A política de Goianésia é uma das mais complexas de Goiás. Seus principais líderes, da situação e da oposição, não querem disputar a prefeitura. O ex-prefeito Gilberto Naves (PMDB), popularíssimo, prefere advogar. O prefeito Jalles Fontoura (PSDB), que não quer disputar a reeleição, prefere voltar à iniciativa privada. A política local é tão civilizada que os dois grupos mais sólidos trocam ideias e discutem a possibilidade de uma aliança “pelo bem da cidade”. As divergências não são inconciliáveis, mas a união nunca se deu. No momento, há três pré-candidaturas encetadas, mas não definidas. O deputado Renato de Castro, que trocou o PT pelo PMDB, é bem cotado. Mas não bateu o martelo. O médico Robson Tavares, do PSDB, teria jogado a toalha. Mas há quem acredite que é apenas uma tática e que pode acabar sendo o candidato bancado pelo gestor tucano. O DEM vai lançar a candidatura de Carlos Veículos, apontado como uma pessoa de valor, mas sem expressão política. Um ex-deputado federal, indagado sobre a política do município, respondeu com uma pergunta: “O que acha da candidatura do José Mateus?” Ante o desconhecimento do repórter, esclareceu: “É o diretor da Uni-Evangélica”.