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Um goiano que está cada dia mais próximo do presidente da República, Michel Temer, comenta que falam muito de Geraldo Alckmin, José Serra, Ciro Gomes, Marina Silva, Lula da Silva, Jair Bolsonaro como candidatos a presidente da República, mas estão “esquecendo” do presidente Michel Temer, do PMDB.
O ex-deputado sugere que, como está fazendo as coisas certas, o que está levando a um começo, ainda tímido, de recuperação da economia, Michel Temer pode ficar com a imagem, em 2018, do político que “salvou” o país da debacle. Sobretudo do político que soube aplicar os remédios amargos para depois repassar o doce para os brasileiros.
Michel Temer está operando duas reformas, a da Previdência e a Trabalhista, que nenhum presidente ousou fazer, nos últimos anos. Se der certo, se aprovadas sem muitos remendos e sem populismo, podem contribuir para destravar a economia.
Se consagrado, Michel Temer vai renunciar ao direito, líquido e certo, de disputar a Presidência em 2018? Certamente que não. Mais: é provável que, se estiver bem — se a Operação Lava Jato não levá-lo de roldão —, será convocado até por outros partidos, como o PSDB, a disputar o pleito.

[caption id="attachment_77707" align="alignright" width="620"] Foto: Rede Vida[/caption]
A bolsa de apostas para presidente da República vive um bom momento. Mas, se a Lava Jato destruir uma geração de políticos — como a Operação Mãos Limpas fez na Itália —, se terá um vazio de homens públicos impressionante, com candidatos da estirpe de Ciro Gomes, Marina Silva e Jair Bolsonaro dominando o proscênio. Aí, no quadro de terra arrasada, pode surgir uma candidatura que pode abalar as demais candidaturas.
O prefeito de São Paulo, João Doria, está agradando o eleitorado de São Paulo e, aos poucos, começa a ser conhecido no país. Ele está se consagrando como gestor. Recentemente, esteve em Dubai, onde foi recebido por um príncipe que comanda um fundo de 900 bilhões de dólares. O aristocrata não recebe políticos, mas atendeu o tucano. Ao final das tratativas, o prefeito perguntou ao árabe porque o havia recebido, se é um político. Recebeu a seguinte resposta: “Recebi-o porque não é político, e sim gestor”.
O país, se se encantar com o gestor João Doria, pode sufragá-lo nas urnas, em 2018. É uma hipótese, no caso de debacle generalizada dos políticos tradicionais, como José Serra, Geraldo Alckmin, Lula da Silva, Michel Temer e Aécio Neves, possivelmente tragados pela Lava Lato.

[caption id="attachment_6834" align="alignright" width="620"] Foto: Henrique de Paula/Arquivo[/caption]
Aos 86 anos, o ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz permanece um grande leitor de história e, sobretudo, física quântica. Acrescente-se que, na juventude, foi um grande professor de matemática.
Mesmo com artrose nos joelhos, o que compromete seu tráfego, Nion Albernaz vive entre Goiânia e sua fazenda, no interior do Estado. Leitor de jornais e revistas, discute política com alto grau de conhecimento.

[caption id="attachment_82547" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Candidatíssimo a reitor da Universidade Federal de Goiás, daqui a alguns meses, o suplente de deputado federal Edward Madureira pelo PT é o favorito disparado. Porque, tido como hors concours, dificilmente será derrotado por outro postulante, mesmo se qualificado. Até agora, não apareceu nenhum nome consistente, do ponto de vista eleitoral, para enfrentá-lo.
Edward Madureira já está na história da UFG como um de seus reitores mais atuantes (no campo educacional-cultural, e não apenas no de obras). Dirão: “Agora, em tempo de vacas magras, não terá o mesmo desempenho”. É possível, mas, por vezes, a criatividade — seguida de um pacto ampliado com a sociedade — pode robustecer uma gestão universitária.

“Se Lúcia Vânia entregar todos os cargos que o PSB e o PPS têm no governo, a sociedade vai acreditar que discorda realmente do governo tucano”, diz deputado

[caption id="attachment_87624" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
O grupo do senador Wilder Morais avalia que Lúcia Vânia não levava a sério sua candidatura à reeleição. “Agora, com a definição de que será candidato e a conclusão de que é o preferido dos prefeitos, a senadora acordou, por isso os ataques à base aliada e ao presidente do PP”, afirma um de seus aliados mais próximos. “Chegou a hora de a líder do PSB, que não é socialista, parar de perceber o Senado como feudo. Por que ela pode, mas Wilder não pode ser candidato?”

Se aprovada da forma como foi apresentada ao Congresso Nacional, sem passar por qualquer mudança, Proposta de Emenda à Constituição distancia empregado da aposentadoria com exagero assustador

Prefeitos e deputados do PSB já avisaram, com certa discrição, que, se a senadora Lúcia Vânia deixar a base aliada, não a acompanharão. “A senadora só levará o deputado Marcos Abrão, a prefeita de Nova Veneza e o presidente da Agehab, Luiz Stival”, admite um prefeito do PSB.

[caption id="attachment_79058" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
O empresário Vanderlan Cardoso (PSB) respeita a senadora Lúcia Vânia, mas hoje é muito mais ligado ao governador Marconi Perillo e ao vice-governador José Eliton.
Vanderlan Cardoso disputou o governo de Goiás e perdeu. Em Goiânia, foi para o segundo turno, disputando com uma fera política, Iris Rezende.

É inegável que o corredor exclusivo para o transporte público é essencial para Goiânia. Porém, se não ligar as regiões Norte e Sul, como está no projeto original, é provável que a obra já nasça obsoleta

A tropa de choque do governo de Goiás avalia que Lúcia Vânia será candidata a senadora numa composição com Ronaldo Caiado, possível candidato do DEM, ou Maguito Vilela ou Daniel Vilela, os pré-candidatos do PMDB.
Os governistas sugerem que, como quer mudar de lado, a senadora do PSB está criando o discurso de que é “boicotada”.
Como dizem os políticos, aquele que não acreditam que 2018 está determinando 2017 entende pouco ou nada de política.
Nas várias conversas que mantiveram por telefone, o governador Marconi Perillo (do Oriente Médio) e o governador em exercício, José Eliton, falaram sobre incentivos fiscais, investimentos em Goiás e indicação de novos nomes para a equipe. A senadora Lúcia Vânia não foi citada.

[caption id="attachment_42366" align="alignright" width="620"] Deputado Lissauer e o prefeito Juraci | Foto: divulgação[/caption]
O deputado estadual Lissauer Vieira (PSB) disse que não está rompido com o ex-prefeito de Rio Verde Juraci Martins. “Nós tomamos vinho [na semana passada] no restaurante Pobre Juan, no shopping Flamboyant.”
“Juraci é meu pai político e, portanto, não romperemos jamais. Não sei se vai disputar mandato eletivo em 2018. O mais provável é que não”, disse Lissauer Vieira ao Jornal Opção.

Francisco Júnior (PSD), se confirmado que o PSB não quer o cargo, será convidado para assumir a Secretaria da Habitação. O vice-governador José Eliton tem apreço pelo jovem deputado estadual.
Se recriada pelo governo de Goiás, a Secretaria de Infraestrutura pode ser ocupada por um líder do PSB, como Vanderlan Cardoso ou Lissauer Vieira. Ou então alguém do PTB ou do PSD.

Os peemedebistas aceitam que o prefeito apoie sua mulher para deputada federal, mas indicam que o PMDB terá outros candidatos