Bastidores

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PHS banca Elismar Veiga para prefeito de Anápolis e aposta que elege três vereadores

Eduardo Machado sublinha que o pastor Elismar Veiga “tem total autonomia e controle das decisões do PHS” em Anápolis

Instituto Histórico e Geográfico de Goiás é assaltado. Criminosos levaram um computador

O acervo é valioso, com livros raros e coleções completas de jornais, mas os assaltantes optaram por levar um computador no qual está a catalogação do acervo do IHGG

Zacharias Calil pode ser vice de Giuseppe Vecci ou de Waldir Soares

Um dos médicos mais conhecidos do Brasil, dadas as cirurgias de siameses, Zacharias Calil é o objeto de desejo de 11 entre dez políticos

O que dirá Iris Araújo sobre as relações entre Iris Rezende e a Odebrecht?

Nas redes sociais, a ex-deputada federal cobra honestidade de outros políticos

Marconi Perillo vai se encontrar com Michel Temer em Brasília

Consenso: Michel Temer está com cara de presidente e Dilma Rousseff, com jeito de ex-presidente

João Campos garante que Câmara dos Deputados vai aprovar o impeachment de Dilma Rousseff

[caption id="attachment_62729" align="alignright" width="620"]João Campos: “Dos 17 deputados federais goianos, só dois não apoiam o impeachment, Rubens Otoni, do PT, e Flávia Morais, do PDT” João Campos: “Dos 17 deputados federais goianos, só dois não apoiam o impeachment, Rubens Otoni, do PT, e Flávia Morais, do PDT”[/caption] O deputado federal João Campos, presidente do PRB em Goiás e integrante do Comitê Pró-Impeachment, afirma que, se a votação fosse hoje, a presidente Dilma Rousseff, do PT, não teria condições de permanecer no poder. “Os deputados e a sociedade querem o impedimento da petista”, afirma. “A Câmara dos Deputados, ao aprovar o afastamento, deixará o Senado numa saia-justa. Quer dizer, o Senado não enfrentará a sociedade e, sob pressão social, tende a seguir a decisão da Câmara.” Para executar o impeachment da presidente, a Câmara dos Deputados precisa de 342 votos. “No momento, apesar da pressão intensa dos articuladores do governo federal, nós temos 315 votos ‘fechados’. Mas o número está crescendo dia a dia. Estamos otimistas. Acreditamos que obteremos mais 27 de votos até com certa facilidade. Há parlamentares indecisos, mas muitos admitem que estão sendo cobrados por suas bases para apoiarem o impedimento de Dilma Rousseff. Quem ficar contra o impeachment terá de enfrentar o veredicto da sociedade, pois estará contra o Brasil.” A maioria dos membros da bancada goiana apoia o impeachment. “Dois 17 deputados federais, quinze definiram que vão votar pelo afastamento de Dilma Rousseff e garantem que não vão recuar. Respei­tamos a posição do deputado federal Rubens Otoni, que, filiado ao PT, é contra o afastamento da gestora petista. Flávia Morais, que pertence ao PDT, afirma que está indecisa, mas, na última hora, seguindo a sociedade, poderá votar a favor do Brasil. Mas tanto Rubens quanto Flávia têm o direito, que deve ser respeitado, de votar como quiserem.” Como Goiás é um Estado no qual o PT é frágil e o apoio ao impeachment é maciço, Flávia Morais, se ficar ao lado dos que patrocinaram corrupção na Petrobrás — tornando-a uma verdadeira Corruptobrás, articulando uma corrupção sistêmica —, pode ter dificuldade se planeja mesmo disputar a Prefeitura de Trindade.

Em Goiânia, os eleitores tendem a votar no político que é gestor, esquecendo o populista

[caption id="attachment_62727" align="alignright" width="620"]Iris Rezende, Vanderlan Cardoso, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Francisco Júnior: político que é gestor tem mais chance de ser eleito em Goiânia Iris Rezende, Vanderlan Cardoso, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Francisco Júnior: político que é gestor tem mais chance de ser eleito em Goiânia[/caption] Os eleitores votam de modos diferentes para o Legislativo e para o Executivo? Tudo indica que sim. Pesquisas e os resultados das eleições provam que os eleitores por vezes “brincam” com as eleições para o Parlamento, mas não para o Executivo. Eles flertam com o “protesto” e com o “jocoso” na disputa para deputado federal, deputado estadual e vereador. Porém, quando se trata de escolher um gestor para sua cidade, para seu Estado e para seu país, se revelam mais “conscientes” e patrocinam aquele que avaliam como mais capaz e responsável. A última eleição de São Paulo para prefeito é exemplar do que se está falando aqui. Celso Russomanno liderou as pesquisas por algum tempo — naquilo que se pode chamar de “frente inercial”, pois era o nome mais conhecido, dado ser um comunicador de massa, enquanto outros nomes eram menos conhecidos (exceto José Serra) —, mas sequer foi para o segundo turno. Fernando Haddad e José Serra, tecnicamente gabaritados e com experiência em gestão — o primeiro havia sido ministro da Educação e o segundo governador do Estado de São Paulo, prefeito de São Paulo e ministro da Saúde e do Planejamento —, disputaram o segundo turno, com o eleitor optando pelo petista, por certo por considerá-lo uma novidade consistente e por ser ligado ao governo federal. Pode-se sugerir, portanto, que foi uma escolha racional do eleitor. Ao optar por Fernando Haddad e José Serra, levando-os para o segundo turno, para avaliar de maneira mais adequada seus projetos, o eleitor escolheu a responsabilidade — abandonando o popularesco Celso Russomanno. A política envolve emoção, é claro. Porque a vida sem paixão é como um lago sem água. Entretanto, para o Executivo, os eleitores votam de maneira consciente, racional. É possível concluir que, embora possa respeitar o Legislativo, os eleitores patropis dão mais importância ao Executivo, àquele que vai governar e, se não o fizer bem, pode prejudicar seus interesses pessoais. As classes médias raramente votam baseadas na emoção. Por isso candidatos populistas e, do ponto de vista da gestão, inconsistentes dificilmente são eleitos para governar cidades como São Paulo e Goiânia. A opção dos eleitores, insista-se, é por gestores experimentados — o que, na capital goiana, pode fortalecer candidatos a prefeito como Iris Rezende, do PMDB, Vanderlan Cardoso, PSB, Giuseppe Vecci, do PSDB, Luiz Bittencourt, do PTB, e Francisco Júnior, do PSD. Políticos populistas, que prometem resolver os problemas da cidade com uma canetada — o que comprova que não têm a mínima condição técnica de gerir uma capital como Goiânia —, podem até sair na frente, mas são esquecidos durante o processo eleitoral. A história está lotada de políticos que tiveram voo de pato.

Se Iris Rezende desistir da candidatura, Vecci e Vanderlan vão brigar pelo segundo lugar

[caption id="attachment_55165" align="alignright" width="620"]Iris Rezende: incertezas a  respeito de suas forças para enfrentar urnas mais arredias que antes Iris Rezende: incertezas a
respeito de suas forças para enfrentar urnas mais arredias que antes[/caption] Se Iris Rezende sair do páreo, sobretudo depois da denúncia da revista “Época”, baseada em arquivos do Serviço Nacional de Informações (SNI), de que recebeu 500 milhões da Odebrecht, na década de 1980, e comprou uma fazenda, como fica o quadro político de Goiânia? O mais provável é que Waldir Delegado Soares (PR) salte para primeiro lugar nas pesquisas — com números entre 25% e 30% (não deve subir mais do que isto devido à resistência da classe média ao seu nome) — e que Giuseppe Vecci, o candidato do PSDB, e Vanderlan Cardoso, o postulante do PSB, passem a disputar o segundo. Há também a possibilidade de Adriana Accorsi, se não ficar carimbada como “candidata do PT”, e sim como “candidatura da segurança pública”, brigar com Vecci e Vanderlan pela segunda colocação.

Se sair do páreo, Iris Rezende pode bancar Agenor Mariano para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_52465" align="alignright" width="620"]Daniel Vilela e Agenor Mariano Daniel Vilela e Agenor Mariano[/caption] Se Iris Rezende sair do páreo, como muitos políticos acreditam — senão passará a campanha toda explicando como aplicou o dinheiro que supostamente recebeu da Odebrecht (pegou 500 milhões, segundo a revista “Época”, baseada no arquivo do SNI) —, o PMDB tende a apresentar três nome para a disputa: o deputado federal Daniel Vilela, o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, e o deputado estadual Bruno Peixoto. Daniel Vilela é o nome politicamente mais consistente e mais popular. Mas Agenor Mariano é o nome preferido de Iris Rezende. Bruno Peixoto, por seu turno, mantém uma articulação política eficiente em Goiânia, mas não agrada Iris Rezende, que não o avalia como totalmente leal a ele e ao PMDB.

Até a Fiesp considera, nos bastidores, que Aécio Neves é carta fora do baralho. Marconi está no jogo

[caption id="attachment_61816" align="alignright" width="620"]Foto: Eduardo Ferreira Foto: Eduardo Ferreiraalck[/caption] Até na Fiesp (nos bastidores) já se considera que Aécio Neves, chamuscado por delações premiadas da Operação Lava Jato, dificilmente terá condições de ser candidato a presidente em 2018. A tendência é bancar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ou o governador de Goiás, Marconi Perillo — ambos do PSDB. Dos políticos do Centro-Oeste, Marconi Perillo é o único que mantém diálogo forte e respeitoso com os principais representantes do PIB brasileiro, sobretudo em São Paulo.  

Tucanato aposta que Alcides Ribeiro tem condições de derrotar candidato de Maguito em Aparecida

coronel-silvio-alcides-professor   O alto tucanato aposta que pode eleger a chapa Alcides Ribeiro (PSDB) e Silvio Benedito (PP) para prefeito e vice-prefeito de Aparecida de Goiânia. A tese é a seguinte: se o candidato fosse Maguito Vilela, o governador Marconi Perillo não faria nenhum esforço para bancar uma chapa. Porém, como o prefeito não pode disputar — foi reeleito em 2012 —, o tucanato avalia que Alcides Ribeiro, como empresário bem-sucedido e sendo um político local, e com o coronel Silvio Benedito (na vice), que domina o tema segurança pública como poucos, tem plenas condições de derrotar o candidato a prefeito bancado pelo peemedebista-chefe. Se o candidato for Gustavo Mendanha (PMDB), a crítica deve ser centrada no fato de que, em termos administrativos, não tem experiência. Se o candidato for Euler Morais (PMDB), a oposição vai sugerir que se trata de um “estrangeiro” e “forasteiro” que tem pouco contato com a cidade. (Detalhe: uma pesquisa qualitativa mostra que Maguito Vilela “transfere” votos para seu candidato, mas em menor escala do que se pensava. Ao mesmo tempo, depende de qual será o candidato.) O fato é que a política de Alcides Ribeiro deve a ser a seguinte: vai ficar “parecido” com o prefeito Maguito Vilela, quer dizer, longe de ser uma ruptura, vai se apresentar como uma espécie de continuidade, menos política e mais administrativa.

Renato de Castro e Robson Tavares tendem a terçar forças em Goianésia

A política de Goianésia é uma das mais complexas de Goiás. Seus principais líderes, da situação e da oposição, não querem disputar a prefeitura. O ex-prefeito Gilberto Naves (PMDB), popularíssimo, prefere advogar. O prefeito Jalles Fontoura (PSDB), que não quer disputar a reeleição, prefere voltar à iniciativa privada. A política local é tão civilizada que os dois grupos mais sólidos trocam ideias e discutem a possibilidade de uma aliança “pelo bem da cidade”. As divergências não são inconciliáveis, mas a união nunca se deu. No momento, há três pré-candidaturas encetadas, mas não definidas. O deputado Renato de Castro, que trocou o PT pelo PMDB, é bem cotado. Mas não bateu o martelo. O médico Robson Tavares, do PSDB, teria jogado a toalha. Mas há quem acredite que é apenas uma tática e que pode acabar sendo o candidato bancado pelo gestor tucano. O DEM vai lançar a candidatura de Carlos Veículos, apontado como uma pessoa de valor, mas sem expressão política. Um ex-deputado federal, indagado sobre a política do município, respondeu com uma pergunta: “O que acha da candidatura do José Mateus?” Ante o desconhecimento do repórter, esclareceu: “É o diretor da Uni-Evangélica”.

Abelardo Vaz aposta na candidatura do médico João Antônio para prefeito de Inhumas

[caption id="attachment_62714" align="alignright" width="620"]Abelardo Vaz: “Não tenho animação para o mandato de prefeito” Abelardo Vaz: “Não tenho animação para o mandato de prefeito”[/caption] Em Inhumas é assim: o único candidato, se quiser ser candidato, hors concours é o advogado Abelardo Vaz, do PP. Mas, como o advogado não quer, todos os outros nomes são japoneses — inclusive o prefeito Dioji Ikeda, do PDT. Ouvido pelo Jornal Opção, Abelardo Vaz disse que a base aliada tem nomes qualitativos no município. “Um deles é o médico e ex-prefeito João Antônio. Ele tem condições de ganhar as eleições com facilidade. Era do PMDB, mas saiu chateado e integrou-se rapidamente à nossa base. ‘Encaixou-se’, como dizem, e foi bem recebido por todos nós. Ele agradou ao dizer que estava chegando como ‘soldado’, não como ‘general’. Tem experiência, pois foi prefeito, entre 1993 e 1996.” João Antônio é do PSD. “Se quiser, pode ser o candidato do nosso grupo em Inhumas”, frisa Abelardo Vaz. “Eu participo de reuniões e vou trabalhar da campanha do nome que for escolhido. Campanha exige paixão, mas não estou empolgado. Não tenho animação para o mandato.”

Marconi Perillo e Frederico Jayme articulam montagem de frente política para Carlos Antônio

[caption id="attachment_57121" align="alignright" width="620"]Carlos Antonio | Foto: Assembleia Carlos Antonio | Foto: Assembleia[/caption] O candidato do PSDB a prefeito de Anápolis, Carlos Antônio, com o apoio do governador Marconi Perillo e de Frederico Jayme, chefe de gabinete do gestor estadual, está operando a montagem de uma ampla frente política. Na semana passada, Frederico Jayme conversou com representantes do Pros e do PHS para discutir uma composição com Carlos Antônio. O pastor Elismar Veiga, pré-candidato do PHS, e Odilon Oliveira, do Pros, conversaram com Frederico Jayme e admitiram que uma composição com Carlos Antônio é possível. Porém, por enquanto, vão manter seus nomes no páreo. O pastor Elismar Veiga é o mais cotado para ser vice de Carlos Antônio. Mas não está descartado o nome de Luana Baldy, mulher do deputado federal Alexandre Baldy, do PTN.

Marconi Perillo quer ser visto como gestor mas opera a política com rara habilidade

Quem crê que o governador Marconi Perillo não está operando politicamente acredita mais em Curupira e Saci Pererê do que na força da realidade. O tucano-chefe é um político nato. O que poucos conseguem compreender é que Marconi Perillo prefere ser visto como um gestor eficiente do que como um político tradicional. Mas ele opera nas duas frentes, a gestão e a política, com a mesma desenvoltura. Quem não entender isto não vai compreendê-lo de maneira integral.