Chineses voltam a manifestar interesse em transformar Goiânia em polo de distribuição
23 janeiro 2024 às 10h01
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Os chineses voltaram a manifestar interesse em transformar Goiânia em um polo de distribuição de produtos. Segundo o Geverson Abel, titular da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), ele foi abordado por um grupo durante o 9º Smart Cities India Expo. O plano seria montar um escritório de exportação na capital.
“O pessoal da China descobriu que estávamos lá e aí eles nos procuraram para conversar sobre exportações para Goiânia”, conta o Abel, líder da comitiva da Prefeitura de Goiânia em Nova Delhi, capital da Índia. “A ideia seria montar um escritório de exportação para as lojas da cidade. Assim gerando mais empregos e renda para o município”, acrescenta.
Anteriormente, uma comitiva liderada pela vice-governadora de Hebei, Jin Hui, em conversa com o vice-governador Daniel Vilela (MDB) sinalizou interesse semelhante. Em uma reunião realizada em outubro, Jin afirmou que diversas empresas estão interessadas na capital de Goiás. O objetivo é transformar a cidade em um ponto logístico.
Além da conversa para estreitar laços comerciais a respeito da distribuição dos produtos chineses, a comitiva também fechou negócios na Índia. Por exemplo, segundo o secretário, um protocolo de intenção foi assinado com a multinacional Duco Consultancy. A companhia neozelandesa de tecnologia pode gerar mais de 500 empregos em Goiânia.
“É uma grande empresa de tecnologia presente no mundo inteiro, com negócios envolvendo outras gigantes e reconhecidas da área, incluindo IBM e Microsoft. É uma companhia que desenvolve softwares e componentes. Futuramente com uma sede em Goiânia, ela fará investimentos e tornará a capital uma referência no Brasil”, explica Abel.
A expectativa é de que no próximo mês, representantes da multinacional neozelandesa venham para cidade para conhecer o local onde ficará a nova sede. A estrutura será construída dentro do Polo Tecnológico da Sedec, localizado na região norte. O titular da pasta ainda afirmou que empresas de outras áreas também estão em conversas adiantadas.
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