 3, em Brasília, com o presidente nacional do PSB e definiram a data da filiação da tucana ao partido. Será no dia 25 de agosto, numa terça-feira, às 9 horas, na Câmara Municipal de Goiânia. O PSB nacional avalia que a senadora Lúcia Vânia, conhecida no Senado, como “rainha das comissões” — dado seu trabalho efetivo na proposição de coisas essenciais —, é sua maior conquista política dos últimos anos. Já Vanderlan Cardoso está definido como candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB. O partido, em nível nacional, vai investir na sua candidatura.

Em busca de um partido sem dono, o senador Wilder Morais prepara filiação ao PP de José Eliton

Não convide os senadores do DEM para o mesmo Romanée-Conti. Pode sair sangue... parecido com o vinho

Em Brasília, entre o alto tucanato e a presidente Dilma Rousseff, brilha a estrela de Marconi Perillo

O governador de Goiás, Marconi Perillo, retornou de Brasília com prestígio em alta. A presidente Dilma Rousseff, ministros (os que contam, como Aloizio Mercadante e Joaquim Levy), jornalistas (o tucano goiano se tornou uma fonte privilegiada sobre política nacional) e tucanos deram atenção redobrada ao líder do PSDB. Na definição da pré-pauta, em reunião com os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a estrela de Marconi Perillo brilhou. Ele foi ouvido atentamente e o que disse se tornou tema do encontro. O tucano foi escolhido para ser o porta-voz do Centro-Oeste no encontro com Dilma Rousseff. Ao que o nominam de “moderado”, Marconi Perillo sublinha que está pensando sobretudo no país e no seu Estado.

Em Goiás, Selma Bastos perdeu a Câmara e o vice. Só falta a prefeitura

[caption id="attachment_41674" align="alignright" width="620"]Ao perder aliados para a oposição, Selma Bastos pode acabar inviabilizando sua reeleição e entregar a prefeitura à base do governador Marconi Perillo Ao perder aliados para a oposição, Selma Bastos pode acabar inviabilizando sua reeleição e entregar a prefeitura à base do governador Marconi Perillo[/caption] Em uma guerra, fica em pior situação quem está na linha de frente. No Brasil, com a atual crise — econômico-financeira, social, política etc. — a classe política está praticamente desmoralizada por inteiro. Raras exceções se salvam. E nesse “guerra”, estão na linha de frente os prefeitos. Em Goiás, a visão de quem lida com pesquisas e está no campo da política há mais tempo é unânime: poucos, pouquíssimos prefeitos irão se reeleger. Melhor: praticamente ne­nhum gestor tem chances reais. As exceções — e elas existem — fi­cam por conta daqueles com habilidade suficiente para driblar a crise. Aparentemente, não é o caso da prefeita da Cidade de Goiás, Selma Bastos (PT), cuja reeleição parece ficar cada vez mais distante. Mesmo que seja considerada íntegra, a gestão da professora à frente da antiga capital do Estado, segundo os moradores da cidade, tem deixado a desejar em alguns aspectos, o que nos leva ao fator principal: Selma foi eleita com a bandeira da mudança, mas a única coisa que tem mudado, de fato, no município é o cenário po­lítico. A prefeita perdeu a maioria na Câmara Municipal, que agora conta com cinco vereadores da oposição e quatro da base. Prova maior disso foi a eleição da vereadora Eliane de Bastos (PV) à Presidência da Casa. Ela derrotou o candidato da prefeita, Celino Só Gelo (PTC) — que após a derrota resolveu ele também dar um “gelo”, se o leitor nos permite o trocadilho, na prefeita e se aliou à oposição. Mas há um ponto mais grave, um que se encontra na sala ao lado da de Selma. Os políticos da cidade apontam que o vice-prefeito Rogério Azeredo (PSD) rompeu com a petista e já teria, inclusive, fechado aliança com o PSDB — principal partido da oposição no município. Rogério e a prefeita negam o rompimento, mas durante a transferência da capital, ocorrida entre 24 e 27 de julho, o governador Marconi Perillo se reuniu com o diretório municipal tucano e foi informado que PSDB e PSD serão aliados em 2016. Marconi aprovou a aliança e se comprometeu a trabalhar para que eles vençam a eleição. A questão: mesmo sendo considerado “o melhor prefeito que a Cidade de Goiás já teve”, o tucano-chefe nunca conseguiu eleger um aliado no município. Para formar a aliança que pretende tirar o PT do poder, Gustavo Izac (PSDB), que foi derrotado por Selma na eleição passada, resolveu suas questões com Rogério Azeredo (os dois eram adversários juramentados) e ambos podem encabeçar a chapa para 2016 — dependerá de pesquisas. Mas há outros nomes, de partidos da base aliada, como: o tucano Norival Júnior, Eurico Veiga (PTC), Joaquim da Farmácia (que deve se filiar ao PP), Zilda Lobo (vereadora do PP), Zé Ronaldo (sem partido) e João Demétrio (PPS).

Os motivos que levam Edward Madureira a estar “fora do páreo” em Goiânia

[caption id="attachment_41672" align="alignright" width="620"]Edward Madureira: um excelente nome. Porém, em política, ser qualificado nem sempre é o suficiente Edward Madureira: um excelente nome. Porém, em política, ser qualificado nem sempre é o suficiente[/caption] Não é surpresa que vários partidos têm procurado o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira: PSB, PSD, PPS, até o PMDB o quer. Por quê? O pe­tis­ta obteve quase 60 mil votos no Estado para deputado federal; uma votação ex­pressiva para quem não teve muito apoio partidário e financeiro. Mas esse não é o ponto principal: é certo que, após as eleições de 2014, Ed­ward está afastado da política e mais voltado à UFG, onde é professor. Po­rém, nos bastidores, quando fala sobre uma possível candidatura, o ex-reitor deixa no ar que o PT, talvez por ele não estar ligado a nenhuma tendência, não tem sido estimulado a colocá-lo no cenário. Isso faz com que os outros partidos vejam que ele não é orgânico no PT e se sintam a vontade para procurá-lo. Outro ponto é: Edward não quer. Um petista ligado à Pre­feitura de Goiânia aponta que, passadas as eleições de 2014, o prefeito e líder da tendência Articulação, Paulo Gar­cia, chegou a convidar Edward para compor mais de uma pasta em sua administração, como a da Educação, Amma ou Comurg. Porém, Edward negou, alegando que só aceitaria algum cargo se tivesse liberdade para fazer as mudanças que achasse necessárias. “Disse que não queria ter amarras políticas”, relata o petista da prefeitura. A verdade é que Edward, de fato, não é orgânico em seu partido. É um excelente quadro — já provou ser um bom gestor e um técnico qualificado. Contu­do, não se adapta à realidade interna do PT. Falta-lhe habilidade para se articular em meio às questões políticas. Isso faz com que, mesmo sendo qualificado, ele não seja visto como uma opção tão boa quanto a deputada estadual Adriana Accorsi, por exemplo, que tem mais “tato” político — talvez pelo fato de ter crescido em meio à vida política de seu pai, o ex-prefeito Darci Accorsi. Edward diz a amigos que não tem interesse em 2016, mas visa 2018. O governo? Outra vez à Câmara? Ele não diz. Mas, se quiser disputar qualquer cargo político daqui a três anos e vencer, Edward precisa se articular. Em política, infelizmente, qualificação não é tudo.

Lucas Calil tem tido “conversas amistosas” com PSDB e PP

[caption id="attachment_41668" align="alignright" width="250"]lucas_calil Lucas Calil: jovem é apontado como promessa política da base governista[/caption] O jovem deputado estadual Lucas Calil tem tido “conversas amistosas” com dois partidos: PSDB e PP. Isso significa que ele deixará o PSL, sua sigla atual? Não, até porque a “janela” ainda não é certeza. Contudo, Lucas — que diz ter muita gratidão ao PSL, sobretudo ao ex-presidente Dário Paiva, que deixou o partido e agora está na coordenação do PV — tem a pretensão de “galgar espaços mais altos”. E, para isso, deverá precisar da ajuda de um partido maior. Nesse sentido, o PSDB é apontado como favorito por Lucas, embora o PP também tenha se apresentado como uma boa alternativa. Convites já foram feitos ao deputado, que diz: “Por enquanto, estou apenas tendo conversas amistosas”. Mas quais são seus projetos? É certo que Lucas apoia Jayme Rincón para a Prefeitura de Goiânia. Poderia surgir uma vice? “Eu defendo que o vice seja fruto de uma aliança, alguém que esteja mais distante. Eu estou muito próximo. Mas se receber um convite nesse sentido, topo na hora!”, relata enfático.

Goiás se une a limitado número de Estados com ações no mercado de capitais

[caption id="attachment_34391" align="alignright" width="620"]Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão: “Agora, o Estado começa a andar com as próprias pernas” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão: “Agora, o Estado começa a andar com as próprias pernas” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O Estado conseguiu, no fim da semana passada, se inserir no mercado de capitais. É um feito inédito para Goiás e algo que apenas três Estados brasileiros fizeram até hoje: Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A operação, segundo explica a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, funciona da seguinte maneira: o Estado emite debêntures de sua dívida ativa, isto é, aquilo que os contribuintes devem e que acaba parcelado por programas como o refis. Esses títulos começaram a ser estruturados em março e agora serão oferecidos no mercado de capitais. A ideia inicial era conseguir R$ 150 milhões a uma taxa de 5%. Porém, finalizado o processo, Goiás fechou a operação com o consórcio — liderado pelo Banco Fator, que fez a última emissão de São Paulo — em R$ 200 milhões com taxa de 3,96%. A importância disso: “Isso nos torna menos dependentes do governo federal. O Estado começa a andar com as próprias pernas. E esse interesse do mercado de capitais mostra ainda que o Estado tem potencial, mesmo na crise”, analisa Ana Carla. O leilão das debêntures deve ocorrer entre 60 e 90 dias.

Tucanos de Aparecida temem que Waldir deixe o PSDB

Em Aparecida de Goiânia, há contagem regressiva para o lançamento do diretório municipal do PSDB. Já foi marcada uma reunião para esta semana, que deverá contar com todos os sete membros da comissão provisória, além do presidente estadual da sigla, Afrêni Gonçalves, dos deputados federais João Campos, Fábio Sousa e Wal­dir Soares, o Delegado Waldir e com o deputado estadual Mané de Oliveira. A reunião, que deverá acontecer na Câmara Municipal, já deve contar com as indicações para a composição do diretório. É o que informa o presidente da comissão provisória, Allyson Cabral: “Feito isso, lançaremos o edital”. O nome de Allyson é indicado por muitos membros da comissão provisória como o favorito para a presidência do diretório. Porém, há um receio: a possibilidade de Delegado Waldir deixar o PSDB. Acontece que Alysson assumiu a comissão por indicação de Waldir, que atualmente detém o comando do partido no município. Allyson diz não se preocupar com a saída do deputado. “São boatos. Até agora, não ouvi isso dele. Nosso trabalho visa reunir o máximo de lideranças possíveis e formar o diretório. Queremos remotivar os tucanos de Aparecida, que há muito tempo não têm um diretório”, afirma.

Em Cristianópolis, o filho de Iris se chama Marconi

O ex-prefeito de Cristianópolis Iris Aurélio é tão tucano que resolveu batizar seu filho de Marconi, em homenagem ao governador Marconi Perillo. E o político espera contar com a ajuda do tucano-chefe para ser o candidato em 2016. Quer sair na frente do atual prefeito Jairo Gomes, também do PSDB, mas que não está bem avaliado.

Iris pode dizer que não é o candidato, mas será em 2016

O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) recebe, todos os dias, dezenas de lideranças partidárias e comunitárias em seu escritório político na Avenida T-9. Isso é o suficiente para que muitos suponham que ele já está em plena campanha visando novamente a Prefei­tura da capital. Mas há quem balanceie a questão: “Iris faz hoje no escritório aquilo que fazia em sua casa. Recebe as pessoas que o procuram e conversa com elas. Isso não significa que será o candidato do partido. É certo que será um grande influenciador, mas não necessariamente ‘o’ candidato. Não há nada decidido”. A fala é do peemedebista Lívio Luciano. Porém, quando perguntado se há possibilidade de Iris não disputar, visto que é forte na capital, Lívio diz: “Seria uma grande perda se ele não disputasse”. É.

PMDB e PSB disputam programa do governo em Santa Helena

O programa Governo Junto de Você (GJV) estará em Santa Helena de Goiás entre os dias 13 e 16 de agosto. Acontece que o programa, que tem grande apelo social, está sendo disputado na cidade entre dois grupos políticos, nenhum da base do governo estadual: o do prefeito Judson Lourenço (PMDB) e o do ex-governador Alcides Rodrigues (PSB). Moradores relatam que, durante todo o dia, passam carros de som na rua avisando sobre o evento e chamando a população. Ora de um grupo, ora de outro. “Todos querem ‘batizar a criança’”, diz um político da cidade. A questão é: o prefeito, que foi eleito com mais de 60% dos votos, não está bem avaliado; Alcides, por sua vez, não deverá ser candidato, mas apoiará seu filho, João Alberto (PSB). E toda ajuda é bem-vinda.