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No sábado, 18, “O Hoje” destacou na primeira página: “Por assalto, serial killer pega 12 anos [e quatro meses] em regime fechado”. O jornal informa que que, “desta vez, o julgamento não foi por homicídio. Ele assaltou duas vezes uma mesma agência lotérica”. Mas há um equívoco: Tiago Henrique Gomes da Rocha não “responde por 39 homicídios”. O editor da capa é corrigido pela repórter Jéssica Torres, que aponta “25 processos por homicídio”. “O Popular” surpreende por não se lembrar que os leitores às vezes acompanham o desenrolar dos fatos como se fossem novelas. O jornal publicou apenas nota, na página 10. O “Diário da Manhã” publicou reportagem, transcrita do G1, e ainda diz “o suposto serial killer”. Mas, assim como “O Popular”, não deu na primeira página.
A repórter Malu Longo (merecia ter o nome destacado na capa, como fazem os grandes jornais) escreveu em “O Popular”, na edição de domingo, 19, uma das melhores matérias da semana: “A estrada dos mil buracos”. A jornalista percorreu 444 quilômetros da BR-153 — a maior rodovia do país —, entre Anápolis e a divisa com o Tocantins, e encontrou “dois buracos por quilômetro” e “19 veículos parados no acostamento com pneus furados”. Malu Longo relata que o Grupo Galvão, desde a crise desencadeada pelas investigações da Operação Lava Jato, parou a recuperação da rodovia. O Grupo Galvão ganhou a concessão para explorar pedágio na BR-153, mas agora diz não ter recursos para duplicá-la, melhorar as pistas e atender os motoristas. As fotografias, de ótima qualidade, são de Renato Conde.
Um adolescente de 13 anos atirou num menino de 11 anos, no Jardim Curitiba. Ele queria um celular e a vítima não portava nenhum. O repórter Pedro Nunes é o autor da reportagem “Polícia segue na busca de criança”. Aos 13 anos, o criminoso deve ser tratado como criança ou adolescente? Já a vítima é tratada como “garoto”. No subtítulo, o jornal escreve: “Jovem... já foi apreendida”. Como se trata de uma pessoa do séxo masculino, o jovem, o correto é “apreendido”. Independentemente da terminologia, se criança ou adolescente, trata-se mesmo de uma pessoa bem jovem. Segundo a polícia, o garoto “já foi apreendido por roubo, furto e tráfico”.
O jornal “Extra” mostrou cenas, cortando as mais cruéis, do assassinato da funkeira goiana Amanda Bueno, de 29 anos. Comecei a ver e logo desisti — tal a brutalidade de Milton Severiano Vieira, noivo da garota. Em Goiás, o “Pop” deu a notícia no sábado, 18, com destaque (com fotografia) na capa (“Noivo mata funkeira goiana no Rio”). “Diário da Manhã” e “O Hoje” não deram a notícia.
Os leitores não entendem por qual motivo os jornalistas de “O Popular” preferem escrever artigos sobre o país e o mundo, mas raramente sobre o Estado em que vivem. Fabiana Pulcineli, pelo contrário, ousa debater temas locais.
A “CartaCapital”, revista dirigida por Mino Carta, passou a levar a Operação Lava Jato mais a sério. Chegou a publicar reportagem mostrando as conexões de Renato Duque, homem do PT na Petrobrás, com o esquema corrupto. A revista sugere que ele se beneficiou pessoalmente. Não foi um “roubo” tão-somente partidário-ideológico. A revista indica seriedade ao perceber que a roubalheira na Petrobrás é um fato — e que não decorre, portanto, de denuncismo da oposição.
Do presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Sousa (DEM), para os jornalistas que escrevem seu nome incorretamente: “Os jornais escrevem ‘Hélio’ de Sousa. Na verdade, o meu ‘Helio’ não tem acento. E o Sousa se escreve com ‘s’, e não com ‘z’”.

Ex-prefeito de Senador Canedo acreditou demais na própria capacidade e depois fez alianças erradas na política
Henrique Morgantini
Especial para o Jornal Opção
[caption id="attachment_33978" align="alignleft" width="300"] Vanderlan Cardoso, a novidade velha da política goiana: terá de renegar o que disse em passado recente | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Vanderlan Cardoso foi uma novidade. Assim como “A Novidade”, música de Gilberto Gil de grande sucesso radiofônico, na qual seus versos mesclam a poesia singular do baiano e fortes versos de apelo social para um Brasil dos anos 1980, perdido em desigualdade. Tão antiga, tão atual. E, tal qual a novidade, a que “veio dar à praia na qualidade rara de sereia”, Vanderlan Cardoso um dia foi o novo que surgia nas areias da metafórica praia da política estadual.
Pelo menos foi nesta postura que ele se apresentou em 2010 quando foi candidato ao governo de Goiás pela primeira vez. Mais do que novidade, ele era a renovação, a reinvenção da forma de fazer política e de gerir. Com Vanderlan, a terceira via nunca soou tão viável. Era o Marconi 2.0.
Afinal, ele era “pop” por assim dizer. Por pelo menos dois motivos:
Cardoso vinha de duas gestões de grande aprovação e com a realização de mudanças na cidade de Senador Canedo para além dos tradicionais discursos. Vanderlan realmente fez. Fez para si e para a cidade, tendo em vista que ao construir seu patrimônio político a partir do tímido mas pujante município, o empresário também colocou a cidade da região metropolitana de Goiânia em um patamar que ela jamais havia sido considerada em termos de participação na agenda política regional.
A outra razão é sua própria biografia. Vanderlan é o perfil exato, milimétrico, do self-made man. O sonho conceitual americano É a representação dos homens que se fizeram pessoal e economicamente sozinhos. Aqueles que saíram da pobreza ou da realidade sem grandes perspectivas e se tornaram personalidades poderosas, homens ricos solidificados na força da própria vontade, do empreendedorismo e na astúcia.
Vanderlan seria um personagem clássico de Horatio Alger, o difusor – se não curador – do conceito do sonho americano. O escritor que difundiu o “Rags to Riches” (algo como dos trapos à riqueza). Vanderlan Cardoso é de Iporá e sua declaração de bens para as eleições de 2014 passa da casa dos R$ 30 milhões. O PIB de Iporá é pouco acima dos R$ 211 milhões e só um filho da cidade tem mais de 14% de sua geração anual.
Horatio Alger ficaria extasiado com o goiano.
Tudo isto fez/fazia/poderia ter feito de Vanderlan um político diferente, uma novidade como ele queria e tinha razão para reivindicar ser.
Mas, acontece que Vanderlan se perdeu. Talvez o excesso de confiança e fé no sucesso que tão bem o serviu ao longo da vida o fez cair numa dura realidade de derrota depois do resultado das urnas de 2010. Talvez esta combinação tenha feito o golpe doer ainda mais. E então, o empresário que se tornou milionário sem depender de relações de poder da política, que se tornou prefeito sem ser um político profissional, repentinamente quis mudar a estratégia. A novidade que, como na música de Gil, “era o máximo”, acaba-se por começar a se metamorfosear em “o paradoxo estendido na areia”.
Vanderlan era esta sereia bonita na política. E pode se tornar apenas um sonho que Goiás teve.
Isto porque após o pleito, o detentor da mensagem da renovação se comportou como um adversário menor, abatido. Deixou de lado o conceito do novo para se tornar mais um. Vanderlan deixou de bancar uma imagem própria para se tornar um político profissional: mais do mesmo.
Bancar uma derrota não é fácil. Seguir firme no mesmo após a derrocada é para os obstinados. E dizer que um sujeito pobre que se torna o mais rico candidato de Goiás não tem foco e determinação seria piada. Mas, talvez por falta de opções e orientações que fugissem do óbvio, Vanderlan caiu na vala comum. Foi buscar abrigo não somente em políticos escolados, professores do vício, medalhões. Ele foi além e deu dois passos para trás no tabuleiro. Ao entrar no PMDB pós-derrota de 2010, Vanderlan encontrou aconchego no grupo que já tinha perdido quatro disputas. Mais do mesmo ao quadrado.
Se aliar-se a Perillo seria ruim, ao PMDB de Iris era uma tragédia.
A partir de então, se envolveu em disputas inglórias e inférteis com quadros como Adib Elias e outros nomes satélites do PMDB. Não é questão de menosprezar a trajetória de qualquer político goiano, mas a impressão que se tinha era que Vanderlan não era disso, não era para se tornar mais um na multidão. Ainda mais na multidão pra lá de batida, desgastada e vencida do PMDB. Política é feita se escolhendo lados. Mas o determinante é deixar claro para quais lados você não deve ir.
Ir para todos os lados não é escolher, é sobrar.
Quando tudo parecia ter chegado ao limite do desgaste, Cardoso conseguiu se superar: aliou-se de forma quase consanguínea a Ronaldo Caiado. Se tinham em comum uma espécie de “ódio” a Marconi Perillo, o empresário não precisava ostentar uma paixão fraternal tão intensa pelo recém-aliado Caiado. A Novidade havia feito escola no PMDB e se formado no PFL. Era mais um episódio do triste fim de uma trajetória de renovação, que prometia ser brilhante.
Ao fazer este movimento, Vanderlan não somente sucumbiu à roda da política tradicional como também deixou um recado para os futuros políticos que querem fazer algo de diferente: não tentem, não compensa. E, por isto, Vanderlan Cardoso tornou-se, nas eleições de 2014, uma versão do Pneumotórax de Bandeira: o político que poderia ter sido e não foi. O resultado foi o mesmo: o que poderia ter sido e não foi: mais do mesmo ao cubo.
Agora, não mais numa tentativa de ser novidade, mas de obter apenas uma sobrevida política – e quem sabe obter a chance de um recomeço – o ex-prefeito de Senador Canedo refugia-se novamente onde já foi lombo e chicote. Busca conforto em quem ele deveria ter sido e não foi. Se, antes, se anunciava como o novo do novo, agora tenta encontrar remédio para suas enfermidades em Marconi Perillo. Deixa de ser planeta para se candidatar a satélite numa triste órbita já viciada e com excesso de contingente.
Se até o primeiro trimestre de 2010 Cardoso era aliado de Perillo, tornou-se seu adversário por duas eleições e agora terá dificuldades para tentar apagar da memória do seu próprio eleitor tudo o que ele já disse sobre o Estado gerido pelo tucano. Terá de desdizer opiniões como “governo atrasado e pouco transparente” e por aí vai. Nada mais profissional e típico num político de carreira: tentar apagar o que se disse.
Lá se vai a novidade, perdendo-se na praia já sem a “qualidade rara de sereia”. Vanderlan abriu mão de tentar ser o único para, agora, arriscar ser mais um.
A desistência de Cardoso gera uma silenciosa massa de órfãos que esperam, ainda, por uma novidade que não respire os ares da política feita em portas fechadas e com alianças de oportunidade. “Esqueçam o que eu falei”, começa a repetir o mantra de Cardoso. Nada novo, tudo igual e todos.
A Marconi, resta recolher Vanderlan Cardoso em seu pedido de abrigo com vistas às eleições metropolitanas do próximo ano. O persistente Vanderlan, que já disse estar cansado de concorrer sem aliados, mas se esquece de que suas alianças foram fruto de suas escolhas, sonha em ter a estrutura de Marconi numa possível disputa à Prefeitura. Sem precisar fazer qualquer compromisso, resta ao governador dar o abraço do vencedor no derrotado e, aos amigos, soltar um sorriso de canto de boca, como quem diz “eu já sabia”.
Na canção de Gil, a disputa entre o poeta e o esfomeado acaba por estraçalhar a tal sereia bonita. O sonho, acaba sendo despedaçada pela realidade da fome, da ganância, da vaidade.
Não há tanta poesia, tampouco poetas, na política, mas o que mais se tem são esfomeados pelo poder despedaçando sonhos e projetos. São os verdadeiros “paradoxos estendidos ali na areia”.
Resta-nos observar e saber se a novidade, que seria um sonho, um milagre risonho da sereia, irá se tornar um pesadelo tão medonho...

Irmãs seguem internadas na UTI da unidade hospitalar e respiram com ajuda de aparelhos
[caption id="attachment_33975" align="alignright" width="620"] Deputados Eduardo Siqueira Campos e Paulo Mourão: o embate que será cada vez mais frequente | Fernando Leite/Jornal Opção | Divulgação[/caption]
O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) lamentou na sessão de quarta-feira, 22, que o Governo do Estado não tenha realizado as promoções de 1.200 policiais militares na terça-feira, 21, tradicional data em que esses atos ocorrem. Eduardo Siqueira destacou o trabalho realizado pela Assembleia Legislativa em aprovar a Lei que reorganizou o quadro da Polícia Militar (PM) e que viabilizaria a publicação do Ato de promoção dos policiais. Segundo o deputado, a decisão judicial que tratou do assunto não proibiu o governador de realizar as promoções.
Durante a solenidade de aniversário da cidade de Colinas, ocorrida no dia 21, o governador Marcelo Miranda (PMDB) homenageou todos os membros da PM pela data, em comemoração ao Dia de Tiradentes, patrono da PM. Mostrou-se indignado pelo fato de não poder anunciar as promoções da Corporação (previstas para ocorrer naquele dia), em decorrência de liminar emitida pela Justiça. “Mas isso só reforça o meu compromisso com a categoria. Essas promoções serão concedidas tão logo haja cabimento legal”, assegurou o governador.
Segundo Eduardo Siqueira, a decisão do juiz Océlio Nobre tratou apenas de reservar as vagas aos policiais promovidos em 2014 e que tiveram suas ascensões na carreira suspensas por decreto e contestadas judicialmente pelo atual governo. “Na minha visão, o Magistrado tratou somente de reservar as vagas aos já promovidos, pois estas estão em análise pelo Poder Judiciário. Mas em nenhum momento ele proibiu que o governo fizesse as 1.200 promoções que estavam previstas”, afirmou.
O deputado questionou os motivos de o governo não realizar as promoções. “Por causa da decisão judicial não foi”. Pois, ainda de acordo com Eduardo Siqueira, baseado na Lei aprovada pela Assembleia Legislativa na semana anterior, a PM detém atualmente cerca de 9 mil cargos e um efetivo de cerca de 5 mil policiais. Portanto, segundo ele, a promoção de 1.200 policiais em nada irá interferir na eventual promoção dos cerca de 2 mil militares que foi suspensa pelo atual governo, caso assim a Justiça determine no futuro.
O deputado disse também que, ao assumir o governo em janeiro de 2011, o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) encontrou várias promoções realizadas pelo ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) em 31 de dezembro de 2010 e que todas foram respeitadas.
Mourão rebate críticas
O deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, rebateu as críticas ao governo do Estado que, por decisão judicial, ficou impedido de promover os 1.200 policiais.
Paulo Mourão usou a tribuna para criticar o governo passado que, segundo ele, não apresentou o orçamento de 2014 e ainda enviou projetos, desequilibrando mais ainda a ordem econômica e fiscal do Estado.
“Um governo que não respeitou nos últimos quatro anos a Lei de Responsabilidade Fiscal, encaminha projeto de Medida Provisória, dando merecidamente promoções a militares, mas também causando vergonha a esse Estado em nível nacional, onde sargento vira coronel da noite para o dia”, discursou. De acordo com o deputado, os próprios militares ficaram incomodados com esse ato.
Mourão criticou duramente a oposição. “Não respeitaram a Lei Complementar 79. Não venham com lorotas politiqueiras de que o governo não promoveu os policiais militares. O governo Marcelo Miranda está tentando colocar ordem econômica e jurídica no Estado que estava bagunçado. É preciso que esta Casa se levante contra esse tipo de política baixa, rasteira que está levando este estado a um poço de profundidade interminável, moral e econômica”, sugeriu.
O líder do governo garantiu que o Executivo vai recorrer na Justiça sobre as decisões, por entender que são equivocadas. “A medida que o governo Marcelo Miranda propôs para as promoções agora no último dia 21 iria contemplar todos os policiais militares que estivessem sob o critério da Lei Complementar 79, não as que foram feitas de forma política eleitoreira”, explicou.
Mourão lembrou que a administração Marcelo Miranda, no que diz respeito a benefícios a funcionários públicos, sempre os fez, ao contrário do governo Siqueira Campos, que no seu entendimento, “sempre foi de tolher os direitos e as conquistas dos cidadãos; naquele tempo, não podia nem fazer ajuste de greve porque se fizesse eram maciçamente fiscalizado punidos transferidos ou demitidos”, atacou o líder.

O deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Assembleia, voltou a citar o rombo do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev). “Vamos debater o caso Igeprev. Estou solicitando um pedido de audiência pública, pois estamos preocupados. O funcionalismo público do Tocantins só tem a capacidade e a garantia de ter a suas aposentadorias até o ano de 2018. É um risco”. O Igeprev, de acordo com o parlamentar, saiu de uma dívida consolidada em torno de R$ 5 bilhões, em 2010, que pode chegar a R$ 16 bilhões.
O prazo para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina no dia 5 de maio, mas pode ser prorrogado por mais um ano. Até agora, cerca de 15 mil propriedades foram cadastradas no Sistema de Informação para a Gestão do CAR (SIG-CAR), implantado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Só nestes primeiros meses de 2015, foram mais de 10 mil cadastros. De acordo com o diretor do Meio Ambiente da Semarh, Rubens Pereira Brito, as pequenas propriedades rurais (até 320 alqueires), ou seja, de 0 a 4 módulos fiscais no Tocantins, deverão receber do Governo do Estado consultoria e assistência técnica gratuita para a inscrição no CAR. “É um compromisso nosso fazer o CAR de todos os pequenos proprietários rurais até maio de 2016. Já estamos em fase de licitação para contratar uma equipe de especialistas que vai até o proprietário mais isolado e que não tem internet”, explicou.
A ameaça de morte que o deputado Wanderlei Barbosa (SD) teria sofrido por telefone foi comunicada por ele, recentemente, no plenário da Assembleia Legislativa, devido às denúncias que fez sobre irregularidades praticadas, segundo ele, pelo prefeito Amastha. Em solidariedade a seu pronunciamento, o presidente da Casa, deputado Osires Damaso (DEM), colocou a Polícia Legislativa à disposição de Wanderlei e informou que vai enviar ofício ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Polícia Civil para que apurem o caso. De acordo com o Barbosa, um homem que se identificou como Neílton ligou para seu celular às 15h03, no último dia 15, insultando-o e disse que atiraria em sua cabeça. De posse do número que originou a ligação e com os testemunhos de duas pessoas, que a ouviram no viva-voz, Barbosa contou ter ido a uma delegacia de polícia para registrar a ocorrência. O deputado lembrou que fez recentemente denúncias de supostas irregularidades na Fundação Municipal de Esporte e Lazer de Palmas. A atitude causou reação na Câmara Municipal, inclusive com ataques pessoais pela imprensa. O deputado relatou ainda que o portão da casa de seu filho foi vandalizado com pichações e pedras. Em recado direto aos autores da ameaça, o deputado declarou que vai se calar apenas quando os recursos do município forem aplicados “de modo honesto e coerente”. Barbosa negou que sua atitude seja uma questão pessoal contra adversários políticos e lembrou que uma das funções do Legislativo é fiscalizar o Poder Público.
O transporte coletivo de Palmas pode ter novo reajuste de tarifas nos próximos dias. A cidade é uma das 10 capitais do país que não tiveram aumento no ano passado. Os empresários querem um reajuste de 26,8% e a prefeitura oferece 24,8%. Só para lembrar: os deputados aprovaram recentemente a isenção de ICMS do óleo diesel, justamente para beneficiar as empresas de transporte coletivo do Estado. O que implicaria uma redução de 0,12% que deixariam de ser acrescidos ao valor da tarifa.

Com apenas 28 anos, presidente da nova sigla diz que partido irá sair do papel direto para as eleições de 2016