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Anúncio foi feito durante abertura da 62ª Edição do Governo Junto de Você, na Região Noroeste de Goiânia

Polícia Rodoviária Federal chegou ao local depois de receber denúncia anônima feita pelo telefone de emergência 191

O desembargador aposentado é uma referência ética e em termos de competência jurídica

Antes de ser proibido de sair do País, ex-presidente tinha viagem marcada para esta sexta-feira (26) para a Etiópia, onde participaria de evento da ONU

O vereador de Anápolis é ligado ao prefeito Roberto Naves e ao deputado Jovair Arantes

É o terceiro ano consecutivo com registro de redução de empregos formais no país. Governo avalia que número significa estabilidade

Estado é área de recomendação de vacina por parte do Ministério da Saúde. Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo registram grande aumento no número de infectados
Flávio Vilela tinha 29 anos e morreu de infarto, no Hospital Anis Rassi, em Goiânia

Unidade de saúde de Goiânia tinha vidraças de portas e janelas quebradas e isolamentos improvisados com lona

O Jornal Opção deu em primeira mão que Irapuan Costa Junior seria secretário de Segurança Pública

Emedebista sofria de pancreatite e chegou a ficar 30 dias afastado da prefeitura no ano passado para tratamento em Goiânia

O jornalista vai trabalhar como repórter na TV Globo em São Paulo, a partir de junho

Medida foi solicitada pelo MPF. Petista que iria para a Etiópia nesta sexta-feira (26) está impedido de sair do país
O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Castro Filho, sócio do ex-prefeito Maguito Vilela num escritório de advocacia, o ex-promotor de justiça Tito Souza do Amaral e o secretário da Fazenda, João Furtado, são os três nomes que têm sido citados para ocupar a Casa Civil do governo que o vice-governador José Eliton está montando.

Cineasta brasileiro dirige o filme angloamericano “7 Dias em Entebbe”, remake de um drama real que ocorreu em 1976, quando um avião foi sequestrado com 302 pessoas a bordo
[caption id="attachment_115608" align="alignnone" width="620"] José Padilha é uma dos melhores diretores de cinema do Brasil, mas estará no Festival Internacional de Cinema de Berlim com uma produção angloamericana | Foto: Divulgação[/caption]
RUI MARTINS
Especial para o Jornal Opção
O cinema brasileiro ficou fora, este ano, da competição internacional do Festival Internacional de Cinema de Berlim (Berlinale), mas um de seus melhores cineastas, José Padilha, dirige o filme angloamericano “7 Dias em Entebbe”, remake de um drama real.
Trata-se do sequestro de um avião da Air France – em 27 de junho de 1976, que foi desviado da rota ao sair da escala em Atenas – por 7 sequestradores (cinco palestinos e dois alemães), quando ia para Benghazi, na Líbia, e depois para Entebbe, antiga capital de Uganda, do então ditador Idi Amin Dada.
Os 290 passageiros mais 12 tripulantes foram divididos entre 95 judeus e 195 não judeus, logo libertados. Os judeus ficaram num galpão ao lado do aeroporto com os 12 tripulantes, vigiados pelos sequestradores e por militares ugandenses. Os sequestradores pediam a libertação de 53 palestinos presos em quatro países diferentes, caso contrário iram explodir o avião com os passageiros judeus.
Mas na madrugada do dia 3 de julho, quatro aviões militares Hércules israelenses desembarcaram jipes com cem militares de comandos de elite e, numa operação de resgate relâmpago, recuperaram os passageiros e tripulantes reféns e liquidaram os sequestradores e 20 soldados ugandenses. Morreram três reféns e o chefe da operação, o tenente-coronel Yoni Nataniau, irmão de Benjamin Nataniau, atual primeiro-ministro israelense.
Não se sabe ainda como José Padilha tratou esse tema cheio de suspense, pois a estreia mundial do filme será aqui no Festival de Cinema de Berlim. Existem diversas versões dessa intervenção israelense. Apenas seis dias depois da libertação dos passageiros, o jornalista Alessandro Porro, enviou de Israel, onde era correspondente da revista “Veja”, o texto sobre o que seria o primeiro livro – “Operação Resgate” -, publicado imediatamente pela Editora Abril.
Mostra Panorama
O Brasil tem mais dois filmes na mostra Panorama (que reunirá 47 filmes de 40 países): “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que na fase final de montagem recebeu um apoio de 100 mil reais, oferecidos pelo Fundo Mundial de Cinema - uma iniciativa conjunta do Berlinale com o governo alemão e o Instituto Goethe.
“O Processo” é um documentário sobre os debates parlamentares durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que também intervém no filme.
Outro filme brasileiro na mostra Panorama é “Tinta Bruta”, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher. A dupla de realizadores já havia estado na mostra Fórum, há três anos, com o filme “Beira-Mar”, sobre a adolescência. Agora, narra a história de GarotoNeon, que se cobre de tinta e se deixa filmar por uma webcam em poses eróticas, transmitidas pela internet. Faz isso até descobrir haver um imitador, que GarotoNeon deseja encontrar, pois vivem na mesma cidade.
Rui Martins é crítico de cinema, e estará de 14 a 25 de fevereiro em Berlim, a convite do Festival Internacional de Cinema (Berlinale)