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A lista de filhinhos de papai que almejam disputar as eleições só aumenta. Constam da lista: Alexandre Siqueira Campos (PSDB), Otoniel Filho (PSB) e Vicentinho Filho (PSB), que são candidatos a deputado federal, e Bruno Gaguim (PMDB), que será candidato a deputado estadual. Pelo sobrenome não é preciso dizer de quem são filhos.
O ex-secretário da Educação Danilo de Melo (PSB) mantém a disposição de disputar as eleições, mas admite mudar de cargo. Não será mais candidato a deputado federal e sim a deputado estadual. A falta de decisão do partido, que não sabe se é governo ou oposição, está influenciado no seu projeto político.
A campanha ainda nem começou e o defensor público Marcelo Tomaz (PMDB) já aparece nos levantamentos como um forte candidato a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Portuense, filho do ex-prefeito Evaldo Tomaz, que lutou pela criação do Tocantins, Marcelo conquistou confiança depois do trabalho competente à frente da Defensoria Pública do Estado.
[caption id="attachment_1178" align="alignleft" width="240"] Raul Filho quer ser senador, mas há muitas dificuldades[/caption]
O ex-prefeito de Palmas Raul Filho (PT) desistiu de disputar o governo e anuncia que é candidato ao Senado. O ex-prefeito apresenta uma lista de 400 líderes que apoiam a ideia. O abaixo-assinado é uma tentativa de mostrar que a postulação é legitima e atende a vontade das bases. Mas não será fácil convencer a cúpula. Raul tem problemas internos e por duas vezes sofreu processo de expulsão por infidelidade partidária. Ele não acompanhou a candidatura do partido em 2010 e agora tem outro complicador: sua mulher, a deputada Solange Duailibe, aderiu ao governo.
No plenário da Assembleia Legislativa está virando motivo de chacota os pronunciamentos atacando o ex-governador Marcelo Miranda e defendendo a candidatura de Júnior Coimbra. No espetáculo armado pelo Palácio Araguaia, Pugliesi, aliado de Coimbra, considera que é válido o esforço do bloco dos autênticos em movimentar a militância peemedebista, mas classifica de irresponsabilidade a pré-candidatura de Marcelo Miranda. Para ele Miranda é inelegível. E em que o deputado se baseia para afirmar categoricamente que o ex-governador não vai ser candidato?
O procurador da República Mário Lúcio Avelar finalmente desencantou. Anunciou durante a semana filiação ao PPS do deputado Roberto Freire. Agora filiado a um partido Mário Lúcio pode falar em candidatura, mas não será fácil organizar uma estrutura eleitoral numa sigla controlada pelo Palácio Araguaia. Nos bastidores comenta-se que o presidente da legenda no Estado, deputado Eduardo do Dertins, já se define como independente.

Novo sistema de transporte coletivo da capital, estruturado ao longo da Avenida Teotônio Segurado, prevê a integração entre ônibus, automóveis, bicicletas e até barcos, num formato diferente de outras experiências internacionais a partir da ideia do Ligerinho de Curitiba
A posição de Antônio Gomide, pré-candidato a governador de Goiás pelo PT, é a seguinte: Iris Rezende, embora esteja se lançando como pré-candidato, ainda não é o candidato do PMDB a governador. Portanto, como se precisa ir à final, a convenção, o veterano peemedevista não pode cobrar apoio do petismo. Gomide mantém a candidatura. Segundo o aliado que conversou com o Jornal Opção, a candidatura de Gomide não depende da decisão de Iris. Mais: o petismo avalia que Iris, antes de tentar conquistar aliados, tem de, primeiro, barrar a candidatura de Júnior Friboi. Até agora, Friboi não foi "seguro" — continua como pré-candidato e seus aliados frisam que irão para a convenção.
O Jornal Opção sempre publicou que o PMDB vivia uma situação complexa: tinha um pré-candidato a governador, Júnior Friboi, e um candidato a governador, Iris Rezende. O que mudou? Iris finalmente lançou-se candidato... a pré-governador? Na verdade, não. Iris é "o" candidato a governador. Friboi permanece como pré-candidato a governador.... quem sabe, até 2018. O que vai fazer o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, principal articulador do grupo de Friboi? Por certo, como fez em 1998, apoiar Iris Rezende, o político que foi decisivo para que se elegesse governador em 1994, quando era praticamente desconhecido dos goianos. A turma de Friboi continua dizendo que ele não recua. Mas um amigo do empresário admite que ele está prestes a jogar a toalha.

Com a definição da candidatura de Antônio Gomide a governador de Goiás pelo PT, três políticos passam a ser fortemente cotados para compor a chapa majoritária. A preferência é por um vice de outro partido, como Flávia Morais ou Dioji Ikeda, ambos do PDT. No entanto, o PDT é sempre uma incógnita e depende das articulações dos líderes nacionais. Uma ligação da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula da Silva "colocaria" Flávia ou Ikeda nas mãos de Gomide. Mas tanto Lula quanto Dilma temem desagradar o PMDB de Iris Rezende e Júnior Friboi, ou melhor, de Michel Temer, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, Valdir Raupp e Eduardo Cunha.
Se o PDT escapar, o que é possível — dadas as ligações de Flávia Morais com Júnior Friboi e, sobretudo, com Vanderlan Cardoso, pré-candidatos do PMDB e do PSB, respectivamente —, é possível que a chapa do PT seja pura. O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira é cotado para ser o vice. Acredita-se que acrescenta mais como vice do que como candidato a deputado federal, dada certa inexperiência política e falta de colégios eleitorais. O vice em geral é uma pessoa de prestígio na sociedade e alguns nichos. Edward Madureira é respeitado na sociedade e tem uma força considerada incrível na UFG. É o vice dos sonhos — inclusive de Júnior Friboi. Gomide é de Anápolis (mais de 200 mil votos) e Edward Madureira é de Goiânia (900 mil votos), ou seja, somariam votos das duas mais importantes e emblemáticas cidades do Estado.
Para o Senado, um nome é quase hors concours. A ex-deputada Marina Sant'Anna desistiu de disputar mandato de deputada federal e se pôs à disposição do PT para compor a chapa majoritária. Ela tem forte presença em Goiânia, atua ao lado de segmentos sociais diferenciados e é integrante da tendência política do ex-prefeito Pedro Wilson e do pré-candidato a deputado federal Olavo Noleto e tem o respeito do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. É possível também que Paulo Garcia queira lançar um nome de seu grupo para compor a chapa majoritária, mas um de seus aliados afirma que a preferência do prefeito é outra: quer eleger pelo menos um deputado federal (Tayrone di Martino. Olavo Noleto, embora não pertença à tendência do prefeito, terá seu apoio) e dois deputados estaduais (Adriana Accorsi e Paulo de Tarso), para ampliar sua força em Brasília e em Goiás.
Quem conhece bem Antônio Gomide, que deixa a Prefeitura de Anápolis na sexta-feira, 4, garante: será candidato a governador de qualquer maneira, exceto se o PT nacional disser que sua candidatura está vetada — o que dificilmente ocorrerá. "Gomide é mais teimoso do que uma mula, ou melhor, do que duas mulas. Ele vai ser candidato e acredita, piamente, que será eleito", afirma um petista goianiense. "Ninguém consegue demovê." O petista diz que o ex-presidente Lula da Silva tem incentivado Gomide, mas com certa discrição, para não incomodar o PMDB. O petista-chefe estaria comparando Gomide a Alexandre Padilha, o pré-candidato do PT a governador de São Paulo. "É o novo", frisa o petista. Gomide não quer ficar na história como refém político de Iris Rezende. Seus aliados garantem que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, vai embarcar em sua campanha. O ex-prefeito Pedro Wilson também já hipotecou apoio à sua candidatura.
Quem manda num partido político é quem tem mandato legislativo federal (o que significa voto no Congresso Nacional) ou executivo. Portanto, quem manda no PDT de Goiás é a deputada federal Flávia Morais, politicamente mais próxima de Vanderlan Cardoso, pré-candidato a governador de Goiás pelo PSB, e, em segundo lugar, de Júnior Friboi, pré-candidato a governador pelo PMDB. Ligada à cúpula nacional do PDT, ela vai escolher o candidato a governador do PDT. É incontornável. (Dizem que seu marido, George Morais, prefere uma composição com o governador Marconi Perillo e que não estaria "satisfeito" com Friboi.) Porém, se depender do prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda, o PDT vai caminhar ao lado do pré-candidato a governador do PT, Antônio Gomide. Mais: Dioji Ikeda, se bancado pelo partido, aceita ser vice do petista. A operação é complicada, é claro, dado o tempo exíguo para decisão. Ikeda tem mandato, mas não tem voto no Congresso Nacional. Quer dizer, tem força, mas não a mesma de Flávia Morais. Ademais, dadas as incertezas da política, aliados de Ikeda recomendam que não renuncie.
Sem o PT, e possivelmente com Iris Rezende desmotivado, o pré-candidato a governador de Goiás pelo PMDB, Júnior Friboi, está no mato sem cachorro nem gato. Está caçando com vaca e a onça é brava e, ao contrário do cantor Roberto Carlos, adora carne. Resultado: descobriu em Vanderlan Cardoso, o pré-candidato do PSB a governador, sua salvação. Na sua tese, Vanderlan daria um ótimo candidato a vice ou a senador. Mas é preciso combinar com os russos. Se Friboi cometer a sandice de negociar diretamente com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato a presidente da República e suserano do PSB, sem levar junto Vanderlan, como se este não mandasse no partido em Goiás, estará cometendo o mesmo erro de quando “atropelou” Iris Rezende e filiou-se ao PMDB pelo alto, com o apoio do vice-presidente da República, Michel Temer, e do presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp. Friboi poderá apoiar Eduardo Campos para presidente? Primeiro, o PMDB nacional pode vetar a aliança. Segundo, o governador de Pernambuco já teria esquecido que o empresário deixou o PSB a deus-dará para se filiar ao PMDB?
O goiano Olavo Noleto deixa a subchefia de Assuntos Federativos da Presidência da República na sexta-feira, 4. Há 11 anos no governo federal, Olavo trabalhou na gestão do ex-presidente Lula da Silva e, em seguida, na administração da presidente Dilma Rousseff. “Desenvolvi um papel durante todo esse tempo no governo federal para melhorar a vida do povo brasileiro.” Olavo será substituído por Gilmar Dominici, ex-prefeito de Franca (SP) e ex-diriginte da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). “Gilmar é um competente servidor e durante sete anos trabalhou comigo na Secretaria de Assuntos Federativos. Gilmar será um grande secretário. É um municipalista, com muita história e muita credibilidade”, sustenta o pré-candidato a deputado federal pelo PT de Goiás. Em Brasília, embora ele não endosse isto, é conhecido como “o candidato da Dilma”. Um goiano, Olmo Xavier, permanece na subsecretaria, como adjunto. Ele vai comandar o grupo que atende prefeitos e governadores em termos de assuntos político-administrativos. “Tenho certeza de que os governadores e os prefeitos continuarão tendo um belo atendimento na Presidência da República. Eles terão o ministro Ricardo Berzoini e a presidenta Dilma Rousseff como líderes. Sei que um grande trabalho será realizado”, frisa Olavo.

De um ex-deputado federal do PMDB, dos políticos mais articulados do partido: “Só duas hipóteses podem retirar a candidatura de Júnior [Friboi]. Primeiro, se morrer. Segundo, se perder a convenção”.
Em seguida, o candidato a deputado federal acrescentou: “Como não acredito que vai morrer nos próximas dias e meses e, como ganha na convenção de qualquer outro nome, Júnior será o candidato do PMDB a governador de Goiás”.
“Não tem volta: Júnior será o candidato do PMDB”, repete. O repórter detecta um problema na palavra “será” e pergunta: “Será ou é?” A resposta do peemedebista: “É. Digo ‘serás mais devido a legislação”.
Os iristas estão dizendo, ou melhor, sugerindo que Júnior Friboi pode ser vice de Iris Rezende. Aí, com esta composição, o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, seria candidato a senador.