Bastidores
Iris Araújo e o deputado estadual têm chance de serem eleitos a deputado federal
De um tucano de bico eradíssimo: “Thiago Peixoto só não será vice de José Eliton, na disputa pelo governo de Goiás em 2018, se não quiser”. E ele quer? “Acredito que sim.” O governador de Goiás, Marconi Perillo, tem um carinho especial pelo deputado federal do PSD, e sempre o apresenta como um “homem de ideias”.
Na Prefeitura de Goiânia, todos torcem para que a prefeita ad hoc passe toda a semana em Brasília
Na quinta-feira, 19, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, compareceu à Assembleia Legislativa para prestigiar o título de cidadão goiano recebido pelo prefeito de São Paulo, João Doria Jr. (que, por sinal, elogiou o peemedebista). Ao se encontrar com o deputado estadual Santana Gomes (PSL), que começa a ter os primeiros cabelos brancos (e garante que ainda não procurou Ruimar Ferreira para fazer reflexo invertido), Iris disse, abraçando-o: “Ele foi meu vereador, em meados da década de 1960, quando eu era prefeito de Goiânia”.
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Deputado Santana Gomes era criança em 1965| Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption]
Ao perceber a “gafe”, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Andrey Azeredo (PMDB), corrigiu-o: “Prefeito, não foi em 1965. Foi em 2005”. Tudo indica que Iris Rezende estava “brincando”. “Será que estou tão velhinho assim?”, inquire Santana Gomes.
Sem o apoio do governo do Estado, gestão do peemedebista vai continuar modorrenta
O PMDB está com o dossiê do senador Ronaldo Caiado quase pronto. Se na campanha de Ronaldo Caiado mencionar a Odebrecht, Daniel Vilela vai rebater com uma suposta ligação do presidente do DEM com a OAS e o prefeito de Salvador, ACM Neto.
O senador Aécio Neves, do PSDB, não nutre simpatia pela senadora Lúcia Vânia (PSB) e chegou a impedi-la de ocupar um cargo na mesa do Senado. A líder goiana se vingou votando contra a volta do mineiro à câmara alta. Mesmo assim, o neto de Tancredo Neves — tido como vingativo — conseguiu retomar o mandato.
Os três pré-candidatos a governador de Goiás — Ronaldo Caiado, do DEM, José Eliton, do PSDB, e Daniel Vilela, do PMDB — estão iniciando a montagem de suas equipes para a disputa eleitoral de 2018. As equipes podem ser preliminares, porque devem incorporar novos nomes. Até porque, apesar da pré-campanha, a campanha pra valer só começa em 2018. Até lá, muita (ou alguma) coisa tende a mudar. Staff de José Eliton Gean Carvalho, Marcos da AMP, Carlos Maranhão e Bráulio Morais devem cuidar do marketing. O marqueteiro Paulo de Tarso deve integrar a equipe. A agência AMP deve cuidar da internet. Frederico Jotabê e Deusmar Barreto devem ser responsáveis pelo setor de imprensa. Staff de Daniel Vilela Jorcelino Braga e Vitorino e Mendonça Ltda. e EPP, de São Paulo, devem cuidar do marketing. (Comenta-se também que Braga, se não fechar com Daniel Vilela, pode migrar para a campanha de Ronaldo Caiado. Ele, como presidente do PRP, defende a união entre Caiado e Daniel.) Bruno Rocha Lima, Pedro Palazzzo e Rodrigo Czepak são os jornalistas que lidarão (já lidam) com o setor de imprensa e internet. Staff de Ronaldo Caiado Xiko Melo, da Bahia, é o mais cotado para trabalhar o marketing do postulante do DEM. Tony Carlo e Érica Lettry administram os setores de imprensa e internet. 12
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José Mário Schreiner e Ronaldo Caiado: parceria política para 2018[/caption]
Produtores rurais e integrantes da entidade lamentam que a Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) esteja, segundo eles, sendo instrumentalizada politicamente para se tornar comitê de campanha do senador Ronaldo Caiado (DEM), a governador de Goiás, e de seu presidente, José Mário Schreiner (PSD, mas a caminho do DEM), a deputado federal.
“O mais estranho”, afirma um produtor rural, “é que José Mário Schreiner é um líder classista sério. Não dá para entender como, depois de pregar uma coisa, decidiu aparelhar a Faeg”.
Município, desde a ascensão de Roberto Naves, retomou seu papel de player político em Goiás
O presidente da Saneago, Jalles Fontoura, saiu de férias e desagradou setores do governo. Porque a crise hídrica, notadamente em Goiânia e Aparecida de Goiânia, ainda precisa ser equacionada. A crise é bem menor, mas não pode se dizer que já acabou. Jalles Fontoura faz um trabalho sério e responsável na Saneago, mas avalia que é preciso descansar e seguir a vida. Tem lógica. Pesquisas recentes sugerem que os executivos rendem mais quando estão mais relaxados e descansados.
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