Biografia resgata a história de Galvão Bueno, dono do maior salário do jornalismo esportivo do Brasil

04 abril 2015 às 12h35

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Intelectuais, notadamente de esquerda, tendem a avaliar que o narrador esportivo Galvão Bueno, da TV Globo, é meio bocó. Seria o primeiro beócio a faturar bem mais do que 1 milhão de reais por mês (ganha mais do que William Bonner e só perde para Faustão Silva).
Na verdade, o rei das copas e da Fórmula 1 não deixa ninguém indiferente — é amado e odiado na mesma proporção. O jornalista Ingo Ostrovsky lança, com apoio do próprio Galvão Bueno, o livro “Fala, Galvão” (Globo Livros, 312 páginas). É um misto de biografia e autobiografia. Portanto, é um relato “oficial” — não é uma biografia isenta.
A primeira e a segunda parte da obra registram a experiência bem-sucedida de Galvão Bueno como narrador de jogos de futebol e corridas de Fórmula 1.
A terceira parte resgata, se existe, o “jeito Galvão Bueno de ser”. Rico, é um bon vivant e ex-mulherengo.