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Sérgio Moro é o único que não pode cair no conto da denúncia vazia

Em um país em que, apesar de progressos, as coisas continuam a caminhar muito mais de acordo com personagens do que com as instituições, o juiz da Operação Lava Jato não pode se dar o “privilégio” de errar o peso de sua mão, como a imprensa, de forma infeliz, acaba fazendo

Como professores de Stanford podem ajudar Goiás a unir pesquisa e políticas para a educação

Em visita ao Estado, David Plank e Martin Carnoy concederam entrevista exclusiva ao Jornal Opção e apontam: conhecimento acadêmico e política precisam caminhar lado a lado

“Podemos avançar mais se integrarmos ações para o desenvolvimento rural”

Divino Alexandre O Ministério do Desenvol­vi­mento Agrário (MDB) em Goiás a­presentou na última semana, as inovações do Plano Safra da Agri­cul­tura Familiar 2015/2016. O governo federal vai disponibilizar R$ 28,9 bilhões para apoiar a produção da agricultura familiar, acréscimo de 20% em relação ao ano anterior, o que representa o maior valor já destinado a esse público. Acredito que o fortalecimento da agricultura fa­miliar é imprescindível para garantir a segurança alimentar da população e para manter o trabalho no campo. Um fato que sempre nos chama a atenção é que a agricultura familiar, além de ser o carro chefe na produção de alimentos, promove a interação entre gestão e trabalho, contribuindo de forma expressiva para o desenvolvimento econômico-social do nosso País. Ela é a responsável pela produção de 70% dos alimentos produzidos no Brasil, por meio do Programa Nacional de Fortale­ci­mento da A­gri­cultura Familiar (Pronaf), e representa 90% da base econômica dos municípios brasileiros. Por isso, precisa ser valorizada, incentivada e integrada à grande rede da produção nacional. Sabemos que o Brasil possui uma enorme extensão de terras férteis, recursos hídricos e um clima favorável, propício à produção de grãos em grande escala. Por isso, devemos trabalhar para ampliar metas que beneficiem os assentados da reforma agrária e os agricultores familiares, visando aumentar a produção e colaborando por melhor qualidade de vida aos pequenos agricultores goianos. Podemos avançar muito mais se as instituições que lidam com o desenvolvimento rural integrarem suas ações. É hora de repensarmos um no­vo modelo de gestão em todos os segmentos públicos. Pois, a continuar como estamos, vamos assistir a fa­lência do setor rural, prejudicando principalmente os pequenos agriculto­res, cedendo lugar à monocultura. Como exemplo, a cana de açúcar, que, diga-se de passagem, expulsa os pequenos produtores de suas terras, por falta de recursos e condições. O País precisa se desenvolver observando as questões regionais e lo­cais, pois a sustentabilidade econômica, social e ambiental se dará a partir de um novo arranjo produtivo, onde se valoriza os trabalhadores, em especial, homens e mulheres do campo, subsidiando, disponibilizando tecnologias, técnicos e equipamentos. Enfim, temos um longo caminho pela frente para promover o diálogo produtivo, colaborativo e cooperativo entre agronegócio e agricultura familiar, para assegurar a distribuição de renda, garantir a circulação do dinheiro na economia do município, e incentivar e preservar a cultura alimentar regional. Divino Alexandre é prefeito de Panamá de Goiás e presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM)  

Ocupação na Cisjordânia é ilegal e todos sabem disso, mas os colonos judeus não estão nem aí

Uso da violência funciona e quem burla a lei sai ganhando. Por enquanto, a paz continua sendo fantasia

Em Goiás, Selma Bastos perdeu a Câmara e o vice. Só falta a prefeitura

[caption id="attachment_41674" align="alignright" width="620"]Ao perder aliados para a oposição, Selma Bastos pode acabar inviabilizando sua reeleição e entregar a prefeitura à base do governador Marconi Perillo Ao perder aliados para a oposição, Selma Bastos pode acabar inviabilizando sua reeleição e entregar a prefeitura à base do governador Marconi Perillo[/caption] Em uma guerra, fica em pior situação quem está na linha de frente. No Brasil, com a atual crise — econômico-financeira, social, política etc. — a classe política está praticamente desmoralizada por inteiro. Raras exceções se salvam. E nesse “guerra”, estão na linha de frente os prefeitos. Em Goiás, a visão de quem lida com pesquisas e está no campo da política há mais tempo é unânime: poucos, pouquíssimos prefeitos irão se reeleger. Melhor: praticamente ne­nhum gestor tem chances reais. As exceções — e elas existem — fi­cam por conta daqueles com habilidade suficiente para driblar a crise. Aparentemente, não é o caso da prefeita da Cidade de Goiás, Selma Bastos (PT), cuja reeleição parece ficar cada vez mais distante. Mesmo que seja considerada íntegra, a gestão da professora à frente da antiga capital do Estado, segundo os moradores da cidade, tem deixado a desejar em alguns aspectos, o que nos leva ao fator principal: Selma foi eleita com a bandeira da mudança, mas a única coisa que tem mudado, de fato, no município é o cenário po­lítico. A prefeita perdeu a maioria na Câmara Municipal, que agora conta com cinco vereadores da oposição e quatro da base. Prova maior disso foi a eleição da vereadora Eliane de Bastos (PV) à Presidência da Casa. Ela derrotou o candidato da prefeita, Celino Só Gelo (PTC) — que após a derrota resolveu ele também dar um “gelo”, se o leitor nos permite o trocadilho, na prefeita e se aliou à oposição. Mas há um ponto mais grave, um que se encontra na sala ao lado da de Selma. Os políticos da cidade apontam que o vice-prefeito Rogério Azeredo (PSD) rompeu com a petista e já teria, inclusive, fechado aliança com o PSDB — principal partido da oposição no município. Rogério e a prefeita negam o rompimento, mas durante a transferência da capital, ocorrida entre 24 e 27 de julho, o governador Marconi Perillo se reuniu com o diretório municipal tucano e foi informado que PSDB e PSD serão aliados em 2016. Marconi aprovou a aliança e se comprometeu a trabalhar para que eles vençam a eleição. A questão: mesmo sendo considerado “o melhor prefeito que a Cidade de Goiás já teve”, o tucano-chefe nunca conseguiu eleger um aliado no município. Para formar a aliança que pretende tirar o PT do poder, Gustavo Izac (PSDB), que foi derrotado por Selma na eleição passada, resolveu suas questões com Rogério Azeredo (os dois eram adversários juramentados) e ambos podem encabeçar a chapa para 2016 — dependerá de pesquisas. Mas há outros nomes, de partidos da base aliada, como: o tucano Norival Júnior, Eurico Veiga (PTC), Joaquim da Farmácia (que deve se filiar ao PP), Zilda Lobo (vereadora do PP), Zé Ronaldo (sem partido) e João Demétrio (PPS).

Os motivos que levam Edward Madureira a estar “fora do páreo” em Goiânia

[caption id="attachment_41672" align="alignright" width="620"]Edward Madureira: um excelente nome. Porém, em política, ser qualificado nem sempre é o suficiente Edward Madureira: um excelente nome. Porém, em política, ser qualificado nem sempre é o suficiente[/caption] Não é surpresa que vários partidos têm procurado o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira: PSB, PSD, PPS, até o PMDB o quer. Por quê? O pe­tis­ta obteve quase 60 mil votos no Estado para deputado federal; uma votação ex­pressiva para quem não teve muito apoio partidário e financeiro. Mas esse não é o ponto principal: é certo que, após as eleições de 2014, Ed­ward está afastado da política e mais voltado à UFG, onde é professor. Po­rém, nos bastidores, quando fala sobre uma possível candidatura, o ex-reitor deixa no ar que o PT, talvez por ele não estar ligado a nenhuma tendência, não tem sido estimulado a colocá-lo no cenário. Isso faz com que os outros partidos vejam que ele não é orgânico no PT e se sintam a vontade para procurá-lo. Outro ponto é: Edward não quer. Um petista ligado à Pre­feitura de Goiânia aponta que, passadas as eleições de 2014, o prefeito e líder da tendência Articulação, Paulo Gar­cia, chegou a convidar Edward para compor mais de uma pasta em sua administração, como a da Educação, Amma ou Comurg. Porém, Edward negou, alegando que só aceitaria algum cargo se tivesse liberdade para fazer as mudanças que achasse necessárias. “Disse que não queria ter amarras políticas”, relata o petista da prefeitura. A verdade é que Edward, de fato, não é orgânico em seu partido. É um excelente quadro — já provou ser um bom gestor e um técnico qualificado. Contu­do, não se adapta à realidade interna do PT. Falta-lhe habilidade para se articular em meio às questões políticas. Isso faz com que, mesmo sendo qualificado, ele não seja visto como uma opção tão boa quanto a deputada estadual Adriana Accorsi, por exemplo, que tem mais “tato” político — talvez pelo fato de ter crescido em meio à vida política de seu pai, o ex-prefeito Darci Accorsi. Edward diz a amigos que não tem interesse em 2016, mas visa 2018. O governo? Outra vez à Câmara? Ele não diz. Mas, se quiser disputar qualquer cargo político daqui a três anos e vencer, Edward precisa se articular. Em política, infelizmente, qualificação não é tudo.

Lucas Calil tem tido “conversas amistosas” com PSDB e PP

[caption id="attachment_41668" align="alignright" width="250"]lucas_calil Lucas Calil: jovem é apontado como promessa política da base governista[/caption] O jovem deputado estadual Lucas Calil tem tido “conversas amistosas” com dois partidos: PSDB e PP. Isso significa que ele deixará o PSL, sua sigla atual? Não, até porque a “janela” ainda não é certeza. Contudo, Lucas — que diz ter muita gratidão ao PSL, sobretudo ao ex-presidente Dário Paiva, que deixou o partido e agora está na coordenação do PV — tem a pretensão de “galgar espaços mais altos”. E, para isso, deverá precisar da ajuda de um partido maior. Nesse sentido, o PSDB é apontado como favorito por Lucas, embora o PP também tenha se apresentado como uma boa alternativa. Convites já foram feitos ao deputado, que diz: “Por enquanto, estou apenas tendo conversas amistosas”. Mas quais são seus projetos? É certo que Lucas apoia Jayme Rincón para a Prefeitura de Goiânia. Poderia surgir uma vice? “Eu defendo que o vice seja fruto de uma aliança, alguém que esteja mais distante. Eu estou muito próximo. Mas se receber um convite nesse sentido, topo na hora!”, relata enfático.

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Goiás se une a limitado número de Estados com ações no mercado de capitais

[caption id="attachment_34391" align="alignright" width="620"]Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão: “Agora, o Estado começa a andar com as próprias pernas” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão: “Agora, o Estado começa a andar com as próprias pernas” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O Estado conseguiu, no fim da semana passada, se inserir no mercado de capitais. É um feito inédito para Goiás e algo que apenas três Estados brasileiros fizeram até hoje: Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A operação, segundo explica a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, funciona da seguinte maneira: o Estado emite debêntures de sua dívida ativa, isto é, aquilo que os contribuintes devem e que acaba parcelado por programas como o refis. Esses títulos começaram a ser estruturados em março e agora serão oferecidos no mercado de capitais. A ideia inicial era conseguir R$ 150 milhões a uma taxa de 5%. Porém, finalizado o processo, Goiás fechou a operação com o consórcio — liderado pelo Banco Fator, que fez a última emissão de São Paulo — em R$ 200 milhões com taxa de 3,96%. A importância disso: “Isso nos torna menos dependentes do governo federal. O Estado começa a andar com as próprias pernas. E esse interesse do mercado de capitais mostra ainda que o Estado tem potencial, mesmo na crise”, analisa Ana Carla. O leilão das debêntures deve ocorrer entre 60 e 90 dias.

Tucanos de Aparecida temem que Waldir deixe o PSDB

Em Aparecida de Goiânia, há contagem regressiva para o lançamento do diretório municipal do PSDB. Já foi marcada uma reunião para esta semana, que deverá contar com todos os sete membros da comissão provisória, além do presidente estadual da sigla, Afrêni Gonçalves, dos deputados federais João Campos, Fábio Sousa e Wal­dir Soares, o Delegado Waldir e com o deputado estadual Mané de Oliveira. A reunião, que deverá acontecer na Câmara Municipal, já deve contar com as indicações para a composição do diretório. É o que informa o presidente da comissão provisória, Allyson Cabral: “Feito isso, lançaremos o edital”. O nome de Allyson é indicado por muitos membros da comissão provisória como o favorito para a presidência do diretório. Porém, há um receio: a possibilidade de Delegado Waldir deixar o PSDB. Acontece que Alysson assumiu a comissão por indicação de Waldir, que atualmente detém o comando do partido no município. Allyson diz não se preocupar com a saída do deputado. “São boatos. Até agora, não ouvi isso dele. Nosso trabalho visa reunir o máximo de lideranças possíveis e formar o diretório. Queremos remotivar os tucanos de Aparecida, que há muito tempo não têm um diretório”, afirma.

Em Cristianópolis, o filho de Iris se chama Marconi

O ex-prefeito de Cristianópolis Iris Aurélio é tão tucano que resolveu batizar seu filho de Marconi, em homenagem ao governador Marconi Perillo. E o político espera contar com a ajuda do tucano-chefe para ser o candidato em 2016. Quer sair na frente do atual prefeito Jairo Gomes, também do PSDB, mas que não está bem avaliado.

Iris pode dizer que não é o candidato, mas será em 2016

O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) recebe, todos os dias, dezenas de lideranças partidárias e comunitárias em seu escritório político na Avenida T-9. Isso é o suficiente para que muitos suponham que ele já está em plena campanha visando novamente a Prefei­tura da capital. Mas há quem balanceie a questão: “Iris faz hoje no escritório aquilo que fazia em sua casa. Recebe as pessoas que o procuram e conversa com elas. Isso não significa que será o candidato do partido. É certo que será um grande influenciador, mas não necessariamente ‘o’ candidato. Não há nada decidido”. A fala é do peemedebista Lívio Luciano. Porém, quando perguntado se há possibilidade de Iris não disputar, visto que é forte na capital, Lívio diz: “Seria uma grande perda se ele não disputasse”. É.

PMDB e PSB disputam programa do governo em Santa Helena

O programa Governo Junto de Você (GJV) estará em Santa Helena de Goiás entre os dias 13 e 16 de agosto. Acontece que o programa, que tem grande apelo social, está sendo disputado na cidade entre dois grupos políticos, nenhum da base do governo estadual: o do prefeito Judson Lourenço (PMDB) e o do ex-governador Alcides Rodrigues (PSB). Moradores relatam que, durante todo o dia, passam carros de som na rua avisando sobre o evento e chamando a população. Ora de um grupo, ora de outro. “Todos querem ‘batizar a criança’”, diz um político da cidade. A questão é: o prefeito, que foi eleito com mais de 60% dos votos, não está bem avaliado; Alcides, por sua vez, não deverá ser candidato, mas apoiará seu filho, João Alberto (PSB). E toda ajuda é bem-vinda.

Porque as OSs podem dar certo na educação de Goiás

O governador Marconi Perillo (PSDB) determinou: quer Organizações Sociais (OSs) na educação do Estado. E uma escola-modelo deverá ser aplicada em Águas Lindas de Goiás, cidade do Entorno do DF. A questão das OSs é justamente dar mais atenção às escolas estaduais, de modo a agilizar a tomada de decisões e regular melhor a aplicação das medidas que partem da Secretaria de Educação. Como disse David Plank, diretor de Análise das Políticas Educacionais para a Califórnia e professor de Stanford que visitou Goiás: “É preciso ter uma melhor regulação nas escolas”. O propósito do governo é quebrar o corporativismo existente na educação atual, sobretudo entre professores. A visão dos pesquisadores, mesmo que não falem diretamente sobre o assunto OSs, vai ao encontro disso: de que é preciso haver um acompanhamento mais próximo daquilo que acontece nas escolas. Atualmente, o grande lema propagado entre os professores é de autonomia total em sala de aula. Os professores de Stanford dizem: “Isso não funciona”.

Em Inhumas é: cada um por si e todos contra Dioji

Em Inhumas, fatos inusitados ocorrem. Com a má avaliação do prefeito Dioji Ikeda (PDT), os vereadores de seu grupo político já admitem se afastar. No primeiro semestre, apontam políticos da cidade, a base do prefeito o defendia “com unhas e dentes” na Câmara. No segundo, vão fazer uma defesa “mais leve”. A questão: com a aproximação do pleito, não querem herdar a má avaliação do prefeito. E isso serve, inclusive, para os irmãos Amauri e Adenilson Pessoni, vereadores e respectivamente presidentes municipais de PT e PMDB. O primeiro é ex-líder do prefeito e o segundo é o líder atual. Enquanto isso, na articulação para a prefeitura, Dr. João (ex-PMDB e atual presidente do PSD municipal) tem tido conversas positivas com o deputado federal Roberto Balestra (PP). Inclusive, já esteve com Abelardo Vaz (PP), com quem teve uma “conversa muito boa”, diz um tucano. “Acertaram apoiar um ao outro, quem quer que seja o candidato”, afirma. Dr. João, que quase foi eleito em 2012 (teve 11.616 votos; apenas 2. 233 a menos que Dioji) atribui sua derrota ao seu ex-partido, o PMDB, que teria se aliado de última hora a Dioji. Agora pode ser novamente o candidato. O acordo seria o de, caso Abelardo não queira, Balestra lançaria Dr. João. Contudo, políticos da cidade apontam ser provável que se repita um cenário semelhante ao que elegeu Abelardo Vaz em 2004, quando a intenção era derrotar o ex-deputado e líder do PMDB na cidade, José Essado. “Formaram-se três grupos: o de Abelardo; o de Sebastião Carlos (à época no PR) e o de Valdir Marques (à época no PTN). Os três estavam ligados a Roberto Balestra”, aponta um morador. Assim, para as eleições de 2016, o cenário que provavelmente se formará deve envolver novamente três grupos: o de Abelardo, pelo PP; o de Dr. João, pelo PSD; e outro a ser definido.