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[caption id="attachment_35079" align="alignright" width="300"] Marconi Perillo: seu governo poderá até construir o VLT[/caption]
A Eletrobrás e o governo de Goiás entraram em acordo e devem tentar privatizar a Celg este ano. A partir de agora, começam a formatar o processo de venda da companhia de eletricidade de Goiás. O mais interessado na privatização é o governo federal, por intermédio da Eletrobrás, mas setores do petismo goiano, para manter-se no ataque contra o governo de Marconi Perillo, do PSDB, colocam-se contra. Uma contradição evidente.
Ao governo de Goiás interessa vender a Celg por dois motivos. Primeiro, para evitar a alocação de mais recursos na sua reestruturação. Segundo, porque o Estado terá mais recursos para fazer investimentos. Até o VLT, que está se tornando uma lenda urbana, pode sair do papel. Num período de crise intensa, o governo federal e os governos estaduais não têm recursos para concluir obras de médio e grandes portes e muito menos começar outras.
Acredita-se, na base marconista, que o quarto governo do tucano-chefe será viabilizado pelo dinheiro da venda da Celg, possivelmente de 3 a 4 bilhões de reais. Se administrada de modo empresarial, sobretudo agora que sua tarifa tem valor de mercado, a Celg é lucrativa.

[caption id="attachment_34864" align="alignright" width="300"] Foto: Reprodução/Siga Marconi[/caption]
O governador Marconi Perillo pretende criar uma “onda positiva” com o objetivo de mostrar que sua gestão não está paralisada. Quer deixar evidente que, apesar da crise econômica — é a União que paralisa as economias dos Estados —, Goiás persiste avançando em ritmo acelerado. Embora não seja uma ilha, e esteja sendo atingido pela crise estrutural, as condições do Estado são melhores do que as de outros Estados. O governo pretende mostrar o que está fazendo para manter o crescimento da economia regional.
Encontros com setores organizados da sociedade talvez sejam úteis para apresentar o que se está fazendo em todo o Estado, por exemplo na área de rodovias.
No pacote de ações, para mostrar que Goiás, não parou, serão apontados avanços no comércio eletrônico, expansão do microcrédito, via Produzir, estímulo ao desenvolvimento regional (Nordeste e Oeste do Estado). O governo vai abraçar a criação do estatuto da micro e pequena empresa.
O governador Marconi Perillo é o político goiano mais atento às redes sociais. Enquanto outros políticos não levam a vitalidade da internet a sério, o tucano-chefe percebe as redes sociais como um instrumento direto de comunicação com os indivíduos, sem a mediação dos meios consagrados, como jornais e emissoras de rádio e televisão. Não à toa comandou cinco vitórias consecutivas em cima do PMDB.

Em Anápolis a disputa se dará entre dois gestores e empresários: o prefeito João Gomes (à esquerda, na foto), que administra com eficiência, e o deputado federal Alexandre Baldy.
A disputa entre Gomes e Baldy é positiva para a sociedade local. Porque os dois são experimentados e não deixarão que Anápolis volte a ter gestões que atrasam o pagamento dos salários dos funcionários e não pagam fornecedores.. Eles darão, um se reeleito e outro se eleito, um passo adiante. A política local “amadureceu”.
Os ex-prefeitos de Catalão Adib Elias (PMDB) e Velomar Rios (PMDB) nada fizeram para atrair a Suzuki para Catalão. Pelo contrário, torceram para que fosse para Itumbiara para que, assim, pudessem culpar Jardel Sebba — quando este era deputado estadual — de não ter se esforçado para conquistar a montadora. Com enorme poder de pressão — é um cabo eleitoral formidável nas eleições estaduais —, o então prefeito de Itumbiara José Gomes da Rocha pressionou de todas as maneiras e conseguiu levar a Suzuki para seu município. Agora, a Suzuki decidiu abandonar Itumbiara. O que um governo estadual pode fazer? Nada. Empresas de grande porte — a Suzuki e a Mitsubishi são dirigidas no país por um único e poderoso grupo (presidido por Paulo Ferraz) —, quando decidem sair de uma cidade ou de um Estado ninguém consegue segurá-las.

A oposição em Rio Verde ainda não se definiu sobre o lançamento de um único candidato. Mas o racionalismo sugere que, para enfrentar um candidato com ampla estrutura política e financeira, como Heuler Cruvinel, é fundamental lançar só um único postulante.
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Karlos Cabral, do PT, quer disputar a Prefeitura de Rio Verde. Mas, no momento, o favorito para enfrentar Heuler Cruvinel é o médico Paulo do Vale, do PMDB. Leonardo Veloso (PRTB) deve aliar-se a peemedebista.
O problema de Paulo do Vale é que volta e meia especula-se que o ex-deputado Wagner Guimarães pode enfrentá-lo na convenção.
A oposição em Rio Verde ainda não se definiu sobre o lançamento de um único candidato. Mas o racionalismo sugere que, para enfrentar um candidato com ampla estrutura política e financeira, como Heuler Cruvinel, é fundamental lançar só um único postulante. [relacionadas artigos="35064,35062"] Karlos Cabral, do PT, quer disputar a Prefeitura de Rio Verde. Mas, no momento, o favorito para enfrentar Heuler Cruvinel é o médico Paulo do Vale, do PMDB. Leonardo Veloso (PRTB) deve aliar-se a peemedebista. O problema de Paulo do Vale é que volta e meia especula-se que o ex-deputado Wagner Guimarães pode enfrentá-lo na convenção.
A viúva do ex-prefeito de Rio Verde Paulo Roberto Cunha, Maria das Graças Cunha, ao se encontrar com o ex-deputado Wagner Guimarães, teria convidada para ser sua vice. Ela teria dito: “Prefiro ser candidata a prefeita”. Quem ouviu a conversa sugere que pode ter sido uma conversa-brincadeira. Wagner Guimarães já disse a um editor do Jornal Opção que, embora descontente com o quadro político de Rio Verde, não se sente disposto a disputar a prefeitura. O ex-deputado não se entusiasma com a candidatura do médico do Paulo do Vale.
Joaquim Liminha (foto), ex-vereador em Anápolis, ex-professor de Educação Física, secretário de Governo da Prefeitura de Senador Canedo e advogado, é mestre e doutor em termos de futebol. Sabe quase todas as escalações do Goiás nos últimos 30 anos. De cor e salteado. Liminha, como é conhecido, diz que “o Goiás vai disputar a Série A do Campeonato Brasileiro com um time de Série B — exceto o goleiro, Renan, que seria titular em qualquer time grande do país”.
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Segundo Liminha, também conhecido como “Doutor Goiás” — especialista no seu time do coração (sabe tudo também sobre o Anápolis) —, o time do Goiás “não está nada bem. O time perdeu no Pará para o Independente, um time frágil. Todo clube precisa de uma espinha dorsal, que é mais ou menos assim: goleiro, um zagueiro e um meia de qualidade e um atacante matador. No momento, só temos, insisto, o goleiro, que é craque”.
“O Goiás”, sublinha Liminha, “não tem nenhum matador. Se não quiser fazer feio, muito feio, na Série A — jogando para cumprir tabela e não ser rebaixado —, o time teria de fazer ao menos umas cinco contratações, mas não tem dinheiro. O fato, sejamos honestos, é que alguns atletas do Goiás não são jogadores de Série A. Erik é bom, mas precisa melhorar muito, sobretudo quando enfrentar grandes times”.
O ex-deputado Lívio Luciano diz que Conrado, ex-Trindade, é um craque e vai jogar em Santa Catarina, pelo Avaí. Liminha discorda: “Conrado é um bom jogador para o Campeonato Goiano, mas não para o Campeonato Brasileiro da Série A. Ressalto que o Campeonato Goiano não serve para avaliar a qualidade de um jogador. Acrescento que o campeonato deste ano foi um dos mais fracos e desmotivados da história do futebol no Estado.”
[Foto Diário da Manhã]
“Robert (atacante) e Kozlowski (meio-de-campo) são os reforços, mas não são suficientes. O Avaí contratou Conrado, o melhor de todos
O ex-prefeito de Águas Lindas Geraldo Messias, atropelado por um automóvel recentemente, disse a aliados que será eleito por dois motivos. Primeiro, por ser popular. Segundo, porque, quando no poder, governa para a maioria, e não para grupos. O prefeito Hildo do Candango, do PTB, não está muito mal, ao contrário de outros prefeitos do Entorno de Brasília. Porém, mesmo assim, está desgastado. Toda sociedade tem demandas reprimidas que um prefeito não tem condições de resolver integralmente. É o caso. É possível que Hildo do Candango se torne o Geraldo Messias de 2016. Só que, numa sociedade pobre como a de Águas Lindas, quem controla a máquina pública tem muito poder. Por isso, é um candidato forte. Está no jogo, e relativamente bem.
O deputado federal Jovair Arantes e o senador Ronaldo Caiado estão tricotando, nos bastidores, contra a fusão do DEM com o PTB. Eles não são afinados política e ideologicamente, mas, quando se trata da fusão dos dois partidos, se torna feras e quase irmãos de sangue.
Dois advogados, que se dizem eleitores do senador Ronaldo Caiado, afirmam que “as supostas provas de Demóstenes Torres” — de que uma campanha do democrata teria sido financiada pelo empresário Carlos Cachoeira — não devem ser apresentadas no Supremo Tribunal Federal, e sim no Tribunal de Justiça de Goiás, onde será proposta a ação penal. Os advogados sublinham que o processado é Demóstenes Torres — “que não tem foro especial” —, e não Ronaldo Caiado (que tem foro especial, por ser senador).
O ex-prefeito Divino Lemes, do PRB mas tentando forçar uma adesão ao PSDB, garante que vai disputar a Prefeitura de Senador Canedo em 2016. O ex-prefeito Vanderlan Cardoso, do PSB, e o prefeito Misael Oliveira, do PDT, levaram Senador Canedo para o futuro, acabando com a ideia de cidade-dormitório ou de “grande bairro de Goiânia”. Divino Lemos, lídimo representante da vanguarda do atraso, é uma volta ao passado, um retrocesso. Como não são masoquistas, os eleitores de Senador Canedo certamente não aceitarão o retorno do provincianismo e de outras coisas pouco católicas

O empresário Vanderlan Cardoso (PSB) e o prefeito Misael Oliveira (PDT), carne e unha — são, mais do que aliados, amigos —, pretendem fazer uma “dobradinha” em 2016 em Goiânia e Senador Canedo.
Como as cidades são praticamente coladas, Vanderlan vai apoiar Misael para prefeito de Senador Canedo e Misael vai bancá-lo para prefeito de Goiânia.
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