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1 — Jogo das Decapitações, de Sérgio Bianchi 2 — Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós 3 — Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira 4 — Batguano, de Tavinho Teixeira 5 — A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa

[caption id="attachment_25172" align="alignleft" width="198"] O Irmão Alemão, ótimo romance, é uma prova de que a vida real pode se tornar grande literatura[/caption]
Discordando, rapidamente, de críticos categorizados, como Alcir Pécora: o romance “O Irmão Alemão” (Companhia das Letras, 239 páginas), de Chico Buarque, além de muito bem escrito, conta uma história interessantíssima.
Fico cá com a impressão de que não se trata mesmo de livro para agradar crítico, porque é menos dado a invencionices literárias. É livro para agradar o leitor que se interessa por uma grande história que, baseada numa vida real, a do irmão alemão do brasileiro, Sérgio Günther, é contada como se fosse imaginária. As grandes histórias reais, narradas pela mente de um prosador como Chico Buarque, se tornam ficções de primeira linha.
Chico Buarque escreveu um belo livro, grande para o leitor, mas um romance que será apontado como pequeno pelos críticos. Não deixa de ser curioso que os críticos, os de jornais, se copiam. O que um diz o outro repete, como se fossem maritacas.
O presidente Barack Obama decepciona a esquerda internacional. É a velha história da paixão desencontrada. Quando se conhece uma pessoa, de quem se está afim, fantasia-se uma imagem, próxima da perfeição, e aí, quando ela aparece como é, e não como pensávamos que fosse, ficamos decepcionados. A esquerda fantasiou Obama, fazendo dele o que queria que fosse, um socialista, ainda que moderado, quando o presidente norte-americano governa um império, o Império — é um misto de Júlio César e Cleopatra dos tempos contemporâneos —, inteiramente capitalista. O presidente dos Estados Unidos é o gerente de uma economia extremamente agressiva, que, para se reproduzir e beneficiar o público interno, altamente consumista, precisa de enfrentamentos frequentes. Podem ser guerras meramente comerciais ou guerras bélicas mesmo. A função de Obama, portanto, não é fazer charme e posar de esquerdista para plateias revolucionárias. Seu papel básico é manter os Estados Unidos como potência dominante, mas claro que, como o indivíduo tem importância histórica, movendo o mundo, ainda que às vezes lentamente, Obama tende a melhorar as condições de vida dos pobres americanos.
O título do livro é perfeito: “Cartas Extraordinárias — A Correspondência Inesquecível de Pessoas Notáveis” (o preço, R$ 99,90, é salgado; 368 páginas), de vários autores, com tradução de Hildegard Feist e organização de Shaun Usher. São 125 cartas. Há cartas de Virginia Woolf (o bilhete suicida), Elizabeth II, Fidel Castro, Gandhi (pedindo calma a Hitler), Iggy Pop, Leonardo da Vinci, Zelda Fitzgerald, Dostoiévski, Amelia Earhart, Charles Darwin, Albert Einstein, Elvis Presley, Dorothy Parker, John F. Kennedy, Charles Dickens, Katharine Hepburn, Mick Jagger, Steve Martin, Emily Dickinson, entre outros.
O que esperar de 2015? Quem acredita em economistas, videntes com diploma, não faz investimentos, exceto se o mar estiver para peixe. A se aceitar o que dizem, em artigos e entrevistas, deveríamos dizer assim aos amigos: “Adeus 2015 e feliz 2016”. Porém, como acredito mais nos videntes sem diploma, mesmo não sendo adepto do sistema panglossiano de ver o mundo, aposto que 2015 não será tão ruim. Portanto, continuo dizendo: “Feliz 2015”. Agora deram para dizer, tanto economistas quanto empresários (que, na verdade, não acreditam um milímetro no que dizem os economistas e, por isso, preferem, nos seus negócios, gerentes especializados em Administração, e não em Economia), que 2015 pode ser uma oportunidade só para grandes negócios. Não é assim que a economia real funciona. A integração econômica é tão intensa que, se a economia for positiva para os grandes, os médios e pequenos tendem a se beneficiar.
Há mais de uma década que li (e continuo lendo) a biografia de Dostoiévski escrita pelo americano Joseph Frank. O trabalho monumental saiu pela Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) em vários volumes. Vale a pena ler e estudar “Dostoiévski — Os Anos de Provação/1850-1859”, “Dostoiévski — Os Efeitos da Libertação/1860-1865” e “Dostoiévski — O Manto do Profeta/1871-1881”. Com sorte, é possível encontrar um ou outro exemplar nas livrarias. Mais provável é achá-los nos sebos físicos ou virtuais. Por se tratar de uma obra-prima, de um trabalho exaustivo, leitores-admiradores do autor de “Crime e Castigo” e “Os Irmãos Karamázov” (publicados no Brasil pela Editora 34, com tradução rigorosa de Paulo Bezerra) raramente vendem seus exemplares e, por isso, há poucos volumes à venda no Estante Virtual ou no Livronauta.
O livro de Joseph Frank é citado porque li uma nota, com o título de “Crime e Castigo”, na coluna do ótimo Ancelmo Gois, que transcrevo integralmente: “A Companhia das Letras comprou os direitos da mais importante biografia de Dostoievski [“O Globo” não usa acento, contrariando tradutores categorizados como Paulo Bezerra, Boris Schnaiderman e Aurora Fornoni Bernardini] já escrita. O autor é o americano Joseph Frank. O livro, uma espécie de referência mundial no gênero, sai aqui em 2016”.
Mais não disse o bem informado Gois, a quem leio com prazer. Se a notícia for verdadeira, e deve ser, a Companhia das Letras não estará publicando a obra pela primeira vez no Brasil. Trata-se de um relançamento, possivelmente com nova tradução. E, claro, é uma ótima notícia.
1 — “Sábado”, romance de Ian McEwan. 2 — “Alegria”, de Georges Bernanos, é hors-concours. Uma releitura (havia lido em francês). 3 — “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg. 4 — “ Matéria da Alma”, de Sonia Maria dos Santos. Grande revelação como poetisa. Livro acima da média. 5 —“A Era de T. S. Eliot — A Imaginação Moral do Século XX”, de Russell Kirk. Crême de la crême.
O quadro “Em Defesa do Consumidor”, apresentado pelo deputado federal e radialista Sandes Júnior, tem sido um dos sucessos do programa “Chumbo Grosso”, da TV Goiânia. O que se vê no vídeo é um Sandes Júnior bem à vontade, dominando o meio tevê quase tão bem quanto domina o rádio. O programa, no qual o quadro está inserido, vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 12h30 às 14h15. “Estou há duas semanas no ar e a repercussão é impressionante”, afirma o líder do PP. O quadro de defesa do consumidor também é apresentado — há 15 anos — na Rádio Serra Dourada/99,5 FM. “A rádio, por sinal, é líder em audiência”, afirma Sandes Júnior.
Mesmo com o Google à mão, percebo que a ignorância continua sendo a maior multinacional do mundo. Às vezes escrevo os nomes de Bernard Shaw, de Isaiah Berlin (um grande filósofo) e de John Gray (o filósofo vivo que leio com mais prazer, dada sua desconfiança nas certezas do iluminismo) em artigos e notas, e algumas pessoas perguntam: “Quem são?” Desconfio que a maioria só sabe mesmo, de cor e salteado, nomes de atores de cinema e televisão. Aliás, mesmo pessoas civilizadas, até professores universitários, não citam mais livros para sustentar seus argumentos; citam filmes. O Google, deus da internet, deveria servir, e não raro serve, aos que não têm preguiça, para consultas básicas. Eu, mesmo tendo uma memória de elefante, consulto o sistema de busca com frequência. Há informações desencontradas, mas quase sempre minhas consultas são produtivas.
Um leitor diz que o nome do presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Sousa, sai de três formas no “Pop”. De fato. O jornal escreve “Hélio de Sousa”, “Helio de Sousa” e “Helio de Souza”. Falta padrão editorial ao jornal. Fica-se com a impressão de que os repórteres escrevem como querem, sem o mínimo de padronização.

[gallery type="rectangular" ids="22607,22613,22048,18110"] O Jornal Opção pediu para 20 políticos de 10 partidos avaliarem quais foram os melhores políticos de Goiás em 2014. Resulta que a lista não é do Jornal Opção, e sim dos políticos. Nenhuma lista agrada todo mundo. Esta desagradará sobretudo os que não foram citados. Foram três os critérios: sucesso eleitoral, habilidade na articulação política e capacidade administrativa. Uns foram citados pelo sucesso obtido nas últimas eleições — caso de Lucas Vergílio e Gustavo Sebba. Rubens Otoni e Ronaldo Caiado foram apontados por todos como os deputados mais atuantes. Thiago Peixoto não aparece na lista. A maioria dos votantes admite que foi um secretário da Educação eficiente e moderno, mas, apesar de eleito, teve uma “votação insatisfatória”. Adib Elias, bem votado, não é citado. Os “eleitores” — mesmo os do PMDB — dizem que é um “político em decadência e do passado”. Edward Madureira aparece na lista, apesar de derrotado para deputado federal. Os “eleitores” sugerem que, apesar da derrota, obteve quase 60 mil votos, o que, para um marinheiro de primeira viagem e sem dinheiro, é visto como “positivo”. A lista:
- Adriana Accorsi (PT) — deputada estadual;
- Agenor Mariano (PMDB) — vice-prefeito de Goiânia;
- Alexandre Baldy (PSDB) — deputado federal;
- Anselmo Pereira (PSDB) — presidente da Câmara Municipal de Goiânia;
- Bruno Peixoto (PMDB) — deputado estadual;
- Célio Silveira (PSDB) — deputado federal;
- Daniel Vilela (PMDB) — deputado federal;
- Delegado Waldir Soares (PSDB) — deputado federal;
- Diego Sorgatto (PSD) — deputado estadual;
- Eduardo Machado — presidente nacional do PHS;
- Edward Madureira (PT) — ex-reitor da UFG;
- Elias Vaz (PSB) — vereador;
- Ernesto Roller (PMDB) — deputado estadual;
- Eurípedes Júnior — presidente nacional do Pros;
- Fábio Sousa (PSDB) — deputado federal;
- Flávia Morais (PDT) — deputada federal;
- Francisco Júnior (PSD) — deputado estadual;
- Giuseppe Vecci (PSDB) — deputado federal;
- Gustavo Sebba (PSDB) — deputado estadual;
- Helio de Sousa (DEM) — presidente da Assembleia Legislativa de Goiás;
- Henrique Arantes (PTB) — deputado estadual;
- Heuler Cruvinel (PSD) — deputado federal;
- Humberto Aidar (PT) — deputado estadual;
- Humberto Machado (PMDB) — prefeito de Jataí;
- Jayme Rincon (PSDB) — presidente da Agetop;
- Jean Carlo (PHS) — deputado estadual;
- José Eliton (PP) — vice-governador;
- Jovair Arantes (PTB) — deputado federal;
- Lêda Borges (PSDB) — deputada estadual;
- Lincoln Tejota (PSD) — deputado estadual;
- Lucas Vergílio (SD) — deputado federal;
- Lúcia Vânia (PSDB) — senadora;
- Luis Cesar Bueno (PT) — deputado estadual;
- Maguito Vilela (PMDB) — prefeito de Aparecida de Goiânia;
- Mané de Oliveira (PSDB) — deputado estadual;
- Marconi Perillo (PSDB) — governador de Goiás;
- Marcos Abrão (PPS) — deputado federal;
- Marquinho do Privê (PSDB) — deputado estadual;
- Paulo Cezar Martins (PMDB) — deputado estadual,
- Pedro Chaves (PMDB) — deputado federal;
- Roberto Balestra (PP) — deputado federal;
- Ronaldo Caiado (DEM) — senador;
- Rubens Otoni (PT) — deputado federal;
- Talles Barreto (PTB) — deputado estadual;
- Tayrone di Martino (PT) — vereador;
- Vilmar Rocha — presidente do PSD e
- Virmondes Cruvinel Filho (PSD) — deputado estadual

[gallery type="square" ids="25158,25159"] Vinte políticos foram consultados na elaboração da lista dos piores políticos de 2014 em Goiás. Foram três os critérios: (in)sucesso eleitoral, habilidade (inabilidade) na articulação política e (in)capacidade administrativa. Frise-se que há uma delimitação: piores em 2014. Não significa que são políticos de uma história inteiramente ruim. A lista: Agenor Rezende — prefeito de Mineiros/PMDB; Cristóvão Tormin — prefeito de Luziânia/PSB; Dioji Ikeda — prefeito de Inhumas/PDT; Eronildo Valadares — prefeito de Porangatu/PMDB; Iris Araújo — líder do PMDB; Iris Rezende — líder do PMDB; Isaura Lemos — deputada estadual/PC do B; Itamar Barreto — prefeito de Formosa/PSB; Júnior Friboi — líder do PMDB; Juraci Martins — prefeito de Rio Verde/PSD; Lucimar Nascimento — prefeita de Valparaíso/PT; Luiz Carlos Attié — prefeito de Cristalina/PSD; Mauro Rubem — líder do PT; Miller Assis — prefeito de Goianira/PP; Paulo Garcia — prefeito de Goiânia/PT; Samuel Belchior — presidente do PMDB; Sandro Mabel — empresário e líder do PMDB; Solange Bertulino — prefeita de Uruaçu/PMDB; Tatiana Santos de Castro — prefeita de Jussara; Vanderlan Cardoso — presidente do PSB. Por que Júnior Friboi aparece na lista, se não disputou eleição em 2014? Os políticos avaliam que ele não funcionou como articulador e não conseguiu ser candidato, tendo sido atropelado por Iris Rezende. Portanto, o avaliaram como “derrotado”. Sandro Mabel foi apontado como um dos responsáveis pela derrota de Iris Rezende, pois coordenou seu marketing político. Vanderlan Cardoso é apontado como “perdedor”, depois de sua segunda derrota consecutiva para o governo. Samuel Belchior é visto como um indivíduo que “está” na política, mas não é político. Na primeira pancada mais séria — a história da pastinha Luciane Hoepers —, perdeu o equilíbrio emocional e desistiu de ser candidato. Os dois políticos com índice de aprovação mais baixo são Iris Araújo, a líder, e Paulo Garcia, o segundo colocado.

[caption id="attachment_25156" align="alignright" width="620"] Luiz Carlos Attié, prefeito de Cristalina[/caption]
O Jornal Opção pediu a 20 políticos que elaborassem a lista dos piores prefeitos de Goiás em 2014. O principal critério foi a qualidade (ou sua falta) da gestão. Para que pudessem ser isentos, possibilitou-se que votassem anonimamente. Trata-se de uma enquete, e não de uma pesquisa.
A lista:
- Agenor Rezende (PMDB) — Mineiros;
- Cristóvão Tormin (PSD) — Luziânia;
- Eles Reis de Freitas (PTC) — Planaltina de Goiás;
- Etélia Vanja Gonçalves (PDT) — São Domingos;
- Gisele Araújo (PTB) — Cidade Ocidental;
- Itamar Barreto (PSD) — Formosa;
- Itamar Lemos (PDT) — Santo Antônio do Descoberto;
- José Gouveia (Pros) — Posse;
- Juraci Martins (PSD) — Rio Verde;
- Lucimar Nascimento (PT) — Valparaíso;
- Luiz Carlos Attié (PSD) — Cristalina;
- Miller Assis (PP) — Goianira;
- Orlando Naziozeno (PMDB) — Crixás;
- Paulo Garcia (PT) — Goiânia; e
- Solange Bertulino (PMDB) — Uruaçu

[caption id="attachment_25153" align="alignleft" width="214"] Jalles Fontoura, líder de Goianésia[/caption]
Elaborar a lista dos melhores prefeitos de Goiás em 2014 não foi muito fácil. Os 20 políticos contatados, de vários partidos, disseram que as prefeituras estão “quebradas”.
Alguns sugeriram que, mais urgente do que a reforma política, é a reformatação do pacto federativo. Os prefeitos de cidades médias e pequenas fazem milagres para sobreviver, afirma os “eleitores”. Pelo menos sete entrevistados disseram que alguns prefeitos, embora apontados como de qualidade, não têm feito uma administração arrojada — por falta de recursos ou porque o gestor anterior deixou a prefeitura com dívidas.
Na verdade, só três unanimidades qualitativas foram apontadas: Maguito Vilela, Humberto Machado e Jalles Fontoura.
A lista:
- Adão Diogo (PMDB) — Portelândia;
- Chico Bala (PTB) — Itumbiara;
- Danilo Araújo (PSDB) — Iporá;
- Evandro Magal (PP) — Caldas Novas;
- Francisco de Moura Teixeira Filho (Claudiênio) (PDT) — Padre Bernardo;
- Hildo do Candango (PTB) — Águas Lindas;
- Humberto Machado (PMDB) — Jataí;
- Ival Avelar (PTB) — Jaraguá;
- Jalles Fontoura (PSDB) — Goianésia;
- Jânio Darrot (PSDB) — Trindade;
- João Gomes (PT) — Anápolis;
- José de Souza Cunha (PMDB) — Porteirão
- Maguito Vilela (PMDB) — Aparecida de Goiânia;
- Misael Oliveira (PDT) — Senador Canedo;
- Rogério Troncoso (PTB) — Morrinhos; e
- Ronaldo Queiroz (PMDB) — Alexânia.

[caption id="attachment_25151" align="alignright" width="190"] José Eliton está sendo preparado para ser um hábil articulador político e um gestor competente[/caption]
Políticos experimentados têm percebido duas coisas. Primeiro, o governador Marconi Perillo está mesmo mais preocupado com a eficiência de sua gestão, em torná-la benéfica para toda a sociedade, e não apenas para grupos políticos, empresariais e corporativos. Estado necessário não é uma “expressão” politiqueira. Pelo contrário, quer dizer, em linhas gerais, um Estado com menor custo para a sociedade. Sendo assim, sobrarão mais recursos para o governo investir em obras fundamentais para o desenvolvimento e crescimento de Goiás.
Segundo, o governador Marconi Perillo, principal player do governo, naturalmente, transformou o vice-governador José Eliton no segundo player. As recentes indicações de secretários foram decididas pelo tucano-chefe, mas sempre consultando o jovem parceiro político e de gestão.
Algumas sondagens de possíveis secretários foram feitas diretamente por José Eliton. Qual é a mensagem? O vice deve ser candidato a governador em 2018.
José Eliton está sendo preparado para ser um hábil articulador político e um gestor competente