Opção cultural

Encontramos 4851 resultados
Obra de Clarice Lispector é eleita dentre as melhores de 2015 pelo New York Times

“The Complete Stories” ainda não foi publicado no Brasil. A expectativa é que chegue às livrarias brasileiras no próximo ano [caption id="attachment_53319" align="alignright" width="250"]Ilustração de Jean-Philippe Delhomme | NY Times Reprodução Ilustração de Jean-Philippe Delhomme | NY Times Reprodução[/caption] “Eu disse a uma amiga: — A vida sempre superexigiu de mim. Ela disse: — Mas lembre-se de que você também superexige da vida. Sim.”

Clarice Lispector, em Aprendendo a viver

Yago Rodrigues Alvim A crítica literária do The New York Times (NY Times) publicou uma lista dos cem melhores livros de ficção, poesia e não-ficção de 2015. A surpresa, ou nem tão surpresa assim, está entre os dez primeiros colocados, mais especificamente no sexto lugar. É o livro “The Complete Stories” (New Directions), de Clarice Lispector. Com edição de Benjamin Moser e sensivelmente traduzido por Katrina Dodson, a obra ainda não foi publicado no Brasil. A expectativa é de que ele chegue por aqui no ano que vem. [caption id="attachment_53320" align="alignleft" width="250"]Foto: Reprodução/Rocco Foto: Reprodução/Rocco[/caption] “[...] Quando criança, e depois adolescente, fui precoce em muitas coisas. Em sentir um ambiente, por exemplo, em apreender a atmosfera íntima de uma pessoa. Por outro lado, longe de precoce, estava em incrível atraso em relação a outras coisas importantes. Continuo, aliás, atrasada em muitos terrenos. Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais. Até mais que treze anos, por exemplo, eu estava em atraso quanto ao que os americanos chamam de fatos da vida. Essa expressão se refere à relação profunda de amor entre um homem e uma mulher, da qual nascem os filhos. [...] Depois, com o decorrer de mais tempo, em vez de me sentir escandalizada pelo modo como uma mulher e um homem se unem, passei a achar esse modo de uma grande perfeição. E também de grande delicadeza. Já então eu me transformara numa mocinha alta, pensativa, rebelde, tudo misturado a bastante selvageria e muita timidez. Antes de me reconciliar com o processo da vida, no entanto, sofri muito, o que poderia ter sido evitado se um adulto responsável se tivesse encarregado de me contar como era o amor. [...] Porque o mais surpreendente é que, mesmo depois de saber de tudo, o mistério continuou intacto. Embora eu saiba que de uma planta brota uma flor, continuo surpreendida com os caminhos secretos da natureza. E se continuo até hoje com pudor não é porque ache vergonhoso, é por pudor apenas feminino.” — Trecho do livro “Aprendendo a viver” ( Rocco, 2004), de Clarice Lispector. A escritora ucraniana, de nascença, é muitíssimo traduzida fora do país em que fora naturalizada, o Brasil. Por exemplo, no Peru, ela é a única autora brasileira que tem obra completa traduzida. Na reportagem do NY Times, eles a descrevem como “uma dos originais escritores da América Latina”.

Débora Ferraz vence o Prêmio São Paulo de Literatura

Realizada na Biblioteca Parque Villa-Lobos, a premiação também condecorou Estevão Azevedo e Micheliny Verunschk [gallery size="full" type="slideshow" ids="53305,26853"] Yago Rodrigues Alvim “Eu era incapaz de chegar a um lugar e dizer o que queria. Sempre envolvida pelas possibilidades de estar querendo — ou acreditando querer — a coisa errada. Sempre que eu ia a uma lanchonete com meu pai, eu precisava ver o cardápio inteiro, todas as vitrines de bolos, ponderando, desesperadamente, sobre as opções. Ele sempre se impacientava com isso. Em lanchonetes, ele caminhava decidido ao balcão e, sem perguntar o que serviam, sem ter em mãos o cardápio, pedia: Um misto quente e um café. Ele não se preocupava com as opções. E por que deveria? Eu é que tive opções demais na vida. Ele, não. Ele sabia o que queria. Adaptou-se ao fato de que qualquer birosca ofereceria misto quente e café. Ele teve uma só possibilidade. — Tem que ser simples — ele dizia. — Mas com o senhor vai saber se eles não têm algo muito melhor a oferecer que o misto quente?” Do romance “Enquanto Deus Não Está Olhando” (Record), o trecho, acima citado, é apenas um aperitivo de Débora Ferraz, autora pernambucana que venceu o Prêmio São Paulo de Literatura 2015, na categoria Melhor Livro de Romance do Ano – Autor Estreante com menos de 40 anos. Realizada na Biblioteca Parque Villa-Lobos, a premiação também condecorou Estevão Azevedo, na categoria Melhor Livro de Romance do Ano, com o livro “Tempo de Espalhar Pedras” (Cosas Naify), e Micheliny Verunschk, na categoria Melhor Livro de Romance do Ano – Autor Estreante com mais de 40 anos, com o livro “Nossa Teresa - Vida e Morte de uma Santa Suicida” (Patuá). [relacionadas artigos="26397"] Não linear e com fluxo de pensamento, o romance de estreia de Débora narra a história de Érica, uma jovem artista plástica que conta com a companhia de Vinícius, um antigo amigo, para desvendar o paradeiro do pai, que fugiu do hospital em que estava internado. Além da perda e da insegurança de entrar na vida adulta despreparada (leia o trecho abaixo), a obra é sobre o que a escritora chama de “instante modificador”, o ínfimo de segundo que transforma completamente a trajetória do homem. Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, Estevão Azevedo graduou em Jornalismo e Letras. Atualmente reside em São Paulo, onde atua como editor e escritor. Publicou os livros de contos “O Terceiro Dia” (2004) e “O som do nada acontecendo” (2005), ambos pelo coletivo Edições K. “Nunca o Nome do Menino” (Terceiro Nome, 2008), seu primeiro romance, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2009. Já Micheliny Verunschk, também pernambucana, estreou no gênero romance com “Nossa Teresa – Vida e Morte de uma Santa Suicida”. Doutoranda em Comunicação e Semiótica e mestre em Literatura e Crítica Literária, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Micheliny também é autora dos livros “Geografia Íntima do Deserto” (Landy, 2003), “O Observador e o Nada” (Edições Bagaço, 2003) e “A cartografia da Noite” (Lumme Editor, 2010). Por fim, mais um trecho de “Enquanto Deus Não Está Olhando” de Débora, escritora que participou do projeto Quatro Estações, idealizado pelo escritor e crítico literário Sérgio Tavares, e publicado no Jornal Opção. O projeto se trata de quatro contos em que dois autores escrevem, a quatro mãos, uma breve narrativa inspirada em uma estação do ano. Luisa Geisler e Débora abriram o projeto com o conto Primavera. “— Ora, por que eu deveria me preocupar? Misto quente está ótimo. A pessoa tem que ter decisão na vida. Tem que chegar já sabendo o que quer. — Ele parecia ter listas definidas: cerveja em bares, misto quente e café nas lanchonetes, churrasco de picanha em restaurantes. Fim de papo. Enquanto eu lia detalhadamente as descrições de cada prato, atravessando labirintos e vagando, eternamente, entre uma e outra opção, na névoa delas, rezando para topar, por acaso, com a coisa que eu queria sem saber. Pessoas assim nunca vão crescer, de fato. Pensei, desanimada, sobre minha própria incompetência para uma vida adulta.”

Irapuan Costa Junior lança tradução do filósofo Spencer e livro de crônicas

O articulista e cronista Irapuan Costa Junior lança a tradução de “Primeiros Princípios” (Cânone Editorial), escrito pelo filósofo inglês Herbert Spencer, e o livro “Jogo de Memória – Lembranças, Livros e Histórias” (Ex Machina), na segunda-feira, 7, às 19h30. O lançamento será realizado no Palácio do Governo de Goiás, na Praça Cívica, e toda renda será revertida em benefício do Hospital Araújo Jorge, por meio da Associação de Combate ao Câncer em Goiás.

Mostra Audiovisual da UEG exibe melhores filmes goianos de 2015

Em sua 7ª edição, a Mostra é realizada por estudantes de Cinema e conta com a curadoria de Rodrigo Cassio, Alyne Fratari, Vasconcelos Neto e Fabrício Cordeiro [gallery type="slideshow" size="full" ids="53223,53217,53218,53219,53220,53221,53222"] Na terça-feira, 1º de dezembro, os estudantes do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), sob a coordenação da professora e cineasta Alyne Fratari, realizam a 7ª edição da Mostra Audiovisual da UEG. A fim de exibir os filmes realizados pelos alunos ao longo do ano, a mostra apresenta 12 filmes, sendo 5 filmes na categoria de ficção, 1 na categoria de documentário e 6 na categoria experimental, de 38 inscritos. A curadoria dos filmes que serão exibidos na Mostra é realizada pelo coordenador e professor Rodrigo Cassio Oliveira, pela cineasta e professora Alyne Fratari, por um dos idealizadores e produtores do Festival Perro Loco, o documentarista Vasconcelos Neto; e pelo crítico de cinema e editor da Revista ] Janela [, Fabrício Cordeiro. O júri da Mostra será composto pela produtora, curadora e também uma das idealizadoras do Perro Loco, Jusceni Rezende, pelo professor Sandro de Oliveira e pela idealizadora e produtora do Pirenópolis.Doc., Fabiana Assis. Além dos filmes dos alunos, a Mostra contará com filmes convidados do 5º Perro Loco – Festival de Cinema Universitário Latino Americano, iniciando-se assim uma parceria que com intuito de fortalecer e difundir o cinema universitário.  Os filmes vencedores do festival de 2015 que serão exibidos são Camila Agora (Brasil), Vailamideus (Brasil), Centella va venir (Uruguai/Cuba). Serviço 7ª Mostra Audiovisual UEG Data: 1º de dezembro, terça-feira Horário: 19h Local: Cinema Lumière do Shopping Bougainville Entrada Franca  

Os dentes não sabiam como agir

[caption id="attachment_53212" align="alignnone" width="620"]Sem Vista Reprodução[/caption] Carol Rodrigues [relacionadas artigos="53010"] Naquele dia era tarde. Ainda mentia a idade no bar ainda o rg esculpido em xerox de um número recortado e colado com pinça. Ainda pedia pro pai deixa eu ir de ônibus eu juro que não falo com ninguém. Ainda matava alguma aula da escola ou do balé ou do inglês pra soprar uma bolha no dia. Mas ela sentia era tarde. Pros pais ia dormir na Elisa Martinelli. Mas na mochila entre o pijama e o uniforme esbeiçava um vestido balonê.  E o caminho foi dobrado e um taxi pro bailinho sem pais no prédio do André Castilho. Duas semanas atrás, quando ele abriu uma fresta no cabelo cuia abalizando com mousse uma franja Mcdonalds, ela passou do sutiã esportivo ao meia taça. Foi de ônibus ao shopping com a prima escolher. Um PP roxo com renda e pedrinhas de strass. O bailinho sete às nove era já a música lenta. Eram meninos e meninas alinhados em times frontais. Mas a Patrícia de Paiva foi mais rápida e tinha combinado com o André Gutierrez, melhor amigo do André Castilho, que era com ele, o Castilho, que ela iria dançar a Patrícia. E a menina de peitos forjados no strass caiu com o Zé Geraldo muito magro muito alto de aparelho há tanto tempo e os dentes, malcriados, não queriam se juntar. No fim do Bon Jovi entrou Shakira alô alô graças a deus cada um por si as meninas tremendo os quadris. Os meninos mordendo os beiços. Tem cerveja ali apontou o dedo magro e curvado tão longo o Zé Geraldo. Uma lata aberta e na roda alguém acendeu um Goudang. O cheiro de cravo e canela amolecia os corpinhos pendidos pra cá e pra lá metrônomo lento. Um trago tentado a língua no lábio docinho vontade de beijar, alguém disse. Salada mista, mas já. Sim, agora, meus pais voltam as nove, alertou o André Castilho que tragava a fumaça retinha pra frente furando as nuvens que saíam das outras bocas. Sucederam peras e uvas até que alguém pediu maçã e outro alguém trocou o CD. A trilha do Matrix combinava mais. Até que a salada veio e foi pra quem, foi pra menina, e foi de quem, foi dele o André Castilho. A franja incólume abrindo o rosto pra vida e chegando no dela meio fechado, ainda, pela franjinha reta que arrependeu de cortar. Mas foi a língua buscando língua e o dente sem saber como agir e o beiço variando os trabalhos entre a horizontal e a vertical. A diagonal também. E alguém trocou o CD pra dança da cordinha, e a Patrícia já tirava seu cinto caramelo e segurava uma ponta (a Júlia Pereira esticava o braço pela outra). As franjas inverteram papéis e as mãos limparam excessos. E foram inteiros passar pela cordinha. E depois que passou o negão e a lourinha a Patrícia de Paiva comandou o som e a dança cada vez mais aeróbica os meninos suando as meninas segurando o cabelo no alto dando muito trabalho ao braço livre.  Até que um pai chegou, logo a mãe, o porteiro reclamou, passou das nove, a luz foi acesa e uma carona pra casa da Elisa. O balonê redobrado o pijama colocado e o blush removido com sabão. A Elisa perguntou foi de língua foi bom ele passou a mão ele disse que gosta de você. E a menina dobrando o sutiã roxo na mochila respondeu que isso eu nunca vou saber. E deitou na caminha da Elisa com a Elisa e a Elisa apagou a luz. E debaixo do lençol vamos brincar. Acho que hoje não. E a Elisa queria brincar se não você não dorme mais aqui. E cada uma abaixou a calça de flanela até a metade da coxa e a calcinha também e cada uma descansou a mão gelada na coisa quente da outra. E roçaram e apertaram e dormiram assim, a calça arriada. Dia seguinte na escola a Marília Bitencourt veio contar o André Castilho e a Pati Paiva namorando olha lá. E apontou a unha roída ao centro da quadra e atrapalhando um começo de partida uma menina muito alta se curvava pra beijar o menino de franja em arco. E como não podia trocar o CD do silêncio pra mistura do Brasil com o Egito a menina sem peitos correu ao banheiro sem correr. E sentada entre a porta e a privada decidiu querer a morte dos altos. E dos ricos. E dos atletas. Tirou da mochila a canetinha. Riscou na porta um P de Pati ou de Puta e passou a quina da mão borrando, não era isso. Riscou um A de André de Avestruz e também não era isso. Riscou por fim aproveitando o P e o A borrados um PAu no Cu do Capitalismo e podia ser. Em casa o sutiã as pedras tão bestas de strass. Uma por uma ao ralo e a renda arrancada queimada no balde metálico. O vestido balonê o mesmo fim. Não tendo mais o que culpar e o que fazer abriu um livro. O conto "Os dentes não sabiam como agir" integra o livro de estreia da escritora carioca Carol Rodrigues, "Sem Vista para O Mar", vencedor do Jabuti 2015, na categoria Contos e Crônicas.

HQ une literatura e filosofia para desconstruir a existência de Deus

“Conclave”, de autoria do historiador Ademir Luiz, é uma daquelas obras que podem ser consideradas irremediavelmente heréticas

Vencedora do Jabuti, Carol Rodrigues: “A literatura traz a aceitação da estranheza das coisas”

Fruto de uma oficina de criação literária ministrada por Marcelino Freire, primeiro livro da carioca foi muito bem recebido pela crítica nacional

Jessica Jones mostra como sustentar uma série de super-herói sem uma “overdose de lutas”

Nova produção da Netflix consolida o mundo underground de Hell’s Kitchen, apresentado ao público por Demolidor, e cria expectativas para o futuro da Marvel nos cinemas

Punk rock europeu da Satanic Surfers na Diablo Fest

[caption id="attachment_53007" align="alignright" width="620"]Diablo Fest traz para o Martim Cererê a banda Satanic Surfers | Rafaella Pessoa Diablo Fest traz para o Martim Cererê a banda Satanic Surfers | Rafaella Pessoa[/caption] Realizada na sexta-feira, 4 de dezembro, a 2ª edição da Diablo Fest traz para os palcos do Centro Cultural Martim Cererê uma das bandas mais lendárias do punk rock europeu, a Satanic Surfers, que volta ao Brasil depois de nove anos. Além do grupo sueco, o festival, idealizado pela Diablo Pub e realizado em parceria com a Dull Dog Conspiracy Records & Touring e Espaço Musical, reúne mais nove bandas para shows intercalados nos palcos Pyguá e Yguá. São elas: Half-Bridge, Peixefante, Caffeine Lullabies, Overfuzz, Mugo, Galinha Preta (DF), Black Drawing Chalks, Rolling Chamas e a alemã Straightline. Da Diablo Pub, Cristiano Prato diz que o evento nasce em meio a uma efervescente ebulição de festivais de música independente do Brasil e promete entrar, de vez, no calendário anual dos grandes eventos da cidade. Os shows começam às 18h e os ingressos custam R$ 25, antecipadamente.

Pitoresca da Nu Escuro tem nova temporada na cidade

[caption id="attachment_53200" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] De volta a Goiânia, a Cia Nu Escuro faz nova temporada do espetáculo “Pitoresca” no Sesc Centro. Com direção de Hélio Fróes, “Pitoresca” sela a triologia “Goyaz”, da qual fazem parte os trabalhos “Plural” e “Gato Negro”. Sua investigação cênica tem como objetivo olhar de forma crítica e poética para a formação de Goiás. O espetáculo integra o projeto Palco Giratório do Sesc Nacional. Após apresentações em Goiânia, o grupo segue turnê por mais de 20 cidades brasileiras. No Sesc Centro, em Goiânia, o público poderá conferir o espetáculo de terça a quinta-feira, 1º a 3 de dezembro. As apresentações serão sempre às 20h. Os ingressos custam R$ 5, a meia.

Feiríssima de Natal

Feiríssima Realizada na Vila Cultural Cora Coralina, a Feiríssima de Natal reúne diversos expositores a fim de estimular o comércio local e, claro, descolar um preço bacana para os visitantes. Dentre os expositores, estão: Casulo Moda Coletiva; Studio ART; Claudio Cologni Fotos Arquitetura e Interiores; Tulipas Encadernações; Ilustríssima; e Duo 47. A alimentação fica por conta da Brown Caseirices, Fancy Cake, ID Gastronômica e Me Encanta Paleteria. Os DJs Alexandre Perini, Tchello e Angelo Martorell embalam o evento.

Curtas

[gallery type="slideshow" size="full" ids="53195,53194,53191"] - Parte do projeto Som Nífero, o poeta Kaio Bruno Dias interage suas poesias com o trabalho de Divino Sobral. A apresentação tem início às 20h do sábado, 5, no Espaço Sonhus. O ingresso custa R$ 5. - Ao lado da brasiliense Scalene, as bandas goianas Oblongs e Projeto Supernova dão continuidade à série “Palco Interativa”. A apresentação será na noite do domingo, 6, no Bolshoi Pub. - Inspirado em cartas de amor escritas por Frida Kahlo, “Cartas de Frida” é um espetáculo de dança contemporânea, idealizado por Luciana Caetano. A apresentação será no domingo, 6, às 19h e às 21h. A meia custa R$ 10.

Lançamentos

Livro Livro Durante seus dois mandatos como Presidente da República do Brasil, Fernando Henrique Cardoso manteve o hábito quase semanal de registrar o dia a dia do poder. Diários da Presidência Autor: Fernando Henrique Cardoso Companhia das Letras R$ 74,90   Música Álbum Trilha sonora do documentário de mesmo nome, o álbum reúne 31 faixas de partes faladas, versões demo caseiras inéditas, experimentos musicais e canções completas de Cobain. Montage of Heck –– The Home Recordings (Deluxe) Intérprete: Kurt Cobain Universal R$ 27,90 Filme ZP94858_Hobbit-Batalha5Exercitos-EdEst_Box DVD-S.indd A esperança dos fãs é que a edição estendida salve o longa, lançado em dezembro de 2014. O DVD traz cenas excluídas do cinema. O Hobbit –– Batalha dos Cinco Exércitos (Edição Estendida) Diretor: Peter Jackson Warner Home Video R$ 89,90

Playlist Opção

Bora escutar as músicas que mais embalaram a equipe do Jornal Opção, nesta semana? Só dar play! Adele ft. Jimmy Fallon & The Roots - Hello Bill Laurance - Swift C2C - Delta Metá Metá - Samuel Racionais MC's - Diário de Um Detento The Rolling Stones - Paint It, Black Slayer - Cast The First Stone Who Is Fancy ft. Meghan Trainor, Ariana Grande - Boys Like You

“Dandaras – A Força da Mulher Quilombola” tem lançamento no Antropocine

Coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, o AntropoCine visa abrir espaço junto à sociedade a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais [caption id="attachment_52643" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] Na quarta-feira, 25, o projeto AntropoCine realizará sessão especial de lançamento do documentário “Dandaras – A Força da Mulher Quilombola”. A obra tem como objetivo apresentar as trajetórias e o engajamento de mulheres quilombolas que atuam como lideranças políticas de suas comunidades e do movimento quilombola como um todo. A exibição será no mini-auditório da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG), localizado no Campus Samambaia. A mestranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Carolina Fernandes, e a também mestranda em Antropologia pela UFG, Amaralina Fernandes, ambas realizadoras do filme, estarão presentes no evento. Também participará como comentadora uma das protagonistas da obra, Maria Aparecida,  “Tuquinha”, que também é liderança quilombola da comunidade Chacrinha dos Pretos, de Belo Vale, em Minas Gerais. Os quilombos são organizações sociais surgidas entre os séculos XVI e XIX como forma de união e resistência, especialmente do povo negro, no contexto da escravidão. Em 1988, com a nova Constituição Federal, os moradores dos quilombos passam a ser reconhecidos como quilombolas, com direito ao “pleno exercício de direitos culturais” e a posse de seus territórios historicamente ocupados. Quilombola é uma categoria étnico-política baseada na autodefinição. A relação que estes povos estabelecem com o território, o parentesco, a memória e a ancestralidade lhes conferem tradições e práticas culturais específicas. Projeto de extensão, vinculado Programa de pós-graduação em Antropologia Social da UFG, o AntropoCine é coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning e visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais, com novas perspectivas sobre o mundo. Serviço Antropocine com lançamento do documentário “Dandaras – A força da mulher quilombola” Data: 25 de novembro Horário: 17h40 Local: Mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG Entrada gratuita