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[caption id="attachment_42332" align="alignnone" width="620"] Deputado Ricardo Ayres: “O momento é de união pelo bem do Estado”[/caption]
Gilson Cavalcante
O sr. já assume que é pré-candidato a prefeito de Porto Nacional. O que o motiva a disputar o Executivo daquele município?
A cidade precisa experimentar um novo jeito de fazer política. Sou bastante refratário a qualquer tipo de familiocracia. Assim, eu me coloco à disposição do grupo que faz oposição ao atual prefeito Otoniel Andrade (PSD). É hora de experimentarmos o novo, então, eu me coloco à disposição do grupo que faz oposição ao atual prefeito para participar e colaborar.
Qual a estratégia do PSB para as eleições do próximo ano, já que o partido está sob novo comando?
Bem, a partir de agora nós vamos iniciar uma campanha de filiação, com a realização de eventos regionais, para que possamos fortalecer o partido, com vistas às eleições de 2016. O PSB ganhou uma expressão nacional e vem se posicionando bem num cenário em que se coloca como protagonista de uma nova força política, mesmo porque a população já cansou da atual gestão do PT, principalmente por causa dos atos de corrupção que foram expostos, mas também não quer a administração do PSDB, tendo em vista que durante sua gestão houve pouco investimento na área social. De maneira que essa expressão nacional também consolida as condições para o PSB também crescer no Estado do Tocantins dessa mesma forma.
O prefeito Amastha conseguiu reunir em torno de sua gestão um leque amplo de partidos que apoiam sua gestão, institucionalmente falando. Isso pode ser revertido em apoio ao projeto político de reeleição do prefeito?
São pelo menos dez partidos que integram a base que dá sustentação à gestão do prefeito Amastha. Uma coisa é a governabilidade que passa, necessariamente, por essa coalizão de forças e não dá para se imaginar diferente disso, porque, do contrário, você inviabilizaria a gestão e os resultados positivos que a prefeitura de Palmas vem alcançando. Logicamente que nós vamos trabalhar no sentido de que essa ampla coalização e esse apoio que a Câmara de Vereadores e os partidos vêm dando à gestão do prefeito Amastha possa também desdobrar num apoio político-eleitoral na formação de uma ampla coligação que possa reconduzi-lo (o prefeito Amastha) à prefeitura da capital, para que a gente possa continuar experimentando esse novo modelo de fazer política, essa nova mentalidade que precisa alcançar o Estado do Tocantins, através da construção de um diálogo mais direto e permanente com a população.
E que o PSB continue tendo essa vitrine positiva dessa gestão, para crescer no Estado do Tocantins, aproveitando essa experiência boa da gestão do prefeito Amastha e também do prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, que vem fazendo um bom trabalho.
O Palácio Araguaia pode ser um forte aliado do prefeito de Palmas nas eleições de 2016, com vistas em 2018?
O sentimento hoje do PSB é de uma colaboração. Eu mesmo venho acompanhando o governo nas votações na Assembleia Legislativa, mesmo porque nós não podemos nos dar o luxo de contaminar e prejudicar o Estado, que atravessa uma grave crise, por uma questão meramente política, mesmo porque a população não e nem vai entender um posicionamento que seja diferente disso. Nós estamos hoje nos esforçando para trazer bons resultados e o PSB, nesse caso, se alinha a esse propósito na Assembleia Legislativa. A mesma solidariedade que o PMDB tem com a gestão do prefeito Carlos Amastha. Agora, obviamente, em se tratando de aliança eleitoral, o momento não é oportuno, mesmo porque temos que atravessar 2016 para enfrentar o cenário de 2018. E aí, a nossa tese é fortalecer o partido, aumentar sua musculatura, eleger um número maior de prefeitos e vereadores, para que a gente possa, em 2018, sentar à mesa, inclusive, com o governador Marcelo Miranda, para discutirmos o quadro sucessório de 2018. De forma que a aliança com o governador é natural e imprescindível na travessia que a gente deseja fazer nesse momento de crise por que passa o Estado, situação que não difere do restante do País.
A intenção do ex-prefeito Raul Filho (PR) em retornar à prefeitura em 2016, assusta o PSB e poderia ameaçar o projeto político do prefeito Amastha?
O ex-prefeito Raul Filho tem um trabalho prestado, um legado político importante na capital, mas acredito que a população de Palmas esteja muito feliz com a gestão do prefeito Amastha. Qualquer retorno a uma gestão que já teve a sua chance e a sua oportunidade não seria razoável nesse momento da história política da nossa capital. De maneira que Raul Filho tem o seu mérito, o seu trabalho prestado e o seu legado, mas não nos amedronta em hipótese alguma no projeto de reeleição do prefeito Amastha. Muito embora respeitemos muito todo o trabalho que o ex-prefeito Raul Filho fez pela cidade.
O cenário político atual, depois desses acordos e entendimentos do PSB, não poderá sofrer alterações ou mesmo defecções até o início do próximo ano, por conta do dinamismo político quando se trata de alianças partidárias?
Certamente. A política é muito dinâmica. O cenário de hoje pode não ser o de alguns instantes. Existem vários componentes que se tornam ingredientes nessa montagem de um cenário político. De forma que a gente espera aprofundar ainda mais a relação da Prefeitura de Palmas, assim como os nossos atuais prefeitos com a gestão estadual, o mesmo esforço que o governador tem em relação ao governo federal, no sentido de a gente oferecer bons resultados à população, que é o objetivo primário de qualquer gestor, de qualquer político, ficando para segundo plano toda uma discussão relacionada ao espaço político-partidário às candidaturas, que só vão poder se viabilizarem se a gente conseguir trabalhar bem e realizar aquilo que nós nos obrigamos a fazer nas eleições, quer seja em 2012 e 2014. Então, o cenário hoje é um cenário ainda um tanto que nebuloso, mesmo porque não existe uma segurança jurídica, por exemplo, em relação ao governo federal, ainda prevalece o sentimento de que o governo estadual precisa realizar mais daquilo que se comprometeu durante o processo eleitoral de2014. A gente na Assembleia está vigilante para que isso aconteça e os prefeitos que passam por todas essas dificuldade de ordem financeira são aqueles que hoje mais sofrem com essa falta de segurança e a crise financeira que se abateu sobre o País e sobre o nosso Estado.
Mas o sr. acredita que existem saídas para crise nacional e estadual?
Existem saídas sim. Enquanto houver esperança, existem partidos procurando esse objetivo. Eu tenho absoluta certeza que a gente vai atravessar essa crise, mesmo porque o País, a despeito das disputas político-partidárias, que são normais e naturais, têm instituições democráticas fortes e isso dá o equilíbrio necessário para que a gente possa atravessar por qualquer momento inconveniente como esse que estamos enfrentando. E como a política é feita de esperanças, estamos esperançosos, ainda que no fim do túnel. Mas ela existe e será realizada (a esperança). Estamos sempre procurando melhorar, para que a gente avance e progrida mais. Este é o ideal do partido (PSB), do político e de todos nós que estamos construindo a sociedade tocantinense atual.
Como sr. recebeu o recado da ministra Kátia Abre, pedindo unidade e para esquecer adversários políticos, assunto que deve ser tratado no momento das eleições, no momento em que ainda persistem as rusgas entre ela e o governador Marcelo Miranda?
A senadora Kátia Abreu está absolutamente correta. Ela hoje se tornou uma expressão nacional. Do que o Tocantins representa hoje na política, todos nós precisamos nos esforçar nesse sentido, de fazer com que todos colaborem , deixando de lado as divergências políticas para que a gente possa caminhar juntos. Então, a senadora está correta, assim como o governador Marcelo Miranda, o prefeito Amastha e todas as lideranças políticas também têm esse desejo e a vontade de trabalhar pelo Tocantins, independente de qualquer questão de ordem político-partidária.
O sr. teve um requerimento aprovado recentemente que solicita uma ampla discussão em torno dos impactos ambientais e sociais das hidrelétricas no Estado. O que o sr. pretende com isso? Prevê alguns riscos para a população?
A ideia é discutirmos os Planos Básicos Ambientais (PBAs) das hidrelétricas em audiência pública na Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transporte, Desenvolvimento Urbano e Serviço Público. Os debates devem contar com a participação de representantes do Naturatins e dos diretores de todas as mantenedoras de usinas hidrelétricas no Estado.

[caption id="attachment_42342" align="alignnone" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
O Ministério Público Estadual (MPE) reformulou os pedidos que constavam em dez ações judiciais de ressarcimento ao erário, referentes a aplicações irregulares de recursos do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) acrescentando na relação dos denunciados o nome do ex-presidente do Conselho de Administração do órgão, José Eduardo Siqueira Campos, e de empresas gestoras e administradoras dos fundos. A medida visa imputar aos réus as penalidades relacionadas à prática de improbidade administrativa, devido ao rombo praticado no Instituto.
Cada ação uma das dez ações refere-se a uma aplicação diferente, que juntas totalizam R$ 263.648.310,47 em perdas definitivas ao Igeprev. Interpostas pela 22ª Promotoria de Justiça da capital, elas têm como parte os ex-presidentes do Igeprev Gustavo Furtado Silbernagel (nove ações), Rogério Villas Boas Teixeira Carvalho (duas ações) e Lúcio Mascarenhas Martins (duas ações); e o ex-superintendente de Gestão Administrativa do Instituto, Edson Santana Matos (dez ações); além de José Eduardo Siqueira Campos (dez ações).
Também são parte nas ações os fundos que receberam as aplicações irregulares, além de suas empresas gestoras e administradoras, totalizando 20 pessoas jurídicas como réus.
Embasamento
As ações movidas pelo MPE têm por base o relatório de sindicância administrativa realizada por uma comissão do Igeprev, que detectou R$ 1.176.842.671,64 aplicados em fundos sem liquidez. Nestas aplicações, encontra-se consolidada a perda dos R$ 263.648.310,47. Também embasa as ações o relatório de uma auditoria realizada pelo Ministério da Previdência Social junto ao Igeprev, o qual apontou que o Conselho de Administração elevou o limite para aplicações em fundos de crédito privado, aumentando a exposição dos recursos a riscos e facilitando a realização de aplicações com percentuais acima do permitido pelo Conselho Monetário Nacional. Consta, inclusive, que o Igeprev chegou a resgatar os recursos de fundos de primeira linha, mais seguros, para aplicar em fundos sem solidez e sem liquidez. Dois termos de ajustamento de conduta foram firmados entre o Ministério da Previdência e o Conselho de Administração do Igeprev, visando a adequação das aplicações aos limites legais, mas ambos foram descumpridos e, por isso, rescindidos em outubro de 2014. Ainda fundamenta as ações um relatório de auditoria da Receita Federal, que detectou indícios de que alguns fundos de investimentos teriam sido constituídos com a finalidade de receber os recursos previdenciários, tendo sido formatados prevendo a exposição das aplicações a riscos e sem as devidas garantias.Irregularidades
As ações apontam que alguns fundos de alto risco tinham o Igeprev como único cotista, desrespeitando-se uma resolução do Conselho Monetário Nacional que estabelece 25% do patrimônio líquido dos fundos como teto máximo para este tipo de aplicação. Também constam, entre as irregularidades, a inexistência do processo de prévia avaliação de risco em relação às aplicações, aplicações em fundos sem o anterior credenciamento de suas empresas e a falta de acompanhamento do desempenho dos ativos adquiridos.Penalidades
A prática de improbidade administrativa tem como penalidade legal a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, o ressarcimento integral do dano, perda da função pública (quando houver), suspensão dos direitos políticos, multa e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais.Eduardo diz que não foi consultado
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Como defender um personagem sobre quem já se tem fartas informações de que a vida de riqueza ostensiva não é resultado de trabalho duro e honesto?

Todo ano, muitos se entusiasmam com o Fica — o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental. Com seu objetivo principal, debater as questões mundiais do cinema e do meio ambiente, o Fica enfim aparece no calendário. De 11 a 16 de agosto, a 17ª edição é realizada. São cinco mostras de filmes, convidados de renome, fóruns de cinema ambiental, oficinas, minicursos, exposições e 28 shows de artistas musicais goianos. A abertura fica por conta da Orquestra Jovem e o encerramento com a Orquestra Filarmônica de Goiás. Vamos?

Livro
Ronaldo Fraga: caderno de roupas, memórias e croquis
A Cobogó lança nova edição, revista e ampliada, do livro “Ronaldo Fraga: caderno de roupas, memórias e croquis”, que traz as coleções mais recentes do estilista mineiro.
Autores Vários
Preço: R$ 120 - Cobogó
Música
Water For Your Soul
O sétimo álbum de Joss Stone, “Water For Your Soul”, mistura elementos do reggae, sons “world”, hip-hop e soul e mostra a cantora desbravando novos territórios.
Intérprete: Joss Stone
Preço: R$ 24,90 - Stone'd Records
Filme
Leviatã
Premiado com Globo de Ouro, Festival de Cannes e ainda indicado ao Oscar, Leviatã conta a história de Kolia, um pai de família que vive próximo ao Mar de Barents.
Direção: Andrei Zviaguintsev
Preço: R$ 39,90 - Imovision
[caption id="attachment_42336" align="alignright" width="620"] Enil Henrique: advogados suspeitam que o presidente esteja usando
a estrutura da OAB-Goiás para consolidar seu projeto eleitoral | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Não há a menor dúvida de que o presidente da OAB, o articulado Enil Henrique, é um advogado íntegro e ponderado. Não há, até o momento, nada que manche sua reputação. Entretanto, alguns advogados — muitos nem mesmo interessados na disputa eleitoral que se avizinha — sugerem algumas questões que chamam de “um debate ético necessário”. Eles frisam que Enil vai distribuir 80 medalhas Honorem Dignum. Aparentemente, não há nada demais, porque é uma forma de valorizar a categoria. Mas há dois pontos que provocam estranhamento. Primeiro, a quantidade — talvez excessiva. Segundo, por que entregá-las exatamente no período pré-eleitoral? Os advogados perguntam: “Estaria Enil usando a máquina da OAB para fins eleitorais?”. Se não há provas cabais, há indícios — sugerem.
Curiosamente, Enil sublinha que não é candidato — integrantes da OAB Forte perguntaram-lhe várias vezes se disputaria a reeleição e o presidente, no estilo matreiro dos políticos mineiros, sempre disse que não; em tese, estava interessado só no mandato-tampão —, mas movimenta-se, segundo advogados, como candidatíssimo. Se estiver usando a máquina da OAB para se promover, como sugere um adepto da candidatura do professor Lúcio Flávio, Enil não estaria se comportando de maneira democrática.
Para o Baile do Rubi, a gestão de Enil reservou as 30 melhores mesas, dispostas em locais estratégicos, para a diretoria da OAB, ao preço de 2 mil reais (uma renda antecipada de 60 mil reais). Aliados e cabos eleitorais estariam sendo favorecidos? Não se sabe, mas advogados suspeitam que sim.
Enil está promovendo palestras no interior — com todas as despesas pagas pela OAB. Estaria fazendo política com recursos dos advogados? Não há provas cabais de que isto esteja acontecendo, mas, se Enil estiver fazendo “comícios” disfarçados de palestras, e com recursos da OAB, está cometendo uma ilegalidade.
Tudo indica que, para quem dizia que não seria candidato, Enil está se revelando mais político do que os políticos. Quer dizer, dizendo uma coisa, publicamente, e fazendo outra, nos bastidores. Como advogado íntegro, de ampla história positiva, precisa entender que a máquina da OAB não pode ser usada para fins eleitorais. Todos os advogados agradecem — não apenas Lúcio Flávio e Flávio Buonaduce.
Será que Enil vai deixar de cuidar de sua história positiva unicamente devido a uma eleição?
Candidato a presidente da OAB-Goiás, o professor Lúcio Flávio pode anunciar, nesta semana, o apoio do desembargador aposentado Paulo Teles. Teles disse que seria candidato a presidente da Ordem, mas teria recuado para apoiar Lúcio Flávio, que tem mais viabilidade eleitoral e é um fato novo.

[caption id="attachment_37927" align="alignright" width="620"] Vanderlan Cardoso: empresário não vai disputar eleição em Senador Canedo | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O presidente do PSB de Goiás, Vanderlan Cardoso, disse ao Jornal Opção: “Não tenho procurado Iris Rezende para ser o candidato do PMDB a prefeito de Goiânia. Fui procurado pelo PMDB para uma conversa, que ainda não aconteceu. Vou conversar com todo mundo”. O empresário sugere que apoio político não se dispensa. Mas sublinhou que não será vice de Iris. A possibilidade de ser vice é próxima de “zero”.
Vanderlan frisa que só conversou com o ex-reitor da UFG Edward Madureira e com o prefeito de Anápolis, João Gomes, do PT. “Em nenhum momento discutimos a questão do cabeça de chapa.” Ele tentou atrair Edward para o PSB, mas o 1º suplente de deputado federal ressaltou que vai continuar no PT.
Há quem acredite que Vanderlan vai disputar a Prefeitura de Senador Canedo. “A história não é verdadeira. Vou ser candidato a prefeito de Goiânia.” Por que, então, ainda não transferiu o domicílio eleitoral para a capital? “Devo fazê-lo este mês.”

Governador avisa que quem for candidato no ano que vem pode “preparar o lombo”, porque não vai ser fácil

[caption id="attachment_38594" align="alignright" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O delegado-deputado federal Waldir Soares é aquilo que, na falta de palavras mais adequadas, se pode chamar de “Homem-Partido”. Em 2014, com sua votação gigante, contribuiu tanto para aumentar a bancada governista na Câmara dos Deputados quanto para derrotar Iris Araújo. Entretanto, analistas e pesquisadores experimentados garantem que, se o leitor o banca para o Parlamento, pode não elegê-lo para prefeito de Goiânia, por desconfiar de sua competência como gestor.
Ao mesmo tempo, tais analistas e pesquisadores sugerem que, se Waldir Soares não for candidato, Iris Rezende se torna ainda mais favorito. No momento, se o nome do delegado for retirado do páreo, o peemedebista-chefe tende não apenas a crescer, como a descolar dos demais candidatos. Vanderlan Cardoso, do PSB, e Jayme Rincón, do PSDB, se o raciocínio estiver certo, precisam que o deputado seja candidato.
Waldir Soares, segundo as pesquisas, está retirando votos “de” Iris Rezende na periferia e, com isso, impede que cresça e descole. Ao dividir os votos “do” peemedebista, o delegado pode ser responsável por dois fenômenos. Primeiro, pode crescer e superá-lo, ganhando a eleição. Segundo, pode contribuir para que Vanderlan Cardoso — ou Jayme Rincón — cresça e vá para o segundo turno contra Iris, ganhando ou não.
A partir do que dizem os especialistas, Waldir Soares é o político-risco. Se retirado do páreo, pode fortalecer ainda mais Iris Rezende, impedindo o crescimento de Vanderlan Cardoso ou Jayme Rincón. Se mantido, pode ir para o segundo turno contra Iris, impedindo a ascensão do socialista e do tucano. É a história de que, se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come.

[caption id="attachment_38079" align="alignright" width="620"] Deputado federal Alexandre Baldy | Foto: Renan Accioly[/caption]
O deputado federal Alexandre Baldy disse ao Jornal Opção que vai disputar a Prefeitura de Anápolis, em 2016, pelo PSDB. “Estou decidido e não vou recuar. Estou ‘na parada’”, sublinha.
Baldy diz que, ao ler os jornais, fica surpreso com notas plantadas que não correspondem à realidade. “O governador Marconi Perillo, com quem me dou muito bem [o parlamentar comemorou, na sexta-feira, 7, a nomeação de 20 aliados para o governo do Estado], não apoiará um candidato do PT, como o prefeito João Gomes. PSDB e PT não combinam e, como se sabe, a imagem do petismo está inteiramente corroída”, frisa. “O vereador Fernando Cunha, do PSDB, é meu aliado e jamais seria vice de João Gomes. Marconi às vezes me diz: ‘Você só não vira prefeito se não quiser’”.
Não há campanha fácil, admite Baldy. “Mas em Anápolis sou o elemento novo e conto com o desgaste local e nacional do PT. Meu objetivo é fazer uma campanha profissional, surpreendente.”
Pesquisadores e cientistas políticos avaliam que as eleições de 2018, se o quadro político continuar complicado, provocarão uma inflexão política. A esquerda tende a sair do poder e a direita — ou centro-direita — deverá eleger o presidente da República. A esquerda, o PT, é responsabilizada pela sociedade pela crise moral, a corrupção sistêmica, e pela crise econômica. O PT roubou a grana da Petrobrás, a esperança, os empregos e o poder de compra dos brasileiros.

[caption id="attachment_42315" align="alignright" width="620"] Deputado Sandro Mabel e senador Ronaldo Caiado | Fotos: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption]
O senador Ronaldo Caiado, do DEM, e o deputado Sandro Mabel, do PMDB, tricotaram fartamente, há pouco tempo, durante o leilão de gado do Machadinho. Em pauta, do início ao fim da conversa, a eleição para prefeito de Goiânia.
Sandro Mabel disse a um peemedebista que Ronaldo Caiado o banca para vice de Iris Rezende. É possível até que o ex-deputado se filie ao DEM.

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles teria sido colocado de sobreaviso pelo ex-presidente Lula. A qualquer momento, se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy — bad boy do governo —, cair em desgraça, Meirelles poderá ser convocado para substitui-lo. A presidente Dilma Rousseff não tem simpatia pelo engenheiro goiano, mas o respeita e sabe que trabalhou de maneira eficiente no BC. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, também é cotado para o ministério. Os dois são tão ortodoxos quanto Levy.
O empresário Júnior Friboi pretende investir fundamentalmente na campanha para prefeito de Marcelo Melo (Pros, possivelmente), em Luziânia, Eronildo Valadares (PMDB), em Porangatu, Paulo do Vale (PMDB), em Rio Verde, e Leandro Vilela (PMDB), em Jataí. Os quatro políticos são considerados leais. Friboi apoiará o deputado estadual Ernesto Roller, de Formosa? Nem pensar! O peemedebista, embora tenha sido apoiado pelo empresário, em 2012, trabalhou para sua expulsão do PMDB. Friboi se considera “traído”.