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Schreiner fecha com Vilmar Rocha e rejeita qualquer aliança com Ronaldo Caiado

josemariofaeg Para não restar dúvida, o candidato a deputado federal José Mário Schreiner (PSD) mandou confeccionar cartazes e santinhos com sua fotografia ao lado do deputado federal Vilmar Rocha (PSD) e do governador Marconi Perillo (PSDB). Como o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) havia declarado seu apoio à candidatura de Schreiner, acreditou-se que o produtor rural e ex-líder classista o apoiaria para senador. O ex-presidente da Federação da Agri­cultura do Estado de Goiás (Faeg) apoiaria Caiado se ele fosse candidato da base de Marconi. Agora, com as chapas definidas, vai apoiar Vilmar Rocha para senador. Caiado está fora de seus planos. É definitivo. Há, porém, quem acredite que, nos bastidores, Schreiner vai trabalhar para Caiado, o que, politicamente, será considerado uma traição. Porque ele pertence ao partido de Vilmar Rocha.

Júnior Friboi está mais próximo de Marconi Perillo do que de Iris Rezende

[caption id="attachment_8438" align="alignleft" width="620"]Júnior Friboi: sua estrutura financeira e política é cobiçada por candidatos | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi: sua estrutura financeira e política é cobiçada por candidatos | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O empresário Júnior Friboi disse aos seus aliados e amigos que “deu um tempo na política” e que vai esperar o quadro ficar mais “nítido” para se posicionar. Entre os seus aliados há três grupos. Um deles planeja reaproximá-lo do candidato do PMDB a governador, Iris Rezende. No momento, Friboi rejeita a orientação e diz que prefere manter-se à distância — alegando que o decano peemedebista o atraiu para o PMDB e, em seguida, o “enganou”. Dizia-lhe, nos encontros pessoais, que não seria candidato e articulava, pública e privadamente, contra a postulação do empresário, sugerindo que ele não tinha experiência política suficiente para derrotar um expert como o governador Marconi Perillo. Um segundo grupo tentou aproximar Friboi do candidato do PSB a governador, Van­derlan Cardoso. Porém, por inabilidade, Vanderlan (supostamente acatando sugestão de Jorcelino Braga) vetou os dois nomes sugeridos pelo empresário: Francisco Gedda e Leo­nardo Veloso (PRTB). Os vanderlanistas disseram havia gravações de conversas entre Gedda e o empresário Carlos Cachoeira. Ao Jornal Opção, Gedda disse que conversou com Cachoeira, mas não trataram de negócios. A história de que teria adquirido uma fazenda via Cachoeira é contestada pelo deputado do PTN. O terceiro grupo ligado a Friboi, do qual participam Fre­derico Jayme e Marcelo Melo, trabalham para aproximá-lo do governador Marconi Perillo. O apoio a Iris parece que está descartado. Friboi não descarta uma reaproximação com Vanderlan. Mas, com o objetivo de derrotar Iris, afigura-se como tese cada vez mais dominante o apoio a Marconi. Portanto, dada a polarização e se depender de um grupo de aliados, como o citado Frederico Jayme, Fri­boi está cada vez mais próximo de declarar apoio ao tucano-chefe. O que deve ocorrer, se ocorrer, logo depois da Copa do Mundo de Fu­tebol ou em agosto.

Partidos elegem seus favoritos para deputado federal em Goiás. Mas pode ocorrer surpresa

[caption id="attachment_8441" align="alignleft" width="620"]Giuseppe Vecci, Thiago Peixoto, Alexandre Baldy, Rubens Otoni e Olavo Noleto: altamente competitivos pra eleição de outubro | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Giuseppe Vecci, Thiago Peixoto, Alexandre Baldy, Rubens Otoni e Olavo Noleto: altamente competitivos pra eleição de outubro | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Definidas as chapas majoritárias dos partidos, como PSDB (Marconi Perillo), PMDB (Iris Rezende), PSB (Vanderlan Car­doso) e PT (Antônio Gomide), vai começar uma guerra furiosa nos bastidores entre os candidatos a deputado federal. Como os jornais dão mais importância à disputa majoritária, pouco se comenta sobre a disputa legislativa. Porém, nesta área, nem os aliados são inteiramente aliados. Muitas vezes, os aliados são os principais adversários. Na semana passada, o Jornal Opção consultou integrantes dos partidos mais consolidados e pediu que citassem quais de seus candidatos têm chances efetivas para deputado federal. Há poucas surpresas, mas o PMDB, que esperava eleger quatro deputados federais, tende a fazer apenas três. A desistência de Marcelo Melo, do Entorno de Brasília, enfraqueceu o partido numa região estratégica. A seguir, a lista, formulada pelos partidos, é exposta em ordem alfabética: 1 — Alexandre Baldy — Tem estrutura sólida, é jovem e fez uma gestão competente na Secretaria da Indústria e Comércio. PSDB. 2 — Antônio Faleiros — Rearticulou a estrutura da saúde pública em Goiás. Um dos nomes do governador Marconi Perillo. PSDB. 3 — Daniel Vilela — O apoio do prefeito de Aparecida de Goiânia é decisivo. Maguito Vilela é seu pai. PMDB. 4 — Eduardo Machado (Walter Paulo, PMN, ou Dário Paiva, PSL). PMN. Integra a Chapinha. 5 — Flávia Morais — Saiu fortalecida ao compor com o chapão que apoia o governador Marconi Perillo. PDT. 6 — Giuseppe Vecci — Principal responsável pelo planejamento do governo. Um dos nomes de Marconi Perillo. PSDB. 7 — Iris Araújo — Tem um general eleitoral na sua campanha, o marido Iris Rezende. PMDB. 8 — João Campos — O voto evangélico e o apoio de setores da Polícia Civil são seus principais suportes. PSDB. 9 — José Mário Schreiner — Tem apoio dos produtores rurais. Relação com Ronaldo Caiado é um complicador. PSD. 10 — Jovair Arantes — Faça chuva ou sol, sempre um candidato competitivo. Municipalista. PTB. 11 — Magda Mofatto — Suas estruturas financeira e política são sólidas. PR. 12 — Marcos Abrão — Bancado pela senadora Lúcia Vânia, é um nome competitivo. PPS. 13 — Olavo Noleto — É o nome da presidente Dilma Rousseff em Goiás. PT. 14 — Pedro Chaves — É um municipalista nato. PMDB. 15 — Roberto Balestra — Dono de sete mandatos, é muito forte eleitoralmente. PP. 16 — Rubens Otoni — O deputado federal é tido como imbatível. PT. 17 — Thiago Peixoto — É uma das estrelas da base governista. PSD. A lista acima não indica que os citados serão vitoriosos — afinal, a eleição será realizada apenas em 5 de outubro. Mas são apontados como favoritos por seus próprios partidos. Surpresas acontecem e há outros nomes fortemente cotados, como San­des Júnior (PP), Lucas Vergílio (Solidariedade), Fábio Sousa (PSDB), Waldir Soares (PSDB), Célio Silveira (PSDB), Heuler Cruvinel (PSD), Gilvan Máximo (PRB) e Valdivino Oliveira (PSDB).

Maguito e Iris Rezende vão tentar emplacar o deputado mais bem votado: Iris Araújo ou Daniel Vilela

[caption id="attachment_8431" align="alignleft" width="300"]Iris Araújo e Daniel Vilela: guerra para ser o mais bem votado pra deputado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Araújo e Daniel Vilela: guerra para ser o mais bem votado pra deputado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O candidato a governador pelo PMDB, Iris Rezende, e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, travam uma batalha pouco visível, exceto para aqueles que observam os bastidores com atenção. Recentemente, Maguito articulou, com certa desenvoltura, a candidatura de Júnior Friboi a governador pelo PMDB. Era uma aposta no futuro. Como o empresário foi “atropelado” pela máquina irista, o prefeito aderiu à campanha de Iris. Mesmo se for eleito, especialmente pela idade (80 anos), o decano peemedebista não tem futuro político, mas Maguito tem para si e para seu filho, o deputado estadual Daniel Vilela, que postula, em 5 de outubro deste ano, mandato de deputado federal. Maguito sabe que Iris prioriza a campanha de sua mulher, a deputada federal Iris Araújo — que deve ser uma das mais votadas, senão a mais votada. O prefeito vai priorizar a campanha de Daniel, com o objetivo de torná-lo o mais bem votado do PMDB. Maguito aposta em dois rumos. Primeiro, fortalecidos Daniel e seu sobrinho, Le­andro Vilela, que disputará a Prefeitura de Jataí, em 2016, poderá ser candidato a senador, em 2018. Segundo, se não disputar o Senado, poderá bancar Daniel, o novo, para o governo em 2018.

Lívio Luciano diz que, na segunda fase, a da campanha, Iris vai visitar todas as cidades de Goiás

bast 6 Candidato a deputado estadual, Lívio Luciano (PMDB) diz que o candidato a governador pelo PMDB, Iris Rezende, “está muito bem humorado, com alto astral”. O peemedebista diz que “o clima é bem diferente do de 2010. Agora, há mais confiança, e é preciso considerar que o governador Marconi Perillo pela primeira vez tem desgaste forte, talvez insuperável, inclusive junto ao funcionalismo público. Feita a convenção, vamos cair na estrada, visitando todos os municípios”. Lívio Luciano diz que a fase inicial era de “articulação, de montagem de uma chapa consistente. A segunda fase é a campanha, com articulação direta com os líderes do interior e contato com os eleitores. Iris está preparado e vai fazer uma campanha planejada, com um marketing inteligente e profissional”. O peemedebista frisa que Ronaldo Caiado, do DEM, e Armando Vergílio, do Solidariedade, contribuem para o otimismo de Iris. “Não vamos para a disputa com chapa pura e os dois novos aliados são consistentes e têm forte presença no Estado. Nós vamos fazer uma campanha crítica e, ao mesmo tempo, propositiva.”

PT aposta que Antônio Gomide vai ser a revelação da eleição deste ano

Antônio Gomide é um político de rara obstinação. Mesmo aparecendo em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do governador Marconi Perillo, do ex-prefeito de Go­iânia Iris Rezende e do empresário Vanderlan Cardoso, o petista afirma que será eleito governador de Goiás em 5 de outubro deste ano. Petistas dizem que, ao final, Gomide será apontado como a revelação política do pleito deste ano. Eles sustentam que nenhum outro candidato representa tanto quanto o petista a ideia de mu­dança e renovação. Afirmam também que, quando a campanha começar, o ex-prefeito de A­nápolis vai deslanchar e será “assimilado” pelo eleitorado.

Marconi Perillo quer priorizar reuniões a comícios. Seriam mais produtivas

O candidato a senador da base governista, Vilmar Rocha (PSD), afirma que o governador Marconi Perillo (PSDB), para reduzir custos e tornar a comunicação entre as pessoas e os políticos mais eficiente e produtiva, vai priorizar grandes e médias reuniões. Os comícios não estão inteiramente descartados, dependendo do andamento da campanha, mas, ao menos inicialmente, não serão prioridade — assim como as carreatas. O tucano-chefe avalia, em conversas com os aliados, que as reuniões possibilitam um contato direto e próximo com as lideranças locais e com os eleitores. Agora, dependendo da campanha, pode ser que as táticas sejam repensadas. Se a campanha não for bem, o tucanato e seus aliados voltarão às táticas antigas — com comícios e carreatas, que passam a imagem de que a campanha está nas ruas.

Iris Rezende não teria vetado nome de Renato Monteiro como marqueteiro

Não procede que Iris Rezende tenha vetado o nome de Renato Monteiro para marqueteiro de sua campanha.

O publicitário Renato Monteiro foi levado a Iris Rezende pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, há pouco tempo. Isto não significa que o petista vai bancá-lo, financeiramente, para fazer a campanha do peemedebista.

O problema é que o PMDB não tem estrutura para pagar um marqueteiro “caro”. Fala-se em Renato Monteiro como “marqueteiro voluntário”, o que não combina muito com o perfil do profissional. Afinal, não se trata de um neófito na área. Pelo contrário, é competente e experimentado.

Há um clamor para que Iris saia de seu escritório e faça política perto dos líderes municipais

Peemedebistas e caiadistas querem arrancar Iris Rezende de seu escritório. Eles dizem que Iris precisa sentir o cheiro do povo e visitar os municípios goianos. E sugerem que não se faz política com eficiência a distância das lideranças e dos eleitores e garantem que há um clamor para que o peemedebista apareça.

José Roberto Arruda e Rodrigo Rollemberg devem disputar governo do DF no segundo turno

[caption id="attachment_8410" align="alignleft" width="300"]Rodrigo Rollemberg e José Roberto Arruda: os dois devem atropelar Agnelo Queiroz | Fotos: Geraldo Magela/veja.abril.com.br Rodrigo Rollemberg e José Roberto Arruda: os dois devem atropelar Agnelo Queiroz | Fotos: Geraldo Magela/veja.abril.com.br[/caption] Em Brasília comenta-se que só há duas certezas. Primeira: o governador Agnelo Queiroz não será reeleito. O petista trabalha, tem obras para mostrar à sociedade, mas sua rejeição é muito alta em praticamente todas as classes sociais. Segunda: o próximo governador do Distrito Federal terá o nome iniciado com consoante: José Roberto Arruda, do PR, ou Ro­drigo Rollemberg, do PSB. Arruda tem desgastes, tentaram derrubá-lo no tapetão, mas é o favorito. O experiente Gil Argello, do PTB, é o candidato a senador na sua chapa. Entretanto, se o discurso ético predominar, dificilmente outro candidato, inclusive Arruda, vai derrotar o senador Rollemberg. Outro trunfo é o seu candidato a senador, o pedetista José Antônio Reguffe — espécie de xodó da classe média brasiliense. Geraldo Magela, do PT, terá um páreo duro pela frente. Em Brasília, cidade em que quase todos os políticos parecem “sujos”, Rollemberg e Reguffe são vistos como “ainda não contaminados”. Arruda, embora visto como “contaminado”, é apontado como gestor eficiente. A tendência é que ele e Rollemberg disputem o segundo turno.

Bancado por Lúcia Vânia, o candidato a deputado federal Marcos Abrão faz campanha municipalista

Bancado pela senadora Lúcia Vânia (PSDB), o candidato a deputado federal Marcos Abrão (PPS) conta com o apoio de mais de 30 candidatos a deputado estadual (como Iso Moreira) e trabalha em todas as regiões de Goiás. Sua agenda, sempre pesada — dada a dimensão territorial do Estado — começa às 7 e só termina às 22 horas, às vezes alongando-se um pouco mais. Com uma folha de serviços prestados nos 246 municípios goianos, desde quando passou pelo comando da Goiás-Industrial, Marcos Abrão trabalhou pela expansão do Distrito Industrial de Anápolis (Daia) e pela criação do Polo Moveleiro de Senador Canedo e do Polo Calcadista de Goianira, além da construção de 28 galpões para incrementar a indústria da confecção em vários municípios. Os prefeitos de Palmeiras de Goiás, Alberane Marques (PSDB), e de Santo Antônio do Des­coberto, Itamar Lemes (PDT), vão entrar de sola na campanha de Marcos Abrão. Mais de 30 prefeitos vão trabalhar para o jovem líder do PPS.

Publicitário Marcus Vinicius diz que não foi convidado para ser marqueteiro de Iris Rezende

O publicitário Marcus Vinicius Queiroz disse ao Jornal Opção que não foi convidado para articular o marketing da campanha de Iris Rezende.

Marcus Vinicius será o responsável pela campanha do candidato do PMDB a governador do Tocantins, Marcelo Miranda.

Ele sugere que uma campanha interessante, dado o fato de ser um político novo na política estadual e ter uma imagem positiva como gestor, é a de Antônio Gomide.

Se Aécio Neves for eleito, José Eliton pode ser indicado para o Ministério da Justiça

Se o tucano Aécio Neves for eleito presidente da República, o governador de Goiás, Marconi Perillo, vai compor o seu ministério, possivelmente ao lado de Ronaldo Caiado (cotado para o Ministério da Agricultura). Neste caso, se o tucano-chefe for reeleito, o vice, José Eliton, assume o governo. Mas o fato é que Marconi não quer discutir o assunto agora. Outra hipótese é José Eliton, que apoia a candidatura de Aécio, assumir o Ministério da Justiça.

Darlan Braz deve disputar mandato de deputado estadual pelo PPS

bast 10 O contabilista Darlan Braz vai disputar mandato de deputado estadual pelo PPS. Marcos Abrão, candidato a deputado federal, preferia que ele ficasse como coordenador de sua campanha em Goiânia. Mas Darlan frisa que precisa se posicionar e disputar eleição. Afinal, time que não joga não tem torcida.

Pros aposta que pode eleger Eurípedes Júnior para deputado federal

Eurípedes Júnior é a grande aposta do Pros para deputado federal em Goiás. O goiano é presidente nacional do partido. Eurípedes saiu praticamente do nada, do Entorno de Brasília, e hoje é um líder político nacional. O Pros tem forte presença no governo federal.