Gustavo Gayer tem conta retida de rede social

05 novembro 2022 às 18h54

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Por ordem judicial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o perfil do deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL) no Twitter foi suspenso, nessa sexta-feira, 4. O influencer bolsonarista se manifestou sobre o episódio, neste sábado, 5, pela conta no Instagram.
“Muito provavelmente esse será o último vídeo que vocês verão meu no Instagram. Derrubaram o meu Twitter. E é assim que a democracia vai ser defendida pela nossa Suprema Corte. Parece que nós somos um obstáculo na trajetória de poder desse povo. Eles vão tirar nossas vozes”, disse.
Tempo depois, ele retirou o vídeo e em outra postagem, comentou sobre a ação do Twitter: “Eu não vou parar! Nós não podemos parar!”. Gayer recebeu a segunda maior votação em Goiás, 200.586, para a Câmara dos Deputados.
Atritos
Gayer foi denunciado por assédio eleitoral durante a campanha eleitoral para o segundo turno. O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) determinou que ele deixasse de usar estabelecimentos comerciais e industriais para promover propagandas político-partidárias. Para o juiz do Trabalho Substituto Kleber Moreira da Silva, o influencer estaria fazendo “propaganda ou aliciamento de eleitores, naquele período, para a votar em Jair Bolsonaro (PL).
Antes, o político foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) para gravar vídeos se retratando de notícias falsas contra o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). Dentre as informações disseminadas e provadas como falsas estavam que em Goiânia haviam sido reduzidos os números de Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), durante a pandemia da Covid-19, para causar um colapso da rede de Saúde e justificar um lockdown na cidade. Além disso, ele divulgou que o número de leitos teria sido reduzido em 26% entre setembro de 2020 e março deste ano. Em decisões judiciais, Rogério Cruz ganhou o direito de resposta.