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Objetivo é realizar a licitação da obra ainda este ano. Construção da ferrovia vai ser uma parceria entre o governo de Goiás, do Distrito Federal e o governo federal

Em Brasília, Marconi defende partilha de recursos da repatriação

Depois da aprovação da matéria pelo Senado, governadores foram à capital federal solicitar ao presidente da Câmara que coloque rapidamente o projeto em votação

“Manchester à beira mar”: um filme é bom quando faz o óbvio nos surpreender

Kenneth Lonergan entrega um longa que, embora se aproprie de um grande clichê, é belíssimo em sua forma de tratar o assunto [caption id="attachment_87309" align="aligncenter" width="620"] Lee e Patrick Chandler (Casey Affleck e Lucas Hedges) nos surpreendem ao personificarem a maior certeza que a humanidade já teve: apenas a morte nos espera no fim do caminho[/caption] É fácil perder a paciência com atendentes de telemarketing, com o trânsito ou com filas de supermercado, mas quando você perde a cabeça com alguém que lhe é gentil ou lhe pede desculpas, é sinal de que algo anda muito mal. É o caso de Lee Chandler, protagonista de “Manchester à beira mar”, o mais recente filme escrito e dirigido por Kenneth Lonergan. Kenneth já havia entregado “Conta Comigo”, bastante elogiado em 2000, mas passou ligeiramente despercebido uma década depois quando lançou “Margareth”, em 2011. Agora, retorna aos holofotes abordando um assunto comum em sua curta filmografia: a morte e suas implicações a quem permanece do lado de cá. [relacionadas artigos="86358, 85345, 85503"] O mal-humorado Lee Chandler, interpretado de forma magistral por Casey Affleck, é uma espécie de faz-tudo que trabalha numa administradora de condomínios em Boston, nos Estados Unidos. As cenas iniciais do filme nos apresentam a seus clientes costumeiros, um mais chato do que o outro, interrompidos de forma proposital pelo diretor. O corte abrupto nas transições de cena nos traz certo alívio. Quando o filme nos conduz um pouco mais a fundo na rotina de Chandler, entretanto, chama a atenção a mistura de apatia com amargura que o zelador carrega nas costas. Tudo bem que a clientela e a rotina não ajudam, mas uma briga de bar deixa mostrar muito mais do que uma mera troca de socos e pontapés. O rosto ainda jovem de Lee revela-se uma carapaça protegendo — ou escondendo — o que de verdade habita no lado obscuro de sua alma. Contudo, uma notícia pesada ameaça romper esse lacre. A morte de seu irmão, Joe Chandler (interpretado por Kyle Chandler), o leva a abandonar tudo temporariamente para cuidar das burocracias inerentes à fatalidade. Mesmo tendo que lidar com médicos, funerária e com aspectos legais, entretanto, Lee mantém seu acreditado autocontrole para tocar a vida. Lee acha que está no controle de tudo. Sempre teve essa falsa impressão, mas o que vemos através das nuances que Lonergan paulatinamente disseca diante de nossos olhos — inclusive com flashbacks milimetricamente calculados — é o oposto disso. Chandler não consegue lidar nem consigo mesmo. Está o tempo todo prestes a explodir — mas esse “não explodir” o consome. O seu “foda-se” soa sempre muito mais sincero que o seu “muito obrigado”. E nas suas brigas diárias, tentando organizar um turbilhão de sentimentos engasgados, a vida lhe empurra muito mais do que consegue suportar. É assim que descobre, por exemplo, que o irmão lhe empurrou a missão de ser o tutor do sobrinho, Patrick (interpretado por Lucas Hedges), de quem era muito próximo na infância, mas que por circunstâncias da vida acabou se afastando. Em meio a risadas e sobrancelhas franzidas, Patrick se incumbe de ajudar o diretor na missão de desvendar a esfinge Lee a nós, espectadores. A Manchester do título do filme não é a cidade inglesa, como alguns apressados poderiam concluir. Tampouco aquela vizinha de Boston, no centro de Nova Hampshire. Manchester-by-the-sea é uma comunidade de pouco mais de 5 mil habitantes, na cidade de Cape Ann, condado de Essex, em Massachusetts, cuja principal atividade econômica é a pesca e o turismo à beira mar. O nome da currutela também é uma metáfora para a vida do nosso protagonista. Não por acaso, a estória não se passa numa cidade “de veraneio”, mas durante o inverno. E, se pegarmos o mar com seu significado universal e até esotérico, veremos que ele não representa o equilíbrio e a constância de uma baía pesqueira, mas a turbulência e transitoriedade das ondas batendo na areia. A alegria e tranquilidade são efêmeras na vida de Lee, frequentemente associadas aos passeios de barco que costumava fazer com o irmão e o sobrinho. Os pontos mais leves do filme, inclusive, são no barco. Por outro lado, os planos longos e não tão fechados acentuam a carga dramática, contrapondo sempre as belas paisagens de Manchester-by-the-sea com a realidade pesada com que os personagens precisam lidar. O ápice dramático do filme, embalado por uma belíssima trilha sonora composta por Lesley Barber (que, justiça seja feita, esteve magistralmente presente por toda a obra), traz a revelação definitiva sobre a origem do peso que Lee carrega nas costas. E é pesado. No rolar dos créditos, Kenneth Lonergan traz a difícil lição de que nem sempre é possível superar. Por mais que tenhamos esperanças, nem sempre sobram as forças necessárias, e é preciso reconhecer que as escolhas foram erradas, o caminho não deu resultado. O pescador nem sempre vence a luta contra o peixe — principalmente quando lhe falta experiência. Já dizia Renato Russo, a irracionalidade toma conta “quando querem transformar esperança em maldição”. Esperar e lutar por dias melhores é instinto do ser humano, mas na busca impensada por superar um trauma, muitas vezes perdemos oportunidades únicas de sermos felizes, de tocar o barco e seguir em frente de forma verdadeira. É quando o abismo deixa de ser observado e passa a olhar para dentro de quem o observa. “Manchester à beira mar” é, definitivamente, um filme de Oscar. Atuações vibrantes (além de Affleck e Hedges, ainda podemos conferir Michelle Williams em mais uma participação simples, mas decisiva), trilha sonora belíssima, fotografia do mesmo modo. E em que pese tratar-se de um bom roteiro, mas com temática amplamente já explorada em outras obras, surpreende que Kenneth Lonergan tenha se apropriado sabiamente do clichê: A única certeza que temos — cada um de nós, independentemente do drama que nos acomete — é uma lápide fria de mármore no fim do caminho. João Paulo Lopes Tito é advogado e estuda Cinema e Audiovisual na UEG

Revolta contra opressão machista é retratada em videoclipe de Falo, da Carne Doce

Canção de letra mais forte do disco Princesa, música de 6 minutos e 38 segundos é representada em bom roteiro de Bruno Alves, Pedro Ferrarezzi e Salma Jô

Crítica internacional abandona exibição de filme sobre a crise econômica em Portugal

Um dos filmes lusófonos do festival, "Colo" estreia sem o louvor da crítica internacional [caption id="attachment_87303" align="aligncenter" width="620"] "Colo" não conquistou a crítica internacional, que abandonou a exibição[/caption] Rui Martins Especial para o Jornal Opção, de Berlim A lusofonia este ano bateu um recorde no Festival Internacional de Cinema de Berlim — são 18 filmes brasileiros e portugueses nas diversas competições. E nesta quarta-feira, 15, foi a vez do longa-metragem da cineasta portuguesa Teresa Villaverde, "Colo", ser exibido. [relacionadas artigos="87225, 87126"] O filme mostra a repercussão da crise econômica numa família portuguesa, deixando claro o por quê do nome do longa, que, entre coisas quer dizer afeto. Villaverde justifica dizendo que falta também afeto no casal e filha do seu filme. Para ela, a crise não é só econômica, mas envolve igualmente um clima de falta de comunicação, porque se de um lado gera o desemprego, outras pessoas são obrigadas a acumular empregos, faltando-lhes tempo para curtir a família. Em "Colo", o desemprego leva o pai ao desespero e a filha não avalia a gravidade da crise vivida pela família, onde até a luz é cortada por falta de pagamento. Filmado na maior parte do tempo nos interiores e sem muita luz, "Colo" transmite a sensação de falta de perspectivas de seus personagens. Villaverde permanece fiel aos filmes de cenas longas que sempre caracterizam as produções portuguesas — uma exceção deste estilo apareceu há quatro anos, quando o estreante em Berlim, "Tabu", de Miguel Gomes, mostrou uma agilidade ainda rara no cinema português. Embora o tema de "Colo" seja dos melhores, o que a crítica chamou de "silêncios", os planos fixos demorados e a falta de movimento em contraposição às cenas mais rápidas da moderna cinematografia, não foram bem recebidos pela crítica internacional que abandonou a projeção e não foi à coletiva para a imprensa.

Comercialização
Resta a questão da pronúncia do português da antiga metrópole, diferente da maneira mais aberta própria do "brasileiro", que dificultará sempre a comercialização dos filmes portugueses no Brasil, o mesmo não ocorra com os filmes brasileiros em Portugal, haja visto o sucesso das telenovelas da Globo. Ocorre praticamente o mesmo com os filmes canadenses, cuja pronúncia é fiel ao francês antigo, geralmente exibidos com legendas nas exibições na França. Talvez por influência das telenovelas, a pronúncia portuguesa nas antigas colonias é mais próxima do "brasileiro". Rui Martins está em Berlim, convidado pelo Festival Interanacional de Cinema

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A deputada estadual é apontada, pelo próprio governador Marconi Perillo, como autora de um trabalho tecnicamente irrepreensível na Secretaria Cidadã

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