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Lourenço Pereira Filho (PP), o “Lourencinho”, tem buscado saber quem são os favoritos à corrida pela prefeitura de Uruaçu. Com a ajuda de pesquisas, o ex-prefeito é pragmático ao dizer que está na frente em todos os cenários, tanto espontâneos quanto estimulados, sempre seguido por Valmir Pedro (PSDB) e pela prefeita Solange Bertolino (PMDB), que não aparece bem avaliada pelos moradores da cidade. Em um possível embate direto entre o presidente municipal do PP e a atual prefeita, Lourencinho diz que venceria com uma margem alta de vantagem. Contudo, o pepista avalia que ainda é cedo para falar nas eleições e que seu trabalho agora é fortalecer os grupos e criar as chapas para a Câmara Municipal. “Temos muito trabalho pela frente”, relata o pré-candidato. A intenção de Lourencinho, que conta com o apoio do deputado estadual Zé Antônio (PTB), é unir todos os partidos da base do governador Marconi Perillo (PSDB) na cidade para, caso vença no ano que vem, ter boas condições de governabilidade.

As mostras “Elementos”, de André Baiocchi; “Résumé”, de Salvess; e “Modelo vs. Artistas”, de Gutto Lemes, ficam em exposição até o fim de agosto

Em 2015, quatro literatos goianos têm seus centenários celebrados. Ainda que esquecidos em muitos meios, eles recebem destaques em eventos

[caption id="attachment_41275" align="alignleft" width="235"] Divulgação[/caption]
Em comemoração ao centenário do literato José J. Veiga, a Associação dos Amigos do Setor Jaó realiza a 1ª Semana Cultural com homenagem especial ao escritor. Será uma palestra proferida pelo poeta e amigo ilustre de Veiga, Luiz de Aquino. Além da homenagem, muitas outras apresentações e oficinas compõe a Semana, realizada no Espaço Cultural Milagres dos Peixes, de 27 a 31 de julho. O escritor e publicitário Paulo Lima ministra uma oficina sobre seu livro, “Cara de Paisagem”. Ainda tem laboratórios de desenho em tela, grafite, fotografia, costura, modelagem, violão e até gastronomia. Os artistas Luiz Augusto, Pádua, Maria Eugênia, Amauri Garcia e Chaffin se apresentam no evento. Você pode conferir a programação do evento na página do Facebook, intitulada 1ª Semana Cultural Amigos do Setor Jaó.
Uma candidatura vencedora depende de inúmeros fatores, inclusive o imponderável. Alguns deles podem pesar mais na sucessão de Paulo Garcia

[gallery type="slideshow" ids="41368,41361"] A Fósforo Cultural e o Teatro Sesc Centro trazem, para a terceira noite da temporada 2015 da série Máxima Goiás, as novas promessas do rock alternativo goiano: as bandas Components e Peixefante. Num repertório primoroso, a banda Components contrasta instrumentais fortes com vocais suaves, conciliando suas diversas influências; tais como Foo Fighters, Muse e Violins. Já o grupo Peixefante, formado no início de 2015, apresenta seu primeiro trabalho, “Lorde Pacal”. O EP conta do encantamento do homem com o universo e de sua busca por respostas para indecifráveis mistérios. O show é na noite da sexta-feira, 31, nos palcos do Teatro Sesc Centro. Os ingressos custam R$ 10, a inteira.

[caption id="attachment_41362" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
Ator e diretor, Rodrigo Fischer desenvolve sua pesquisa na interface cinema e teatro há 17 anos. Pelo Grupo Desvio, ele apresenta o premiado “Misanthrofreak”. O solo “performático-pop-clown-multimídia” fala do fracasso, da dificuldade de tomar decisões. Entre o cênico e cinematográfico, ele brinca com luzes, sons, projeções, sensores e câmeras. Estreado em Nova York, o espetáculo será apresentado em Goiânia, na quinta-feira, 30, no Sesc Centro. A entrada custa R$ 10.

[caption id="attachment_41364" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
- O Núcleo Ocupa Madalena Teatro das Oprimidas e Grupo Transas do Corpo em parceria com a casAcorpO e Evoé Café realizam a Mostra de Artes Feministas.
- Na quinta-feira, 30, às 19h30, na casAcorpO, tem o Teatro Fórum “Eu nunca disse sim”, entrada franca. Na sexta, mesmo horário e local, tem “CorpoRuído” e o bate-papo com a autora do livro “Diálogo para uma só personagem”, Ana Mércia.
- No domingo, tem Mostra Curtas Tramas e Redes, às 18h. Às 20h30, no Evoé Café, tem shows com Batuque de Roda Meus Amô e Vera Verônika (DF).

Livro

Música

Filme

O ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás Geraldo Messias (PP) tem sido apontado como favorito na disputa pela prefeitura nas eleições do ano que vem. Ele tem dito a aliados que “não tem a máquina nas mãos, mas tem o povo”. A referência é ao atual prefeito, Hildo do Candango (PTB), que tem feito uma administração acima da média dos demais municípios do Entorno, mas que não é tão bem avaliada pela população.
Quando os políticos dizem que as alianças partidárias nos municípios não repetem as das outras esferas, não é brincadeira. Se a nível estadual o PSD — aliado de primeira hora do PSDB do governador Marconi Perillo — não comunga com o PMDB de Iris Rezende, em Anicuns os dois partidos são mais que aliados. Veja o quadro: o atual prefeito da cidade, Manezinho (PSD), não pode tentar a reeleição, mas já articula nomes para sua sucessão. Bem avaliado — dizem que fez uma revolução na Saúde da cidade —, tem tudo para conseguir emplacar o ex-prefeito Getúlio Natividade (PMDB) como seu sucessor. A outra alternativa é a presidente da Fundação Educacional de Anicuns, Necimar Ferreira (PSD).

Enquanto isso, o governador Marcelo Miranda e seu PMDB ficam em silêncio e aguardam para se definir
O Jornal Opção procurou políticos para dizer quem são os nomes que poderiam formar chapas “imbatíveis” em Goiânia. Muitos fugiram da resposta, mas chegaram a um ponto que parece ser consenso: uma chapa forte deve unir um nome que apareça como gestor e outro que esteja ligado ao apelo por mais segurança. Assim, três chapas se formam quase que automaticamente: Jayme Rincón (PSDB) e delegado Waldir (PSDB) ou Jayme e Mané de Oliveira (PSDB) ou Jayme e João Campos (PSDB). Isso porque Jayme é considerado o gestor, enquanto Waldir, Mané e João Campos foram eleitos pelo apelo à segurança. Essas duas possíveis chapas só têm um defeito: unem pessoas do mesmo partido, logo, é quase impossível que aconteça. A última chapa uniria Iris Rezende (PMDB), o gestor, à delegada Adriana Accorsi (PT), a policial. Seria forte, se PMDB e PT não estivessem rompendo sua aliança.
A presidente Dilma Rousseff (PT) deve vir ao Tocantins no mês de agosto, para falar sobre o projeto Matopiba, que já tem liberado R$ 410 milhões para investimento. A ministra Kátia Abreu (PMDB), que está organizando a vista da presidente ao Tocantins, garante que o governo federal irá apoiar o desenvolvimento sustentável dos produtores. “O Matopiba veio corrigir erros do passado e está amparado nos focos de desenvolvimento como infraestrutura, inovação, tecnologia e qualificação profissional e classe média. Nessa fronteira do desenvolvimento devemos destacar o que é vocação e o que o mercado precisa, respeitando as características de cada Estado”, sustenta a ministra. No mês de maio, em Palmas, foi definitivamente criada a última fronteira agrícola do Brasil e do mundo, segundo a ministra. Na ocasião, a ministra falou da criação da Agência de Desenvolvimento Regional do Matopiba e apresentou o mapa da região construído pela Embrapa. A região de abrangência do projeto é composto por 31 microrregiões num total de aproximadamente 73 milhões de hectares e capacidade de produzir 18,9 milhões de toneladas de grãos. De acordo com Kátia Abreu, um dos objetivos do Matopiba é promover o desenvolvimento visando a elevação da qualidade de vida da população atingida pelo projeto. “Queremos que os produtores nativos também tenham a oportunidade de participar dessa riqueza, daremos condições para que isso ocorra”, disse ela, acrescentando que 12 mil produtores da região receberão assistência técnica do Ministério da Agricultura. A ideia da ministra é a formação de um amplo consórcio, entre os quatro governos que compõe o Matopiba, para facilitar a vinda de recurso público destinado à construção da infraestrutura da região, incluindo novas estradas. “O agronegócio brasileiro é um desafio que nos une, e o meu maior desejo é ver essa região próspera nos números.” O território do Tocantins está praticamente todo dentro do Matopiba, representando algo em torno de 38% da área, e isso é muito importante para o Estado. “Precisamos inserir na agenda do Matopiba a indústria da transformação, que seria a redenção dos Estados integrantes, uma vez que a região tem grande potencial para o agronegócio.” As ações previstas no plano visam desenvolver infraestrutura para redução de custos de armazenagem, de estradas, ferrovias, hidrovias, portos, energia e aumentar a competitividade da região nos mercados nacional e internacional. Além de fortalecer e desenvolver a classe média do campo, promovendo a qualificação profissional, assistência técnica e extensão rural. Os instrumentos dizem respeito às imperfeições de mercado que colocam um limite à ascensão social dos agricultores da região.

[caption id="attachment_41254" align="alignleft" width="620"] Representantes da Euroconsult Group em reunião na Sedetur: investimentos[/caption]
A viabilidade operacional e o potencial de investimentos a partir da hidrovia do Rio Tocantins foram discutidos na semana passada com representantes da empresa Eurocon-sult Group, em reunião na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur). O encontro já é resultado da missão à Europa, realizada pelo governador Marcelo Miranda e integrantes do Executivo no mês de junho.
Por se tratar de um rio federal, a operacionalização da hidrovia depende de autorização da União. A intenção do governo do Tocantins é atrair empresas interessadas em investir no setor. A partir daí, pretende-se apresentar à sociedade organizada, gestores municipais e representantes das comunidades a serem beneficiadas a importância da iniciativa e o que representa esta oportunidade para o desenvolvimento do Estado. Após este passo, com apoio dos setores citados, o governo vai buscar junto ao Congresso Nacional a aprovação de mecanismos legais, com normativas que permitam o desenvolvimento do transporte hidroviário com a máxima segurança jurídica.
O subsecretário da pasta, José Carlos Bezerra, enfatizou que esta é uma oportunidade de crescimento para o Tocantins. “É um momento importante que vamos capitalizar e dar encaminhamentos no sentido de que esses empreendimentos venham ao encontro do desejo do governo de fortalecer os modais de transporte, especificamente a hidrovia, que tem uma competitividade muito alta em relação aos demais”, disse, acrescentando que o governo está à disposição para colocar a sua força em defesa da hidrovia.
Administrador da Euroconsult no Brasil, Carlos Dias destacou o interesse da empresa em atuar no Tocantins. “A gente reconhece todo o potencial que o Estado fornece: do clima, da localização e da hidrografia. Nós acreditamos que, para desenvolver esse potencial é preciso assessoria técnica de alto padrão. A Euroconsult identifica que a sua experiência e expertise se encaixam muito bem para dar toda a assessoria que o governo precisa. Então, a nossa intenção é ofertar os serviços da empresa e, junto com o governo, ajudar a mostrar ao mundo esse potencial para o desenvolvimento do Estado”, destacou.
Desafios
Além da autorização federal, outro desafio para o transporte por hidrovia no Estado são as eclusas, mas tanto um quanto o outro são considerados transponíveis pelo superintendente de Desenvolvimento Econômico da Sedetur, Vilmar Carneiro. “Hoje são três eclusas, custando em torno de R$ 1 bilhão cada uma. Mas, nas contas que fazemos, esse obstáculo não é intransponível porque a gente enxerga que tem viabilidade, tem margem de lucro para quem fizer investimento. Fazendo uma programação de investimentos para a cada cinco anos termos uma eclusa pronta, a gente consegue, com certeza, gerar resultados econômicos vantajosos para quem investir nessa área, no prazo de 25 anos”, frisou.