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Por que, de todos os partidos, o PMDB é o único que não está preparando um candidato para prefeito de Goiânia? Simples: porque o candidato é Iris Rezende

As urnas garantiram uma esmagadora maioria na Assembleia Legislativa para o governo do Estado. Na Câmara Municipal, o prefeito Paulo Garcia tem que se posicionar a cada votação

[caption id="attachment_36404" align="aligncenter" width="620"] Halim Girade vs. Daniel Viela | Fotos: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Please: continuem não convidando o secretário da Saúde, Leonardo Vilela, e o superintendente-executivo, Halim Girade, para a mesma picanha ‘esperta’ da Churrascaria Gramado.
Motivo: pode sair muito sangue e não será da picanha — que talvez não seja lá tão nova assim —, e sim de Leonardo “Weidman” e Halim “Belfot” Girade (que estaria movendo uma verdadeira Jirad contra o seu suposto chefe).
Maledicência típica de políticos: quando Leonardo Vilela chega na Secretaria de Saúde, os aliados de Halim “Jirad” dizem: “Chegou o chefinho”. Quando é a vez de “Jirad”, exclamam: “Chegou o chefão!”.
Leonardo Vilela é bem intencionado, mas a convivência com “Jirad” não vai durar muito tempo. Um dos dois terá de pedir o boné.

O deputado federal Roberto Freire cita o PPS e o PSB de Goiás como exemplos de coexistência pacífica. “A minha relação política e pessoal com Vanderlan Cardoso (PSB) é extremamente produtiva e enriquecedora”, afirma o deputado Marcos Abrão (PPS). “Eu e a senadora Lúcia Vânia temos apreço por Vanderlan Cardoso e vamos apoiá-lo para prefeito de Goiânia. Por representar o ‘novo’ com capacidade de gestão, ele tende a ser eleito”, afirma Marcos Abrão. Vanderlan Cardoso, elegendo-se prefeito de Goiânia ou não, vai hipotecar total apoio à candidatura de Lúcia Vânia para senadora e de Marcos Abrão para deputado federal em 2018.

A reforma política é colocada por muitos como o tema mais relevante para a vida dos brasileiros. Dilma Rousseff e um monte de petistas batem nessa tecla sempre que as manifestações populares colocam em xeque a sofrível qualidade do governo federal nos últimos 13 anos. Foi o que aconteceu após os levantes populares de 2103. Aconteceu de novo agora, em março passado. É uma forma de desviar a atenção, jogar uma cortina de fumaça, e o que Dilma e o PT querem dizer com isso é: o nosso governo é ruim porque falta uma reforma política. É uma falsa questão. O governo petista é ruim porque é ruim mesmo, ponto. A ruindade é agravada por que seus líderes têm uma visão de mundo que não cabe na modernidade e muitos deles, uma vez instalados no poder, não conseguiram resistir às facilidades para enriquecimento via corrupção. É verdade que há muitas distorções no nosso sistema político-eleitoral. É verdade também que uma reforma política racional pode sim consertar muitas dessas distorções. Mas não é verdade que uma reforma política vai melhora esse sistema ao ponto da perfeição, como erroneamente se dá a ideia. Simplesmente porque a cada modificação que for introduzida, novos problemas aparecerão. Sim, democracia está longe da perfeição, o que não significa que as melhorias não devam ser buscadas, sempre. Mas, mesmo com problemas, esse sistema político-eleitoral vem funcionando desde a redemocratização. A novidade agora é que, diferentemente do PT, que não tem coragem de atacar a questão de frente, o PMDB aderiu à tese de que que a reforma política tem de sair do papel. Forte no Congresso, onde detém as duas casas, o partido até apresentou “sua” proposta de reforma política, cujo mote principal é o tal distritão. Uma comissão especial foi instalada na Câmara Federal e o tema foi impulsionado em caráter de urgência pelo presidente da Casa, deputado peemedebista Eduardo Cunha. O relator é o deputado federal pelo PMDB do Piauí Marcelo Castro. O homem tem viajado pelo País discorrendo sobre o tema. Em Goiás, ele esteve uma veze. Em Goiânia, fez palestra em um seminário na Assembleia Legislativa, em março. Na sexta-feira, 22, deveria ter voltado a Goiás, mais especificamente em Goianésia, no programa Intercâmaras da Assembleia, para falar da reforma política, mas “deu o bolo”. Há duas semanas, Marcelo Castro foi entrevistado do Roda Viva, da TV Cultura, o mais importante programa de entrevista da televisão brasileira. Eu o vi em Goiânia. Assisti à entrevista dele no Roda Viva. Nas duas oportunidades, a impressão que tive é de que havia um descompasso entre o homem e a tarefa, sendo esta muito pesada para ele. Castro se mostrava titubeante, sem conseguir explicitar direito, quando inquirido de forma mais aguda, suas convicções sobre alguns pontos. Nem estou dizendo que Marcelo Castro não tenha capacidade para o trabalho. Uma rápida conferida em dados biográficos revela que ele é um político experiente, em militância partidária, sempre pelo PMDB, há quase 40 anos. Trata-se de um médico psiquiatra altamente qualificado. O problema é que Marcelo Castro está envolvido num assunto que se tornou um autêntico “cabo de guerra” entre o governo petista e a facção do PMDB sob influência de Eduardo Cunha. É uma guerra muito grande para o naipe do piauiense. Não foi por outra razão que a votação do relatório da reforma política na comissão que estuda o assunto na Câmara dos Deputados foi novamente adiada na terça-feira, 19 — o segundo adiamento, por sinal. Está prevista uma nova votação nesta segunda-feira, 25, com a votação em plenário na noite de terça-feira, 26, como informou o presidente da comissão, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). A votação do relatório já tinha sido adiada na semana anterior, por falta de quórum. Para ser aprovado, o texto deverá ter o voto favorável da maioria simples (metade mais um dos presentes). Se passar nesta comissão, o relatório será enviado para o plenário da Câmara para ser apreciado. O texto precisa ser aprovado em dois turnos na Câmara e no Senado antes de entrar em vigor. A verdade é que Eduardo Cunha refugou o texto de Marcelo Castro. Disse que era "preferível" que o relatório não fosse votado como está. As palavras de Cunha: "Acho que não devem votar amanhã. Acho que tem que votar depois que a gente organizar essa semana inteira. Votar na quinta ou até na segunda que vem ou terça de manhã. Acho que votar [na comissão especial] sem a gente [membros da Mesa Diretora da Câmara] evoluir o debate pode até inviabilizar a votação [no plenário]. É preferível até que a comissão não vote, que leve para plenário". Eduardo Cunha foi muito duro com o colega, de quem colocou em suspeição a capacidade política para tratar do tema. A crítica mais acerba foi diretamente a uma alteração proposta pelo relator Marcelo Castro para ampliar o mandato de senador para dez anos. Disse que não tinha porque mexer com o Senado, quando os deputados falam em alterar os mandatos de senadores, diminuir, é quase que uma agressão. “Até porque sabe que não vai passar lá. É uma falta de perspicácia política você querer impor o tamanho do mandato ao Senado, é até uma falta de inteligência política", disse Cunha. Marcelo Castro reagiu às palavras de Cunha e disse que foram “desrespeitosas” com ele e com os membros do colegiado. “Tenho personalidade que julgo amadurecida e forte e não me sinto pressionado por ninguém. O caso comigo e com Cunha é bala trocada. Para mim, é assunto encerrado”, disse Castro. Como lembrado no início deste texto, a reforma política é um tema meio perene do PT e fez parte das promessas de Dilma na campanha presidencial de 2014, mas pautas defendidas pelo partido, como financiamento exclusivamente público de campanha eleitoral, não devem compor a reforma proposta pela Câmara, pois ficaram de fora do relatório. E ficaram por quê? Não é difícil imaginar que foi por pressão direta de Eduardo Cunha. A discussão sobre a reforma do sistema político tem sido comando pelo PMDB e o presidente da comissão é o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que faz oposição ao governo. O PT, sentindo que vai ficar a reboque nessa discussão, passou a defender o voto distrital misto, o que foi manifestado pelo deputado Carlos Zarattini (SP). Ele disse que o partido, a partir de agora, faz uma proposta intermediária. “Nós aceitamos uma composição com o voto distrital misto, porque ele garante a representação dos distritos e mantém a representação proporcional e garantindo que as ideias minoritárias sejam representadas no parlamento." Não ficou claro, no entanto, se a defesa da proposta é consenso na bancada petista. Entre as principais alterações na legislação eleitoral previstas no relatório do titubeante Marcelo Castro estão: a implantação do sistema do voto "distritão"; o fim da reeleição para cargos do Poder Executivo; e o fim das coligações partidárias para eleições do Legislativo. Também está previsto que o mandato de cargos eletivos seja de cinco anos. Outra proposta é de que o financiamento de campanha eleitoral continue privado e público — o que contraria o PT —, mas que as doações só possam ser feitas a partidos, e não mais a candidatos como ocorre é atualmente. l

Em torpedeamentos de navios e na guerra, morreram quase 2 mil brasileiros. Um militar filho de goianos liderou a tomada de Monte Castello. Em Montese, um goiano perdeu uma perna
Além da audiência, a entidade encaminhará um relatório ao TJ, a fim de solucionar os problemas abordados

A pé rumo a Brasília, jovens querem saída da presidente e dizem que não há partido liberal no Brasil

[caption id="attachment_36369" align="alignright" width="620"] Governador Marcelo Miranda: “Os problemas dos Estados brasileiros são praticamente os mesmos. É preciso união para buscar soluções” | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
A questão da dívida pública foi um dos assuntos mais citados na lista de prioridades do governador Marcelo Miranda(PMDB), durante encontro dos governadores, na quarta-feira, 20, no Salão Negro do Congresso Nacional. Ele considerou a reunião proveitosa, especialmente por comprovar que o Tocantins não está sozinho. “Os problemas dos Estados brasileiros são praticamente os mesmos, com algumas particularidades, disse o governador. “Precisamos nos unir em busca de saídas e soluções viáveis para demandas nas áreas mais críticas, a exemplo do repasse do FPE – Fundo de Participação dos Estados.”
O encontro foi organizado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o apoio do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com Renan Calheiros, a ideia é provocar a retomada do debate, de forma a pautar o governo, especialmente com a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos para as áreas da segurança pública, educação, saúde e previdência.
“As sugestões, os caminhos, apontados aqui, servirão de base, a partir de hoje, para a elaboração de uma agenda positiva”, destacou Renan. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, mencionou que a lista dos temas de interesses dos Estados na Câmara e no Senado é extensa. “Através deste encontro, dos debates provenientes dele, pretendemos otimizar nossas demandas.”
O ex-prefeito de Bom Jesus do Tocantins Jairton Castro da Silva e seu então secretário de Finanças, Hudson Castro da Silva, foram condenados pela prática de improbidade administrativa em ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Pedro Afonso. A condenação se refere à ações praticadas durante o exercício financeiro de 2006, consistindo na aplicação irregular de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), fracionamento de diversas despesas visando fugir do processo licitatório e realização de despesas sem empenho prévio e sem licitação. Ajuizada pelo promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto, a Ação Civil Pública que resultou na condenação foi baseada em laudos de auditorias técnicas realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), as quais já haviam resultado na condenação do ex-prefeito, pelo Pleno do TCE, ao pagamento de multa no valor de R$ 15 mil.
A Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) chega ao final de mais uma safra de soja com resultados positivos. Na safra 2015/2015, seu armazém em Pedro Afonso recebeu 81.587.150 toneladas, sendo que 70% foram entregues por produtores cooperados. O número alcançado é bem superior à meta prevista: 70 mil toneladas. A recepção começou no último dia 19 de janeiro e terminou nesta semana. O volume foi transportado por 2.871caminhões. Os grãos foram entregues por 107 produtores, cooperados e não associados, de 13 municípios. Em março foram recebidas 48.728,730 toneladas da oleaginosa, maior volume já recepcionado em um único mês desde a criação da Coapa, conforme informou o supervisor administrativo operacional, Michel Douglas Ramos da Silva.
Motivado pelas reclamações de diversos compradores que não estão conseguindo escriturar os imóveis localizados no Loteamento Canavieiras, em Pedro Afonso, o Ministério Público Estadual (MPE) promoverá audiência pública para discutir o impasse na regularização dos terrenos. A audiência ocorrerá dia 27 de maio, na sede da Promotoria de Justiça de Pedro Afonso, contando com a participação dos consumidores prejudicados e de representantes das empresas responsáveis pelo empreendimento. A audiência pública será realizada como parte de um procedimento preparatório, instaurado pela 2ª Promotoria de Justiça de Pedro Afonso, que está investigando a possível ofensa aos direitos dos consumidores que adquiriram imóveis no Loteamento Canavieiras. O loteamento, localizado próximo do centro da cidade de Pedro Afonso, às margens do Rio Tocantins, integra 1.700 lotes e foi comercializado pelas empresas Canavieiras Empreendimentos Imobiliários Ltda e Bitetto & Laure Empreendimentos Imobiliários Ltda, que são parte na investigação promovida pela Promotoria de Justiça.
A Câmara Municipal de Palmas aprovou , na semana que passou, matéria do Executivo que trata da instituição do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Urbano. O projeto visa incentivar o setor imobiliário, prevendo um prazo de carência de até três anos para pagamento do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis), além de parcelamento do imposto cobrado.
O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou procedimento preparatório para apuração da legalidade da licitação para a construção da ponte sobre o Rio Tocantins, entre Porto Nacional e Fátima. Na portaria, o promotor de Justiça Edson Azambuja questiona o processo de licitação que reabilitou a empresa Rivoli do Brasil S.P.A, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 4 de maio. Ele lembra que o consórcio formado pela Rivoli com as empresas Ensa e Construsam motivou 69 ações ajuizadas pelo MPE, das quais 59 consistem em ações de improbidade administrativa e outras 10, ações de ressarcimento de dano ao erário. A ponte tem extensão de 1.488 metros e valor estimado de R$ 150 milhões.
O vereador Lúcio Campelo (PR) apresentou requerimento recentemente solicitando cópia de um contrato da Prefeitura de Palmas com a companhia Saneatins Odebrecht Ambiental. O requerimento é dirigido ao secretário municipal de Finanças, Cláudio Schüller, e deve entrar na pauta de votação da Câmara nesta semana. De acordo com o vereador, o objetivo é obter informações sobre o contrato que, conforme informações obtidas pelo vereador no Portal da Transparência, já pagou à empresa R$ 6,7 milhões. Campelo também criticou a aplicação de R$ 96 milhões com a locação de veículos, tendas e estruturas para shows e eventos, deixando de investir em obras e serviços. “A gestão não tem interesse em executar as ações que a sociedade precisa”, afirmou Campelo ao lembrar que R$ 56 milhões já foram pagos aos prestadores de serviços.