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Pelo menos quatro grandes empresas de energia elétrica estão interessadas em adquirir a Celg

[caption id="attachment_2370" align="alignright" width="620"]Fachada da Celg | Foto: Reprodução/Celg Fachada da Celg | Foto: Reprodução/Celg[/caption] Para definir o preço da Celg será preciso fazer avaliações rigorosas. Mas o mercado especula que a empresa — que, com o aumento da tarifa, deve passar a faturar mensalmente cerca de 750 milhões de reais, e a concessão foi renovada por 30 anos — deve valer de 7 a 8 bilhões de reais (metade para o governo de Goiás e metade para a Eletrobrás). Das sete empresas de energia que foram federalizadas — estão sob controle da Eletrobrás —, a Celg é apontada como a que está em melhor situação. Com seus 2,5 milhões de clientes e baixa inadimplência, é mencionada, em Brasília, como “a joia da coroa”. Além disso, devido ao crescimento da economia regional, há uma demanda reprimida por energia. Executivos de grandes em­presas, frios e racionais, não costumam demonstrar interesse exacerbado na aquisição de estatais. No caso da Celg, comenta-se que, no mercado, que pelo menos seis empresas estão interessadas em adquiri-la. O nome mais citado é o da Enel (conhecida no país como Endesa), multinacional italiana (parte de seu capital é estatal), porque é proprietária da Usina de Cachoeira Dourada — vendida no governo de Maguito Vilela (PMDB), no fim da década de 1990. Com a geradora, a usina, e a distribuidora, a Celg, a Enel multiplicaria seu faturamento no país. Aquisição de Cachoeira Dourada é considerada pela empresa como um de seus grandes acertos. Rapidamente, pagou o investimento e a usina é citada como “extremamente lucrativa”. É provável que, se não tivesse sido vendida, a Celg estaria em melhores condições financeiras e, assim, não precisaria ser privatizada. A Equatorial Energia (capital nacional e internacional), com forte atuação no Pará e no Maranhão, também estaria interessada na Celg, comenta-se em Brasília. O Grupo Energisa (da família Botelho, com participação do Banco Itaú, entre outros) aparece entre os mais cotados para adquirir a Celg. Distribui energia para 6,3 milhões de clientes em 788 municípios de nove Estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e São Paulo. A CPFL Energia, maior companhia privada do setor elétrico do Brasil, também estaria interessada em adquirir a Celg. O leilão da Celg está marcado para 19 de novembro deste ano. Porém, apesar do maciço interesse do governo federal (pensando no superávit primário), é provável que seja adiado, talvez para 2016. Aqueles que quiserem comprar a companhia goiana terão de comprovar que têm capacidade financeira para garantir os investimentos necessários para melhorar os serviços. O edital mencionará que, para que a concessão seja outorgada, a empresa vencedora deverá passar por um período probatório. Se não cumprir metas estabelecidas, a concessão poderá ser retirada.

Decreto que autoriza construção da Rodovia Transbananal pode sair ainda este ano

Nova estrada deverá ligar Tocantins e Mato Grosso, criando uma nova rota de escoamento da produção dos Estados

Se Rincón sair do páreo, base marconista pode bancar Thiago Peixoto ou Vecci para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_45559" align="alignright" width="620"]Giuseppe Vecci, Thiago Peixoto e Jayme Rincón: três apostas da modernidade na capital do Estado contra o arcaísmo do irismo Apostas da modernidade na capital do Estado contra o arcaísmo do irismo[/caption] O nome do governador Marconi Perillo (PSDB) para prefeito de Goiânia é o de Jayme Rincón (PSDB), presidente da Agetop. Por dois motivos. Primeiro, tem o perfil que o goianiense quer: é gestor e é arrojado. Segundo, tem vontade de disputar. Porém, como nenhum político trabalha com um única hipótese, há dois outros nomes que estão sendo discutidos pela base governista. O tucanato, se Jayme Rincón optar por ficar no governo com o objetivo de disputar mandato de deputado federal em 2018, pode apostar todas as suas fichas na candidatura do deputado federal Giuseppe Vecci. Porque, assim como o presidente da Agetop, tem larga experiência como gestor, pois, do governo de Henrique Santillo aos governos de Marconi Perillo, foi o economista que formulou, com precisão técnica e largueza de visão política, o planejamento das gestões tucanas (Santillo era do PMDB) e que foi decisivo para a modernização de Goiás. Pode-se dizer que o parlamentar e o tucano-chefe se entendem por música. No momento, Vecci está nas sombras, esperando a decisão de Jayme Rincón, a quem apoia. O segundo nome, além de contar com a simpatia de Marconi, é bancado por Vilmar Rocha, presidente do PSD. Na verdade, o PSD tem dois outros nomes consistentes, os deputados Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel, com forte presença em Goiânia. Mas, em termos de gestão, têm menos preparo do que Thiago Peixoto. No início, Thiago Peixoto estava reticente, alegando que seu apoio era — e, de fato, é — para Jayme Rincón. Entretanto, se porventura o presidente da Agetop sair do processo, é provável que o jovem deputado federal e secretário de Gestão e Planejamento do governo de Goiás dispute a Prefeitura de Goiânia. Thiago Peixoto saiu do PMDB porque Iris Rezende não abre espaço — tanto que agora, com quase 82 anos, não cede um milímetro de espaço político para os políticos mais jovens, como Agenor Mariano, Daniel Vilela, Bruno Peixoto e Samuel Belchior. Se disputar a Prefeitura de Goiânia com Iris, em 2016, será a vez do novo contra o velho. Mas não se trata de idade, e sim de modernidade versus arcaísmo. Iris fala ao passado, Thiago, como Jayme e Vecci, diz respeito ao presente e ao futuro.

Lista dos 11 deputados estaduais que estão montando estrutura pra disputar mandato de deputado federal

As eleições municipais são decisivas para os políticos articularem estruturas para as disputas estaduais. Deputados estaduais — sem contar outros políticos — estão montando estruturas, bancando candidatos a prefeito e a vereador, para a disputa de 2016, com o objetivo de reforçar suas estruturas políticas no interior tanto para disputar a reeleição quanto para voos mais altos, como a disputa de mandato de deputado federal. A seguir, uma lista mínima de deputados estaduais que têm pretensões federais e já estão trabalhando para formatar estruturas mais amplas.   Adriana Accorsi — PT. [caption id="attachment_44225" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite Foto: Fernando Leite[/caption] Sua base é Goiânia. Teve uma votação surpreendente para deputada estadual. Porém, o perfil de sua atuação política combina muito mais com a Câmara dos Deputados. Mesmo se for eleita vice de Iris Rezende, é provável que a “Menina Accorsi” dispute mandato de deputada federal em 2018. Bruno Peixoto — PMDB. [caption id="attachment_24410" align="alignright" width="600"]Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa[/caption]   O peemedebista é articulado, trabalha full time e está tentando criar uma estrutura para disputar mandato de deputado federal. Seu projeto é o seguinte: disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2018 e a Prefeitura de Goiânia em 2020. Em política quem não sonha tem voo de pato. Portanto, o deputado estadual está certo em sonhar. Chiquinho Oliveira — PHS. [caption id="attachment_45540" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] O deputado estadual está louco para se tornar deputado federal. Sabe que é difícil, até muito difícil, mas quer se tornar presidente da Assembleia Legislativa, em 2017, com o objetivo de criar uma estrutura ampla o suficiente que garanta-lhe a possibilidade de disputar mandato federal. É uma raposa política — o único problema é que às vezes excede na raposice e costuma pensar que seus colegas políticos são meio bobos.     Humberto Aidar — PT. [caption id="attachment_28572" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite | Jornal Opção Foto: Fernando Leite | Jornal Opção[/caption] O petista é um dos mais longevos e eficientes deputados estaduais de Goiás. Ele sempre pensa na sociedade e não prejudica o Estado devido a questões políticas e ideológicas. Com sua capacidade de articulação e de apresentar projetos consistentes e produtivos se daria muito melhor na Câmara dos Deputados. O problema é o limite de votos. Ressalve-se que sua votação para deputado estadual nunca é pequena. Jean Carlo — PHS. [caption id="attachment_45527" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy Foto: Marcos Kennedy[/caption] O jovem advogado e deputado estadual tem o apoio do empresário José Garrote. Mas quem conversa com ele percebe que não é apenas o apadrinhado de um empresário rico. Pelo contrário, trata-se de um político articulado, dinâmico e apontado como leal e firme pelos colegas. Ele trabalha, em tempo integral, atraindo prefeitos e vereadores, para substanciar seu projeto para 2018. É um craque político. José Nelto — PMDB. [caption id="attachment_26584" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] O deputado estadual tornou-se milionário com o negócio de vender lotes em várias cidades de Goiás, como Goianira. Associou-se com um ex-sócio do empresário e senador Wilder Morais e pensa até mesmo em construir casas no Chile e em Angola. Apesar de bem-sucedido no mercado privado, tem um sonho: ser deputado federal. Ele está organizando o PMDB, em quase todo o Estado, com o objetivo de se tornar seu presidente, mas também pensando na disputa de 2018. José Vitti — PSDB. [caption id="attachment_39429" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy Foto: Marcos Kennedy[/caption] O deputado estadual é um empresário riquíssimo e pode montar uma estrutura ampla. É articulado e, como líder do governo na Assembleia Legislativa, tem agradado o governador Marconi Perillo. Lincoln Tejota — PSD. [caption id="attachment_45501" align="alignright" width="620"]Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Com o apoio do pai, Sebastião Tejota, seu verdadeiro mentor político, o jovem deputado estadual pensa dia e noite na Câmara dos Deputados. Vai lançar sua mulher para vereadora em Goiânia com o objetivo de fortalecer seu projeto para 2018 — que é disputar mandato de deputado federal. Luis Cesar Bueno — PT. [caption id="attachment_39947" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy Foto: Marcos Kennedy[/caption] O petista cansou-se de ser deputado estadual e tem perfil de deputado federal. É articuladíssimo e se daria bem em Brasília. Seu problema é a excessiva cautela. Ele sabe que não perde para deputado estadual e, como não quer ficar sem mandato, teme disputar para deputado federal. O exemplo de Mauro Rubem, que obteve uma votação pífia para deputado federal, o desanimou um pouco. Mas ele está andando pelo interior com o objetivo de montar uma estrutura mais ampla. Sabe, porém, que o PT está muito desgastado, embora ele próprio não esteja, pois é um deputado qualitativo. Tales Barreto — PTB. [caption id="attachment_37475" align="alignright" width="620"] Foto: Y. Maeda Foto: Y. Maeda[/caption]   O deputado estadual é um fenômeno. Poucos políticos acreditavam que teria uma votação excepcional na eleição de 2014. Mas ele surpreendeu e superou figurinhas carimbadas da política. Seu objetivo, ao ampliar o número de prefeitos, é alcançar mandato de deputado federal em 2018. Mas pode esperar um pouco mais. Virmondes Cruvinel — PSD. [caption id="attachment_30992" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy Foto: Marcos Kennedy[/caption] É apontado como uma revelação política. Tem o sonho de disputar a Prefeitura de Goiânia. Mas, político hábil e competente na elaboração de projetos, tem o perfil adequado para a Câmara dos Deputados. Sua votação para a Assembleia Legislativa foi surpreendente e qualitativa. Seus eleitores e aliados certamente não ficarão surpresos se for eleito para o Parlamento brasileiro.

Assembleia aguarda pacote de corte de gastos do Executivo

O governo do Estado deve encaminhar ao Legislativo, antes do recesso parlamentar, um pacote de medidas saneadoras, com cortes de despesas, entre ouras ações. Pelo menos é o que esperam os deputados estaduais. O deputado Elenil da Penha (PMDB), por exemplo, entende que o governador Marcelo Miranda está ciente da situação e que vai mandar para a Assembleia as medidas com cortes de despesas. “Vamos conseguir enfrentar as adversidades e concluir nosso mandato com a percepção clara de que parte dos problemas foi solucionada”, sustentou o parlamentar peemedebista ao garantir que esse ano ainda a proposta do Executivo estará pronta para a sociedade. Para o deputado Eli Borges (Pros), o momento é de se fazer, com urgência, um pacto federativo. E disse que há muitas pessoas no Estado ganhando mais que o teto constitucional. “O bolo no Tocantins tem que ser melhor dividido”, defendeu o parlamentar evangélico. Para ele, o debate tem que ser profundo, amplo e com visão em todos os setores da sociedade. Na avaliação de Borges, o Tocantins tem que ser pensado pela sociedade em geral. “A coisa ficou tão grave que agora é hora de sentar à mesa, não apenas para discutir o varejo da situação. O Tocantins está na UTI e a dose tem que ser cavalar para tirá-lo desse estado; a solução não está no remendo e pano velho”, discursou. O pacote de medidas do governo com as medidas de contenção e demais ações ainda não foi encaminhado para a Assembleia Legis­lativa e é aguardado pelos deputados estaduais. Eduardo Siqueira (PTB) propôs um debate sobre a estrutura da administração e que os deputados questionem o custo de cada órgão do governo e, ainda, os motivos para que cada secretaria tenha sua estrutura mantida ou não. E defendeu a redução de secretarias, extinção de pastas e redução de despesas públicas.

A lista dos nove políticos que podem ser vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia

Iris Rezende pode ser velho — terá 83 anos em 2016 —, mas continua um político consistente e difícil de ser derrotado. No momento, é o favorito para a disputa da Prefeitura de Goiânia. Por isso, vários políticos lutam para ser o seu vice. Aliás, alguns lutam e outros são uma espécie de objeto de desejo do peemedebismo. 1 — Lucas Vergílio — Solidariedade. [caption id="attachment_29064" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption]   Iris Araújo sonha, dormindo e acordada, com a possibilidade do filho do empresário Armando Vergílio aceitar a vice de Iris Rezende. Motivo: se aceitar, e se Rezende for eleito, Lucas deixa a Câmara dos Deputados e, como primeira suplente, Iris Araújo assume. O problema é que, como representante do setor de seguros, é muito difícil o jovem e competente Lucas deixar o Congresso para ser vice. Como se sabe, vice e nada são quase sinônimos. 2 — Edward Madureira — PT. [caption id="attachment_16435" align="alignright" width="620"]Edward Foto: Divulgação Edward Foto: Divulgação[/caption]   O ex-reitor, se vice de Iris, contribuiria para qualificar e modernizar o discurso do peemedebismo — quase tão vetusto quanto os dinossauros. O problema é que o professor-doutor, competente gestor, “está” no PT, mas não é considerado “petista” por vários líderes do partido. Por isso possivelmente não deixarão o cristão-novíssimo se tornar vice do peemedebista-chefe. 3 — Adriana Accorsi — PT. [caption id="attachment_44225" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite Foto: Fernando Leite[/caption] Iris Rezende a chama de a “Menina Accorsi”, como se menina fosse prenome. O peemedebista-chefe tem simpatia pela delegada — “a nossa Waldir”, como carinhosamente é chamada — sobretudo porque, raposa política das mais felpudas, sabe que é muito boa de voto e tem um discurso adequado para as grandes cidades, como Goiânia, quase sempre versando sobre segurança num sentido mais amplo (segurança social, por exemplo). É o nome do paulo-garcismo para vice de Iris. A deputada estadual é a “noiva” preferida. 4 — Daniel Vilela — PMDB. [caption id="attachment_42209" align="alignright" width="620"]Foto: Renan Accioly Foto: Renan Accioly[/caption] O deputado federal tem uma obsessão: disputar o governo do Estado já em 2018. Porém, no caso de chapa pura em Goiânia, Iris Rezende gostaria de tê-lo como vice. Já chegou a comentar isto com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, pai do jovem parlamentar. 5 — Luis Cesar Bueno — PT. [caption id="attachment_39947" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy Foto: Marcos Kennedy[/caption] O petista é um deputado estadual atuante, um dos poucos que discutem os temas a fundo, por isso incomoda o governo do Estado com frequência. Mas está cansado, até cansadíssimo, das discussões às vezes improdutivas do Parlamento, sobretudo devido ao rolo compressor do governo. Na Assembleia, mesmo quando se tem razão, perde-se todas para o governo. Se Iris Rezende perguntar: “Luis Cesar, quer ser o meu vice?” — antes de terminar a frase “meu vi...”, o líder histórico do PT o cortará e dirá: “Mas é claro que sim”. 6 — Agenor Mariano — PMDB. [caption id="attachment_23779" align="alignright" width="620"]Foto: Jornal Opção/Arquivo Foto: Jornal Opção/Arquivo[/caption] Pela razão, dada a necessidade de recursos financeiros e de tempo de televisão, Iris Rezende, ficando com a razão, pode não convocar o vice-prefeito de Goiânia para ser o seu vice. Porém, se depender exclusivamente do afeto e de entender que terá um vice discreto, leal e competente, o peemedebista-chefe convocaria Agenor com o máximo de urgência. Dos políticos jovens, é provável que Agenor seja aquele que Iris chama mesmo de “amigo”. Os dois são vistos com frequência em igrejas evangélicas e mesmo nos encontros dos radicais livres. Os dois se entendem por música. 7 — Bruno Peixoto — PMDB. [caption id="attachment_24412" align="alignright" width="620"]Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa[/caption] O deputado estadual chega ao comando do PMDB de Goiânia pelas mãos de Iris Rezende. Mas não é o vice de seus sonhos. Mas o peemedebista-chefe admite que se trata de um político dedicado, atuante. Falta-se, porém, uma certa firmeza. Peixoto tem um quê de governista mesmo quando parece que está se comportando de maneira radical em relação ao governo do Estado. 8 — Sandro Mabel. PMDB. [caption id="attachment_36613" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Consta que transferiu o domicílio eleitoral para Aparecida de Goiânia. Se não o fez, é apontado com o vice ideal pelo irismo. Por dois motivos. É articulado e é capaz de arranjar recursos financeiros para a campanha. Há quem diga, no partido, que, na eleição de 2014, prometeu mundos e fundos e quase nada apareceu. Um aliado sugere que, como percebeu que a campanha estava “perdida”, Mabel, uma raposa atentíssima, decidiu não pôr recursos em excesso num poço sem fundo. Em Goiânia, com Iris favorito, outro Mabel, o gastador, poderia reaparecer. O problema é que ele está curtindo a vida “adoidado” — com dinheiro sobrando na conta bancária — e não parece tão preocupado com questiúnculas da província. Mabel é hoje muito mais um bon vivant do que um político. 9 — José Nelto. PMDB. [caption id="attachment_26584" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Um de seus sonhos é ser prefeito de Goiânia. Porém, na impossibilidade, porque no partido a fila não anda, sempre tem Iris Rezende em primeiro lugar, gostaria, e muito, de ser o seu vice. A ressalva é que o peemedebista não o vê como um político que tenha a “cara” de Goiânia. Ao mesmo tempo, não seria capaz de agregar e de arranjar fartos recursos financeiros. Embora seja um homem rico, é tido como pão-duro.

Projeto de criação do Estado do Entorno divide opinião de prefeitos

Gestores de cidades que circundam Brasília estão divididos em relação à ideia de criar uma nova unidade federativa que englobaria municípios goianos vizinhos à capital federal. Proposta já é antiga e há políticos interessados em sua viabilidade

OAB quer pedido de desculpas e responsabilização por atentado em 1980

O presidente do Conselho Fe­deral da OAB, Marcus Vinícius Fur­tado Coêlho, vai à Procuradoria-Ge­ral da República (PGR) e ao Mi­nistério da Defesa cobrar providências sobre o atentado à sede da Ordem em 1980, que matou a secretária Lyda Monteiro. À PGR pedirá que o sargento Magno Catarino, apontado como responsável, responda pelo crime. Ao Ministério da Defesa requererá um pedido de desculpas à família da vítima e à autarquia em nome do Estado. A decisão de Coêlho foi tomada diante da divulgação do relatório da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro segundo o qual o Centro de Inteligência do Exército foi o responsável pelo envio de uma carta-bomba à OAB. Conforme o relatório, Lyda Mon­teiro foi assassinada por agentes do Centro de Informação do Exército ao abrir uma carta-bomba que estava en­dereçada ao presidente da OAB. Com base em depoimentos de testemunhas, fotos e retratos-falados, a comissão identificou a participação do sargento Magno Cantarino Motta como o homem que entregou a bomba pessoalmente na sede da Or­dem no Rio de Janeiro — ele está vi­vo e mora na capital fluminense, mas se recusou a prestar depoimento à comissão. Marcus Vinicius Furtado Coêlho classificou a divulgação do relatório como “um encontro do Brasil com sua história” e relembrou que, apesar da tristeza do episódio, ele engajou a sociedade brasileira, que a partir então lutou de forma ainda mais contundente por uma nova Constituição.

Ministros do STF votam por descriminalizar maconha para consumo

O STF retomou o julgamento sobre a constitucionalidade do Artigo 28 da lei de drogas (11.343/06), que tipifica como crime o porte de drogas para consumo pessoal. Os ministros Edson Fachin, que apresentou voto-vista, e Luís Roberto Barroso votaram ambos pela descriminalização do porte de maconha para consumo próprio, julgando inconstitucional o artigo 28. Após os votos, o ministro Teori Zavascki pediu vistas. O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, também já votou pela inconstitucionalidade do dispositivo, entendendo que ele viola o princípio da proporcionalidade. Seu voto foi proferido no dia 20 de agosto. Para o ministro, a punição do usuário é desproporcional, ineficaz no combate às drogas, e ofende o direito constitucional à personalidade. Em seu voto, no entanto, o ministro afastou apenas os efeitos penais da conduta, mantendo, “até o advento de legislação específica”, a multa como punição.

PF pede para ouvir Lula na Lava Jato

A Polícia Federal quer ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque, diante do cargo que ele ocupou, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef “presumem que ele tivesse conhecimento do esquema de corrupção descortinado na Petrobras” pela operação “lava jato”. Costa e Youssef assinaram acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal e são as principais fontes de informação dos investigadores. O pedido para ouvir Lula foi entregue pela PF ao STF na quinta-feira, 10. O relator do inquérito é o ministro Teori Zavascki, mas, como a PF não pode peticionar ao Supremo em inquéritos, o pedido só será avaliado pelo ministro depois do pronunciamento da Procuradoria-Geral da República. No ofício enviado ao STF, a Polícia Federal afirma que, de fato, não há provas do envolvimento de Lula no esquema investigado. Apenas diz que, “atenta ao aspecto político dos acontecimentos”, deve ouvir o ex-presidente.

Presidente, Bruno Peixoto diz que PMDB quer Iris candidato e PT é aliado preferencial

Deputado foi reconduzido ao comando do diretório Metropolitano do partido neste sábado (12/9). Meta é fazer de 12 a 15 vereadores em 2016

A CEI das Pastinhas e a síndrome do fumante inveterado: há uma Goiânia doente e fingem estar tudo bem

Dizem que cidades são organismos vivos e assim devem ser entendidas. Gestores e empreendedores têm tratado Goiânia como algo a qual sempre podem protelar os cuidados básicos

Apoiadores dizem que Buonaduce é o “novo” e representa segurança para o futuro da OAB-GO

[caption id="attachment_34318" align="alignright" width="620"]Flávio Buonaduce: a renovação que chega por intermédio da tradição| Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Flávio Buonaduce: a renovação que chega por intermédio da tradição| Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] As eleições deste ano para a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás prometem ser as mais quentes da história. O clima eleitoral — o pleito será em 27 de novembro — já é acirrado entre os quatro pretendentes: o representante da OAB Forte, Flávio Buonaduce; o candidato da velha oposição, Lúcio Flávio; o nome lançado pelo continuísmo, o presidente Enil Henrique; e o “independente”, o ex-desembargador Paulo Telles. No ambiente de troca de ataques que já se instalou, é interessante observar o perfil conciliador e propositivo do advogado Buonaduce, um “gentleman”, que sabe focar o seu discurso na apresentação de ideias e “colher” sugestões para o seu plano de gestão. Ele conseguiu se posicionar com um perfil de renovação da tradicional OAB Forte, que é o grupo de construiu a OAB-GO e a tornou atuante tanto na defesa da advocacia como também dona de um patrimônio considerável em Goiânia e em todo o Estado, no caso das sedes próprias das subseções. Jovem, Buonaduce é o novo experiente que traz a marca do conhecimento profundo que tem sobre a Ordem (ocupou cargos importantes na sua estrutura) e por isso recebe dos seus apoiadores uma definição que diz tudo: significa “segurança” para o futuro da entidade.

Prefeito de Santa Helena diz que não vai disputar a reeleição e que não vai sair do PMDB

Judson Lourenço diz que as prefeituras estão quebradas e que recursos são concentrados nos governos federal e estaduais O prefeito de Santa Helena, Judson Lourenço, disse ao Jornal Opção na segunda-feira, 14, que não vai se filiar a um partido da base do governador Marconi Perillo (PSDB) e nem mesmo vai disputar a reeleição. “De fato, recebi convites de líderes da base do governo, mas não vou deixar o PMDB.” “Nada tenho a ver com o conflito político entre o governador Marconi Perillo e o ex-governador Alcides [Cidinho] Rodrigues”, afirma Judson Lourenço. “Tenho bom trânsito com vários setores do governo Marconi Perillo, não tenho dificuldade de convivência. Entretanto, os assuntos que levo ao governo não são concretizados.” O prefeito frisa que mantém relacionamento qualitativo com os deputados federais Roberto Balestra, do PP, e Magda Mofatto, do PR. “Ele ajudam o município.” Judson Lourenço faz questão de frisar que tem sido prestigiado pelos dirigentes do PMDB. Apontado como um gestor eficiente, Judson Lourenço diz que, mesmo mantendo a filiação no PMDB, não pretende disputar mandato em 2016. “Quero sossego. Tudo acontece nos municípios, principalmente os problemas, mas seus recursos não são suficientes. O dinheiro fica em Goiânia e, sobretudo, em Brasília. Estamos expostos, a situação é calamitosa. Os municípios estão quebrados. Os prefeitos sofrem pressões de todos os lados, o que afeta até suas famílias. Judicializaram a gestão pública no Brasil, há processos gratuitos.”

Leandro Vilela pode deixar Humberto Machado e Maguito Vilela na mão e não disputar prefeitura de Jataí

O ex-deputado federal Leandro Vilela (PMDB) pode surpreender o tio Maguito Vilela e desistir de disputar a Prefeitura de Jataí. Ele tem negócios e está morando em Goiânia. Detalhe: há meses não visita o município. O prefeito Humberto Machado estaria irritado com seu pupilo. Comenta-se que, se for candidato e se for eleito, Leandro Vilela vai continuar morando num condomínio horizontal de alto luxo, em Goiânia. Só iria a Jataí de terça a quinta-feira. O peemedebista não aprecia cidades interioranas.