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Os peritos da Aeronáutica concluíram na madrugada deste sábado (4/4) o trabalho de campo no local onde caiu o helicóptero em que estava o filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Desde a noite de quinta-feira (2), os técnicos recolhiam indícios que possam indicar as causas do acidente. Todo o material recolhido, incluindo peças da aeronave e registros produzidos pelas equipes de resgate, está sob análise no Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). O centro, que fica no Campo de Marte, zona norte paulistana, conduzirá a apuração do caso. Não há previsão de conclusão dos trabalhos. O helicóptero em que estava Thomaz Alckmin caiu no fim da tarde de quinta-feira, em um condomínio residencial de Carapicuíba, zona oeste da Grande São Paulo. Além do filho do governador, morreram no acidente o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves e três mecânicos. A empresa Seripatri, proprietária da aeronave, informou que o helicóptero Eurocopter, modelo EC 155, tinha cerca de quatro anos de uso e 600 horas de voo. De acordo com a empresa, a documentação do aparelho estava em ordem. No momento da queda, a aeronave fazia um voo de teste, após manutenção preventiva.

A viagem busca aumentar a participação do país europeu nos investimentos e buscar importadores que queiram transacionar com Goiás

[caption id="attachment_32283" align="alignnone" width="620"] Lançamento da Agrotins aconteceu no Palácio Araguaia na terça-feira, 31, com boas estimativas | Foto: Foto: Tharson Lopes[/caption]
Gilson Cavalcante
A expectativa de movimentação financeira de negócios (propostas, vendas diretas e negociações futuras) para a 15ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins) é de R$ 580 milhões, ou seja, R$ 18 milhões a mais em relação aos negócios fechados durante a última edição da Feira, em 2014, que alcançaram R$ 562 milhões. O lançamento da Agrotins 2015, a maior feira de tecnologia agropecuária da Região Amazônica e a 8ª do Brasil, foi realizado na terça-feira, 31, no Palácio Araguaia.
Com o tema “Cadeia Produtiva de Grãos”, a Agrotins será realizada de 5 a 9 de maio, no Centro Agrotecnológico de Palmas. A previsão é de que 95 mil pessoas compareçam ao evento e o número de expositores esperados é de 530 participantes. Mais uma vez, a Agrotins trará novidades para o agronegócio de alto desempenho, transferindo tecnologia para todas as etapas do setor produtivo, minimizando os custos e potencializando os resultados por meio das mais avançadas técnicas disponíveis no mercado.
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Evento de 2014, realizado no Centro Agrotecnológico de Palmas, teve nível de negociação recorde | Foto: Juliano Ribeiro/Seagro[/caption]
Durante abertura, o governador Marcelo Miranda destacou o grande potencial do Tocantins para a produção de grãos. Segundo ele, o Estado dará todas as condições necessárias aos produtores para que melhorem os seus negócios. Ele também destacou a importância da sustentabilidade para a consolidação efetiva do potencial agrícola local.
“Queremos transformar o Tocantins em uma grande fronteira para o agronegócio e a Agrotins é uma mostra dinâmica do bom resultado do homem do campo. Essa feira será um grande encontro de produtores, técnicos, pesquisadores, estudantes, empresários e, principalmente, instituições de apoio e fomento para o Estado”, afirmou.
Gilson Cavalcante Em entrevista ao Portal CT, a deputada federal Josi Nunes (PMDB) manifestou preocupação com o clima de acirramento entre peemedebistas. “Nossa expectativa é que possamos viver momentos de calmaria, organização, fortalecimento, união, planejamento, metas e trabalho visando as eleições futuras. Infelizmente, temo que isto não venha a acontecer e que possamos, mais uma vez, vivenciar conflitos e confrontos”, vaticinou a parlamentar. Josi Nunes sugere o fim da Comissão Interventora, sob o comando da senadora licenciada e ministra Kátia Abreu, e defende a efetivação de uma Comissão Provisória, que terá como objetivo reorganizar o partido no Estado e nos municípios, constituindo diretórios municipais e o estadual. A deputada observa que o PMDB sempre foi um partido visado e desejado e chega a afirmar que “forças alheias sempre tentaram cooptar este partido, mas sempre com objetivos individuais, personalistas e não pensando em sua agremiação e em seu fortalecimento”. Sem citar nomes, ela se referiu ao ex-deputado federal e candidato à reeleição Júnior Coimbra, que tentou entregar o partido para o siqueirismo nas eleições do ano passado. Outro assunto que a deputada comentou foi com relação ao suposto afastamento do deputado federal do partido, Carlos Gaguim do governo estadual: “Eu particularmente não vejo o deputado Gaguim se afastando do governo. Ele simplesmente está agindo como sempre agiu”, criticou a parlamentar peemedebista.

Além de bazar, arte, design, moda, música boa e drinks sedutores, a sede da Ilustríssima ganha ainda uma edição do The Flash Day Tattoo, assinada pelo tatuador goiano Victor Rocha com o tema “Old But Gold”. Trata-se da segunda edição da Feiríssima, que que acontece neste sábado, 11, na sede da empresa, que fica na Avenida C-05, no Jardim América. A entrada? Adivinha: é grátis. Vamos!

Patins, patinetes, skates, t-shirts e sneakers têm agitado o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Jovens, crianças, pais e mães — com seus cachorrinhos — decoram os domingos de bolas, brincadeiras e sorrisos. Além disso, o Oscar tem recebido diversos shows e atividades que atraem cada vez mais goianos para o local. E no próximo domingo, 12, a Skate Rock Sessions 2015 promete um dia para lá de animado. As bandas Kamau (SP), Gasper Soulcrims (GO), Mais Que Palavras (DF), Ímpeto (GO) e Atomic Winter (GO) se apresentam a partir das 16 horas; sem contar que a pista da Ambiente Skate Shop estará aberta desde às 10 horas da manhã. E comida, vai ter? Claro: Tio Bákinas, Underdog Street Food movimentam a praça de alimentação. A entrada é franca. O evento é realizado pela A Construtora Música e Cultura, Ambiente Skate Shop e Centro Cultural Oscar Niemeyer.

[caption id="attachment_32315" align="alignright" width="620"] Pedro Novaes mergulha na narrativa poética do cinema, no Espaço Culturama | Foto: Reprodução[/caption]
Ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o argentino “O Segredo dos Seus Olhos” também guarda o segredo de uma construção de um filme clássico. É o que diz o diretor cinematográfico e roteirista Pedro Novaes, do longa “Cartas do Kuluene”.
Pedro Novaes desvenda, no espaço Culturama em Goiânia, as qualidades da estrutura clássica com o objetivo de mergulhar na engenharia desta arte e entender os pilares que criam toda a poética desses filmes narrativos.
O workshop acontece neste sábado, 11, e tem uma carga horária de oito horas. Aos interessados, o investimento a ser feito é de R$ 220. Aos estudantes a boa notícia: aquele bom desconto de 50%, mediante apresentação de documento.
[caption id="attachment_32275" align="alignnone" width="620"] Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto: Editora Schwarcz e Penguin controlam a obras dos dois maiores poetas brasileiros[/caption]
As editoras Companhia das Letras e Objetiva, símbolos de qualidade editorial, fundiram-se na semana passada. Ambas são dirigidas pela Editora Schwarcz e pela Penguin Random House.
O grupo, com 19 selos editoriais — como Companhia das Letras, Objetiva, Alfaguara —, está sob o comando de Luiz Schwarcz, Sergio Windholz, Lilia Moritz Schwarcz, Elisa Braga e Matinas Suzuki Jr. Roberto Feith, ex-dono da Objetiva, será consultor. Os editores são Marcelo Ferroni, Otávio Marques da Costa, Júlia Moritz Schwarcz, Bruno Porto.
A Editora Schwarcz, de propriedade de Luiz Schwarcz e Fernando Moreira Salles, controla 55% das ações do grupo e fica no comando da gestão. A Penguin Random House detém 45% das ações.
Companhia das Letras e Objetiva comercializaram 7,5 milhões de exemplares de livros impressos e e-books no ano passado.
Alguns prosadores editados pelo grupo: Ana Maria Machado, Bernardo Carvalho, Chico Buarque, Erico Verissimo, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Amado, José J. Veiga, Lygia Fagundes Telles, Milton Hatoum, Otto Lara Resende, Raduar Nassar, Milan Kundera, Amós Oz, David Foster Wallace, Donna Tartt, George Orwell, Haruki Murakami, Ian McEwan, Italo Calvino, J. M. Coetzee, Jorge Luis Borges, José Saramago, Mario Vargas Llosa, Orham Pamuk, Philip Roth, Salman Rushdie e Vassili Grossman. Poetas publicados: Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Fernando Pessoa, José Paulo Paes, Manoel de Barros, Mario Quintana, Paulo Leminski, Ana Cristina Cesar e Vinicius de Moraes.
Autores de não ficção: Amartya Sen, Andrew Solomon, Drauzio Varella, Fernando Morais, Gay Talese, Jon Lee Anderson, Lira Neto, Ruy Castro, Simon Sebag Montefiore, Thomas L. Friedman, Tony Judt e Zuenir Ventura.

Intelectuais, notadamente de esquerda, tendem a avaliar que o narrador esportivo Galvão Bueno, da TV Globo, é meio bocó. Seria o primeiro beócio a faturar bem mais do que 1 milhão de reais por mês (ganha mais do que William Bonner e só perde para Faustão Silva).
Na verdade, o rei das copas e da Fórmula 1 não deixa ninguém indiferente — é amado e odiado na mesma proporção. O jornalista Ingo Ostrovsky lança, com apoio do próprio Galvão Bueno, o livro “Fala, Galvão” (Globo Livros, 312 páginas). É um misto de biografia e autobiografia. Portanto, é um relato “oficial” — não é uma biografia isenta.
A primeira e a segunda parte da obra registram a experiência bem-sucedida de Galvão Bueno como narrador de jogos de futebol e corridas de Fórmula 1.
A terceira parte resgata, se existe, o “jeito Galvão Bueno de ser”. Rico, é um bon vivant e ex-mulherengo.
"Um Safado em Dublin” (L&PM, 335 páginas, tradução de Mário Mascherpe), de J. P. Donleavy, saiu sem alarde no Brasil. Mas é um romance do balacobaco. Pense num James Joyce menor, mais boca suja e elétrico. Leitores de estômago e cérebro frágeis devem evitá-lo. Porém, se querem ler um romance vivaz, divertido e até delicioso, não podem passar ao largo.
James Patrick Donleavy nasceu nos Estados Unidos, em 1926. Filho de irlandeses, naturalizou-se irlandês em 1967. Estudou ciências no Trinity Coller, em Dublin. “Um Safado em Dublin” (“The Ginger Man”) foi publicado em 1955 — há 60 anos — e se tornou um romance cult. Donleavy é autor de romances, peças teatrais e contos.
V. S. Naipaul, Nobel de Literatura e mais poderoso “velhiceticista” em atividade, escreveu sobre J. P. Donleavy: “Divertido, indecente e delicioso. É um dos desses livros magníficos desde a primeira linha. ‘Um Safado em Dublin’ permanece célebre há meio século e sua fama continua crescendo”.
O médico e historiador Ademir Hamu lança em setembro o segundo volume do livro “De Goyaz a Goiás — Biografias de Vilaboenses”, como Leolídio Caiado, Pedro Ludovico, Domingos Vellasco, Edla Pacheco, Maria Luíza Póvoa e, entre outros, Alberto Berquó. São 25 biografias. A principal descoberta de Ademir Hamu é a certidão de nascimento do escritor Hugo de Carvalho Ramos — um dos pais literários tanto de Guimarães Rosa quanto de Bernardo Élis. Na certidão o nome que aparece é Hugo Juvenal Ramos. O documento foi descoberto pelo pesquisador infatigável na Cidade de Goiás.
A Band demitiu sete jornalistas do programa “Café com Jornal”. A apresentadora Aline Midlej será aproveitada no núcleo de telejornalismo da rede. O blog Na Telinha, do UOL, informa que a equipe do “Café com Jornal” ficará com apenas 15% dos jornalistas. Noutras palavras, o programa jornalístico será quase extinto. No Rio de Janeiro, a Band extinguiu “Os Donos da Bola RJ”, “Jogo Aberto RJ” e “Brasil Urgente RJ”. Os programas eram apresentados, respectivamente, por Larissa Erthal, Sandro Gama e Fábio Barreto. A Band rescindiu o contrato com Luiz Bacci, que foi para a TV Record, e cancelou o “Agora é Tarde”. A rede dirigida pela família Saad deve demitir, ao todo, 200 profissionais em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Presidente Prudente e Campinas. É o passaralho.
João Bosco Rabello deixou o “Estadão”. O repórter, que assinava a coluna “Direto de Brasília”, trabalhava no jornal há quase 40 anos. Em 2013, João Bosco havia sido substituído por Marcelo Moraes na direção da sucursal de Brasília, ficando como colunista. Ele trabalhou no “Correio Braziliense”, em “O Globo” e no “Jornal do Brasil”.

[gallery columns="2" size="medium" ids="32296,32297"] O “Pop” demitiu quatro jornalistas — João Carlos de Faria, Karla Jaime, Rosângela Chaves e Wanderley de Faria — na quinta-feira, 2. Novas demissões estão previstas para esta semana. O Grupo Jaime Câmara alegou contenção de despesas, considerando que o mercado anunciante, notadamente o governo de Goiás, reduziu seus investimentos. Avaliando que o jornal está ficando para trás, em termos de audiência e prestígio, a cúpula do Grupo Jaime Câmara planeja reformular o jornal — tornando-o mais forte regionalmente, mas buscando se tornar, o que nunca foi, um jornal nacional, o que é possível com a internet. A cúpula do jornal pretende trabalhar com uma equipe mais compacta, porém com maior produtividade. O “Pop” não consegue, por exemplo, vender reportagens para outros jornais e, mesmo assim, compra material de várias agências — às vezes de má qualidade e referente a temas que circulam na internet durante todo o dia, e gratuitamente. Porque o “Pop” paga pelo chamado “lixão” é um mistério. Um dos problemas do “Pop” é que seus diretores e editores parecem não ter entendido o impacto da internet no jornalismo. O jornal chega “velho” às mãos de seus leitores já de manhã. A sensação mais frequente, ao se ler o “Pop”, mesmo às 6h30, é que suas notícias foram todas, ou quase todas, lidas na internet ou vistas nos telejornais no dia anterior. O jornalismo puramente declaratório, que não explica-analisa os fatos para os leitores, morre minutos depois de “nascer”. O “Pop” é assim: está “nascendo” morto. Não basta demitir equipes que se tornaram supostamente “velhas” e incapazes de se renovarem. É preciso investir em mudanças reais no jornalismo, adaptando-o aos tempos rápidos da internet, e incorporando uma pitada mais analítica dos fatos.

[caption id="attachment_32309" align="alignright" width="620"] Demóstenes Torres e Ronaldo Caiado: críticas do primeiro ao segundo podem “alvejar” aliança política do senador com os peemedebistas | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O ataque brutal do ex-senador Demóstenes Torres, ex-DEM, ao senador Ronaldo Caiado, presidente do DEM em Goiás — ex-primeiro-amigos —, deixou chocados alguns próceres peemedebistas. Com a decadência de Iris Rezende em termos de política estadual — tornou-se um político de Goiânia —, e com o possível expurgo do empresário Júnior Friboi, Ronaldo Caiado se tornou uma espécie de líder informal e indireto do PMDB. Por isso, com quase quatro anos de antecedência, é citado por peemedebistas, como os deputados estaduais José Nelto e Adib Elias, como possível candidato a governador de Goiás. O PMDB sem Caiado, tábua de salvação dos náufragos, ficará no grande sertão: veredas sem pai nem mãe.
Porém, embora os peemedebistas precisem tanto de Caiado, como substituto de Iris Rezende como líder-mor, estão desconfiados de que o tiroteio iniciado por Demóstenes tenha “atingido” pelo menos uma “asa” do senador. Cinco peemedebistas — três deles com mandato legislativo — disseram ao Jornal Opção que as denúncias do ex-senador devem ser vistas com reserva e que o ônus da prova cabe ao acusador. Mas sublinharam que Caiado deve processar Demóstenes e, ao mesmo tempo, deve ir à tribuna do Senado e exigir que o político cassado protocole as denúncias e as provas que afirma ter. “As acusações são graves. O PMDB critica a ligação de políticos da situação com o ‘bicheiro’ Carlos Cachoeira. Portanto, se Caiado não se defender, sobretudo em termos judiciais, não teremos como apoiá-lo para governador em 2018”, afirma um deputado.
Os peemedebistas avaliam que, se se mostrar intimidado e não partir para a ofensiva com ações — cobrando a apresentação de provas e processando o acusador —, e não meramente com discurso contundente, Caiado pode até salvar seu mandato de senador, mas não terá condições de disputar o governo, na próxima eleição, com o apoio do PMDB.
Os entrevistados acreditam que Caiado é “honesto” e que pode estar sendo vítima de um jogo político. Eles avaliam que “é provável” que estejam “tentando retirá-lo do páreo da disputa de 2018 desde já”.
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