O conselheiro municipal de Saúde de Anicuns, Gusmão Rosa Gonçalves, foi proibido pela Justiça de ficar a uma distância menor que 200 metros da ex-mulher, com quem teve um filho. Ele também não pode chegar perto de familiares dela e testemunhas por qualquer meio de comunicação (nem mensagem de Whatsapp são permitidas). Além disso, deve se afastar de lugares públicos onde a vítima estiver, bem como de seu local de trabalho.

Gusmão está sendo acusado de violência doméstica contra a mulher com quem foi casado por cerca de treze anos. As agressões teriam começado logo depois da separação por ele não aceitar o término. Caso descumpra a medida protetiva, o conselheiro pode ser preso.

Conselheiro municipal de Saúde de Anicuns, Gusmão Rosa Gonçalves | Foto: redes sociais
Conselheiro municipal de Saúde de Anicuns, Gusmão Rosa Gonçalves | Foto: redes sociais

Na decisão judicial consta ainda que no dia 24 de janeiro deste ano, em áudio enviado via Whastapp, Gusmão a xingou de “rapariga”, “desgraçada” e outros nomes impublicáveis. “Tenho nojo da sua cara”, finalizou a mensagem. Nessa mesma ocasião, a vítima também foi ameaçada por Gusmão: “Você vai pagar caro demais. Eu mato você pela unha”.

Depois disso, o conselheiro continuou tentando contato com a ex por telefone, que não mais o atendeu. Diante da negativa, Gusmão, no dia 5 de fevereiro, chegou de carro na porta da casa da ex-mulher e bateu na porta, buzinou e a chamou pra conversar. Para que situações como essa não se repitam, ela recorreu à Justiça.

Procurado pela reportagem, o delegado de Anicuns, Mário Moraes, informou que não pode falar sobre o caso em razão do sigilo. O Jornal Opção não conseguiu contato com a defesa do réu.

Leia na íntegra a decisão judicial: